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Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação.

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Academic year: 2017

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REPRESENTAÇÕES SOCI AI S DE UM GRUPO DE MULHERES/ NUTRI ZES

SOBRE O APOI O À AMAMENTAÇÃO

Fabiana Swain Müller¹ I silia Aparecida Silva²

Est e est udo t eve com o obj et ivo conhecer as represent ações sociais de um grupo de nut rizes sobre o apoio para am am ent ar e, t am bém , ident ificar as ações do ent orno social que são percebidas por essas m ulheres, com o apoio em seus processos de am am entação. Os dados foram coletados por m eio de abordagem qualitativa, em ent revist a sem iest rut urada gravada, e organizados conform e a propost a do Discurso do Suj eit o Colet ivo e analisados segundo os pressupost os da Teoria das Represent ações Sociais. Os result ados m ost raram que as r epr esent ações das m ulher es dest e est udo, sobr e o apoio par a am am ent ar , são const it uídas pelas ações disponíveis no cont ext o hospit alar, fam iliar e de t rabalho. Sob a ót ica da m ulher, o apoio é um fenôm eno de grande am plit ude que engloba aspect os do incent ivo, da prom oção e da prot eção à am am ent ação.

DESCRI TORES: aleit am ent o m at erno; apoio social; saúde da m ulher

SOCI AL REPRESENTATI ONS ABOUT SUPPORT FOR BREASTFEEDI NG

I N A GROUP OF BREASTFEEDI NG W OMEN

This st udy aim ed t o get t o know t he social r epr esent at ions about suppor t for br east feeding in a gr oup of breast feeding wom en, as well as t o ident ify t he act ions in t heir social environm ent t hese wom en perceive as supportive in their breastfeeding processes. Data were collected through a qualitative approach, using recorded sem ist ruct ured int erviews, organized in accordance wit h t he Collect ive Subj ect Discourse and analyzed under the prem ises of Social Representations Theory. Results showed that the representations of wom en in this study about support for breastfeeding consist of actions available in the hospital, fam ily and work contexts. I n these wom en’s perspect ive, support is a broad phenom enon t hat involves aspect s of encouragem ent , prom ot ion and prot ect ion t o breast feeding.

DESCRI PTORS: breast feeding; social support ; wom en’s healt h

LAS REPRESENTACI ONES SOCI ALES DE UN GRUPO DE MUJERES/ AMAMANTADORAS

SOBRE EL APOYO A LA LACTANCI A MATERNA

Est e est udio t uvo com o obj et ivo conocer las represent aciones sociales de un grupo de am am ant adoras sobre el apoyo para am am ant ar y, t am bién, ident ificar las acciones del ent orno social que son percibidas por esas m uj eres, com o apoyo en sus procesos de am am antar. Los datos fueron recolectados por m edio de un abordaj e cualit at ivo, en ent r evist a sem iest r uct ur ada gr abada, y or ganizados confor m e la pr opuest a del Discur so del Suj et o Colect iv o y analizados según las concepciones de la Teor ía de las Repr esent aciones Sociales. Los resultados m ostraron que las representaciones de las m uj eres de este estudio, sobre el apoyo para am am antar, son constituidas por las acciones disponibles en el contexto hospitalario, fam iliar y de trabaj o. Baj o la óptica de la m uj er, el apoyo es un fenóm eno de gran am plit ud que engloba aspect os de incent ivo, de prom oción y de pr ot ección al am am ant am ient o.

DESCRI PTORES: lact ancia m at erna; apoyo social; salud de la m uj er

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I NTRODUÇÃO

E

st u d o s q u e a b o r d a m o a p o i o p a r a

am am ent ar sugerem haver necessidade de est rut ura q u e f o r n e ça su p o r t e à m u l h e r p a r a q u e e st e j a preparada para superar as dificuldades, assim com o lid ar com as am b ig u id ad es d os sen t im en t os q u e envolvem o processo de am am ent ar( 1- 6).

I sso se reforça, na at ualidade, conform e se constata que, por influência de fatores culturais, sociais e econôm icos, a adoção da prát ica à am am ent ação n ão é u n i v er sal . Pesq u i sas r eal i zad as n o Br asi l , em bor a dem onst r em t endência de cr escim ent o nas t axas de aleit am ent o m at erno, ainda est ão dist ant es do ideal preconizado.

Os program as oficiais parecem ainda não ter incor por ado os pr ogr essos r elat iv os à pr odução de co n h e ci m e n t o s so b r e a v i v ê n ci a d a m u l h e r a o a m a m en t a r, d en o t a n d o l a r g a d i st â n ci a en t r e o s co n ce i t o s d e se n v o l v i d o s e a p r á t i ca cl ín i ca . As a b o r d a g e n s ce n t r a d a s n a m u l h e r e e m su a s ex per iências ainda per m anecem com o const r uções t e ó r i ca s, p o u co a p r e e n d i d a s, n ã o só p e l o s profissionais em sua prát ica, com o pelos gest ores de polít icas públicas( 5).

As ações de pr om oção, pr ot eção e apoio à am am ent ação necessit am incor por ar elem ent os de um novo paradigm a que considerem a subj et ividade e a indiv idualidade m at er na par a r efor m ulação do m o d el o d e assi st ên ci a em am am en t ação . D essa form a, um dos pilares do m ovim ento de consolidação da prática de am am entação, entre m ulheres de nossa sociedade, é o apoio que m er ece at enção especial, um a vez que não se encont ra um a conceit uação que leve à com preensão de quais ações, atitudes e práticas no âm bit o das relações profissionais, ou do ent orno da nut r iz, possam consist ir em efet iv a sust ent ação p a r a o p r o ce sso d e a m a m e n t a çã o v i v i d o p e l a s m u lh er es.

Consider ando a am am ent ação um a pr át ica socialm ente construída, questiona- se, aqui, se o apoio ofertado às nutrizes tam bém não sofre influência dos m ecanism os de com unicação e de construção da visão de m undo da rede social que as cerca nesse processo. Ainda, pensa- se que quem m elhor pode definir sobre a qualidade e com posição do apoio a ser ofert ado à nutriz é a própria m ulher, que deve ser ouvida sobre su as n ecessidades par a qu e esse pr ocesso sej a o m ais exit oso possível para am bos, m ãe e lact ent e.

Co m i sso , est e est u d o v i sa co n h ecer a s Rep r esen t ações Sociais d e u m g r u p o d e n u t r izes sobre o apoio para am am ent ar e ident ificar as ações d o en t o r n o so ci al q u e são p er ceb i d as p o r essas m u l h e r e s, co m o a p o i o e m se u s p r o ce sso s d e am am en t ação.

METODOLOGI A

O est udo foi desenvolvido ut ilizando- se dos p r in cíp ios d a p esq u isa q u alit at iv a q u e t em com o caract eríst ica oferecer ao pesquisador a possibilidade de capt ar a m aneira pela qual os indivíduos pensam e r eagem ant e as quest ões focalizadas, per m it indo conhecer a dinâm ica e a est rut ura da sit uação sob o pont o de vist a de quem a vivencia( 7).

O conceit o de Represent ação Social designa um a form a de conhecim ento específico, acessada por m e i o d e se u s e l e m e n t o s co g n i t i v o s ( i m a g e n s, conceit os, cat egorias e t eorias) , m as ent endidas pelo se u co n t e x t o d e p r o d u çã o( 8 ). Se n d o a ssi m , a s r ep r esen t ações sociais p od em ser com p r een d id as com o form as de conhecim ent o prát ico que orient am as ações no cot idiano em int erface com duas forças: a dos cont eúdos que circulam em nossa sociedade e a decorrent e do próprio processo de int eração social e pressões para definir um a dada sit uação de form a a m ant er ident idades colet ivas( 9).

PROCEDI MENTOS METODOLÓGI COS

O t rabalho de cam po foi realizado no Cent ro de Saú de Escola Sam u el B. Pessoa ( CSE- Bu t an t ã) , Coordenadoria de Saúde da Subprefeitura do Butantã, do m unicípio de São Paulo, no per íodo de m aio a n o v em b r o d e 2 0 0 7 . O r ef er i d o ser v i ço , al ém d e r e a l i za r i m p o r t a n t e s a çõ e s d e a t e n d i m e n t o à população da região, desenvolve ensino em diferentes n ív ei s d e f o r m ação e ár eas p r o f i ssi o n ai s, t en d o at uação im port ant e no desenvolvim ent o de pesquisas na área da saúde.

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n o q u a l n ã o se p e r ce b e m a i s n o v o s e l e m e n t o s significat iv os, r eflet indo, dessa for m a, a t ot alidade das dim en sões qu e se bu sca ex plicar, segu n do os obj et ivos do present e t rabalho.

As m ulheres foram ident ificadas a part ir dos agendam ent os de consult as regulares de crianças de a t é 6 m e se s d e i d a d e , n o se t o r d e p e d i a t r i a e puericult ura, e nessa oport unidade foram inquiridas, ant es da consult a m édica ou de enferm agem , sobre o interesse em participar do estudo. Após a aceitação e assi n at u r a d o t er m o d e co n sen t i m en t o l i v r e e esclar ecido, foi r ealizada a ent r ev ist a em local que p er m it iu con f or t o e p r iv acid ad e às p ar t icip an t es. I nicialm ent e, aplicou- se um quest ionár io cont endo d a d o s d e i d e n t i f i ca çã o , p e r f i l so ci o e co n ô m i co e situação da am am entação quanto ao tipo, frequência, dur ação e m ot ivo de int r odução de out r o alim ent o, ou líquido, na dieta do bebê em caso de aleitam ento não ex clusiv o.

Em se g u i d a , a p a r t i r d e u m a p e r g u n t a nor t eador a “ cont e- m e com o t em sido am am ent ar o seu b eb ê d esd e q u e ele n asceu at é h oj e”, f or am aprofundadas as percepções da ent revist ada sobre o apoio par a am am en t ar n o con t ex t o h ospit alar, n o a m b i e n t e d o m é st i co , b e m co m o su a s r e l a çõ e s fam iliares e profissionais, solicit ando que explicit asse as sit uações de necessidade de apoio e, finalm ent e, q u al a su a p er cep ção d o q u e ser ia o ap oio p ar a am am en t ar.

Os d a d o s o b t i d o s f o r a m o r g a n i za d o s, segundo a propost a do Discurso do Suj eit o Colet ivo, técnica que busca instrum entalizar o pesquisador para processar as respostas dos entrevistados a perguntas abert as, especialm ent e, quando se desej a, no final, ident ificar as represent ações sociais( 10). Dessa form a, a s en t r ev i st a s f o r a m t r a n scr i t a s n a ín t eg r a e a con st r u ção d os d iscu r sos p er cor r eu as seg u in t es etapas: 1 - leitura das entrevistas para fam iliarização com o cont eúdo geral relat ado; 2 - ident ificação das expressões chave de cada um a das ent revist as, que sã o t r e ch o s d a p r ó p r i a f a l a d o s e n t r e v i st a d o s per t inent es ao obj et o do est udo; 3 - at r ibuição da idéia cent ral, que é caract erizada pela abst ração da essência contida em cada um a das expressões chave selecionadas; 4 - r eunião das expr essões chave de i d e i a s ce n t r a i s d e se n t i d o se m e l h a n t e s o u com p lem en t ar es e 5 - com p osição d os d iscu r sos com plet os em pr im eir a pessoa que r epr esent am as opiniões colet iv as sobr e o obj et o do est udo e que

recebem um t ít ulo sínt ese do cont eúdo de t odas as expressões chave ali reunidas( 10).

O proj et o foi aprovado pelo Com it ê de Ét ica e m Pe sq u i sa d a Esco l a d e En f e r m a g e m d a Un iv er sidade de São Pau lo e do Cen t r o de Saú de Escola Sam uel B.Pessoa, seguindo o preconizado pela Re so l u çã o 1 9 6 / 9 6 so b r e p e sq u i sa co m se r e s hum anos, sendo esclarecidos os obj et ivos do est udo, a garantia de anonim ato e sigilo nos resultados, assim com o o voluntariado em participar ou não da pesquisa.

CARACTERI ZAÇÃO DAS MULHERES

As 1 4 m u l h er es p a r t i ci p a n t es d o est u d o residiam no bairro do But ant ã. A idade variou ent re 1 9 e 3 8 an os, e o t em po de escolar idade foi, em m édia, de 7,5 anos. Dez m ulheres est avam inseridas n o m er cad o d e t r ab alh o assalar iad o e ocu p av am at iv id ad es d o set or d e ser v iços, r elacion ad os ao cuidado e lim peza, t r ês est av am desem pr egadas e um a era dona de casa. A renda fam iliar variou ent re 4 0 0 e 1 2 0 0 r eais. Em r elação à per f or m an ce da am am ent ação, oit o m ulheres prat icavam aleit am ent o m at erno exclusivo ( AME) , um a aleit am ent o m at erno pr edom in an t e ( AMP) e cin co aleit am en t o m at er n o ( AM) .

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Com b ase n a an álise d o m at er ial v er b al, em er gir am cinco discur sos que v er sar am sobr e as ex per iências de am am ent ação das par t icipant es do est udo e revelaram as suas represent ações sobre o apoio den t r o do con t ex t o h ospit alar, fam iliar e do trabalho, assim com o os elem entos do entorno social per cebidos com o apoio.

Na essência dos discur sos, encont r ou- se o reconhecim ento do apoio oferecido pelos profissionais e co m p a n h e i r o , o r e l a t o d o a co l h i m e n t o p e l a organização fam iliar, a vivência do conflito e da busca p o r a p o i o n o p l a n e j a m e n t o d o r e t o r n o à s su a s at iv idades pr ofissionais e, por últ im o, um a sínt ese das reflexões das m ulheres part icipant es do est udo sobre o que consideram apoio para am am ent ar.

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recém - nascido. A am am entação, em sua prática real, t e st a o s e l e m e n t o s d o i m a g i n á r i o d a m u l h e r, co n f i r m a n d o - o s, r ef o r ça n d o - o s o u a l t er a n d o - o s, m ediante sua experiência com o envolvim ento de um a sér ie de fat or es m at er nos e out r os r elacionados ao r ecém - nascido( 11).

No r el at o d as m u l h er es p ar t i ci p an t es d o est u do, con st at ou - se t r aj et ór ias de su per ação das d i f i cu l d ad es en co n t r ad as n o est ab el eci m en t o d a am am ent ação e per cepções sobr e o apoio r ecebido nos cont ext os hospit alar, fam iliar e de t rabalho. Em u m cen ár io de n ecessidade de apoio, f oi possív el p er ceb er a ex i st ên ci a d e u m esp a ço d e r el a çã o i n t e r p e sso a l e d e co m u n i ca çã o co m se u s p a r e s ( m a r i d o , f a m i l i a r e s e a m i g o s) e p r o f i ssi o n a i s, con t r ibu in do par a a elabor ação de r epr esen t ações sociais a respeit o do apoio para am am ent ar.

Discurso – Apoio: o profissional que est á ao lado

Quando ela nasceu, m eu peito encheu m uito, foi leite

pra trás do braço, aí elas ( enferm eiras) vieram e m e ensinaram a

m assagear, am am entar dos dois lados e sem pre dar o leite todo

até o fim . No hospital, m e deram bastante apoio, m e explicaram

tudo direitinho (...). Elas vinham e ajudavam , m ostravam com o a

gente tinha que fazer pra não pegá só o bico, pra não m achucar

( ...) se elas não m e aj udassem , eu não teria dado, porque no

com eço dói. ( ...) Eu gostei m uito do cuidado delas, o j eito que

ensinaram . Ela falou o que você precisar, eu estou aqui ao lado

( E2, E3, E4, E6, E8, E11, E12, E13).

A p er cep çã o so b r e o a p o i o o f er eci d o n o co n t e x t o h o sp i t a l a r m o st r o u - se su st e n t a d a p o r in t er ação ef et iv a est abelecida en t r e a m u lh er e o profissional. O am biente, as inform ações e a qualidade da relação com os profissionais de saúde propiciaram à s m u l h e r e s se se n t i r e m a t e n d i d a s e m su a s necessidades e apoiadas.

Estudo que aborda o cuidado em aloj am ento co n j u n t o , so b a p er sp ect i v a d as r ep r esen t açõ es sociais, dem onstra que, a depender de com o se dá a relação de assistência no contexto hospitalar, a m ulher passa a reelaborar suas represent ações de cuidado. Nesse m ovim ento de ressignificação, o hospital passa a ser v ist o com o um “ lugar de aj uda” e, por t ant o, pr opicia à m ulher sent ir - se acolhida, at endida com educação e provida de esclarecim ent os( 12).

No contexto hospitalar, pode- se com preender e t r ad u zir o ap oio r elat ad o p elas m u lh er es d est e estudo com o apoio instrum ental que engloba a aj uda

prática, a transm issão de conhecim entos e o incentivo para a prát ica de am am ent ar.

O diferencial para a percepção da experiência hospit alar com o posit iva e represent ada com o apoio para am am ent ar est á na ident ificação dos elem ent os afet iv os, env olv idos na int er ação com a equipe de saú de.

Po d e - se d i ze r q u e t a i s a ch a d o s v ã o a o encont ro da definição de apoio propost a por alguns autores, podendo ser com preendido com base no grau com que se est abelecem as r elações int er pessoais que atendem a determ inadas necessidades ( m ateriais, i n f o r m aci o n ai s, af et i v as) , l ev an d o o i n d i v íd u o a acr edit ar que é quer ido e par t e int egr ant e de um a rede social( 13).

No que diz respeito à influência do apoio para a iniciação e dur ação da am am ent ação, pesquisas v êm d em o n st r an d o( 4 ) q u e, em b o r a p o ssa v ar i ar, con for m e os con t ex t os social e cu lt u r al em qu e a m u l h e r e st á i n se r i d a , h á i n f l u ê n ci a p o si t i v a n a in iciação e d u r ação d a am am en t ação p elo ap oio for m al, e a aj u da pr át ica par ece ser o m eio m ais efet iv o par a os pr ofission ais de saú de ofer ecer em apoio à am am ent ação.

Discurso – Meu m arido é com panheiro

Mesm o o m arido não estando presente, eu acho que ele é a pessoa de quem a gente precisa de m ais apoio. Eu tenho total apoio dele, a gente conversa m uito. Porque no com eço fiquei m eio nervosa, e a conversa dele m e acalm ou, m e aj udou m uito, ele falava, am anhã m elhora (...) falava sobre o desejo que eu tinha de ser m ãe e isso m e dava força ( ...) . Ele é um paizão, teve m uita paciência, ele foi o grande incentivo. ( ...) É m eu com panheiro m esm o, se não fosse o apoio dele, eu tinha parado de am am entar

( E1, E3, E6, E8, E10, E13).

O env olv im ent o do m ar ido nos cuidados, a at en ção dispen sada, as m an if est ações de af et o e aleg r ia sig n if icar am às m u lh er es p ar t icip an t es d o est udo est ím ulo posit ivo, conferindo- lhes segurança e força de vontade para seguirem adiante no processo de am am ent ação.

Au t o r e s a f i r m a m q u e a r e l e v â n ci a d a par t icipação do pai est á r elacionada não só ao seu papel de brincar e ficar com a criança com o, tam bém , a o d e se n v o l v i m e n t o d o s f i l h o s e e q u i l íb r i o d a fam ília( 14).

(5)

um sist em a econôm ico que lhe perm it a sust ent ar a f am ília e t r ab alh ar d e f or m a coop er at iv a p ar a as t arefas dom ést icas( 14).

As a çõ e s d e a p o i o o f e r e ci d o p e l o com panheiro foram consideradas pelas part icipant es do estudo com o im portante elem ento do suporte para a a m a m e n t a çã o , e t a i s a çõ e s a p o n t a m p a r a transform ação do exercício da paternidade no sentido de socializar as t arefas dom ést icas e com part ilhar o cuidado ao filho( 6). No entanto, identifica- se, em suas f alas, o qu an t o os m ar idos ev ocar am o st at u s de m ulher no sent ido de valor izá- las ou lem br á- las da experiência responsável de ser m ãe, levando a pensar que, ao ev ocar esse st at us, o m ar ido/ com panheir o orienta sua atitude por suas representações de gênero que se traduz com o “ a construção social dos suj eitos com o fem ininos ou m asculinos”, em que a ideia de nat ureza fem inina baseia- se em fat os biológicos que ocorrem no corpo da m ulher com o a capacidade de gest ar, parir e am am ent ar( 15).

O com por t am ent o do pai pode ser pr odut o de socialização do hom em e da m ulher, decor r ent e d e co n st r u çã o cu l t u r a l e so ci a l l e g i t i m a d a n a socied ad e, p or sécu los, em q u e a v alor ização d a m ulher ocorre em função de sua capacidade biológica co m r e co m e n d a çõ e s d e q u e d e v e m cu i d a r pessoalm ente de seus filhos e, sobretudo, am am entá-los(16).

Discurso - Um a rede de apoio form a- se para a m ulher am am en t ar

Qu an do ch egu ei em casa, foi m ar av ilh oso! Eu e

m inha filha t iv em os m uit o am or , nos r eceber am com m uit o

car inho ( ...) m e sent i acolhida ( ...) . Eu t enho apoio, um v ai lá

adiant a um a com ida, out r o aj eit a um a coisa na casa e eu não

preciso parar de am am ent ar, posso ficar com ela at é que fique

sat isfeit a. ( . . . ) Minha filha m e aj udou m uit o a cuidar dela,

lim par a casa, fazer ser v iço ( . . . ) . Minhas ir m ãs sem pr e est ão

adm ir ando ela, isso m e aj uda bast ant e, eu m e sint o m ais

confiant e de t er alguém com igo. Minha m ãe est á em cim a

t o d a h o r a ( . . . ) e l a t e m f e i t o t u d o p r a e u t e u m a b o a

am am en t ação ( . . . ) . As ir m ãs d a ig r ej a m e d er am t u d o

com pr ar am alim ent os, r oupa par a a nenê, t udo que pr ecisei.

Tam bém t em um a gr ande am iga que est á sem pr e do m eu

lado, pr in cipalm en t e qu an do sin t o qu e pr eciso desabaf ar

conv er sar . Minha sogr a ( ...) é com o se fosse m inha m ãe. ( ...)

Ela é ót im a, m e dá apoio em ocional e aj uda no dia a dia ( . . . ).

( E2, E3, E6, E7, E8, E11).

Nesse discurso, a essência descrit iva revela que a chegada do bebê exigiu não só da m ulher, m as tam bém da fam ília, estratégias para lidar com a nova sit uação. Houve um m ovim ent o para conciliação das ant igas e novas t ar efas que acar r et ar am m udanças na organização fam iliar.

O relat o das ent revist adas evidenciou que o supor t e par a super ar o conj unt o de dificuldades a se r e m u l t r a p a ssa d a s n o co n t e x t o p r i v a d o , especialm ent e nas pr im eir as sem anas, é ofer ecido por outras m ulheres da fam ília e pareceu ser um dos e l e m e n t o s d e ci si v o s p a r a o e n f r e n t a m e n t o d a s t r a n sf o r m a çõ e s e x i st e n t e s n o p u e r p é r i o , possibilit ando, dessa m aneir a, a adapt ação par a a n ov a r ealid ad e d o ex er cício d a m at er n id ad e e o favorecim ento da am am entação. Essa percepção pode ser reforçada por outros estudos que tam bém revelam o m eio relacional fam iliar com o im portante referência das m ulheres para o suport e à am am ent ação, t endo nas ações das m ulheres da fam ília influência decisiva no apoio e cuidado à puérpera e recém - nascido( 6).

De acordo com a fala das m ulheres, o apoio oferecido pelos fam iliares e am igos t em com o base um a im plícita valorização da m ulher com o m ãe e que am am ent a. Um dos elem ent os m ais r elev ant es do apoio no cont ext o fam iliar foi a aj uda prát ica, o fat o de os m em br os da fam ília t er em assum ido t ar efas qu e, em t ese, são da m u lh er, den t r o da din âm ica fam iliar, propiciaram a ela dedicar m ais tem po ao bebê e, consequent em ent e, à am am ent ação.

Ou t r o elem en t o d e r elev ân cia f oi o ap oio em ocional, reconhecido pelas m anifest ações de afet o e b e m - q u e r e r p o r p a r t e d o s f a m i l i a r e s. A e sse r e sp e i t o , p e sq u i sa d o r e s( 1 4 ) a f i r m a m q u e t a i s elem ent os, percebidos e recebidos pela m ulher, são f u n d a m en t a i s p a r a a m a n u t en çã o d e su a sa ú d e m e n t a l , p a r a o e n f r e n t a m e n t o d e si t u a çõ e s est r essan t es e par a os per íodos de m u dan ças em sua vida.

(6)

D i scu r so - Em b u sca d e e x e r ce r o d i r e i t o d e am am ent ar após o ret orno ao t rabalho: onde est á o apoio?

Eu vou pegar 4 m eses e 20 dias de licença-m aternidade,

est ou dando nom e nas creche ( ...) eu vou t ent ar que cont inue

m am ando o peito,(...) até 1 ano, m as, eu dou um a m am adeira de

vez em quando para ele ir acostum ando. A sociedade não apoia a

m ulher que trabalha e está am am entando. Eu sei que tenho direito

por lei a uma hora por dia para amamentar (...) eles (empregadores)

criam m ais dificuldade ( ...) pela m inha encarregada, quem está

am am entando sairia no horário norm al. Às vezes, fico estressada,

porque ela não com preende o nosso lado ( ...) . Eu est ou sofrendo

antecipadam ente, porque se eu pudesse não voltar a trabalhar eu

não voltava, m as a gente não tem condição (...). O m aior apoio que

a sociedade poderia dar seriam as em presas parar de ver a m ãe

com o um a desocupada. ( ...) Pra consegui a exclusividade na

am am entação, a licença de 6 m eses tinha que virá lei m esm o. A

m ãe com 2 m eses j á com eça a dar outros alim entos, porque tem

que ir adaptando o paladar para ir pra creche. É m uito sofrim ento

( E2, E5, E6, E7, E8).

As p ar t icip an t es in ser id as n o m er cad o d e t r a b a l h o r e l a t a r a m co m o p r i n ci p a l m o t i v o p a r a introdução de outro leite na dieta do bebê, antes dos 6 m eses d e i d ad e, a n ecessi d ad e d e r et o r n o às at ividades profissionais. Pesquisadores( 5,17) acredit am que a conciliação da am am ent ação com a at ividade ext ralar sej a um a das m ais difíceis t arefas fem ininas na sociedade atual, um a vez que envolve conflito para a t om ada de decisões e, na vida diária, o desej o de ser um a boa m ãe pode entrar em conflito com outros papéis que a m ulher represent a na sociedade com o, por exem plo, o de t rabalhadora.

D e a co r d o co m o r e l a t o d a s m u l h e r e s, d e st a ca m - se t r ê s p o n t o s d e r e l e v â n ci a n o planej am ento do retorno à atividade extralar: garantir qu e a cr ian ça aceit e ou t r o alim en t o além do leit e m at er n o, gar an t ir / pr ov er cu idados par a a cr ian ça du r an t e a su a au sên cia e lidar com o con f lit o de quer er / poder m ant er a am am ent ação.

Acr ed it a- se q u e a in t r od u ção p r ecoce d a m am adeir a r epr esen t e est r at égia en con t r ada pela m ulher para m inim izar o im pacto de seu afastam ento e ir acost um ando a criança, gradat ivam ent e, com a ausência do peito m aterno, além de testar e garantir a aceitação de outro alim ento( 5). Para garantir/ prover cuidados a seus filhos em sua ausência, as creches foram relat adas com o a prim eira opção, m as, diant e da const at ação da im possibilidade de usufruir desse

benefício, procuraram outros recursos dentro das suas pr ópr ias r edes fam iliar es.

No que concer ne ao am bient e de t r abalho, as m u l h er es p ar t i ci p an t es d est e est u d o t am b ém enfrent aram dificuldades relat ivas à m anut enção da a m a m e n t a çã o . Em su a s f a l a s, p e r ce b e - se q u e id en t if icam o d escon h ecim en t o e/ ou d escaso d os em pregadores em relação à legislação de prot eção à m at er n idade, ger an do con flit os n o r elacion am en t o t rabalhist a e angúst ia m at erna para fazer valer seus direitos. Esse reconhecim ento aponta que a prom oção d a a m a m e n t a çã o r e q u e r m e ca n i sm o s q u e ult rapassem as quest ões legais.

Na p er cep ção d as m u lh er es d o est u d o, a so ci e d a d e n ã o a p o i a a m u l h e r q u e t r a b a l h a e a m a m e n t a se n d o e ssa n ã o a p e n a s u m a r epr esent ação, m as um a const at ação da r ealidade present e na vida das m ulheres inseridas no m ercado de t rabalho.

Nos r elat os das par t icipant es dest e est udo, iden t if ica- se qu e, ao se per ceber em pr ession adas pelas chefias, se sent iram indignadas e em conflit o m ediado pelas pr essões do super ior im ediat o, pelo conhecim ent o de seus direit os e pela sat isfação com a am am ent ação.

Nesse sent ido, est udos abordando quest ões lig ad as à am am en t ação e ao r et or n o ao t r ab alh o r e v e l a m q u e , p a r a a m u l h e r n a co n d i çã o d e t rabalhadora, o “ t rabalho não perdoa”, indicando que a nutriz sente que as pressões no am biente profissional dificultam suas ações para m anutenção da lactação( 5). É possível inferir que, no am biente público, a nutriz vej a seu papel de m ãe subj ugado às exigências d o set or p r od u t iv o, com o se f osse p ossív el u m a r u p t u r a d o s p ap éi s q u e a m u l h er r ep r esen t a n a sociedade.

(7)

m anut enção da am am ent ação ex clusiv a um a t ar efa d if ícil d e ser alcan çad a p ela m u lh er. O ap oio d e fam iliar es, do com panheir o, o supor t e de cr eches, berçários e a garant ia de direit os t rabalhist as ainda são dúbios, m uitas vezes, trazem m ais conflito e culpa d o q u e a l ív i o d e j o r n a d a s e r e sp o n sa b i l i d a d e s m at er nas( 5).

Mesm o que t enham as condições am bient ais e recursos m at eriais propícios para essa prát ica, as m ulheres sent em que são as relações hum anas, em se u co n t e x t o p r i v a d o o u p ú b l i co , q u e l h e s d ã o r et agu ar da par a a adapt ação e im plem en t ação de seus proj et os para a cont inuidade da am am ent ação. Pe r ce b e - se q u e , d i f e r e n t e d a s a çõ e s d e a p o i o r elat ad as n os ou t r os d iscu r sos, as m u lh er es q u e am am en t am e são t r abalh ador as sen t ir am - se sós par a o enfr ent am ent o das quest ões r elacionadas à t o m ad a d e d eci são em r el ação à co n ci l i ação d o ret orno ao t rabalho e m anut enção da lact ação.

Em face das represent ações de m at ernidade e valorização da m ulher com o m ãe, as part icipant es do est udo receberam apoio de suas redes fam iliares para que pudessem cuidar de seus filhos. No entanto, não foi r elat ado m ov im ent o de apoio por par t e de se u s f a m i l i a r e s o u m a r i d o p a r a co n ci l i a çã o d a s a t i v i d a d e s p r o f i ssi o n a i s e m a n u t e n çã o d a am am ent ação, assim com o a garant ia de cuidados a seus filhos quando est ão fora do lar.

Discurso - A percepção do apoio para am am ent ar

Apoio é im portante. Coisa que a gente precisa tanto em

casa com o for a. Pr a que a gent e t enha m ais ener gia pr a

am am entá.(...) O apoio da fam ília é im portante, e o do profissional

tam bém , m as a m ulher tem que querer am am entar, então, quando

não encontro apoio, eu procuro em m im m esm a, eu m e dou apoio.

Acho que a am am entação tá dentro de m im ( ...) e saber que tem

alguém para contar dá tranquilidade, alguém que aj ude a cuidar

do bebê, dar banho, arrum ar a casa, a com ida, a levar as crianças

na escola. É alguém para estar com você quando m ais precisa,

com experiência de vida, que escute e converse dando apoio

em ocional e psicológico. Apoio é carinho do parceiro, um a palavra

de consolo( ...) . Se eu não tivesse apoio seria m uito diferente,

acho que conseguiria am am entar, m as não com o estou fazendo

( E3, E5, E7, E8, E9, E11, E13, E14) .

Na fala das m ulher es, per cebe- se que elas r econhecem a necessidade e a influência do apoio para am am ent ar, t ant o no espaço pr ivado com o no público.

É i n t er essa n t e r essa l t a r q u e, m esm o a s m u l h e r e s i d e n t i f i ca n d o e r e co n h e ce n d o t e r necessidade de apoio, elas t am bém r epr esent am a experiência de am am ent ar com o única e individual. Sob essa perspectiva, entende- se o apoio com o fator d e t e r m i n a n t e d a su a e x p e r i ê n ci a , q u e l h e d á o p o r t u n i d a d e d e e x p e r i m e n t a r e d e se n v o l v e r aut oconfiança par a v iv er a ex per iência de m aneir a m ais pr azer osa.

As d i v e r sa s a çõ e s p a r a a p o i a r a am am entação e os elem entos que as com põem , foram m encionados com o significat iv os par a o alcance da experiência do am am ent ar. I sso leva a pensar que, sob o pont o de v ist a da m ulher, o apoio pode ser entendido com o um fenôm eno social que engloba um co n j u n t o d e a çõ e s q u e d e v e m se r o f e r e ci d a s i n t e g r a l m e n t e e e m co n g r u ê n ci a co m su a s n ecessidades.

Na per spect iv a das m ulher es par t icipant es dest e est udo, o apoio para am am ent ar relaciona- se à r ea l i d a d e em q u e v i v em e à s a çõ es q u e l h es conferem oport unidade e condição física e em ocional p a r a a m a m e n t a r. A v i v ê n ci a d e ssa r e a l i d a d e pressupõe a exist ência de relações int erpessoais que valorizem seu papel m aterno e fem inino na sociedade e d e su p or t es con cr et os d e f u n d o in st r u m en t al e est r ut ur al, possibilit ando seu t r ânsit o com o m ãe e m ulher na int erface com o espaço público e privado.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Dos resultados deste estudo, apreende- seque

(8)

acesso a creches e oport unidades de conciliação da am am ent ação ou m anut enção da lact ação no espaço público, part icularm ent e, do t rabalho assalariado.

Per cebe- se que não houv e r econhecim ent o

das ações de apoio para am am ent ar oferecidas pela sociedade, m as sim obst áculos a serem t ranspost os par a obt er em v alor ização no am bient e pr ofissional, co m o m u l h e r e s t r a b a l h a d o r a s e m ã e s. As

necessidades expressas pelas m ulheres represent am um desafio que se constitui na necessidade de revisão das pr át icas de t odos os env olv idos na pr om oção, p r o t eçã o e a p o i o à a m a m en t a çã o ; p o r t a n t o , o s ser viços de saúde dever iam pr over ações baseadas na percepção das m ulheres na busca de parceria com su a r e d e f a m i l i a r e t a m b é m i n t e g r a çã o co m o s apar elhos sociais disponíveis.

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Referências

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