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Efêmera: uma cidade em movimento: intervenção na linha férrea de Presidente Prudente

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Academic year: 2017

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EE f êmer a: U ma cidade em moviment o

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2

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PRESIDENTE PRUDENTE

A

ANA L U IZ A S E CCO P E R E S

OR IE NT AÇÃO: P R OF a. MS . DAF NE MAR QU E S DE ME NDONÇA

T r abal ho f inal de Gr aduação do Cur s o d

de Ar quit et ur a e U r banis mo apr es ent ado ao Depar t ament o de P l anej ament o, U r banis mo e meio Ambient e da F CT – U NE S P de P r es ident e P r udent e.

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3

“B em no f undo do s eu cor ação, el e não amava os es t udos , nem a gr amát ica, nem a l ógica, embor a es s as mat ér ias t ambém t ives s em s ua bel eza. E l e amava de ver dade o mundo das imagens e dos s ons da l it ur gia”.

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4

D

DE DICAT ÓR IA

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5

A

Agr adeciment os

Agr adeço pr imeir ament e ao apoio da minha or ient ador a Daf ne, por s empr e acr edit ar nes t e t r abal ho.

Agr adeço à t oda a f or ma de amizade que s em dúvida es t á expr es s a nes t e t r abal ho. S em os amigos por per t o j amais t er ia chegado at é o f im.

Agr adeço aos que es t ão, s e vão, vier am s e f or am e j á f or am par a out r os caminhos dis t int os do meu. Mes mo na dis t ância, as cont r ibuições s empr e f or am incr íveis .

Agr adeço ao poder da int er dis cipl inar idade, que de cer t a maneir a f izer am meu univer s o ar quit et ônico s er ampl iado.

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6

SS umár io

1 . Int r odução ...1 1

2 . L eit ur a da ár ea...1 5 2 .1 R ecor t e E s pacial ...1 6 2 .2 A f er r ovia e o E nt or no...3 6 2 .3 O “não l ugar ”...4 4

3 . E s t udos e P r oj et o...6 2 3 .1 O E f êmer o...6 3

4 . P r oj et o...6 9 4 .1 Dir et r izes P r oj et uais ...7 1

4 .2 Conceit o e des envol viment o...8 1 4 .3 A es t r ut ur a...8 4 4 .4 O “Aér eo”...9 2 4 .5 Imagens da Int er venção...1 0 6

5 . Cons ider ações f inais ...1 1 7

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7

IImagens

1 . P r es ident e P r udent e, 1 9 2 1 ...1 8 2 . E s t ação F er r oviár ia de P r es ident e

P r udent e ...1 8 3 . Vis t a aér ea da cidade de P r es ident e

P r udent e...2 3 4 . L inha f ér r ea com vis t a par a o Viadut o

T annel Abud...2 6 5 . Vis t a s ob o Viadut o T annel Abud...2 7 6 . Vis t a s obr e pont e da r ua R io B r anco...3 0 7 . E s quema do F uncinament o da L inha f ér r ea...3 5 8 . Vis t a s obr e Viadut o T annel Abud...3 6 9 . Int er ior de B ar r acão abandonado...3 8 1 0 . Vis t a da l inha...4 4 1 1 .Vis t a s obr e Viadut o T annel Abud...5 3

1 2 .P edes t r es cr uzando a l inha f ér r ea...5 4 1 3 . P edes t r es cr uzando a l inha

f ér r ea...5 4 1 4 .P edes t r es cr uzando a l inha

f ér r ea...5 4 1 5 .L inha F ér r ea dur ant e a Noit e...5 6 1 6 .Vis t a s ob o Viadut o T annel Abud na r ua F l or iano

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8

22 5 .Ár ea de Impl ant ação...7 0 2 6 .P ar t e do mur o des t r uído...7 6 2 7 .Vis t a aér ea da ár ea com des t aque par a o caminho

de des ej o...7 7 2 8 .Cr oqui da es t r ut ur a...8 4 2 9 . Impl ant ação com cr oquis ...8 5 3 0 . Vis t a do P r oj et o...8 6 3 1 . Vis t a do P r oj et o...8 6 3 2 . Vis t a do P r oj et o...8 6 3 3 . Vis t a do P r oj et o...8 6 3 4 . P er s pect iva expl icat iva da es t r ut ur a...8 8 3 5 . P er s pect iva expl icat iva da es t r ut ur a...8 9 3 6 . P er s pect iva expl icat iva da il uminação...9 1 3 7 . f ot o de f ios de el et r icidade...9 2 3 8 . P er s pect ivas expl icat ivas dos

t r il hos ...9 4

3 9 . P er s pect ivas expl icat ivas dos t r il hos ...9 4 4 0 . E s quema dos módul os do mobil iár io...9 5 4 1 . P er s pect ivas expl icat ivas dos

Mobil iár ios ...9 6 4 2 . P er s pect ivas expl icat ivas dos

Mobil iár ios ...9 6

4 3 . I nt er venção Ar t ís t ica no Cent r al P ar k em Nova Ior que...9 7

4 4 . P er s pect ivas expl icat ivas da cober t ur a...9 9 4 5 . P er s pect ivas expl icat ivas da

cober t ur a...1 0 0 4 6 .P er s pect ivas expl icat ivas da

cober t ur a...1 0 0 4 7 . P er s pect ivas expl icat ivas dos

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9

44 8 . P er s pect ivas expl icat ivas dos car r inhos ...1 0 2 4 9 . P er s pect ivas expl icat ivas dos

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M

Mapas

1 . Ár ea de Int er venção na cidade de

P r es ident e P r udent e...1 6 2 . L inhas F ér r eas do E s t ado de S ão P aul o... 1 8 3 . Ocupação inicial da cidade...2 0 4 . Or ient ação do Cr es ciment o da cidade de

P r es ident e P r udent e...2 1 5 . Vis t a aér ea da cidade com pr incipais vias de

aces s o...2 4

6 . Dis pos it ivos par a cr uzar a l inha f ér r ea ao l ongo

da ár ea de

int er venção...2 5

7 . F l uxo de pedes t r es ao l ongo da l inha...2 8

8 . Or ient ação do f l uxo de pedes t r es ...2 9

9 . F l uxo da f er r ovia...3 2 1 0 .E dif icações impor t ant es ...4 0 1 1 .E dif icações impor t ant es ...4 1 1 2 .E dif icações impor t ant es ...4 2 1 3 .E dif icações impor t ant es ...4 3 1 4 .E dif icações impor t ant es ... 5 2 1 5 .P er cur s os obs er vados na ár ea...7 3 1 6 .P er cur s os obs er vados na ár ea...7 4

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12 P r oj et ar par a a cidade cont empor ânea r equer t ambém pens ar quem é o homem cont empor âneo e como el e enxer ga o es paço ur bano hoj e, pois s oment e as s im haver á har monia ent r e o es paço e s eus us uár ios . A gr ande ques t ão é compr eender quem é es t e novo homem e o que el e es per a da cidade.

O homem e o es paço s ão dois el ement os que s e encont r am em cons t ant e t r ans f or mação. O homem, s er ef êmer o por nat ur eza, t r ans it a de cidades , s ent iment os e r el ações com uma f r equência muit o maior nos dias at uais s e compar ado ao s écul o pas s ado. U ma vez que os l aços exis t ent es ent r e os homens s ão mais f r ouxos , e a r el ação de per manência com o es paço ur bano compl et ament e et ér ea. Ou s ej a, o homem cont empor âneo é um s er em cons t ant e f l uxo.

O es paço ur bano que é r ef l exo do us o e apr opr iação do homem ao l ongo da his t ór ia, as s im como o homem, s e encont r a em cons t ant e

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13 mudança. As cidades de ont em, onde no cent r o acont eciam as pr incipais r el ações e at ividades econômicas , abr em es paço par a uma nova conf igur ação, a da dis per s ão e f r agment ação que t em como r es ul t ado a des s es núcl eos cent r ais e ocios idade dos edif ícios da ár ea, que abandonados e s em um us o pr ópr io es t ão condenados à des t r uição.

De uma maneir a ger al , hoj e quas e t odas as cidades br as il eir as apr es ent am es t e pr obl ema de cr es ciment o hor izont al demas iado, o êxodo das ár eas cent r ais , des t r uição e mar ginal ização des s es es paços No início do s écul o XX, as cidades , pr incipal ment e aquel as l ocal izadas no

int er ior do es t ado de S ão P aul o, t inham como agent e cons ol idador de s ua economia as l inhas f ér r eas , uma vez que, er a at r avés do f er r oviár io que o capit al e o des envol viment o chegavam. At ual ment e a l inha f ér r ea r epr es ent a exat ament e o opos t o, uma cicat r iz que f r agment a a cidade, um vazio que deve s er es quecido e abr igo par a aquel es que es t ão à mar gem da s ociedade.

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14 de P r es ident e P r udent e, no int er ior do es t ado de S ão P aul o e t em como obj et ivo a int er venção, à par t ir de mecanis mos ar quit et ônicos , que s e adapt em à es s a ár ea, de f or ma à at ender as neces s idades e des ej os dos us uár ios , ul t r apas s ando os l imit es da cr iação do es paço, r einvent ando s eu us o.

Os el ement os ar quit et ônicos á s er em ins er idos no obj et o de es t udo, par t ir ão da pr emis s a da não impos ição de um us o, um es t il o ou um per f il de us uár io e que ao mes mo t empo f l uam no es paço, de f or ma que per cor r am e

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22 .

L eit ur a da Ár ea

“Mas f oi inút il minha viagem par a vis it ar a cidade: obr igada a per manecer imóvel e imut ável par a f acil it ar a memor ização, Z or a def inhou, des f ez -s e e s umiu. F oi es quecida pel o mundo.”

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16

2 .1 R ecor t e es pacial

Mapa 1 - Ár ea de

int er venção na cidade de P r es ident e

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17 No ano de 1 9 1 7 , nas f azendas de caf é do Cor onel F r ancis co de P aul a Goul ar t , nas cia a cidade de P r es ident e P r udent e. A ins er ção da es t r ada de f er r o s or ocabana, no ano de 1 9 1 9 , t eve um papel f undament al par a o des envol viment o do município, uma vez que à par t ir del a, os f l uxos s e int ens if icar am na r egião, cr iando uma conf igur ação nãoapenas de des envol viment o, mas t ambém de expans ão ur bana.

S egundo Abr eu (1 9 7 2 )

“A f er r ovia f oi (...) uma das vigas de s ua inf r aes t r ut ur a. S ignif icou t r ans por t e r ápido, s egur o e bar at o,a comunicação r ápida com os gr andes cent r os . (...) E l a f oi um f at or mar cant e do pr ogr es s o da r egião. E , no cas o par t icul ar de P r es ident e

P r udent e o apar eciment o e des envol viment o da cidade l igar am-s e

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18

IImagem 1 -- PP r es ident e P r udent e, 11 9 2 1

F ont e: Abr eu (1 9 7 2 ).

Maapa 2 – LL inhas f ér r eas do es t ado de S ão P aul o. F ont e: ht t p:/ / www.abpf s p.com.br / f er r ovias / f er r ovias 1 9 .ht

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19 Junt ament e com a es t ação f er r oviár ia out r a f igur a impor t ant e par a a f or mação da cidade es t abel eceu-s e na por ção l es t e à l inha f ér r ea, o Cor onel Jos é S oar es Mar condes . P or caus a da cr iação de duas vil as dis t int as ,à L es t e Vil a Mar condes e a Oes t e Vil a Goul ar t , s epar adas pel a mal ha f ér r ea, pode-s e dizer que a cidade t eve uma dupl a or igem.

R et omando o cont ext o his t ór ico es t abel ecido por Abr eu (1 9 7 2 )

É ext r emament e impor t ant e ent ender a or igem da cidade de P r udent e par a poder compr eender de que maneir a a cidade expandiu, como s e deu o pl anej ament o ur bano, e pr incipal ment e ent ender na at ual idade as

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21 O Mapa 4 , indica o cr es ciment o da cidade

or ient ado pr ior it ar iament e no s ent ido oes t e. É pos s ível diagnos t icar à par t ir da anál is e des s e, que a l inha f ér r ea f uncionou como um agent e divis or par a o pr oces s o de expans ão ur bana, pois a f al t a de homogeneidade na ocupação, bem como aus ência de s emel hança ent r e o t r açado ur bano de cada r egião s ão r ef l exos des t a aus ência de conexão ent r e as duas par t es da cidade.

A dif er ença de conf igur ação ur bana de cada uma das por ções , onde do l ado oes t e o t r açado conf igur a-s e mais r et il íneo, com um r el evo menos acident ado e a l es t e um t r açado

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22 nat ur al ment e mais benef iciada e val or izada evidenciando novament e a s epar ação ent r e as duas ár eas no ent or no da l inha f ér r ea.Na década de 2 0 , a pr odução caf eeir a na cidade er a int ens a, as s im como a vinda de t r abal hador es e comer ciant es que vis avam o pr ogr es s o e enr iqueciment o. A pequena vil a que cr es cia ao r edor do l eit o f er r oviár io neces s it ava de pl anej ament o e zoneament o par a abr igar as cent enas de f amíl ias que al i viviam. Jus t ament e pel os es f or ços l ocais do Cor onel Goul ar t , dif er ent e do Cor onel Mar condes em que s ua inf l uência s ocial e pol ít ica er am muit o mais expr es s ivas na cidade de S ão P aul o A r egião

oes t e da cidade s of r eu um pr oces s o de ocupação bem mais int ens o que a r egião l es t e., que s e via ocupada por poucas r es idências .

Cont udo, em menos de 2 0 anos , a expans ão da cidade j á at ingia t oda a ár ea, que hoj e compr eende o cent r o cons ol idado.. Out r o f at or que inf l uenciou na ocupação da cidade f oi o t r açado das r uas e par cel ament o das gl ebas .

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23 par a t er r enos com gr ande incl inação, o que s er ia o cas o dos t er r enos l ocal izados à l es t e da f er r ovia. S endo as s im, es s e t r açado des val or izou t oda a r egião que at ual ment e compr eende a Vil a Mar condes .

Á par t ir da imagem 3 , é pos s ível obs er var a dis cr epância exis t ent e ent r e os dois l ados da l inha f ér r ea, cor t ada pel o viadut o T annel Abud, na ques t ão da dens idade demogr áf ica. Na por ção oes t e, pr incipal ment e onde o cent r o es t á cons ol idado, a ver t ical ização e adens ament o popul acional é gr ande, com us os diver s os do es paço, mas com pr edomínio de at ividades comer ciais e s er viços . E m cont r apar t ida, a l es t e

obs er va-s e uma ocupação homogênea, com gabar it os não ul t r apas s ando dois paviment os , com us os diver s if icados , mas com pr edomínio r es idencial .

IImagem 3 –– VVis t a aér ea da cidade de PP r es ident e P r udent e. F ont e:

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26 Dos dis pos it ivos de aces s o mos t r ados no mapa 6 o único que f oi pr oj et ado par a l igar os dois l ados da f er r ovia f oi a pas s agem s ubt er r ânea da pr aça das bandeir as pr aça do “Camel ódr omo”, que cor r es ponde ao aces s o 3 do mapa. Os dois out r os aces s os , t ant o o 1 como o 2 do mapa 6 r epr es ent am caminhos es pont âneos , ou “caminhos de des ej o” cr iados pel o pr ópr io t r ans eunt e, que em vis t a da

dif icul dade de cir cul ação no es paço cr ia s eu pr ópr io caminho.

Al ém dis s o, a “r ol et a”, pont o 2 do mapa 6 é um el ement o que cr ia uma r el ação dir et a com o us o da l inha f ér r ea no pas s ado. A r el ação de

dent r o e f or a da es t ação de t r em er a es t abel ecida pel a cat r aca, um el ement o que s el eciona quem ent r a ou s ai.

IImagem 4 –– LL inha f ér r ea com vis t a p

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27 O pr incipal dis pos it ivo veicul ar

que pos s ibil it a o cr uzament o da l inha f ér r ea nos s ent idos l es t e-oes t e é o Viadut o T annel Abud. O viadut o, t eor icament e t er ia a f unção de l igação ent r e as por ções l es t e-oes t e, no ent ant o, f unciona como um el ement o s egr egador des s as duas ár eas , cr iando uma dinâmica s ocial compl exa ao s eu r edor . É pos s ível obs er var que ao l ongo do dia, o f l uxo de veícul os é int ens ivo na par t e de cima do viadut o enquant o que à baixo, a conf igur ação é de um

univer s o em pr oces s o de es queciment o, habit ado por pes s oas es quecidas pel a s ociedade.

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28 O f l uxo de pes s oas ao l ongo da l inha f ér r ea é cons t ant e t odo o dia, por ém, f oi obs er vado dif er enças no s ent ido des t e f l uxo dependendo do hor ár io. A quant idade de mor ador es , s obr et udo da r egião l es t e, que s e des l ocam at é o cent r o, r egião oes t e, par a t r abal har em é gr ande. Des s a f or ma, o f l uxo s e int ens if ica no s ent ido - l es t e- oes t e dur ant e o per íodo mat ut ino, j á ao f inal da t ar de, es s e f l uxo s of r e uma inver s ão.

O Cent r o Cul t ur al Mat ar azzzo, por es t ar l ocal izado á l es t e da f er r ovia, obr iga s eus us uár ios que vêm do cent r o da cidade à cr uzar em a l inha. P or es s e mot ivo, cont r ibui

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29

FF l uxo ao l ongo doo dia s e dá pel a pas s agem da ““r ol et a”. O Mat ar azzo e s uas at ividades diár ias pr opor cionam maior f l uxo, s obr et udo de cr ianças .

F l uxo Int ens o na pas s agem s ob os t r il hos , s obr et udo por caus a do “camel ódr omo” e o Cal çadão do cent r o s er na mes ma dir eção.

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30 Os “mur os cegos ” que

apar ecem na imagem (6 ) evidenciam a cicat r iz que é hoj e a l inha f ér r ea na cidade. Negar E s t e es paço, como s e el e não exis t is s e, vol t ando t odas as f achadas par a o l ado opos t o da

f er r ovia é uma car act er ís t ica que pode s er

obs er vada em al guns pont os da mal ha f er r oviár ia da cidade de P r es ident e P r udent e.

IImagem 6 –– VVis t a s obr e pont e da r ua R

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31 T endo em vis t a que o pr oj et o pr opos t o vis a ocupar a l inha f ér r ea com el ement os que podem s er mudados de pos ição; As s im, t or nam-s e per t inent es t odas as car act er ís t icas r ef er ent es ao us o e f l uxo do s is t ema de t r ans por t e f er r oviár io.

À par t ir das inf or mações f or necidas por f uncionár ios da AL L (Amér ica L at ina L ogís t ica), a companhia que t em a conces s ão do us o da l inha, f oi pos s ível ident if icar duas conf igur ações a cer ca do us o da mes ma:

x P r es ident e P r udent e – Our inhos : o t r áf ego acont ece t r ês vezes por

s emana, às s egundas , quar t as e

s ext as -f eir as , t r ans por t ando s oment e car gas de ól eo dies el e

gas ol ina.

x P r es ident e P r udent e – P r es ident e E pit ácio: O t r áf ego acont ece s oment e uma vez por s emana, t r ans por t ando f ar el o de s oj a.

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32 t r em é de 1 0 km/ hor a, s endo que em Pr udent e, por

s er o pont o f inal de car gas , at inge a pl at af or ma da es t ação com uma vel ocidade média de 5 km/ hor a.

At ingindo a pl at af or ma, os t r ens f azem a “car ga e des car ga” novament e ao s eu l ocal de

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33 E s quemat icament e, o mapa 9 del imit a o s egment o da ár ea da l inha que os t r ens ocupam. Os t r ens vindos de Our inhos per cor r em s oment e a ár ea hachur ada em r os a não ul t r apas s ando a “l inha l imit e”. Já os t r ens vindos de E pit ácio t r ans it am por t oda a ár ea em amar el o e r os a.

H aj a vis t a as car act er ís t icas que or denam o f uncionament o da l inha f ér r ea bem como s eu f l uxo e conf igur ação es t r ut ur al dos t r il hos , s ão adot adas al gumas dir et r izes par a a r eal ização do pr oj et o.

E m s e t r at ando de um pát io de manobr as , a l inha pr incipal do t r áf ego f ér r eo s e r amif ica em

out r as s eis l inhas , ou s ej a, no t ot al exis t em s et e r amais de t r il hos al inhados par al el ament e.

P or ém, mediant e o t r áf ego de t r ens não s er int ens o, e por af ir mações dos f uncionár ios da pr ópr ia companhia AL L (Amér ica L at ina L ogís t ica) de que ger al ment e s ão us ados de t r ês a quat r o r amais par a a “car ga e des car ga” dos vagões , o pr oj et o pr evê des at ivar uma l inha, as s im como é mos t r ado na imagem (X). S endo que j á exis t em duas l inhas des at ivadas no moment o, o f uncionament o do pát io de manobr as s er ia compos t o por quat r o f aixas at ivas .

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34 es paço. Como o t r em t r af ega com vel ocidades baixas , as s im como f oi es pecif icado ant er ior ment e, não há a neces s idade de dis pos it ivos de s egur ança.

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35

IImagem 7 –– EE s quema do

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22 .2 A F er r ovia e o E nt or no

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37 Após o pr oces s o de expans ão t er ocupado

t oda a r egião cent r al da cidade, ár eas al ém des s es l imit es começar am a s er em ocupadas .

No início dos anos 7 0 , com a expans ão ur bana mar chando a s udoes t e da cidade, o pr oces s o de par cel ament o das t er r as r ur ais à mar gem oes t e do Cór r ego do Veado, bem como s ua canal ização e a paviment ação da Avenida Cor onel Mar condes , f or am iniciat ivas que modif icar am compl et ament e a dinâmica da cidade.

F at or es como a int ens a agl omer ação ur bana na ár ea cent r al da cidade, decl ínio das

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38 maneir a , a f unção di es paço é per dida, e a ár ea é condenada ao es queciment o.

Os mapas 1 0 , 1 1 , 1 2 e 1 3 evidenciam as edif icações r el evant es par a a compr eens ão da dinâmica do ent or no. Muit as des s as edif icações , que num pas s ado abr igavam impor t ant es indús t r ias de al iment os , bebidas , ves t uár io, et c., hoj e encont r am-s e em es t ado de compl et a des t r uição. A f al t a de us o, ou mes mo a s ubut il ização des s es es paços pr ovoca a per da da ident idade e f unção des t as edif icações . E s t e é o cas o dos bar r acões de ar mazenament o da Cimcal , mapa 1 3 no pont o 8 , em que o us o é s impl es ment e o de ar mazenagem de mer cador ias , ou o pr ópr io Cent r o Cul t ur al Mat ar azzo, mapa 1 0 , pont o 1 , que mes mo com

IImagem 9 –– IInt er ior de B ar rr acão a

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2 .3 O “Não L ugar ”

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“E vit em dizer que al gumas vezes cidades dif er ent es s ucedem-s e no mes mo s ol o e com o mes mo nome, nas cem e mor r em s em s e conhecer , incomunicáveis ent r e s i. Às vezes , os nomes dos habit ant es per manecem iguais , e o s ot aque das vozes , e at é mes mo os t r aços dos r os t os ; mas os deus es que vivem com os nomes e nos s ol os f or am embor a s em avis ar e em s eus l ugar es acomodar am-s e deus es es t r anhos . É inút il quer er s aber s e es t es s ão mel hor es do que os ant igos , dado que não exis t e nenhuma r el ação ent r e el es , da mes ma f or ma que os vel hos car t ões pos t ais não r epr es ent am a Maur íl ia do pas s ado, mas uma out r a cidade que por acas o t ambém s e chamava Maur íl ia.”

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46 As s im como a “Maur íl ia” de Ít al o Cal vino em

As Cidades Invis íveis , que des car act er izada ao

l ongo dos anos , pas s a a não s er mais r econhecida por aquel es que al i j á es t iver am ou habit ar am, a gr ande maior ia das cidades br as il eir as t ambém s ó t êm s ua memór ia impr es s a em um car t ão pos t al . Como j á dis cut ido ant er ior ment e es s as s ão as cons equências do cr es ciment o das cidades no s écul o XX, onde há um empobr eciment o das ár eas cent r ais , degr adação e decadência, ger ando a per da da ident idade l ocal . At r avés des s e pr oces s o de migr ação par a r egiões mais per if ér icas da cidade, es s es vazios cent r ais t r ans f or mam-s e em ver dadeir as “il has ” per didas e

es quecidas em meio a um gr ande oceano de concr et o. T al f enômeno pr opicia a per da da ident idade des t es s ít ios ur banos , onde a única muit as vezes a pr incipal f unção des t inadas a el es é a de pas s agem. P ode-s e dizer que es t es s ít ios t r ans f or mam-s e em “não l ugar es ”, um es paço de pas s agem incapaz de dar f or ma a qual quer t ipo de ident idade (B INDE , 2 0 0 8 ).

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47 E s s a def inição dos “não l ugar es ” f oi def endida por Mar c Augé em s eu l ivr o Não L ugar es : Int r odução a um Ant r opol ogia da S uper moder nidade ques t ionando a f al t a de col et ividade do homem pós -moder no (chamado por el e por “s uper moder nidade”), f or t al ecendo um individual is mo des cont r ol ado. O r es ul t ado dis s o é um S er H umano que s e r el aciona s impl es ment e cons igo mes mo, deixando de l ado t oda a s ociedade e o es paço em que vive. Daí s ur ge os “não l ugar es ”, cicat r izes ur banas us adas par a int er l igar a cidade, l ugar es de t r âns it o e cir cul ação, e des s e es paço, nada é l evado na memór ia de quem a ut il iza.

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48

Os “l ugar es ” des envol vem ident idade e memór ia per manent e, e at r avés del es as pes s oas cr iam ident idade e memór ia. S oment e as s im o “indivíduo individual ” abr e caminho par a o col et ivo, par a as r el ações int r apes s oais . F unciona como um cicl o, pois , o es paço ur bano s ó cr ia r aízes na his t ór ia s e a par t ir del e f or em pr at icadas r el ações ent r e os cidadãos , da mes ma maneir a que os cidadãos s ó às pr at icar ão s e o es paço em ques t ão l he t r ouxer a ident idade com al go conhecido da s ua int imidade.

A ar quit et ur a, nes t e âmbit o, pode agr egar ou não val or es condicionant es par a pot encial izar ár eas ur banas . Anal is ando a his t ór ia das cidades

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49 é pos s ível per ceber es s a r el ação dir et a. Na Gr écia ant iga a Ágor a, pr aça pr incipal us ada par a f eir a l ivr e e r el ações ent r e os cidadãos , f uncionava como meio par a des envol ver as pr át icas s ociais ent r e os homens . Na R oma ant iga as T er mas de banho públ ico ou os anf it eat r os t inham es s a f unção de concent r ação da popul ação em ár eas públ icas . Ao l ongo da his t ór ia muit os val or es f or am s endo modif icados , como as pr át icas de r el igiões que def iniam o novo es paço de pr át icas públ icas : a Igr ej a. H oj e es s a conf igur ação mudou um pouco, j unt ament e com a mudança do ent endiment o s obr e o que é o es paço públ ico dent r o da cidade. As f eir as l ivr es dos f inais de

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50 pouca pr eocupação com qual idade ar quit et ônica de ár eas l ivr es de t ant o de pas s agem como de convivência.

Nes s a per s pect iva, CU L L E N (1 9 6 1 ) enf at iza que

S em dúvida é is t o o que o homem bus ca na s ua vida: a emoção de viver a cidade e compar t il há-l a com pes s oas com a qual exis t e uma ident if icação.

At r avés da def inição e int er pr et ação dos “não-l ugar es ” de Augé, t r ans por t amos es t a r eal idade par a P r es ident e P r udent e, es pecif icament e par a a r egião da l inha f ér r ea, uma gr ande cicat r iz ur bana abandonada, mas que ao mes mo t empo f az par t e do cot idiano de diver s os cidadãos , nem que s ej a s oment e de t r âns it o par a al guns , es paço par a o us o de dr ogas e pr os t it uição par a out r os , ou num cas o mais ext r emo os mor ador es de r ua que de al guma f or ma s e ident if icam com aquel e l ugar .

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51 Af ir mar que a r el ação das pes s oas com o devido es paço ur bano em decadência é es t r it ament e mecânico, s em haver nenhuma r el ação int er pes s oal é gener al izar a s ociedade, el iminando qual quer s ingul ar idade ent r e os indivíduos . P or is s o a compr eens ão do es paço, o es t ar , o ver , o vivê-l o t or na-s e es s encial par a ent ender a dinâmica da cidade. P or is s o na t ent at iva de ent ender quem é o H omem que vive, que es t á ou que s impl es ment e pas s a pel a l inha f ér r ea, es t a f oi anal is ada e dividida em t r ês ár eas com dif er ent es dinâmicas de us os e vivências .

O mapa es quemát ico 1 4 bus ca s int et izar as por ções ident if icadas na l inha f ér r ea a par t ir de

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52

O

O “Não L ugar ”

Mis t ur a

Impediment o

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53 11 . O “Não-L ugar ”

U ma pas s agem e um pas s ageir o. Não dos t r ens , pois es t es não o l evam mais a l ugar al gum. U m pas s ageir o dos t r il hos , do ent r e t r il hos e dos ent r e l ugar es . E como a pr ópr ia pal avr a j á evidencia, es t a é a r el ação do t r ans eunt e com o es paço: a de pas s agem. O cont at o com o l ugar r es ume-s e em al guns s egundos , ou minut os no ir e vir da r ot ina do dia a dia e pel a memór ia que o l ugar t r az a cada pes s oa. P or ém, a memór ia é s ó pr es ent e. Dur a s egundos , minut os e des apar ece.

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54 Nes s a pr imeir a r egião da l inha f ér r ea f oi pos s ível cons t at ar que apes ar de não s er a ár ea de maior f l uxo, há uma gr ande cir cul ação de pes s oas que cor t am a l inha dur ant e t odo o per íodo. O que j us t if ica es s a cons t ant e t r aves s ia de pes s oas é a pr es ença do Mat ar azzo e s uas at ividades , e a “r ol et a”, que é o único aces s o que per mit e o cr uzament o da l inha na ár ea.

T ant o nas f ot ogr af ias quant o nas obs er vações das vis it as a campo, a pr es ença do t r ans eunt e pode s er cons t ada, mas a r el ação que es t abel ece com o es paço é s empr e o da pas s agem. .

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55 A pr es ença do Cent r o Cul t ur al Mat ar azzo, que dever ia agr egar us os diver s os , e s er um es paço agr adável de es t ar e de s e cont empl ar , pot encial izando o us o des s a r egião da cidade, cr ia uma conf igur ação de um l ugar s em ident idade, ou um pr ópr io “não l ugar ”. S em dúvida, a ár ea car ece de equipament os ur banos que dis ponibil izem a per manência, ou at é mes mo a cober t ur a veget al que pr opor cionem o Mes mo dur ant e a noit e, como é mos t r ado na imagem (1 4 ), o es paço não s e car act er iza como uma ár ea ut il izada, ainda que par a mor adia de r ua e us o de dr ogas , por exempl o. Is s o evidencia a conf igur ação da ár ea como um não l ugar . E m

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56

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57 22 . Mis t ur a de F l uxos , Vazios e Ident idade

S em dúvida é a ár ea mais compl exa de t oda a ext ens ão da l inha, j us t ament e pel as vár ias f aces que o l ugar as s ume. Comér cio il egal (“camel ódr omo”), mor ador es de r ua, o pr ópr io viadut o que cr ia um s ubmundo s ob s eus pil ar es gigant es cos de concr et o, e a pas s agem s ubt er r ânea, s ob os t r il hos , que l iga os dois l ados da f er r ovia s ão al guns dos us os e r el ações com a ár ea que pode s er obs er vado em vis it as .

Apes ar de t odas es t as dinâmicas acont ecer em nes t a por ção do es paço, a l inha f ér r ea nes s e

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58 pedaço é is ol ada por mur os que s epar am o l es t e do oes t e, bl oqueando ainda a penet r ação vis ual . As s im, o cont at o com a l inha é impedido, f r agment ando ainda mais a ár ea.

Ainda as s im, a ident idade des t a por ção é inques t ionável . S ej a par a o t r abal hador ou us uár io do comér cio do “camel ódr omos ” ou par a os “habit ant es dos s ubmundos ” das r uas da cidade, a r el ação com o es paço s e concr et iza nes t e “habit ar ” e per t encer a el e.

do oes t e, bl oqueando ainda a penet r ação vis ual . As s im, o cont at o com a l inha é impedido, f r agment ando ainda mais a ár ea.

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60 33 . Impediment o

A t er ceir a par t e da l inha, na def inição des t e t r abal ho, cor r es ponde a ár ea onde o f l uxo é bem menor , pois as pas s agens s ão bem mais r es t r it as .

E s t a conf igur ação t al vez s ej a compos t a pel a gr ande dif er ença de cot as de nível ent r e os dois l ados l es t e e oes t e, pois nes t a f aixa a decl ividade é muit o acent uada.

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61 44 . Concl us ões da l eit ur a

S em dúvida, a l eit ur a f eit a ant er ior ment e s obr e a conf igur ação s ocial de par t e do per cur s o da l inha f ér r ea é de cer t a maneir a s uper f icial , cons ider ando a compl exidade do es paço em ques t ão. Mes mo a f er r ovia s endo uma gr ande l inha cont ínua não s egment ada, as r el ações que as pes s oas es t abel ecem com es s a ár ea é s im s egment ada nos dif er ent es pont os anal is ados . P ar t indo des s a ideia, dos es t udos dos “não-l ugar es ” e da t r ans pos ição das mes mas , par a par t e do per cur s o da mal ha f er r oviár ia, o pr oj et o em

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62

3 .

E s t udos de P r oj et o

”A cidade de S of r ônia é compos t a de duas meias cidades . Na pr imeir a, encont r a-s e a gr ande mont anha-r us s a de l adeir as ver t iginos as , o car r os s el de r aios f or mados por cor r ent es , a r oda-gigant e com cabinas gir at ór ias , o gl obo da mor t e com mot ocicl is t as de cabeça par a baixo, a cúpul a do cir co com os t r apézios amar r ados no meio. A s egunda meia cidade é de pedr a e már mor e e ciment o, com o banco, as f ábr icas , os pal ácios , o mat adour o, a es col a e t odo o r es t o. U ma das meia cidades é f ixa, a out r a é pr ovis ór ia e, quando t er mina a s ua t empor ada, é des par af us ada, des mont ada e l evada embor a, t r ans f er ida par a os t er r enos bal dios de out r a meia cidade.

As s im, t odos os anos chega o dia em que os pedr eir os des t acam os f r ont ões de már mor e, des mor onam os mur os de pedr a, os pil ar es de ciment o, des mont am o minis t ér io, o munument o, as docas , a r ef inar ia de pet r ól eo, o hos pit al , car r egam os guinchos par a s eguir de pr aça em pr aça o it iner ár io de t odos os anos . P er manece a meia S of r ônia dos t ir os -ao-al vo e dos car r os s éis , com o gr it o s us pens o do t r enzinho da mont anha-r us s a de pont a-cabeça, e começa-s e a cont ar quant os mes es , quant os dias s e dever ão es per ar at é que a car avana r et or ne e a vida int eir a r ecomece.”

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63

33 .1 O

O E f êmer o

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64 Des de os pr imeir os es t udos par a o des envol viment o des s e pr oj et o, as ques t ões es s enciais er am a de como pens ar um es paço que f os s e ef êmer o em s ua f or ma, es t r ut ur a, e mat er ial idade, s endo f ácil de s er mont ado e des mont ado. A ideia inicial do que cor r es ponde ar quit et ur a ef êmer a, é s impl es ment e “al go de mat er iais l eves ”. Anal is ando

as duas imagens 2 2 e 2 3 , s endo a pr imeir a o P al ácio de Cr is t ais , cons ider ado o pr imeir o gr ande pavil hão ef êmer o da his t ór ia, cons t r uído t ot al ment e em aço e vidr o no ano de 1 8 5 0 e a s egunda, um conj unt o de “bar r acos ” de uma f avel a não ident if icada, da cidade do R io de Janeir o.

IImagem 2 2 –– PP al ácio dos Cr is t ais , 1 8 5 0 . F ont e;: h

ht t p:/ / j vil l avis encio.bl ogs pot .com.br / 2 0 1 1 / 0 4 / vidr o-na-ar quit et ur a-vis ao-de-s int es e.ht ml

Imagem 2 3 –– CCas as de F avel a. F ont e:

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65 Ambos ef êmer os ? Ou s oment e àquel e que pos s ui mat er iais l eves pode s er cons ider ado ef êmer o? E s t r ut ur al ment e, os “bar r acos ” s ão muit o mais ef êmer os do que o pavil hão. P or ém, f or am f eit os par a s er em habit ados e dur ar em pel o t empo da neces s idade do mor ador . Já o pavil hão, em t oda s ua magnit ude f oi f eit o par a s er “des t r uído”, ou mel hor , des mont ado. Des s a maneir a, é per cept ível que a l inguagem ef êmer a es t á muit o mais l igada ao t empo que o homem des ej a es s a ef emer idade, t r ans pondo o univer s o mat er ial das cois as .

O homem é um s er ef êmer o por nat ur eza, na medida em que s e encont r a em cons t ant e

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66 R et omando o univer s o do ef êmer o na a ar quit et ur a, l evando em cons ider ação a conf igur ação das cidades at uais e as r el ações das pes s oas com o es paço ur bano, é pos s ível dizer que os caminhos da ar quit et ur a t ambém es t ão or ient ados no ef êmer o e no moviment o.

A ident idade de cada s egment o da cidade é quas e impos s ível de s er apagada, mes mo em meio a t ant as t r ans f or mações que ocor r em dent r o des s es es paços . Como exempl o, t emos o cent r o da cidade, por mais Que s uas condições s ej am de decadência e det er ior ação, ainda s im, é l embr ado met af or icament e, como o cor ação da cidade pel a popul ação l ocal . O mes mo acont ece com a l inha

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67 P or t ant o, a l inguagem do es paço cons ol idado é f or t e, dif ícil de s er apagada, e não

per mit e que s ej a cr iada e impos t a uma nova l inguagem e maneir a de s e apr opr iar do es paço. Nes s e âmbit o, as int er venções ur banas de car át er pont ual ganham uma dimens ão nas cidades , j us t ament e por t er em um cont eúdo e int er pr et ação mais aber t os e pel a “pos s ibil idade de t r azer à t ona s ignif icados ocul t os ou es quecidos e apont ar par a novas pos s ibil idades de us o” (P E IXOT O, 1 9 9 7 , p.).

Cr iar es paços , l inguagens e per f is ar quit et ônicos que pr et endam per dur ar ao l ongo do t empo j á não f az mais s ent ido par a as cidades . “A ar t e não é mais et er na. Cr iar obr as mes t r as ou cr iar um es t il o que per dur e por s écul os e s ej a

“A f er r ovia, cont udo, é t ambém um mundo de

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68 l embr ado na et er nidade f oi s ubs t it uído pel a ef emer idade” (JAME S ON, 2 0 1 1 ).

T endo em vis t a es s a l inguagem e a maneir a de r eviver o es paço ur bano, s em t ent ar ef et ivar r ef or mas na es t r ut ur a da cidade, At ent ando ainda par a a ár ea de int er venção ainda que a ár ea de int er venção do pr oj et o que cor r es ponde à l inha f ér r ea ár ea es s a, que es t a ins er ida dent r o de um cenár io de decadência e de degr adação, mas que, no ent ant o, pos s ui um f or t e s ignif icado na memór ia his t ór ica da cidade, o pr oj et o em ques t ão es t uda novas pos s ibil idades de us o dos es paços , de f or ma que as pes s oas pos s am t r ans it ar e des envol ver uma per cepção daquel e ambient e, j á

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4 . P r oj et o

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IImagem 2 5 –– ÁÁr ea de Impl ant ação. F ont e: A

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7

1

4

.1

D

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72 Os pr imeir os es t udos r eal izados s obr e a ár ea de int er venção t iver am como obj et ivo a compr eens ão da dinâmica do es paço abor dado, as s im como o univer s o de s eus us uár ios . Com is s o, as bas es de or ient ação f or am paut adas no us o que as pes s oas f azem des s e es paço e como t r ans it am por el e.

A par t ir des s e diagnós t ico, é pos s ível s et or izar cada f r agment o de t odo o l ocal det er minando os l ugar es mais pr opícios par a per manência e convívio ou at é onde os caminhos de des ej o f or em mais expr es s ivos , pr opiciando mel hor conf or t o, t ant o vis ual como t ér mico par a os t r ans eunt es .

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73

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76 O per cur s o de númer o 1 apr es ent ado no mapa 1 5 cor r es ponde a r ua F l or iano P eixot o e ao l ongo de t oda a mar gem da l inha f ér r ea obs er va-s e a pr eva-s ença de bar r eir ava-s viva-s uaiva-s e f íva-s icava-s (gr adeva-s e mur os ). Como o aces s o é r es t r it o por es s as bar r eir as , em al guns pont os as gr ades f or am des t r uídas e os mur os par cial ment e ar r uinados (imagem 2 6 ) o que t or na a qual idade vis ual des s a r ua r egul ar , inf l uenciando t ambém, na l inha f ér r ea, que acaba s endo negada e s epar ada da dinâmica da cidade por mur os cegos .

T ant o o per cur s o de númer o 2 e 3 dos mapas 1 6 e 1 7 , r es pect ivament e, r epr es ent am os caminhos de des ej o

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77 pr oduzidos pel o t r âns it o r egul ar de pes s oas . Deve-s e des t acar o caminho do per cur s o 3 des de a “r ol et a” at é o Mat ar azzo, pois nes s a por ção as mar cas de pis adas no chão e a gr ama quas e que

inexis t ent e expr es s am bem a int ens idade do f l uxo do t r aj et o.

At r avés des s a anál is e, é pos s ível es t abel ecer uma s et or ização mais det al hada de t oda a ár ea de int er venção.

IImagem 2 7 –– VVis t a aér ea da ár ea com des t aque p

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A “ár ea de per manência e convívio” do mapa

1 8 s e j us t if ica por t r ês pr incipais f at or es pr incipais , s endo el es enumer ados como:

1 . Gr ande ár ea adj acent e aos t r il hos per mit e maior f l exibil idade par a cons t r uir e impl ant ar el ement os es t r ut ur ais .

2 . S endo que o f l uxo de t r ens nes t e es paço acont ece s oment e uma vez na s emana, (apr es ent ado no capít ul o X), há pouca int er f er ência no us o da ár ea.

3 . A pr oximidade com o Mat ar azzo cr ia uma

r el ação ent r e os dois es paços , podendo s er vir de ár ea de convivência em comum.

E m r el ação à “ár ea de int ens a cir cul ação” def inida ainda no mapa 1 8 , j us t if ica-s e por s er em ár eas de gr ande cir cul ação de pes s oas . Des s a maneir a o pr oj et o pr evê ár eas de pas s agem, em que s ej am dis pos t os mecanis mos que mel hor em o conf or t o t ér mico.

P or f im, na “ár ea de pas s agem es por ádica” a int er venção t em pouca at uação por duas ques t ões f undament ais :

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2 . Inexis t ência de r ecuos que per mit am

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81

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82 O pr oj et o s e f undament a em duas ques t ões bás icas par a s er del ineado:

1 . O E f êmer o como l inguagem do pr ópr io

es paço em t r ans f or mação.

2 . O l ugar não per t ence à int er venção

pr opos t a, e s im à f er r ovia, ou s ej a, a memór ia e ident idades per t encem s oment e à l inha f ér r ea.

Com is s o int er vir na l inha f ér r ea s em deixar mar cas ou novas cicat r izes é pens ar na única ár ea que per mit e uma nova penet r ação. O es paço aér eo.

O chão per t ence aos t r il hos de aço que compõe a mal ha f ér r ea. S oment e à el a. O chão é o es paço, a ident idade enquant o o ar é o moviment o. P or is s o, de uma maneir a met af ór ica o conceit o do pr oj et o é que el e s e moviment e com o ar .

Concr et ament e, a mat er ial ização des s e “obj et o que s e moviment a no ar ” é pos s ível com a el abor ação de dois el ement os es t r ut ur ais :

1 . U ma es t r ut ur a modul ar , de f ácil

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83 2 . E l ement os como mobil iár ios , cober t ur as e

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44 .3 A E s t r ut ur a

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ME DIA L INIE N OL YMP IS CH E S DOR F (Munique-Al emanha, 1 9 7 1 ) - – hans hol l ein

O “Media L inien” é um s is t ema de t ubos que per cor r em uma ext ens ão de 1 ,6 km da Vil a Ol ímpica da Cidade de Munique, que agl omer ados f or mam es paços par a o convívio dos us uár ios .

B as icament e f or mada cil indr os em aço pr é-f abr icado, a es t r ut ur a car r ega il uminação cober t ur as par a a pr ot eção cont r a a chuva e o s ol , s is t ema de áudio, r ef r iger ação e aqueciment o. As cor es dos t ubos f uncionam como or ient ação dos es paços . “É um s is t ema de pr é-f abr icados que

podem expandir -s e as s im como os t r il hos de um t r em de br inquedo que podem s er mont ados nos es paços des ej ados ” (H OL L E IN, 1 9 7 2 .) P odem al ar gar -s e e conf igur ar es paços . T r ês mes es f oi o t empo neces s ár io ent r e o pl anej ament o e a concl us ão do pr oj et o.

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IImagem 3 0 , 3 1 3 2 e 3 3 , r es pect ivament e –– IImpl ant ação com cr oquis , e vis t as g

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87 EE s t r ut ur a P r incipal

As s im como os “canos ” P r opos t o no pr oj et o de H ans H ol l ein, es t e pr oj et o pr et ende cr iar uma ext ens ão de canos , que s upor t em el ement os como cober t ur a, mobil iár io, il uminação, água, e out r os el ement os que podem s er def inidos pel o us uár io. E s s es E l ement os per cor r em a l inha f ér r ea, cr uzando em al guns pont os ,

E s s es canos s ão f eit os em aço com s eção cir cul ar de 3 0 cm e s ão s us pens os por pil ar es dis pos t os de maneir a a não obs t r uir a pas s agem do t r em na l inha f ér r ea. E m r el ação a al t ur a, há um vão l ivr e de 5 .5 0 m, s endo o mínimo exigido par a

el ement os que cr uzem a l inha f ér r ea no es paço aér eo.

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90 IIl uminação

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4 .4

O “Aér eo”

Imagem 3 7 –– ff ot o de f ios de

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93 TT r il hos aér eos

Os el ement os que s e moviment am (mobil iár io, cober t ur a e cor t inas ) s ão acopl ados a t r il hos móveis dis pos t os nas l at er ais s uper ior es da es t r ut ur a, as s im como é pos s ível obs er var nas imagens 3 8 e 3 9 .

- O mecanis mo é s imil ar ao dos t r il hos us ados par a cor r er cor t inas .

- P ar a s upor t ar o pes o dos el ement os , os t r il hos s ão enganchados em vigas de per f il “I”, pr es os nos pil ar es e encaixes da es t r ut ur a.

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IImagens 3 8 e 3 9 –– PP er s pect ivas expl icat ivas dos

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95 M

Mobil iár io

F oi cr iado um conj unt o de t r ês peças em madeir a, que unidas f or mam um módul o que s e encaixa, As s im como pode s er vis t o nas imagens 4 0 , 4 1 e 4 2 . As peças s ão enganchadas nos f ios s us pens os na es t r ut ur a e podem s er conf igur adas da maneir a mais convenient e ao us uár io. As s im, as peças podem s e mover e s e t r ans f or mar em em obj et os como bancos , mes as , apoios , ou uma s uper f ície par a des cans o.

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96 IImagens 4 1 e 4 2 –– PP er s pect ivas

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Cober t ur a e cor t inas

Moviment o caus ado pel o vent o, pr ot eção cont r a a ins ol ação e int imidade s ão car act er ís t icas que nor t eiam a cr iação de el ement os com t ecidos que per cor r em os t r il hos da es t r ut ur a. As s im como na imagem 4 3 a ins t al ação ur bana pr opos t a pel o cas al Chr is t o e Jeanne Cl aude em 2 0 0 5 no Cent r al P ar k, na cidade de Nova Ior que, mexe com a per cepção do es paço at r avés do moviment o dos t ecidos .

Na int er venção pr opos t a nes t e t r abal ho o t ecido exer ce um papel f undament al na cr iação dos es paços por es t ar em cons t ant e moviment o

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98 com o vent o. Al ém dis s o, o vent o é um el ement o que deve s er expl or ado na ár ea de int er venção, pois como a l inha l ocal iza-s e no pont o mais al t o do t er r eno a cor r ent e de ar é cont ínua.

As cober t ur as f or am dis pos t as pens ando nos l ugar es de maior cir cul ação de pes s oas , or ient adas nos caminhos de des ej o obs er vados . E l as s ão enganchadas nos t r il hos da es t r ut ur a, podendo s er f ixadas nas duas ext r emidades do t ecido, f or mando a cober t ur a, ou s oment e em uma das ext r emidades , f or mando as cor t inas .

Os t ecidos t êm t amanhos dif er ent es par a

as s im poder em mover -s e l ivr ement e nos t r il hos e

ainda pr ovocar uma dinâmica vis ual , como pode s er obs er vado nas imagens (4 4 , 4 5 e 4 6 ).

As cor es def inidas par a os t ecidos f or am o azul , l ar anj a e ver mel ho, e ainda s ão pr opos t os t ecidos opacos e com t r ans par ência.

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IImagens 4 4 –– PP er s pect ivas expl ic at ivas da

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101 C

Car r inhos s obr e os t r il hos

E s t r ut ur as em madeir a que podem s er us adas par a duas f inal idades , a de t r ans it ar pel os t r il hos do t r em e per cor r ê-l os , ou como pl at af or mas , as s im como é mos t r ado nas imagens 4 7 , 4 8 e 4 9 . Quando aber t os , podem as s ociar -s e e f or mar em uma gr ande pl at af or ma, us ada, por exempl o, como pal co de apr es ent ações mus icais e t eat r ais .

A es t abil idade dos car r inhos é f eit o pel as r odas que s e t r avam nos t r il hos , as s im como o t r avament o das s uas “par edes ” é f eit o por t ir ant es que s e amar r am e não per mit em que o car r inho abr a, imagem 4 7 .

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102 IImagens 4 7 e 4 8 –– PP er s pect ivas

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103 IImagens 4 9 ––

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104 U

U s o dos el ement os do E s paço

Como o pr ópr io conceit o do pr oj et o es t abel ece uma r el ação de as s umir a ár ea como el a é, com s ua ident idade pr ópr ia de det er ior ação e r uína, us ar os el ement os que conf igur am o es paço t or na-s e es s encial .

“O mus go e a H er a que br ot am de t odos os

int er s t ícios compl et am o t r abal ho do t empo int egr ando aquel e s ímbol o de pot ência t r ans f or mador a do homem em mais um r el evo da pais agem nat ur al . (...) Como no pit or es co, com s uas r uínas cober t as por her as , em vez de s e des t acar , el evando-s e, as edif icações s e conf undem com o s ol o. E m vez de ar quit et ur a, des ar quit et ur a (P E IXOT O, Nel s on B r is s ac. Ar t e/ Cidade, 1 9 9 7 , p.1 0 6 )”.

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116 As Imagens das per s pect ivas do l ugar t ent am abor dar al gumas hipót es es de us o no es paço.

F or am pr opos t as al t er nat ivas mediant e as s eguint es car act er ís t icas :

x Int imidade (imagens 5 7 e 5 9 ) x P r ivacidade (Imagem 5 9 ) x E s paço l údico (Imagem 5 6 )

x Apr es ent ações ar t ís t icas (Imagem 5 8 )

x P as s agem com s ombr eament o (Imagens

5 2 e 5 4 )

x Ár eas de vazio e is ol ament o (Imagem 5 9 )

x per manência (E m f r ent e ao Cent r o

Cul t ur al Mat ar zzo) (Imagem 5 8 )

x P as s agem (caminhos de des ej o)

x P er meabil idade vis ual par a a ár ea de

int er venção com vis t a da r ua (imagem 6 0 ).

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De maneir a concis a, é pos s ível es t abel ecer

dois impor t ant es pont os que f inal izem a impor t ância da cr iação de um es paço ef êmer o e com diver s as pos s ibil idades de us o, as s im como apr es ent ado nas per s pect ivas .

1 . At r air o ol har do us uár io par a al go

dif er ent e do que el e es t á acos t umado no s eu dia a dia, s endo l údico, s ens ível , e t r ans mit a emoção;

2 . As s umir s eus des ej os como s endo

nor t eador da or ganização e f or mação de ambiência ur bana.

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119 P r es ident e P r udent e encont r am-s e degr adadas e com us os mar ginal izados . Mas , inves t ir em r evit al izações es t r ut ur ais , que “l impem e enf eit em” o es paço, negando os us os e pes s oas que al i s e es t abel ecem devem s er abol idas do univer s o do ar quit et o e ur banis t a, pois s impl es ment e pr omovem a gent r if icação e des car act er ização da ár ea.

R evit al izar é pens ar em r el ações , af et os e des ej os . P ar t indo do pr incípio do us uár io cr iar s eu es paço, a r el ação ambient e/ homem de f inal iza.

S em dúvida ol har par a es s as ár eas decadent es da cidade, é es t ar diant e de uma mal ha compl exa de r el ações , muit o dif ícil de s er compr eendida. Mas a compl exidade des s es núcl eos ur banos es t á nos us os e r el ações ent r e os s er es humanos . P or is s o, pens ar no es paço é pens ar no homem, e a par t ir del e a ar quit et ur a s er cr iada.

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6 . B IB L IOGR AF IA

x AB R E U , S ant os Dior es . F or mação de uma

cidade pioneir a paul is t a: P r es ident e P r udent e. F acul dade de F il os of ia e L et r as de Pr es ident e P r udent e, 1 9 7 2 .

x AB R E U , S ant os Dior es . T ext os e Cont ext os par a a L eit ur a Geogr áf ica de uma cidade média.Mar ia E ncar nação S pos it o; or g – P r es ident e P r udent e: (s .n), 2 0 0 1 .

x CAL VINO, Ít al o. Cidades Invis íveis , 1 2 ª

edição, Companhia das L et r as , 1 9 9 0 , 1 5 2 p. x P AZ , Daniel J. Mel l ado. Ar quit et ur a E f êmer a

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121 car act er ização. Vit r úvius – ar quit ext os . 1 0 2 .0 6 . ano 0 9 , nov. 2 0 0 8 .

x AU GÉ , Mar c. Não L ugar es : Int r odução a uma Ant r opol ogia da S uper moder nidade. T r adução de Mar ia L úcia P er eir a -Campinas , S P : P apir us , 1 9 9 4 . -- (Col eção T r aves s ia do s écul o).

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F r agil idade dos l aços H umanos . ; T r adução Car l os Al ber t o Medeir os – R io de Janeir o: Z ahar , 2 0 0 4 .

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Referências

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