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Cuidados com os pés: conhecimento entre pessoas com diabetes mellitus

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Academic year: 2017

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Cuidados com os pés: conhecim ento ent re pessoas com diabet es m ellit us

Feet care: know ledge of people w it h diabet es m ellit us

Cuidados con los pies: conocim ient o ent re personas con diabet es m ellit us

Alice Sant os Am aralI, Darlene Mara dos Sant os TavaresI I

I Acadêm ica do curso de graduação em Enferm agem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) . Uberaba, MG. E-m ail:

alicinhaam aral@hotm ail.com.

I I Enferm eira, Doutora em Enferm agem . Docente do curso de graduação em Enferm agem da UFTM. Uberaba, MG. E- m ail:

darlenet avares@net sit e.com .br. RESUMO

O conhecim ento sobre o cuidado com os pés entre as pessoas com diabetes m ellit us ( DM) contribui para postergar as com plicações. Estudo descritivo, prospect ivo e transversal realizado em um hospital universitário com o obj etivo de descrever as características sócio- dem ográficas, clínicas e os cuidados com os pés realizados por pessoas com DM. Participaram 58 pessoas, entrevistadas com instrum ento sem i-estruturado, no período de j unho e agosto de 2008. Os dados foram digitados e analisados no EpiI nfo3.2 TM. As variáveis categóricas foram subm etidas à distribuição de frequência e ao teste qui- quadrado (p< 0,05) . A m aioria é do sexo m asculino; está na faixa etária de 60 anos ou m ais; possuem 1° grau incom pleto, são casados e aposentados. Metade das pessoas apresenta tem po de diagnóstico inferior a 10 anos, a m aioria possui duas co- m orbidades; presença de com plicações; usam hipoglicem iante oral; não realizam consulta m ensal; são cadastrados no Hiperdia; não participam de grupos educat ivos e seguem o tratam ento instituído. Cuidam adequadam ente dos pés, exceto a form a com o cortam as unhas, o tipo de calçados usados e o ressecam ento da pele. Apesar das com plicações nos pés em pessoas com diabetes ser prevenível por m eio de ações de baixa com plexidade, ainda é um desafio para os serviços de saúde.

Descrit ores: Diabetes m ellit us; Pé diabético; Educação em Saúde; Enferm agem ; Cuidados de enferm agem .

ABSTRACT

The knowledge of foot care am ong people with diabet es m ellitus ( DM) contributes t o delay t he com plicat ions. Descriptive study, prospective and cross held in a university hospital in order to describe the socio- dem ographic characteristics, clinics and care with their feet m ade by people with diabetes m ellitus ( DM) hospitalized. I nvolving 58 people, interviewed wit h sem i- st ruct ured instrum ent for t he period from June to August of 2008. Data were entered and analyzed in EpiI nfo3.2 TM. The categorical variables were subj ected to the distribution of frequency and the chi-square test (p < 0.05) . Most respondents are m ale, at t he age of 60 years old or m ore; have incom plete 1st degree, are m arried and ret ired. Half of the people have t im e of diagnosis less t han 10 years; t he m aj ority has t wo co-m orbidit ies, presence of coco-m plicat ions, uses oral hypoglyceco-m ic; not hold co-m ont hly consult at ions and are regist ered with Hiperdia; not participate in educational groups and follow the treatm ent. Proper care of feet, except for the way t hey cut the nails, t he type of foot wear used and dry skin. Despit e t he com plicat ions in t he feet in people with diabetes are preventable through actions of low com plexity, it is st ill a challenge for health care.

Descript ors: Diabetes m ellitus; Diabetic foot; Health Education; Nursing; Nursing care. RESUMEN

El conocim ient o sobre el cuidado con los pies ent re las personas con diabet es m ellit us ( DM) cont ribuye a retrasar las com plicaciones. Estudio descript ivo, prospect ivo y transversal realizado en un hospit al universit ario con el fin de describir las características socio- dem ográficas, clínicas y los cuidados con los pies por personas con diabet es m ellitus ( DM) . Part iciparon 58 personas, ent revistadas con el inst rum ent o sem i- estructurado, en el período com prendido ent re j unio y agosto de 2008. Los datos fueron digitados y analizados en EpiI nfo3.2 TM. Las variables categóricas fueron som etidos a la distribución de frecuencia y la prueba de qui- cuadrado ( p < 0,05) . La m ayoría de los entrevistados son hom bres, con 60 años o m ás de edad; poseen el prim er grado incom pleto, son casados y j ubilados. La m itad de la población t iene t iem po de diagnóst ico de 10 años, la m ayoría t iene dos co- m orbilidad: la presencia de com plicaciones, uso de hipoglucem iantes orales; no hacen consult as m ensuales, estén m atriculados con HI PERDI A; no part icipan en grupos educativos y siguen el tratam iento instituido. Cuidan de m anera adecuada de los pies, a excepción de la form a de cortar las uñas, el tipo de calzado usado y la piel seca. A pesar de las com plicaciones en los pies en personas con diabet es ser prevenible a través de acciones de baj a com plej idad, se observa que aún es un desafío para la at ención de la salud.

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I N TRODUÇÃO

Em 2025, estim a- se que 5,4% da população m undial terá o diagnóstico de diabet es m ellit us ( DM) ,

com m aior prevalência nos países em desenvolvim ento e na faixa etária de 45 a 64 anos. Atualm ente, no Brasil, acredita- se que existam oito m ilhões de doentes( 1).

O DM é classificado com o um grupo de doenças m etabólicas caracterizado por hiperglicem ia resultante de defeitos na secreção ou ação da insulina ou em am bos( 2). Esta doença apresent a alta

taxa de m orbi- m ortalitade im pactando de form a negativa na qualidade de vida de seus portadores( 1).

As com plicações crônicas decorrent e do DM podem com prom et er vários órgãos, inclusive levando à sua falência. Dentre estas m orbidades estão a nefropatia, a ret inopatia, a neuropat ia e as m acroangiopatias. Após 15 anos de DM, é possível que 30 a 45% t enham com prom et im ent o da ret ina, 10 a 20% apresentem nefropatia e 10 a 25% doença cardiovascular( 1).

Estes dados denotam o encargo econôm ico e social, especialm ente quando não se obt ém o controle m etabólico. Ressalt a- se que a m aior part e dos custos está relacionada às com plicações crônicas, que, m uitas vezes podem ser evitadas, reduzidas ou postergadas( 3).

As úlceras nos pés e, conseqüent e, am putações representam um a das principais com plicações crônicas, em decorrência de seu fator m utilante, alta taxas de ocupação e perm anência hospitalar, repetidas intervenções cirúrgicas e hospitalizações anuais( 1). Os dados dem onstram que as úlceras nos

pés respondem por 50 a 70% das am putações não traum áticas e que é 15 vezes m ais freqüente entre as pessoas com DM( 4).

Os fatores de risco para as úlceras nos pés são: antecedente de úlcera nos pés; am putação não-traum ática; educação em saúde deficiente; neuropatia que leva a insensibilidade e deform idade; calos e lesões não- ulcerativas; uso de calçados inadequados; tabagism o; hipertensão arterial; dislipidem ia, baixa acuidade visual e inacessibilidade ao sist em a de saúde( 4).

Dentre as atribuições do enferm eiro na atenção básica está a realização da consulta de enferm agem , abordando os fat ores de risco relacionados ao DM e suas com plicações( 4). Nest e m om ent o de int eração

entre o profissional de saúde e a pessoa com DM deve ser realizado o exam e físico dos pés visando a prevenção de úlceras no local. Entretanto, tem - se observado na prática profissional que o enferm eiro perde esta oportunidade, por vários m otivos, entre eles, falta de infra-est rut ura, desconhecim ent o, dem anda reprim ida, dent re out ros.

Out ra est ratégia a ser desenvolvida, no referido espaço de t rabalho, é a at ividade educat iva, em que o enferm eiro e a equipe m ultiprofissional devem

estim ular o autocuidado com os pés e identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvim ento das úlceras nos pés. Desta form a, estará favorecida a discussão de ações preventivas com as pessoas com DM e seus fam iliares ou cuidadores.

A educação em saúde requer tem po, espaço, planej am ento, m aterial didático e profissionais capacitados. As estrat égias devem ter caráter participativo, pois as ações educativas influenciam no estilo de vida, m elhoram os am bientes social e físico e a relação interpessoal entre o profissional e o cliente. Além disso, a educação em saúde, baseada no diálogo, ou sej a, na troca de saberes, favorece a com preensão dessa relação no processo saúde-doença e, respectivam ent e, no intercâm bio entre o saber científico e o saber popular( 5).

O m aior grau de conhecim ento sobre a doença e suas com plicações m elhora a qualidade de vida; reduz o núm ero de crises de hipoglicem ia; postergam as com plicações; dim inuem as internações hospit alares, m elhoram o cont role m et abólico e ocorre m aior aceit ação da doença( 6).

A utilização de instrum entos que avaliam o conhecim ento de pessoas com DM tem - se constituído em im portante recurso nas ações educativas, pois perm item conhecer as necessidades de aprendizagem e redirecionar as estratégias de form a a atender as reais necessidades( 7).

A m udança no estilo de vida e nas atitudes necessárias ao tratam ento e controle do DM, por vezes, é lenta e gradual. A ação educativa é um recurso que contribui com as m udanças paulatinam ente e se constitui em um a das funções essenciais do enferm eiro em toda a rede de cuidados progressivos à saúde. Tem - se a finalidade de subsidiar o planej am ento de ações educativas, prom over a discussão sobre o t em a e contribuir com o cuidado oferecido às pessoas com DM, por m eio da prevenção das úlceras nos pés. Nest a perspectiva, delinearam - se os obj etivos deste estudo, a saber, descrever as características sócio dem ográficas, clínicas e os cuidados com os pés realizados por pessoas com DM internados em um hospital universitário.

PROCEDI MEN TOS METODOLÓGI COS

Estudo descritivo, prospectivo e transversal realizado nos setores das Clínicas m édica e cirúrgica do Hospital de Clínicas ( HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro ( UFTM) .

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A coleta dos dados foi realizada nos m eses de j unho, j ulho, agosto e setem bro, utilizando- se de instrum ento sem i- estruturado, previam ente testado em estudo piloto. Os dados foram coletados nas enferm arias dos respectivos setores.

As variáveis do estudo foram : dem ográficas -

sexo ( m asculino e fem inino) ; faixa etária ( elaboradas em intervalos de dez anos) , escolaridade ( em anos) ;

sociais - estado conj ugal ( casado ou m ora com

com panheiro; separado, desquitado, divorciado ou viúvo; nunca casou ou m orou com com panheiro) , atividade profissional ( sim , não, aposentadoria, pensão, sem renda) ; clínicas - tem po de diagnóstico de diabetes ( < 10 anos, 10 a 20 anos, 20 a 30 anos, > 30 anos) ; núm ero de co- m orbidade; presença de com plicações; tipo de tratam ento para diabet es

m ellit us ( hipoglicem iante oral, insulina,

hipoglicem iante oral e insulina, não m edicam entoso) ; consulta m ensal; cadastro no Hiperdia, participação em grupos educativos e seguim ento do tratam ento instituído; cuidados com os pés – t em o hábit o de andar descalço; seca bem os pés após o banho; hidrata os pés com crem es ou óleos; com o corta as unhas dos pés; apresent a pele ressecada; apresenta calos; apresenta rachadura nos pés; tipo de calçado costum a usar; analise do calçado internam ente antes de calçá- lo; uso m eias e calçados com boa adaptação; realização de escalda pés; utilização de rem édios caseiros ou m edicam entos populares para tratar com plicações nos pés; tabagism o; avaliação diária dos pés.

Foi construído banco de dados eletrônico no program a EpiI nfo3.2 TM, para digitação e análise dos

dados. As variáveis categóricas foram subm etidas à distribuição de freqüência sim ples e a com paração entre as variáveis categóricas foi realizada por m eio do teste qui- quadrado. Considerou significativo quando p< 0,05.

O proj eto desta pesquisa foi subm etido e aprovado pelo Com itê de Ética em Pesquisa com Seres Hum anos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, protocolo N° 1.131. Aos suj eitos, foram apresent ados os obj etivos, o Term o de Consentim ento Livre e Esclarecido e oferecidas as inform ações pertinentes. Som ente após a anuência do entrevistado e assinatura do referido Term o foi conduzida a ent revist a.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

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Tabela 1 : Distribuição de freqüência das característ icas dem ográficas, sociais e clínicas de pessoas com DM int ernadas no HC da UFTM, Uberaba, 2008.

Variáveis Tot al

N %

Sexo Masculino 30 51,7

Fem inino 28 48,3

Faixa et ária (em anos)

18 | - 20 01 1,7

20 | - 30 02 3,4

30 | - 40 01 1,7

40 | - 50 04 6,9

50 | - 60 21 36,2

60 e m ais 29 50,0

Escolaridade

Sem escolaridade 11 19,0

1° grau incom plet o 39 67,2

1° grau com pleto 03 5,2

2° grau incom pleto 01 1,7

2° grau com pleto 00 0

3° grau com pleto 04 6,9

Est ado conj ugal

Casado ou m ora com com panheiro 41 70,7 Separado, divorciado, desquitado ou viúvo 11 12,1 Nunca casou ou m orou com com panheiro 06 10,3

Atividade profissional

Sim 10 17,2

Não 03 6,9

Aposent adoria 28 48,3

Pensão 09 15,5

Sem renda 07 12,1

Tem po de diagnóstico de diabet es

< 10 anos 29 50,0

10 | - 20 anos 21 36,2

20 | - 30 anos 08 13,8

Núm ero de co- m orbidades

0 01 1,7

1 14 24,1

2 19 32,8

3 14 24,1

4 07 12,1

5 03 5,2

Presença de com plicações Sim 36 62,1

Não 22 37,9

Tipo de tratam ento

Hipoglicem iant e oral 32 55,2

I nsulina 16 27,6

Hipoglicem iante oral e insulina 08 13,8

Não m edicam entoso 02 3,4

Consult a m ensal Sim 19 32,8

Não 39 67,2

Cadast ro no Hiperdia Sim 54 93,1

Não 04 6,9

Part icipação em grupos educat ivos Sim 12 20,7

Não 46 73,9

Segm ent o do t rat am ent o inst it uído Sim 45 77,6

Não 13 22,4

Na Tabela 1, verifica- se que foram ent revistados 58 suj eitos, dos quais 51,7% são do sexo m asculino e 48,3% do fem inino. Segundo estudo m ulticêntrico sobre a prevalência do DM no Brasil, não há diferença entre os sexos( 8).

Quanto à idade, dest aca- se que m etade da população ( 50% ) possui 60 anos ou m ais de idade, Tabela 1. A m aior ocorrência de DM em pessoas com esta faixa etária tam bém foi encontrada em outro estudo, com o o realizado em Ribeirão Preto, na qual

a m édia de idade foi de 50 ( ± 8,5) anos( 9). Pesquisa

m ulticêntrica sobre a prevalência do DM no Brasil evidenciou que na faixa et ária de 60 a 69 anos há 6,5 vezes m ais pessoas com esta doença quando com parada à faixa de 30 a 39 anos( 8). Por out ro lado,

ocorre aum ento das hospitalizações com a elevação da idade, particularm ente a partir dos 45 anos( 10).

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desafio a ser enfrentado pelos serviços de saúde no que concerne à reorganização da atenção à saúde tendo com o recorte as doenças crônicas-degenerativas e o processo de envelhecim ento hum ano.

No que se refere à escolaridade, Tabela 1, a m aioria ( 67,2% ) possui o prim eiro grau incom plet o, seguidos pelos que nunca estudaram ( 19% ) . A pouca escolaridade tem sido encontrada em outros trabalhos realizados em serviços de saúde, com o o realizado em m unicípio do interior do Estado de São Paulo em que 87% das pessoas com diabetes tinham o prim eiro grau incom plet o( 9) e o da cidade de Rio

Branco, Acre em que 40,4% eram analfabetos( 12). A

baixa escolaridade entre pessoas com DM constitui fator agravante para o desencadeam ento de com plicações crônicas, devido ao possível acesso lim itado às inform ações, pouca habilidade com a leitura e a com preensão para o autocuidado.

A m aioria dos entrevistados apresenta o estado conj ugal com o casado ou m orando com com panheiro ( 70,7% ) , Tabela 1. Tal resultado corrobora com estudo realizado em Ribeirão Preto ( 73,3% )( 9). Est es

dados são favoráveis para o enferm eiro estabelecer a co- responsabilidade no cuidado das pessoas com DM, com os respectivos com panheiros. I nvestigação realizada com os fam iliares de pessoas com DM evidenciou que 87,5% relataram que a doença poderia causar algum problem a nos pés, destacando as am putações, úlceras, m icoses, dificuldade de cicatrização das feridas e infecção( 13).

Em relação à atividade profissional, 48,3% são aposentados e 15,5% são pensionistas. Estes dados eram esperados, tendo em vista a faixa etária desta população, sendo tam bém obtido em outra pesquisa, na qual 69,3% são aposentados ou são do lar(9).

Ressalta- se 17,2% exercem atividade profissional, fato este que precisa ser aprofundado, pois pode interferir na adesão ao tratam ento do DM. O exercício da atividade profissional decorre da necessidade financeira ou do int eresse em cont inuar no m ercado de trabalho, situação esta que gera sat isfação, contribui com a inserção social e não perm ite o sent im ent o de inutilidade.

No que concerne ao tem po de diagnóstico de diabetes, Tabela 1, 50% possuem a doença há m enos de 10 anos e 36,2% ent re 10 | - 20 anos. O m aior tem po de duração do DM pode indicar m ais gravidade da doença com presença de com plicações, a exem plo das úlceras nos pés( 14). Nest e cont ext o, o enferm eiro

deve realizar o exam e dos pés em todos os atendim entos, sej a na consult a de enferm agem , nas internações hospitalares, nas visitas dom iciliares e nas ações educativas. Desta form a, o enferm eiro contribuirá para que pessoa com DM m elhore seu autocuidado, postergando e evitando am putações e com plicações.

Observa- se na Tabela 1 que, som ente, 1,7% dos entrevistados não possuem co- m orbidades. A m aioria apresent a duas ( 32,8% ) , seguidos pelos que referem um a e três, com percentuais iguais ( 24,1% ) . Est e estudo não se propôs a investigar quais as co-m orbidades present es. Eco-m pesquisa desenvolvida eco-m Cam pos dos Goytacazes verificou que o DM foi m ais prevalente em pessoas com hipertensão arterial, dislipidem ia e excesso de peso( 15).

As com plicações relacionadas ao DM estão present es em 62% dos entrevistados, Tabela 1. As com plicações encontradas com m ais freqüência são as oftalm ológicas, renais, neurológicas e cardíacas( 16). Estas se tornam m ais present es à

m edida que as pessoas têm m aior tem po da doença e m enor cont role m et abólico( 16).

A presença de m ais de um a co- m orbidade e de com plicações em pessoas com m enos de 10 anos de diagnóstico de DM cham a a atenção para o atendim ento à saúde de pessoas com DM, no sentido do planej am ento, organização, acesso e oferta dos serviços de saúde. Se, por um lado, questiona- se com o as pessoas com DM estão se cuidando, por outro inquieta- se para o quanto os profissionais, inseridos nos serviços de saúde, têm realizado: ações prom ocionais de saúde, diagnóstico precoce e atendim ento resolutivo.

Quant o ao t ipo de t rat am ent o, Tabela 1, a m aioria ( 55,2% ) faz uso de hipoglicem iante oral, dado est e m aior do que o encontrado em trabalho ( 42% ) realizado em Belo Horizonte( 17). Cont udo, o

uso de insulina ( 27,6% ) , é m enor do que o obtido no referido trabalho ( 41% ) . O uso associado de insulina e hipoglicem iante oral, do presente estudo, representou 13,8% . Percentual alto de pessoas utilizando form as associadas de m edicam ento denot a com prom etim ento progressivo da doença( 9).

Ressalta- se que a m aior diferença encontrada nesta investigação em com paração às outros é a pequena parcela de pessoas ( 3,4% ) utilizando tratam ento não m edicam entoso. Este percentual representou 24,8% em est udo realizado em Port o Alegre( 16).

O cadastro no Hiperdia foi referido pela m aioria ( 93,1% ) possui, entretanto, apenas 32,7% realizam consult a m ensal. O Hiperdia é um program a instituído pelo Ministério da Saúde visando à reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes m ellit us( 4). Realiza o cadastram ento e

acom panham ento de pessoas com estas doenças e fornece alguns m edicam entos. Obj et iva definir o perfil epidem iológico dessa população e desenvolver estrat égias que visem a m odificação do quadro at ual e a contribuir com a m elhoria da qualidade de vida das pessoas( 4).

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oferecidos os m edicam entos e realizado os procedim ent os para o acom panham ent o e controle do DM. Se os entrevistados não estão com parecendo na consulta m ensal, questiona- se com o está sendo realizado o acom panham ento da doença e com o os m edicam entos estão sendo adquiridos. O Ministério da Saúde recom enda que de 60 a 80% dos casos de DM e hipertensão arterial sej am tratados na rede básica m unicipal, de form a resolutiva e com qualidade( 4). Para o tratam ento do DM, são

im prescindíveis a vinculação da pessoa às unidades de saúde, a garantia do diagnóstico e o atendim ento por profissionais qualificados, um a vez que seu diagnóstico e controle evitam com plicações ou, ao m enos, retardam a progressão das j á existentes( 5).

A part icipação em grupos educat ivos foi relat ada por 20,7% dos entrevistados, Tabela 1. Dados sem elhantes ( 20,8% ) foram encontrados em estudo desenvolvido em Am bulatório de endocrinologia e m etabologia, na qual as principais causas da baixa assiduidade foram falta de interesse, horário inadequado, dificuldades no transport e e desconhecim ento da existência do grupo( 18). Os

grupos de educação em saúde fazem parte do t rat am ent o do DM e se const it ui em um a form a de abordar aspectos relevantes para o cuidado com esta doença. Nesta perspectiva, questiona- se a baixa adesão e a form a com o estão sendo organizadas as ações educat ivas.

Pesquisa conduzida com pessoas com DM que participam de grupos educativos evidenciou os tem as abordados com m ais freqüência, a saber, dieta, atividade física e m edidas de redução de estresse( 19).

Os cuidados com os pés não foram citados, ainda que, a literatura científica assinala as úlceras nos pés com o com plicação prevenível a partir da atuação de equipe m ultidisciplinar e por ações de baixa com plexidade( 9).

Verifica- se na Tabela 1 que o tratam ent o instituído é seguido por 77,6% . A não adesão ao tratam ento, por 22,4% dos ent revist ados é um fat or preocupant e. É papel do enferm eiro identificar se o tratam ento instituído está sendo seguido e a form a com o está sendo realizado, para que possa im plem entar estratégias necessárias à m elhor adesão. A falta de adesão pode estar relacionada ao esquecim ent o ou ao desconhecim ento da gravidade da doença, de m aneira que, o incentivo para a participação em grupos educativos poderá contribuir para revert er este quadro. Outra investigação m ostrou que para 54,7% dos suj eit os houve diferenças entre a m edicação prescrita e a relada( 19).

Tais dados sugerem dificuldade de adesão ao tratam ento prescrito, o que pode aum entar as taxas de m orbi- m ortalidade, bem com o a necessidade de internação hospitalar.

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Tabela 2 : Distribuição de freqüência dos cuidados com os pés realizados pelas pessoas com DM int ernadas no HC da UFTM, Uberaba, 2008.

Variáveis Tot al

N %

Tem o hábito de andar descalço Sim 09 15,5

Não 49 84,5

Seca bem os pés após o banho Sim 49 84,5

Não 09 15,5

Hidrat a os pés com crem es ou óleos Sim 31 53,4

Não 27 46,6

Com o cort a as unhas dos pés Arredondadas 41 70,7

Retas 17 29,3

Apresenta pele ressecada Sim 41 70,7

Não 17 29,3

Apresenta calos Sim 09 15,5

Não 49 84,5

Apresenta rachaduras nos pés Sim 29 50,0

Não 29 50,0

Que tipo de calçado costum a usar Aberto 34 58,6

Fechado 24 41,4

Analisa o calçado int ernam ent e ant es de calçá- lo Sim 42 72,4

Não 16 27,6

Usa m eias e calçados com boa adaptação Sim 51 87,9

Não 07 12,1

Faz escalda pés Sim 12 Não 46 20,7 79,3

Utiliza rem édios caseiros ou m edicam entos populares para tratar com plicações nos pés

Sim 09 15,5

Não 49 84,5

Tabagista Sim 15 25,9

Não 43 74,1

Avalia os pés diariam ente Sim 30 51,7

Não 28 48,3

Em relação aos cuidados com os pés, Tabela 2, 15,5% dos entrevistados tem o hábito de andar descalço. Verificou que há m aior proporção de m ulheres que andam descalço quando com parado aos hom ens (ǒ2= 5,24;

p= 0,02203028) . Est e hábit o

é prej udicial, principalm ente quando associado às deform idades estruturais e perda da sensibilidade dolorosa. O uso de calçados adquire relevância na função de proteger os pés de agentes lesivos externos( 9).

Destaca- se na Tabela 2, que 15,5% das pessoas afirm am não secar bem os pés após o banho. Um a boa higiene dos pés, seguida de secagem adequada, principalm ente das regiões interdigitais, é de grande im portância para evitar com plicações, com o as úlceras( 12).

O uso de crem es ou óleos para hidratar os pés foi referido por 53,4% das pessoas entrevistadas, Tabela 2. Manter as pernas e pés hidratados evita o ressecam ent o da pele e previne o surgim ento de lesões. Destaca- se que, proporcionalm ente, que as m ulheres hidratam m ais os pés quando com parado aos hom ens (ǒ2= 25,23; p= 0,00000051) . Esta

situação pode estar relacionada às quest ões cult urais, de m aneira que as m ulheres cuidam m ais de sua pele, buscando postergar o envelhecim ento.

Observou tam bém que a escolaridade interfere no cuidado com os pés. Obt eve- se m aior proporção de pessoas com 2° e 3° graus que hidrat am os pés quando com parado às com 1º grau (ǒ2= 12,57; p= 0,02780948) . É im port ant e destacar que na

realização de atividades de educação em saúde, o enferm eiro deve utilizar linguagem sim ples, que possa de ser com preendida por todos, independent em ente do tem po de estudo.

A m aioria ( 70,7% ) das pessoas corta as unhas dos pés de form a arredondada, Tabela 2. O corte inadequado das unhas t am bém foi encontrado em est udo realizado no interior de São Paulo, que m ostrou um percentual sem elhante ( 73,3% ) de pessoas com esta prática( 9). Tal at it ude cont ribui para

o surgim ento de lesões nos cantos dos dedos, geradas por encravam ent o das unhas ou m achucados devido ao uso do obj eto cortante, que associado à infecção e ao retardo na cicatrização poderá t er a am putação com o conseqüência.

O percentual de pessoas com pele ressecada representou 70,7% e com rachaduras nos pés 50% , Tabela 2. Tais dados estão acim a dos encontrados em outro estudo que apresentaram valores de 53,4% e 29,3% , respectivam ente( 9). Este fato pode decorrer

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neuropatia periférica. Ocorre com prom etim ento das fibras sensitivas, m ot oras e aut onôm icas, t endo com o conseqüência a redução ou supressão do suor nos pés, deixando- os secos e predispondo- os a rachaduras e fissuras( 20).

A presença de calos foi identificada por 15,5% dos entrevistados, Tabela 2. Estes percentuais estão abaixo dos obtidos em outros estudos que foram de

45%( 17) e 20,2%( 9). As alt as pressões em pont os

ósseos na região plantar estão associados a calosidades, que são predit ores dos processos ulcerativos( 20). A com paração entre os sexos denotou

que entre os hom ens há m aior proporção que apresent am calos quando com parado às m ulheres (ǒ2= 4,26; p= 0,03895948) . É papel do enferm eiro

orientar, sensibilizar e m otivar as pessoas quanto às m udanças de atitude, que devem incorporar as inform ações recebidas.

Verifica- se na Tabela 2 que 58,6% ut ilizam com m ais freqüência sapados abertos. Os calçados abertos, de ponta fina ou sandálias de dedo tam bém foram identificados com o a escolha de 41% de pessoas com DM( 20). Estes dados sugerem o

desconhecim ento das pessoas sobre o risco de lesões com o uso de calçados abertos. Pessoas com DM pode apresentar m aior dificuldade de cicatrização, de m aneira que t ais lesões podem evoluir para am putações. Ao analisar os sexos obteve m aior proporção de m ulheres usando sapatos abert os quando com parado aos hom ens (ǒ2= 5,88; p= 0,01527954) . Mulheres, m otivadas pela vaidade,

m uit as vezes opt am pelo uso de sandálias, t ant o as do tipo rasteirinha com o as com salto, o que pode propiciar o surgim ento de lesões nos pés. I ndica- se, portanto, o uso de calçados fechados, tipo esportivo ou m ocassim , evitando os com costuras internas( 9). A

escolaridade influenciou no uso de sapatos adequados. Os sapatos fechados são usados em m aior proporção por pessoas com m ais t em po de estudo ( 2° e 3° graus) , enquant o que os com m enos tem po de estudo ( que possuem at é o 1º grau) , optam pelos sapatos abertos (ǒ2= 12,57; p= 0,02780948) .

De acordo com a Tabela 2, 72,4% das pessoas analisam o calçado int ernam ent e ant es de calçá- lo. Esta prática aj uda na prevenção de lesões, um a vez que, o com prom et im ent o do com ponent e sensit ivo produz perda gradual da sensibilidade à dor( 17). Dest a

form a, qualquer obj et o, ainda que pequeno, present e no interior do sapato pode não ser sentido pela pessoa com DM e causar lesão nos pés.

O uso de m eias e calçados com boa adaptação, Tabela 2, foi relatado por 87,9% das pessoas. Os pontos de alta pressão, calosidades, deform idades nos pés e am putações de dedos são problem as que podem ser evitados com o uso de calçados confortáveis ou confeccionados sob m edida( 20). Os

calçados devem ter com o principal obj etivo proteger

os pés de agentes lesivos. No entanto, quando os calçados são extrem antes estreitos ou folgados, eles se tornam próprios agentes lesivos. Calçados apertados podem causar lesões no dorso dos dedos e na região lateral do antepé. Por outro lado, calçados folgados podem criar áreas de atrito, que favorecem a form ação de bolhas ou, inclusive, o ingresso de pequenos obj etos no interior dos m esm os( 9). Por isso

a im portância de calçados que se adaptem bem aos pés.

No que concerne a realização de escalda pés, 20,7% dos entrevistados a realizam , Tabela 2. A dim inuição da sensibilidade em pessoas com DM pode ocasionar queim aduras durant e a realização dessa prática, contribuindo para o aum ento da úlcera nos pés e, conseqüent em ente, elevando o risco de am putação( 14). Ao relacionar a part icipação em

grupos educativos e os cuidados com os pés, o estudo m ost rou m aior proporção de pessoas que part icipam de grupos educativos que fazem escalda pés quando com parado às que não participam (ǒ

2= 3,99; p= 0,04583860) .

As com plicações nos pés são tratadas por 15,5% das pessoas com rem édios caseiros ou m edicam entos populares, Tabela 2. Ao analisar a participação em grupos educativos com o t ratam ento das com plicações nos pés, verificou m aior proporção de pessoas que participam de grupos educativos utilizando rem édios caseiros ou m edicam entos populares para tratar com plicações nos pés enquant o que os que não participam não realizam tal prática (ǒ

2= 13,49;

p= 0,00024020) . Questiona- se, então, m ais

um a vez, sobre os tem as abordados nesses grupos, j á que foi observado um resultado significativo de pessoas que os freqüentam e realizam cuidados inadequados com os pés.

O tabagism o foi encontrado em 25,9% dos entrevistados. Percentuais m aiores ( 37,6% ) foram encontrados em estudo sem elhante( 9). O tabagism o é

fator de risco podendo causar ou acelerar o processo de aterosclerose( 12). O enferm eiro pode aproveitar os

m om ent os de at endim ent o às pessoas com DM e sensibilizá- los para o abandono dessa prática, evidenciando seus benefícios e m alefícios.

Destaca- se na Tabela 2, que 51,7% dos entrevistados avaliam os pés diariam ente. Quando o indivíduo com DM não tem o hábito de inspecionar por com pleto os pés diariam ente, a presença de lesões ou fissuras podem passar despercebidas, at é que um a infecção grave tenha se desenvolvido.

(9)

Nesta pesquisa não foi encontrada diferença significativa entre a idade e os cuidados realizados com os pés. Porém , sabe- se que se t rata de um fat or que interfere no autocuidado( 9). As lesões de

extrem idades são m ais prevalentes nas faixas etárias m ais elevadas e com m ais t em po de diagnóst ico( 9). CON SI DERAÇÕES FI N AI S

No present e estudo verificou que a m aioria dos entrevistados é do sexo m asculino; está na faixa etária de 60 anos ou m ais; possuem 1° grau incom pleto, são casados ou m oram com com panheiro e são aposentados.

Em relação às características clínicas, m etade das pessoas apresent a tem po de diagnóstico inferior a 10 anos, a m aioria possui duas co- m orbidades; presença de com plicações; usam hipoglicem iante oral; não realizam consulta m ensal; são cadastrados no Hiperdia; não participam de grupos educativos e seguem o tratam ento instituído.

Ressalta- se que a m aioria cuida adequadam ent e dos pés, com exceção da form a com o corta as unhas, o tipo de calçados que usam e o ressecam ento da pele. Há m aior proporção de m ulheres que andam descalço e hidratam os pés quando com paradas aos hom ens. Proporcionalm ente as pessoas com 2° e 3° graus hidrat am m ais os pés quando com parado às com 1º grau de escolaridade. Constatou- se que ent re os hom ens há m aior proporção que apresentam calos quando com parado às m ulheres e que há m aior proporção de m ulheres usando sapatos abert os quando com parado aos hom ens. Os sapat os fechados são usados em m aior proporção por pessoas com m ais tem po de estudo, enquanto que os com m enos tem po de estudo optam pelos sapatos abertos. Ao relacionar a participação em grupos educativos e os cuidados com os pés, o est udo m ost rou m aior proporção de pessoas que participam de grupos educativos que fazem escalda pés e que utilizam rem édios caseiros ou m edicam entos populares para tratar com plicações nos pés quando com parado às que não participam .

A presença de úlceras nos pés e am putações, apesar de preveníveis, ainda é prevalente nos serviços de saúde, levando a danos irreparáveis na vida dessas pessoas. Avaliar o conhecim ento acerca dessa e de outras com plicações do DM, função do enferm eiro e de t oda equipe m ultidisciplinar, cont ribui para subsidiar as ações em saúde, em especial, as educativas, visando a prom oção da saúde e prevenção de com plicações.

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Tabela 1 : Distribuição de freqüência das característ icas dem ográficas, sociais e clínicas de  pessoas com  DM int ernadas no HC da UFTM, Uberaba, 2008
Tabela 2 : Distribuição de freqüência dos cuidados com  os pés realizados pelas pessoas com  DM  int ernadas no HC da UFTM, Uberaba, 2008

Referências

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