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O enfermeiro como instrumento de ação no cuidar do idoso.

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Academic year: 2017

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O ENFERMEI RO COMO I NSTRUMENTO DE AÇÃO NO CUI DAR DO I DOSO

Ana Karine Ram os Brum1 Florence Rom ij n Tocant ins2 Teresinha de Jesus do Espírit o Sant o da Silva3

Brum AKR, Tocant ins FR, Silva TJES. O enferm eiro com o inst rum ent o de ação no cuidar do idoso. Rev Lat ino-am Enferm agem 2005 novem bro- dezem bro; 13( 6) : 1019- 26.

Tr at a- se de um est udo que cont ex t ualiza a enfer m agem ger ont ológica na concepção do cuidar . A sit uação est udada envolve as necessidades de cuidados da pessoa hospit alizada, t endo com o obj et ivo reflet ir sobre o significado da ação de cuidar do idoso hospit alizado na realidade de enferm agem . A invest igação foi desenvolvida m ediant e a abordagem t eórico- m et odológica da Sociologia Com preensiva, t endo com o cenário um Serviço de Terapia I nt ensiva de um Hospit al Municipal - RJ. Os suj eit os foram enferm eiros que cuidam de idosos sem ex pect at iv a de r ecu per ação, abor dados m edian t e u m a en t r ev ist a f en om en ológica. A an álise com preensiva dos significados da ação perm it iu ident ificar com o t ípico dest a ação, o cuidar inst rum ent alizado por est ar j unt o, proporcionando ao m esm o t em po confort o físico e bem - est ar, visando o enfrent am ent o da sit uação vivida. O est udo perm it iu apont ar algum as cont ribuições para as áreas do cuidado, da assist ência, do ensino e da pesquisa, cont em plando a at it ude do enferm eiro com o inst rum ent o de ação no cuidar do idoso.

DESCRI TORES: cuidados de enferm agem ; idoso; geriat ria; enferm agem

THE NURSE AS AN ACTI ON TOOL I N CARE FOR THE AGED

This st udy approaches nursing care as relat ed t o t he aged. The st udied sit uat ion involved healt h care needs of hospit alized persons, using t he following cent ral quest ion: which is t he m eaning of nurses’ act ions when at t ending hospit alized aged pat ient s wit hout expect at ion of recovery and when t echnology is no longer that im portant? We aim ed to reflect about hospitalized elders’ needs in nursing reality. Com prehensive Sociology was used as a t heoret ical- m et hodological fram ework. The st udy was carried out at an I nt ensive Care Service of a Municipal Hospital in the city of Rio de Janeiro – Brazil. The subj ects were nurses who attend hospitalized aged persons without any expectation of recovery, who were approached through a phenom enological interview. Through a com prehensive analysis, we ident ified care by being t oget her, providing at t he sam e t im e physical com for t and w ell- being t o cope w it h t he sit uat ion as t y pical of nur sing act ions. This st udy indicat es som e contributions for nursing care, assistance, teaching and research, aim ed at strengthening nurses’ attitude as an act ion t ool in care for aged pat ient s.

DESCRI PTORS: nursing care; aged; geriat rics, nursing

EL ENFERMERO COMO I NSTRUMENTO DE ACCI ON EN EL CUI DADO DEL ANCI ANO

Se t rat a de un est udio que cont ext ualiza la enferm ería geront ológica en la concepción del cuidado. Fueron est udiadas las necesidades de cuidado de personas hospit alizadas, t eniéndose com o obj et ivo reflect ar sobre el significado para enferm ería de cuidar del anciano que se encuent ra hospit alizado. La invest igación fue desar r ollada ut ilizando el r efer encial t eór ico- m et odológico de la Sociología Com pr ensiv a, t eniéndose com o escenario el Sector de Terapia I ntensiva de un Hospital Municipal de Rio de Janeiro - Brasil. Los suj etos fueron enferm eros que cuidan de ancianos que no t ienen perspect ivas de recuperación, los cuales fueron abordados m ediant e una ent r ev ist a fenom enológica. El análisis com pr ehensiv o del significado de esa acción per m it ió ident ificar com o t ípico de esa acción el cuidado inst r um ent alizado, que per m it e est ar j unt o dando confor t o físico y bienestar en el enfrentam iento de la situación vivida. El estudio perm itió señalar algunas contribuciones para las áreas del cuidado, la at ención, la docencia y la invest igación, cont em plando la act it ud del enferm ero com o inst rum ent o de acción en el cuidado del anciano.

DESCRI PTORES: at ención de enferm ería; anciano; geriat ría; enferm ería

1 Enferm eira, Mest re em Enferm agem , Professor Assist ente da Escola de Enferm agem Alfredo Pint o da Universidade Federal do Est ado do Rio de Janeiro

-UNI RI O; 2 Enferm eira, Doutor em Enferm agem , Professor Titular da Escola de Enferm agem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

- UNI RI O; 3 Enferm eira, Doutor em Enferm agem , Professor Adj unt o da Escola de Enferm agem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Est ado do Rio de

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I NTRODUÇÃO

E

st u dos dem ogr áf icos dem on st r am qu e a p op u lação est á en v elh ecen d o em t od o o m u n d o, pr evendo- se que no ano de 2025, Br asil ocupar á o sexto lugar entre os países com o m aior quantitativo de idosos, qual sej a, pessoas com m ais de sessent a anos de idade( 1). Nest e cont ext o foram aprovados a

Lei nº 8842, de 04 de j aneiro de 1994 e o Decreto nº 1 9 4 8 d e 0 3 d e j u l h o d e 1 9 9 6 , q u e d i sp õ e e regulam ent a, respect ivam ent e, a Polít ica Nacional do I doso( 2).

Relacionar as ações de enfer m agem com o cliente e a sociedade é significativo, ao considerarm os as influências dos valores negat ivos ou posit ivos que são at r ibu ídos a dif er en t es gr u pos qu e com põe a sociedade. Ao considerarm os o grupo idoso, pudem os ident ificar que os m esm os são colocados às m argens do convívio social( 3).

Mer ece dest aque que o cuidar env olv e um agir, um a at it ude do enferm eiro int egrado por duas for m ações: a pessoal e a pr ofissional. As possív eis repercussões dest es valores, com reflexos na prát ica dos enferm eiros, podem ser percebidas no cot idiano, n o r elacion am en t o en t r e clien t es- p r of ission ais d e en f er m ag em . Est e r elacion am en t o p er p assa p ela subj et ividade do profissional que assist e, int ervindo no cuidar - no agir hum ano.

Est u dos r ecen t es( 4 - 5 ) dem on st r am qu e as

a t i t u d e s d o s p r o f i ssi o n a i s d e e n f e r m a g e m e est udant es em relação ao idoso são em sua m aioria atitudes negativas: “ ... reina profunda atitude negativa em n ossa socied ad e f r en t e aos en v elh ecid os. As e n f e r m e i r a s n ã o e st ã o i m u n e s d e st a a t i t u d e . Bom bar deia- se nossa j uv ent ude com a beleza das pessoas j ovens, m as algum as vezes as enferm eiras t em que defender seus int eresses pelos idosos”( 6).

Est a lit erat ura t em relevância por ser um as d a s p o u ca s b i b l i o g r a f i a s q u e r e l a ci o n a m a Enferm agem e os idosos, sendo de leitura condizente e at u al, apesar de su a pu blicação ser do f in al da década de set en t a. Os v alor es n egat iv os qu e são vigentes em nossa sociedade constituem o estereótipo do idoso, com o um ser im produt ivo, doent e, inválido e u l t r ap assad o , em f ase f i n al d e su a v i d a, sem obj et iv os e esper anças.

O e n f e r m e i r o i n t e g r a u m a so ci e d a d e , relacionando- se com out ras pessoas, dent re os quais a cl i e n t e l a . Est e p r o f i ssi o n a l e n co n t r a - se “ i m p r eg n ad o” d os v al or es d a soci ed ad e on d e se

insere, e ist o se reflet e em sua prát ica profissional, no m odo de seu cuidar. As m odificações que o hom em sofr e no decor r er da sua ex ist ência com dest aque para vida e m ort e rem et e a at it ude e a significação do idoso com o corpo físico. Dest a form a o idoso é aquele “ . . . de quem se afast am os v elhos, por que est es ser es en r u gados, cu r v ados, decr épit os, são ca p a ze s d e t r a n sm i t i r a i d é i a d e d e ca d ê n ci a e m ort e”( 7).

A experiência profissional, com o enferm eira a ssi st e n ci a l e d o ce n t e , e m Se r v i ço s d e Ter a p i a I n t en siv a ( STI ) , v em t r azen d o d iv er sas sit u ações en v olv en d o a q u est ão d e cu id ar d a p essoa id osa caract erizada, na perspect iva m édica, com o fora de possibilidade t erapêut ica. Em alguns dest es cenários assist enciais o dist anciam ent o em r elação ao idoso t am bém er a per cebido, e a enfer m agem cum pr ia som ent e a prescrição m édica, quando est a exist ia, e cuidados físicos básicos, com o higiene corporal.

Est as sit uações cont r ibuír am par a r eflexões e qu est ion am en t os, den t r e eles qu an t o à ação de cuidar no m om ent o em que não se t em expect at iva de recuperação ou reversão da sit uação clínica.

En t e n d e - se n e st e e st u d o q u e o t e r m o “ r ecu per ação” é apr opr iado por con sider ar qu e os enfer m eir os ao cuidar em , possuem ex pect at iv as de apoiar e aj udar o client e na sit uação v iv enciada e n ã o d e cu r a r, co m p r e e n d i d o co m o d o m ín i o d a m edicina( 8).

No m om ent o em que a t ecnologia é volt ada para o diagnóstico e tratam ento curativo e esta passa a n ão con t r ibu ir par a r ev er são da pat ologia e ou sit uação clínica ( sinais e sint om as) , m as sim , para a m anutenção e a preservação da vida e do bem estar, co n t r i b u i n d o p a r a u m cu i d a r q u e a t e n d a a s n ecessid ad es d a p essoa id osa, a d im en são d essa cont ribuição deve ser valorizada e necessária para a pr át ica de enfer m agem .

Cont udo, podem os ident ificar na r ealidade assist encial a relação das ações de enferm agem com a t ecnologia, num a perspect iva de cura, paut ada na visão biom édica: “A enferm agem no Brasil, não m uito difer ent e de out r os países, passou a desvalor izar o cuidado, atendendo a um a ideologia da cura. As ações cur at iv as ocupav am a m aior par t e das at iv idades, utilizando- se tecnologias cada vez m ais sofisticadas”( 9).

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I nt er - r elacionar a enfer m agem com a ação do cuidar, o cuidado e a tecnologia, é entendê- la, não com o um a pr át ica r educionist a na ação cur at iv a e lim it ada, m as sim , fundam ent ada na per cepção do ser hum ano, o idoso, com o pessoa com seus valores, cr enças e ex per iências.

En t en d em os q u e o p r op ósit o d a ação d e cuidar deve est ar desvinculado da idade cronológica e da expect at iva de “ recuperação” do client e. Nest e sent ido, est e cuidar deve at ender às necessidades f ísi ca s e n ã o f ísi ca s d o cl i e n t e( 1 0 ), e n g l o b a n d o

a m b i e n t e - cl i e n t e - f a m íl i a - p r o f i ssi o n a l , v i sa n d o cont em plar a vida.

Co m e st e e n t e n d i m e n t o o cu i d a r é : “ A v er d ad ei r a at en ção à saú d e d a p esso a h u m an a, en q u an t o con ceit u ad a com o est ad o d e b em - est ar físico, psíquico e social, com pr eende não apenas a busca da cura das doenças, m as apoio e a paliação quando a cur a j á não é possív el, e, finalm ent e, o a p o i o p a r a u m f i m d e v i d a se m d o r e s e se m sofrim ent os desnecessários, preservada a dignidade da pessoa hum ana, derivada de sua condição de ser biológico e biográfico”( 11).

A citação acim a subsidia a apreciação da ação do cuidar pelo enferm eiro, valorizando o ser hum ano em sua ex ist ência independent e da ex pect at iv a de r ecuper ação ou possibilidade de v iv er e sim pelas necessidades de cuidados.

Ao consider ar m os o idoso hospit alizado em um det er m inado m om ent o de sua ex ist ência, sem expect at ivas de revert er a sua sit uação clínica, onde a t e cn o l o g i a j á n ã o é t ã o i m p o r t a n t e , t o r n a - se relevante refletir sobre o significado da ação do cuidar do idoso pelo enferm eiro. Dest a form a, est e est udo t em com o quest ão nort eadora: Qual o significado da ação do enferm eiro que cuida de idosos hospitalizados se m e x p e ct a t i v a d e r e cu p e r a çã o e q u a n d o a t ecnologia j á não é t ão im port ant e?

O est u do t em com o obj et iv o ger al r ef let ir sobre o significado do cuidar do idoso hospit alizado n a r e a l i d a d e d e e n f e r m a g e m e i d e n t i f i ca r a s n ecessid ad es d e cu id ad os d o id oso h osp it alizad o quando não se tem expectativa de recuperação. Deste m odo, o est udo per passa pela quest ão da ação do enferm eiro - o cuidar do idoso quando a t ecnologia de ponta passa a não ser tão im portante, no m om ento em q u e n ão se t em a ex p ect at iv a d e r ev er t er a situação clínica e a sua recuperação torna- se inviável.

ABORDAGEM TEÓRI CO-METODOLÓGI CA

O est udo const it ui- se em um a pesquisa com abordagem qualit at iva, delineada pela linha filosófica da fenom enologia.

O f e n ô m e n o a çã o d e cu i d a r d o i d o so hospit alizado sem ex pect at iv a de r ecuper ação t em significado pr ópr io, pois o cuidado dispensado pelo enferm eiro é influenciado por seus valores, crenças e ex p er iên cias v iv id as em su a t r aj et ór ia d e v id a pessoal e profissional.

Para com preender o significado do cuidar do idoso sem expect at iva de recuperação, opt am os pelo referencial t eórico- m et odológico de Alfred Schut z ( 12)

p a r a d a r v o z a o su j e i t o , à q u e l e q u e cu i d a , co m p r e e n d e n d o a p a r t i r d e su a s v i v ê n ci a s, experiências e subj et ividades o fenôm eno est udado, a ação de cuidar do idoso.

A e n f e r m a g e m e x e r ci t a a r e l a çã o int erpessoal, a relação do agir volt ado para o out ro, e o enferm eiro é o suj eit o dest a ação para o out ro, ele planej a e im plem ent a sua assist ência – o cuidar. O su j e i t o e n f e r m e i r o e m su a a çã o t e m u m a int encionalidade – int enção – que é evidenciado nos m otivos( 12) .

Para desenvolver est e est udo t eve- se com o r ef er ên ci a t eór i ca o con cei t o d e m ot i v o e o seu significado: “ ... a ação é det er m inada pelo pr oj et o i n cl u i n d o o m o t i v o - p a r a . O p r o j e t o é o a t o int encionado, im aginado com o r ealizado; o m ot iv o-p a r a é a co n d i çã o f u t u r a d e si t u a çõ es a ser em realizadas pela ação proj etada... ( ...) ... o m otivo- para r efer e- se à at it ude do at or v iv enciando o pr ocesso d e su a ação em d esen v olv im en t o. É assim , u m a cat eg or ia essen cialm en t e su b j et iv a e r ev elad a ao obser v ador som en t e qu an do est e per gu n t a qu al o significado que o at or confere a sua ação”( 13).

Com est e en t en d im en t o a f en om en olog ia sociológica( 12), ao dar v oz ao suj eit o da ação, que

est á inserido num m undo de relação com o out ro -u m m -u n d o so ci a l , p o ssi b i l i t a co m p r e e n d e r o significado de cuidar do idoso sem ex pect at iv a de r ecuper ação, e quando a t ecnologia j á não é m ais t ão im port ant e.

O est udo t ev e com o cenár io assist encial, o Se r v i ço d e Te r a p i a I n t e n si v a , d e u m Ho sp i t a l Municipal, sit uado no Município do Rio de Janeiro.

(4)

set or, con sider an do os m esm os n a abor dagem do cuidar do idoso, onde em det erm inado m om ent o de sua int ernação, a expect at iva de recuperação j á não m ais existe e o investim ento tecnológico j á não é tão significat iv o.

É possível identificar que o Serviço de Terapia I nt ensiv a é um espaço físico delim it ado que det ém cuidados int ensivos dispensados a client es graves e p ot en ci al m en t e r ecu p er áv ei s p or u m a eq u i p e d e p r of ission ais d e saú d e d ev id am en t e q u alif icad os. Qu a n t o a o s r e cu r so s m a t e r i a i s, d e v e d i sp o r d e equipam entos e m áquinas de alta tecnologia, visando a recuperação da fisiologia vit al do client e( 14).

D e st a f o r m a , é o p o r t u n o d e se n v o l v e r o est udo j unt o aos enferm eiros que at uam nest e set or, no qual a tecnologia é direcionada para o diagnóstico e t rat am ent o, além de t er com o caract eríst ica básica a ssi st i r cl i e n t e s p o t e n ci a l m e n t e r e cu p e r á v e i s. Co n t u d o , n ã o p o d e m o s n e g a r a o co r r ê n ci a d e internação de um grande quantitativo de idosos m uito d e st e s co m co m p l i ca çõ e s q u e i n v i a b i l i za m a ex p ect at iv a d e r ecu p er ação, ap esar d os ap ar at os elet rônicos de alt a t ecnologia diagnóst ica.

Merece destaque ainda quanto a este setor o grande quant it at ivo de enferm eiros assist enciais, em relação às out ras unidades de int ernação hospit alar, os quais cuidam diret am ent e dos client es, inclusive dos idosos int ernados.

Os suj eitos da pesquisa foram os enferm eiros que cuidam de idosos hospit alizados sem expect at iva de r ecuper ação, suj eit os est es env olv idos na ação do cuidar, ent endido com o relação diret a, um a ação face a face( 12).

Pa r a a o b t e n çã o d o s d e p o i m e n t o s f o i encam inhada um a cart a de solicit ação ao Com it ê de Ética tendo por diretriz os critérios éticos de pesquisa j unt o a seres hum anos, de acordo com a Resolução 196/ 96(15).

Após a devida aut orização para a realização das entrevistas, foram agendados encontros j unto aos enferm eiros para explicit ar os obj et ivos da pesquisa a ser r ealizad a, d a im p or t ân cia d a g r av ação d as en t r ev i st as, e ai n d a n o s co m p r o m et en d o co m o anonim at o. Os depoim ent os for am obt idos na sala de estudos localizada no Serviço de Terapia I ntensiva, esco l h i d o s p o r ser u m l o ca l d e a cesso r est r i t o , gar ant indo um am bient e t r anqüilo, pr opício par a a g r a v a çã o e m f i t a ca sse t e . A ca d a d e p o e n t e f o i a p r e se n t a d o o t e r m o d e co n se n t i m e n t o l i v r e e esclar ecid o, q u e t od os assin ar am , au t or izan d o a

u t i l i za çã o d o se u d e p o i m e n t o g r a v a d o p a r a o desenvolvim ent o do est udo.

As ent r ev ist as, do t ipo fenom enológico( 1 6 ),

foram realizadas no período de 06 a 28 de j unho de 2000, com t em po m édio de duração de 25 m inut os, t e n d o p o r d i r e t r i z u m r o t e i r o d e e n t r e v i st a , cont em plando a ident ificação e a sit uação biográfica do entrevistado e as seguintes questões orientadoras: Você tem experiência em cuidar de idosos no Serviço de Terapia I nt ensiva ( S.T.I .) ?; Com que finalidade os idoso são int ernados no S.T.I .?; O que você t em em vist a quando cuida da pessoa idosa sem expect at iva de r ecuper ação?

Após a obt enção dos depoim ent os as falas foram t ranscrit as, sendo dest acadas as inform ações relacionadas à situação biográfica, além dos “ m otivos-para” ; at ravés de leit uras e releit uras, ident ificam os o significado da ação do cuidar, o agir hum ano.

RESULTADOS

Dos profissionais ent revist ados, 80% são do sex o fem inino; as idades v ar iam de 26 a 48 anos, com idade m édia de 36,9 anos. O tem po de form ado v ar iou de 3 a 23 anos, com t em po m édio de 11,9 anos sendo que o t em po de at uação no Serviço de Terapia I nt ensiva var iou de 1 m ês a 23 anos, com t em po m édio de 7,2 anos e o t em po de experiência no cuidar de idosos de 1 m ês a 23 anos, com o tem po m édio de 9,6 anos,

A sit uação biográfica profissional relacionada ao idoso, apesar de v ar iar em ex t ensão de t em po cr onológico, ocor r e par a t odos os enfer m eir os. Na dim ensão pessoal ocorreu um vínculo afet ivo at ual com idosos para 60% dos enferm eiros, sendo que o en v olv im en t o af et iv o ocor r e em su a m aior ia com fam iliares próxim os, com o pais, t ios e avós. Nest e p er f il f ica clar a a in ser ção d o id oso n a sit u ação b iog r áf ica, t an t o p essoal q u an t o p r of ission al d os enfer m eir os ent r ev ist ados.

Const rução do t ípico da ação

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r ecu p er ação e q u an d o a t ecn olog ia j á n ão é t ão im por t ant e.

Buscou- se assim , a intencionalidade da ação, o proj et o de ação dos suj eit os–enferm eiros, a part ir do vivido dos m esm os, visando identificar o significado subj et ivo do agir – do cuidar.

A part ir da quest ão orient adora: O que você t em em v ist a qu an do cu ida da pessoa idosa sem ex pect at iv a de r ecuper ação? foi possív el ident ificar as con v er gên cias de “ m ot iv os- par a” n as falas dos enferm eiros – o seu proj eto de ação, em ergindo duas cat eg or ias con cr et as d o v iv id o: Est ar j u n t o com o i n st r u m e n t o p a r a e n f r e n t a r a si t u a çã o v i v i d a e Proporcionar confort o físico visando bem - est ar.

Estar j unto com o instrum ento para enfrentar a situação v iv ida

Foi possível identificar nos “ m otivos- para” que e x p r e ssa m o cu i d a r – co m o e st a r j u n t o – est abelecendo o apoio em ocional, o est ím ulo par a enfrent ar a sit uação vivida da int ernação e/ ou a não e x p e ct a t i v a d e r e cu p e r a çã o , e st e s se n d o concr et izados at r av és da r elação de aj uda a par t ir d a v e r b a l i za çã o – d o d i á l o g o – d a co n v er sa . O enferm eiro m enciona a possibilidade de sua pessoa ser um inst rum ent o para enfrent ar a sit uação vivida d o cl i e n t e – n u m a r e l a çã o so ci a l si g n i f i ca t i v a enfer m eir o- client e.

O e st a r j u n t o co m o i n st r u m e n t o p a r a enfrent ar a sit uação vivida pode ser ident ificado nas falas dos enferm eiros a seguir:

( ...) e o próprio papel do enferm eiro, o auxiliar, dando

apoio, apoio em ocional, psicológico, procurando sem pre conversar,

estim ular, porque senão, o paciente idoso, tem um a tendência

m uito grande a ficar deprim ido, tá ? Geralm ente na grande m aioria

se sente abandonado, sozinho, se sente rej eitado, então a gente

tem sem pre que trabalhar em cim a disto sem pre, pra estim ular

ele, m ostrar que ele é alguém , é im portante pra m im , pra fam ília,

pra todo m undo do m odo geral – Enferm eiro M3.

Eu dou m uit a força, faço sent ar, converso, pergunt o o

que quer com er, se tiver lúcido, né? (...) é tentar fazer com que ele

sinta que a gente não está ali, som ente por um ato, não! Na troca

de fralda, um a alim entação, eu tento fazer com que ele sinta que

é um a atitude, que eu sou assim , né? Que tratar do idoso, é

tratá-lo dizendo que ele é importante até o último momento. – Enfermeiro

T4.

Proporcionar confort o físico visando bem - est ar

Um a o u t r a ca t e g o r i a i d e n t i f i ca d a n o s “ m ot iv os– par a” ex pr essa a ação de cu idar, com o aq u el a q u e en v o l v e o d ar co n f o r t o f ísi co co m a intencionalidade de proporcionar bem - estar ao cliente i n t e r n a d o e m se r v i ço d e t e r a p i a i n t e n si v a se m ex pect at iv a de r ecuper ação.

Os t rechos de algum as das falas que deram origem a est a cat egoria são dest acados a seguir:

(...) dar m ais conforto, evitar a dor, evitar a dor, dar um

conforto físico ( ...) fazer ele ficar confortável, não sentir dor,

proteger, fazer cuidados, curativos, os cuidados gerais, isso que

a gente faz com qualquer paciente, com idoso m uito m ais, porque

o idoso tudo é m ais debilitado, a pele, o m etabolism o, j á é m ais

difícil, é m ais lento. ( ...) É fazer tudo pelo paciente, apesar de

saber... de cuidar, dar confort o, ( ...) – Enferm eiro M2.

Assistência global, que acho aí que envolveria tudo, né

? Assistência de enferm agem com o um todo, né? Visando bem

-estar, bem - estar físico ( ...) . – Enferm eiro 08.

Tendo capt ado que o enfer m eir o que cuida d e i d o so s h o sp i t a l i za d o s se m e x p e ct a t i v a d e r ecu p er ação e q u an d o a t ecn olog ia j á n ão é t ão i m p o r t a n t e , t e m e m v i st a o Est a r j u n t o co m o i n st r u m e n t o p a r a e n f r e n t a r a si t u a çã o v i v i d a e Pr opor cionar confor t o físico v isando bem - est ar, ou sej a, o sign if icado a su a ação in t egr a est as du as cat egorias, cont em plando o t ípico da ação.

Em sín t ese o t ípico da ação dos su j eit os-enferm eiros deste estudo é o cuidar instrum entalizado por um estar j unto, proporcionando ao m esm o tem po confort o físico e bem est ar, visando o enfrent am ent o da sit uação vivida.

DI SCUSSÃO: ANÁLI SE COMPREENSI VA DA

AÇÃO DO ENFERMEI RO

Est e m om en t o f oi desen v olv ido, m edian t e u m a an álise com pr een siv a do “ t ípico da ação” do en f er m eir o q u e cu id a d o id oso h osp it alizad o sem ex pect at iv a de r ecuper ação e quando a t ecnologia não é tão im portante, subsidiando a reflexão sobre o significado do cuidar do idoso na prát ica assist encial d o e n f e r m e i r o e co n se q ü e n t e m e n t e so b r e a s necessidades de cuidados.

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por um Estar Junto, proporcionando ao m esm o tem po Conforto Físico E Bem - Estar, visando o enfrentam ento da sit uação vivida.

Assi m o e n f e r m e i r o a g e co m o u m i n st r u m en t o d e a çã o em si n o cu i d a r d o i d o so , e st a b e l e ce n d o u m a r e l a çã o so ci a l e co m o t a l assum indo seu com prom isso ét ico e profissional( 17).

Ca b e , co n t u d o r e ssa l t a r q u e o cu i d a r instrum entalizado por um estar j unto, proporcionando ao m esm o t em po confor t o físico e bem - est ar, est á v olt ado par a a pessoa idosa que de algum a for m a r e l a ci o n a - se a t r a v é s d a co m u n i ca çã o v e r b a l o u gest ual. Est e cuidar é int encional e obj et iva assist ir n e ce ssi d a d e s a ssi st e n ci a i s, p r i n ci p a l m e n t e a s denom inadas necessidades não- físicas( 10).

Desta form a, o estudo perm ite inferir que os enferm eiros não estabelecem um a relação social com os client es idosos que não se com unicam , lim it ando-se provavelm ent e ao assist ir as necessidades físicas, com o ex em plos: h igien e, cu r at iv os, pr ev en ção de ú lcer as de decú bit o, alim en t ação. Os en f er m eir os concebem a com unicação verbal ou gest ual do idoso com o um dos determ inantes para ser instrum ento de ação no cuidar.

O fato de este estudo m ostrar que existe um cuidar volt ado para a pessoa idosa que se com unica é t ã o si g n i f i ca t i v o q u a n t o a o f a t o d e n ã o se r evidenciado o cuidar para a pessoa idosa que não se co m u n i ca , p o i s p e l a e x p e r i ê n ci a e m Se r v i ço d e Ter ap ia I n t en siv a, con st at a- se q u e a m aior ia d os client es hospit alizados nest e serviço não est á lúcida, sit uação relat ada a seguir:

( ...) Assistência de enferm agem com o um todo, né?

Visando bem -estar, bem -estar físico, m ental, tam bém no caso do

p acien t e lú cid o, q u e é u m a sit u ação as v ezes d if ícil d e

encontrarm os aqui, m as a gente pensa com o um todo m esm o!

Enferm eiro 08

Ta i s i n t e r p r e t a çõ e s r e m e t e m a o d i st a n ci a m e n t o d o s p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e , pr ecisam en t e dos pr of ission ais de en f er m agem , e ob ser v ad o d u r an t e os m om en t os v iv en ciad os em t r aj et ór ia pr of ission al n a en f er m agem . O r ef er ido dist anciam ent o é pert inent e, pois se const at a que os en f er m eir os ap r ox im am - se m ais d aq u eles q u e d e algum a form a est abelecem um a com unicação, o que opor t uniza um a r elação social( 12). Por out r o lado o

distanciam ento acontece com aqueles que na situação v iv ida n ão se com u n icam , som ado pr ov av elm en t e

ainda aos valores negativos atribuídos pela sociedade a o i d o so( 3 ). Po d e m o s a f i r m a r a ssi m , q u e o

dist anciam ent o por part e do enferm eiro ocorre pelo f a t o d e st e n ã o d e se n v o l v e r u m cu i d a r, co m car act er íst ica de r elação social, j unt o a est e gr upo de client es idosos.

Ao apont ar a im por t ância da r elação social p ar a o en f er m ei r o ser u m i n st r u m en t o d e ação, rem ete a um a das dim ensões de cuidado que som ente pode ocor r er m edian t e a com u n icação, en t en dida com o aquela que “ ... inclui o m odo v er bal, o não-verbal e o ouvir de m aneira que conote com preensão em pát ica”( 8).

Um a out r a dim ensão, im plícit a na ação do cu i d a r d a p e sso a i d o sa se m e x p e ct a t i v a d e recuperação pelo enferm eiro, envolve a at it ude dest e p r of ission al, ou sej a, a p er m issão d o em er g ir d e aspect os exist enciais. Assim , som ent e m ediant e um a at it u d e f en om en ológ ica p od em os com p r een d er o m undo da vida dos suj eit os do cuidado: um cuidar hum aníst ico, “ . . . o cuidar v olt ado par a a pessoa e ( . . . ) n ã o so m e n t e ce n t r a d o e m p r o ce d i m e n t o s, pat ologias ou problem as”( 9).

Este cuidar independe, na m aioria das vezes, do suport e t ecnológico dispensado pelas inst it uições hospit alares; depende sim , da pessoa do enferm eiro, que é o próprio instrum ento da ação de cuidar. E com o instrum ento de ação – o estar j unto com , aponta para um a relação social( 12). Um a relação social que im plica

em env olv im ent o com o out r o – o idoso, onde as experiências do profissional fazem - se present e com o at it ude em est ar com o out ro.

“ O cuidar da pessoa e os cuidados em si não são v al o r i zad o s p el as i n st i t u i çõ es ( . . . ) n a v i são a d m i n i st r a t i v a i n st i t u ci o n a l sã o d e l e g a d a s a o en f er m eir o at iv id ad es q u e o d ist an ciam d a ação assistencial”( 10), deixando de est abelecer um a relação

f ace a f ace, p assan d o a d ar ên f ase a at iv id ad es adm inistrativas em detrim ento dos cuidados. Contudo, e m a i s e sp e ci f i ca m e n t e n o Se r v i ço d e Te r a p i a I nt ensiva, cenário dest e est udo, a ação do cuidar do id oso h osp it alizad o p er p assa p ela v alor ização d o cuidado em si – o cuidar dir et o – a r elação face a face. Est ar j unt o e proporcionar confort o são ações de um cuidar direto significativo quando situa o cuidar dispensado a pessoa idosa em Terapia I nt ensiva

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im plicit am ent e à quest ão de sua t erm inalidade vit al. Ao r elacionar m os o cenár io do STI , que t em com o obj etivo assistir clientes graves recuperáveis m ediante a assist ência da equipe de saúde especializada, de acor do com as n ecessidades do clien t e, su r ge u m co n f l i t o : a ssi st i r u m i d o so se m e x p e ct a t i v a d e recuperação quando t oda a organização t ecnológica j á n ão é m ais im p or t an t e. O est u d o m ost r a q u e e n f e r m e i r o co n t i n u a cu i d a n d o , p o i s a su a a çã o independe da expect at iva de recuperação: a ação é d ir ecion ad a à p essoa id osa e n ão m ais ap en as a n e ce ssi d a d e d e e st a b i l i za çã o d e p a r â m e t r o s hem odinâm icos. Est a sit uação ressalt a a im port ância de r ecu r sos h u m an os de en fer m agem qu alificados para assist ir as necessidades do client e idoso.

Neste contexto, o conteúdo da ação de cuidar do idoso hospitalizado aponta para suas necessidades, físicas e não físicas, represent adas basicam ent e pelo confort o físico e o apoio em ocional, respect ivam ent e. Com este entendim ento a ação do enferm eiro não se l i m i t a a o s p r o ce d i m e n t o s t é cn i co s - a ssi st i r necessidades físicas, o que im plica em um a relação social entre a pessoa - profissional e pessoa- idosa( 10).

Est as necessidades ainda per m it em r eflet ir sobr e o espaço desse cuidar, j á que a sit uação de t er m inalidade fr ust r a a finalidade do STI , ou sej a, um local com investim entos em recursos tecnológicos par a assist ir client es pot encialm ent e r ecuper áv eis. Assim , pensar espaços par a cuidar de client es sem e x p e ct a t i v a d e r e cu p e r a çã o , é p e n sa r e sp a ço s inst it ucionais específicos, inclusiv e o dom icílio( 18)

este pertinente à assistência de enferm agem , onde o enfoque é o client e – o cuidar da pessoa.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Entende- se neste estudo que a ação de cuidar do en f er m eir o per passa pelo agir, pela at it u de da p e sso a - e n f e r m e i r o , q u e sã o d e l i n e a d o s p e l a s vivências e experiências – valores – no decorrer de sua t raj et ória de vida.

O est udo per m it iu com pr eender a ação do enferm eiro ao cuidar do idoso, além de identificar na p e r sp e ct i v a d o e n f e r m e i r o a s n e ce ssi d a d e s d e cuidados do idoso hospitalizado no Serviço de Terapia I n t e n si v a . Est a s n e ce ssi d a d e s sã o a q u e l a s q u e e n v o l v e m a p o i o e m o ci o n a l , a l ív i o d a d o r,

co m u n i ca çã o , d e n t r e o u t r a s, q u e v i sa m o enfr ent am ent o da sit uação vivida, assist ida at r avés d a a çã o d e cu i d a r d e Est a r Ju n t o Co m e o Pr opor cionar Confor t o Físico.

D e f o r m a g e r a l , f o i p o ssív e l r e f l e t i r o significado do cuidar, na perspect iva do enferm eiro, u m cu id ar d o id oso q u e o p er m it e ser o p r óp r io inst rum ent o do cuidar.

Os e l e m e n t o s q u e co m p õ e o cu i d a r sã o su b síd i o s p a r a a si st e m a t i za çã o d a s a çõ e s d e enferm agem , no ent endim ent o de que o enferm eiro assiste as necessidades de cuidados da pessoa. Desta form a, o cuidar do enferm eiro deve estar voltado para a ssi st i r a s n ecessi d a d es f ísi ca s, a ssi m co m o a s necessidades não físicas, sendo est as de igual valor para a assist ência de enferm agem , pois no m om ent o em que não se t em expect at iva de r ecuper ação do idoso no STI , o cuidar pelo enferm eiro é direcionado para a pessoa - client e.

O est udo opor t uniza apont ar par a algum as cont r ibuições, diant e da r ealidade da enfer m agem , nos diferentes âm bitos da assistência, do ensino e da pesqu isa:

- O cuidar deve ser desvinculado da idade cronológica e das condições ou possibilidades que o client e t em para se recuperar; a pessoa possui necessidades de cuidados no decorrer de t oda a sua vida, inclusive na sua t erm inalidade vit al.

- Focalizar o cuidar com o estar j unto, proporcionando confort o físico e bem est ar no Curso de Graduação em En f er m agem , com pr een den do qu e a f or m ação profissional cont ribui para o delineam ent o das ações, do agir, da atitude do futuro enferm eiro j unto ao idoso; e,

- Desenvolver estudos que focalizem as necessidades de cuidados de pessoas que não se com unicam e a aut onom ia profissional do enferm eiro para cuidar do idoso

AGRADECI MENTO

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REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1 . Co st a LVA. Ap r e se n t a çã o . An a i s d o I Se m i n á r i o I nt ernacional de envelhecim ent o populacional: um a agenda para o final do século; 1996. j ulho 1- 3; Brasília; Brasil; 1996. 2. Minist ério da Previdência e Assist ência Social ( BR) . Polít ica Nacional do I doso. Brasília ( DF) : MPAS; 1997.

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Referências

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