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Braz. j. . vol.83 número4

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Academic year: 2018

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www.bjorl.org

Brazilian

Journal

of

OTORHINOLARYNGOLOGY

ARTIGO

ORIGINAL

The

sphenoid

sinus,

foramen

rotundum

and

vidian

canal:

a

radiological

study

of

anatomical

relationships

Alireza

Mohebbi,

Shahin

Rajaeih

,

Mahdi

Safdarian

e

Parisa

Omidian

IranUniversityofMedicalSciences,DepartmentofOtolaryngology,HeadandNeckSurgery,Teerã,Irã

Recebidoem10demarçode2016;aceitoem14deabrilde2016 DisponívelnaInternetem12deabrilde2017

KEYWORDS

Foramenrutundum; Sphenoidsinus; Vidiancanal

Abstract

Introduction:Thesphenoidsinusisanimportantstructureinventralskullbasesurgeriesthatis surroundedbyseveralvitalanatomicalstructuresincludingtheinternalcarotidarteries,optic nerveandcranialnervesinsidethecavernoussinus. Inaddition,theforamenrotundumisa smallcanaldeeplysituatedinthebaseoftheskull,whichrepresentsthewayforexitofthe maxillarynerve.Understandingofthesphenoidboneanatomicalrelationshipsiscentraltothe expandedendonasalapproachestotheskullbase.

Objective: Torecordandanalyzethemeasurementindexesofthesphenoidsinusandforamen rotunduminthecoronalplaneofnormalcomputertomographyscans.

Methods:PatientsunderwentparanasalsinusescomputertomographyscanfromJune2014to November2015wereretrospectivelyenteredthiscross-sectionalstudy.Weobtainedseveral morphometricmeasurementsfromboththerightandleftsidesusingcomputersoftware.We alsoclassifiedforamenrotundumandvidiancanaltypesanddeterminedpositionoftheforamen rotundumregardingtobaseoflateralpterygoidplate.

Results:One-hundredpatients withthemeanageof38.56±18.51 yearsenteredthisstudy. Mean bilateral FR distances were 38.48±3.87mm.Average right and left FRs distances to midline were 19.00±2.07and 19.34±2.17mm, respectively (p=0.03). Twenty-eight cases (28%)hadtypeIvidiancanal,48%and24%hadtypeIIandIIIvidiancanals,respectively.Four patients (4%)hadtype Irotundumforamen, 28%and44%hadtype IIaandIIb,respectively and24%hadtypeIIIrotundumforamen.Thepositionofforamenrotundumsregardingtothe baseoflateralpterygoidplatewasonlinein50%ofcases,mediallyplacedin47%andlaterally placedin3%ofcases.

Conclusion: Theresultsofthisstudycanbeusedtoprovideabetteranatomicalunderstanding ofthearea,whichisnecessaryforendoscopicskullbasesurgeons.

©2017PublishedbyElsevierEditoraLtda.onbehalfofAssociac¸˜aoBrasileirade Otorrinolarin-gologiaeCirurgiaC´ervico-Facial.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBYlicense(http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2016.04.013

Comocitaresteartigo:MohebbiA, RajaeihS, SafdarianM,Omidian P.Thesphenoidsinus,foramenrotundum andvidian canal:a

radiologicalstudyofanatomicalrelationships.BrazJOtorhinolaryngol.2017;83:381---7.

Autorparacorrespondência.

E-mail:shahin.rajaieh@gmail.com(S.Rajaeih).

ArevisãoporparesédaresponsabilidadedaAssociac¸ãoBrasileiradeOtorrinolaringologiaeCirurgiaCérvico-Facial.

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PALAVRAS-CHAVE

Forameredondo; Seioesfenoidal; Canalpterigoideo

Seioesfenoidal,forameredondoecanalpterigoideo:estudoradiológicodasrelac¸ões anatômicas

Resumo

Introduc¸ão:Oseioesfenoidal(SE)éumaestruturaimportanteemcirurgiasdabasedocrânio, queestácercadaporváriasestruturasanatômicasvitais,comoasartériascarótidasinternas,o nervoópticoeosnervoscranianosnointeriordoseiocavernoso.Alémdisso,oforameredondo (FR)éumpequenocanalprofundamentesituadonabasedocrânio,querepresentaaformade saídadonervomaxilar.Compreenderasrelac¸õesanatômicasdoossoesfenoidaléfundamental paraasabordagensendonasaisexpandidasdabasedocrânio.

Objetivo:Registrareanalisar osíndicesdemedic¸ãodoSEeFRnoplanocoronaldeexames normaisdetomografiacomputadorizada(TC).

Método: OspacientesqueforamsubmetidosaTCdosseiosparanasais(SPN)dejunhode2014a novembro2015foramretrospectivamenteincluídosnesteestudotransversal.Obtivemosvárias medidasmorfométricasdeambososlados,direitoeesquerdo,comousodosoftwarede com-putador.TambémclassificamosostiposdeFRecanalpterigoideo(CP)edeterminamosaposic¸ão doFRemrelac¸ãoàbasedaplacapterigoidelateral.

Resultados: Cempacientescomamédiade38,56±18,51anosforamincluídosnesteestudo. AsdistânciasmédiasbilateraisdeFRforamde38,48±3,87mm.Asdistânciasmédiasdireitae esquerdadosFRatéalinhamédiaforamde19,00±2,07e19,34±2,17mm,respectivamente (p=0,03).Vinteeoitocasos(28%)tinhamcanalpterigoideodotipoI,48%e24%canais pteri-goideosdetipoIIeIII,respectivamente.Quatropacientes(4%)tinhamforameredondodotipo I,28%e44%dotipoII-aeII-b,respectivamente,e24%forameredondodotipoIII.Aposic¸ãodos FRemrelac¸ãoàbasedaplacapterigoidelateraleraemlinhaem50%doscasos,medialmente posicionadosem47%elateralmenteposicionadosem3%doscasos.

Conclusão:Osresultadosdesteestudopodemserusadosparapromoverumamelhor compre-ensãoanatômicadaárea,necessáriaparacirurgiasendoscópicasdabasedocrânio.

©2017PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeAssociac¸˜aoBrasileirade Otorrinolarin-gologiaeCirurgiaC´ervico-Facial.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY(http:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

Oseioesfenoidal(SE)éumaestruturaimportanteem cirur-giasdabasedocrânioenãoéapenasavianaturalparao acessoàsregiõesselar,parasselar,suprasselareclival,mas tambémumcaminhodeacessoàcavernadeMeckeleàfossa cranianamédia.Écercadoporváriasestruturasanatômicas vitais,comoasartériascarótidasinternas,onervoópticoe osnervoscranianosnointeriordoseiocavernoso.Ajanela cirúrgicaparaafossamédiasitua-senocorpopterigoidedo ossoesfenoide.1

OSEestápresentecomoumapequenacavidadeao nas-cimento,masseuprincipaldesenvolvimentoocorreapósa puberdade. No início da vida, estende-se posteriormente atéaáreapré-selar,seexpandeparaaáreaabaixoeatrás daselatúrcicaeatingeotamanhomáximodurantea ado-lescência.À medida que o seio aumenta, podecircundar parcialmenteoscanais ópticos.Quando o seioé excepci-onalmentegrande, estende-seaté asraízes dos processos pterigoides ou asa maior do osso esfenoide e pode até estender-separa a parte basilar do osso occipital. No SE bempneumatizado,apenasumafinacamadadeossopode separaroseiodasestruturascontíguasimportantes.A proxi-midadedessasestruturasneurovascularescomaseparac¸ão óssea potencialmente muito fina ou mesmo deiscência ósseacontribuiparaa importância clínicadessas relac¸ões anatômicas.

PoucosestudosusaramdadosdeTCdecortefino(1mm) paraestudarapneumatizac¸ãodorecessoesfenoidalou pte-rigoidelateral.2,3Osurgimentodacirurgiaendoscópicada basedocrâniocomomodalidadecirúrgica,aceitanos últi-mos anos, levou a novos desafios no que diz respeito à obtenc¸ãodeumamelhorcompreensãodaanatomia endo-nasal da área. Como tal, novos paradigmas de relac¸ões anatômicasevoluíramparareferênciasinstrumentaisparao cirurgiãoquefazacirurgiaendoscópicadebasedocrânio.4 Juntamentecomodesenvolvimentopassadodecirurgia endoscópicasinusal,oconhecimentosobreaanatomiados seiostornou-secrucialparaoscirurgiões.OSEéumdosseios maisvariáveisdetodos.Suasrelac¸õescomelementos vascu-laresenervososvitaistornamaabordagemumdesafiopara oscirurgiõesendoscópicos.5 Alémdisso,oforameredondo (FR) é umpequenocanal situado profundamentena base docrânio, representa o caminhoparaa saída dosegundo ramodonervotrigêmeo(nervomaxilar).6Suabordamedial éformadapelaparedelateraldoSE,correparabaixoe late-ralmenteemumaviaoblíquaejunta-seàfossamédiacom afossapterigopalatina.7

(3)

doenc¸aeexigeumadiscussãoterapêuticamultidisciplinar.6 Asimpressõescausadaspelocursoneurovascularfornecem váriasreferênciascirúrgicasimportantesparalocalizaressas estruturas vitais e evitar sua lesão.8 A compreensão das relac¸ões anatômicas do osso esfenoide é central para as abordagensendonasaisampliadasparaabasedocrânio.4

Embora a tomografia computadorizada (TC) tenha aberto,emseguida,aeradeestudosmorfológicos detalha-dos,projetamosesteestudoanatômicoparaavaliarexames normaisdeTCdepacientes,registrareanalisardistâncias eângulosdevidoàfaltadeumaliteraturasuficientee pre-cisasobreasproximidadesepropriedadesdoFR.Oobjetivo foi apresentar umaclassificac¸ão com base nos índices de medic¸ãonoplanocoronalquepodemserusadosparainstruir o planejamento pré-operatório para a cirurgia endonasal endoscópica.

Método

Declarac¸ãodeaprovac¸ãodocomitêdeética

Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética local do Centro de Pesquisa de Otorrinolaringologia --- Cirurgia de Cabec¸a&Pescoc¸odoHazrat-e-RasoolAkramHospital,como númerodeprotocolodeaprovac¸ão94-11860.Asinformac¸ões dospacientespermaneceramconfidenciaisesomenteforam usadasparafinsdeinvestigac¸ão.

Desenhodoestudo

Este estudo transversal retrospectivo foi projetado para pacientesadultossubmetidosàTCdeseiosparanasais(SPN) (fatias de 3mm de espessura), por qualquer motivo, de junho de 2014 a novembro de 2015, no Hazrat-e-Rasool AkramHospital(um centromédicodecuidadosterciários) daUniversidadedeCiênciasMédicas deTeerã, Irã.Foram excluídosindivíduoscommenosde18anosoucomdoenc¸a debasedocrânioconhecida,comofraturasmaxilo-faciais, tumoresnasossinusaisoupolipose,rupturadabasedocrânio ourinossinusitenotável(alterac¸õesinflamatóriasque impe-dem a visualizac¸ão daanatomia da base docrânio). Para cadapacienteincluídoobtivemosmedidasdeambososlados direitoeesquerdocomousodosoftwareMacroPACSnos pla-nosaxialecoronal.Oprimeirocortedeimagemcoronal,no qualtantooCPcomooFRforamvisualizados,foiescolhido paraaanálisequantitativa.Essecorte(tal como determi-nadoemimagensaxiaisesagitais)geralmenteeraoponto médiodoseioesfenoidal(fig.1).

Medic¸ões

Medimos vários parâmetrosmorfométricos deacordo com umalinhamédiaimagináriaverticalaorostro(fig.2):

DistânciaentreFRdireitoeesquerdo;

DistânciasdalinhamédiaaosFRdireitoeesquerdo; DistânciadiretaentreaVCeaFRemcadalado;

DistânciahorizontalentreoCPeoFRem cadalado (dis-tânciasentreduaslinhasverticaisqueintersectamoFRe oCP);

CO

CP

SE

T

PPtL FR

RL

Rostro

Figura 1 O corte coronal em que tanto o canal pterigoi-deo como o forame redondo são visualizados (em geral no pontomédiodoseioesfenoide).SE,seioesfenoidal;FR,forame redondo;CP,canalpterigoide;PPtL, placapterigoide lateral; CO,canalóptico;RL,recessolateral.

D

E

D A

B1

C

B2 G

H I

F

Figura2 Índicesdemedidadoestudo.A,Linhamédia ima-gináriaverticalaorostro;B(1),DistânciaentreFRdireitoaté linhamédia;B(2),DistânciaentreFResquerdoatélinhamédia; C,LinhahorizontalimagináriaqueligaosCP;D,Linhavertical imagináriaquepassaoCP;E,LinhaimagináriaqueligaFRao CP;F,Ânguloredondocomalinhavertical;G,HeI,Distâncias horizontal,verticalediretaentreFReCP,respectivamente(D, direita).

DistânciaverticalentreoCPeoFRemcadalado(distância entreduaslinhashorizontaisqueintersectamoFR&CP); Ângulosdoredondodireitoeesquerdo(calculadocomoo ânguloentrealinhaimagináriaqueligaFRaoCPealinha verticalquepassaoCP).

Posic¸ão do FR em relac¸ão à base daplaca pterigoidea lateraldefinidacomo(fig.3):

(4)

D

FR CP

PPtL

Figura3 Classificac¸ãodepneumatizac¸ãodoseioesfenoidal deacordocomalinhaimagináriaqueliga oforameredondo aocanal pterigoideo;linhasbrancas(direita,recesso lateral; esquerda,tangencial) eposic¸ãodo FRem relac¸ão àbase da placapterigoidelateral;linhasvermelhas(direitaeesquerda, on-line)(D,direita).

Lateral---QuandoFRécolocadolateralmente emrelac¸ão àplacapterigoidelateral.

Apneumatizac¸ãodoSEfoiclassificadadeacordocoma linhaimagináriaqueligaoFRaoCP(fig.3):

Recessolateral--- Quandoo seioé pneumatizado lateral-menteàlinhaimaginária;

Tangente---Quandooseioépneumatizadotangencialmente àlinhaimaginária;

Menos pneumatizado --- Quando o seio é pneumatizado medialmenteàlinhaimaginária.

Aposic¸ãoesfenoidal médiafoidefinida deacordo com o espac¸o abaixo docortecoronalesfenoide médio, queé nasofaríngeo,coanaoucavidadenasal.

TrêstiposdeFRdefinidoscomosesegue(fig.4):

TipoI---QuandoFRécolocadocompletamentenointerior dacavidadedoseio;

TipoIIa---QuandoumapartedoFRestánacavidadedoseio ouparcialmentesalientenoSE;

TipoIIb--- QuandoFRétangenteàparededoseio; TipoIII--- QuandoFRécolocadocompletamentedentrodo ossoesfenoide.

OCPtambémfoiclassificadoemtrêstipos,combaseem achadosdaTC(fig.4):

Tipo1---QuandooCPestácompletamentedentrodoseio esfenoidal;

Tipo 2 --- Quando o CP se encontra no assoalho do seio esfenoidalouparcialmentesalientenoseioesfenoidal; Tipo3---QuandooCPestátotalmenteincorporadoaocorpo esfenoide.

A

RL RL CP

CP FR

FR RL

L NF

FR

CP

T

C

FR

B

D

C

(5)

Tabela1 Índicedemedidasdasdistânciasdoforameredondoemdirec¸ãoaoeixodalinhamédia,canalpterigoideoebaseda placapterigoidelateral

Direito(média±DP) Esquerdo(média±DP) Valorp

Forameredondoatéeixodalinhamédia(mm) 19,00±2,07 19,34±2,17 0,03

Forameredondoatécanalpterigoideo(mm)

Horizontal 5,89±2,4 5,93±2,13 0,764

Vertical 5,06±2,03 5,49±2,13 0,676

Direto 8,16±2,27 9,20±2,15 0,952

Ângulosdoredondo(grau) 46,76±12,32 46,40±10,67 0,647

Aclassificac¸ãousada paraostiposdeFRfoicriada por nósmesmos,masaclassificac¸ãodeCPfoiadotadaapartir deLeeetal.9

Análiseestatística

DadosinseridoseanalisadospeloprogramaSPSSversão22 (SPSSInc,Chicago,Illinois,EUA).Asvariáveisquantitativas (incluindodistâncias)foramexpressascomomédiaedesvio padrão(DP).OtestetdeStudenteotestetpareadoforam usadosparadeterminar asignificânciaestatísticaentreas distânciasdireitaeesquerda.Ahipótesenulanãoassumiu diferenc¸aentreosgrupostestados.Osvalorespinferiores a0,05foramdefinidoscomosignificativos.

Resultados

Dadosdeimagem

Foram selecionados aleatoriamente 100 pacientes, com médiade38,56±18,51anos(18a86),dobancodedados radiográficos do Departamento de Otorrinolaringologia ---Cirurgia de Cabec¸a & Pescoc¸o do Hazrat-e-Rasool Akram Hospital. Metade dos pacientes (50 casos) era do sexo masculino. As distânciasmédias bilaterais doFR eram de 38,48±3,87mm(30a48).Apneumatizac¸ãodoSEfoi cate-gorizadacomorecessolateralem54%doscasos,tangente em26%emenospneumatizadoem20%doscasos.Aposic¸ão esfenoidalmédiaestavaacimadacoanaem74%doscasose acimadascavidadesnasofaríngeasenasalem10e16%dos casos,respectivamente.

As distâncias médias direita e esquerda dos FR até a linhamédiaforamde19,00±2,07e19,34±2,17mm, res-pectivamente (p=0,03). A distância média do FR direito ao CP direito foi de 5,89±2,4mm e 5,06±2,03mm, horizontal e verticalmente, respectivamente; a distância direta foi calculada como 8,16±2,27mm. A distân-cia média do FR esquerdo ao CP esquerdo foi de 5,93±2,13 e 5,49±2,13mm, horizontal e verticalmente, respectivamente; a distância direta foi calculada como 9,20±2,15mm. Asdistânciashorizontais,verticaise dire-tasentreosFRdireitoeesquerdoparaCPnãoapresentaram diferenc¸a estatisticamente significativa (p=0,764-0,676 e p=0,952,respectivamente)(tabela1).

Doscasos,28(28%) tinhamcanalpterigoideodotipoI, 48e24%tinhamcanaispterigoideosdotipoIIeIII, respecti-vamente.Quatropacientes(4%)tinhamforameredondodo

Tabela2 Tiposdecanalpterigoideoeforameredondo

I II III

Forameredondo 4 28(IIa) 44(IIb) 24 Canalpterigoideo 28 48 24

Tabela3 Posic¸õesdoFRdireitoeesquerdoemrelac¸ãoà basedaplacapterigoidelateral

Direito Esquerdo Total

Posic¸ãoon-line 48% 52% 50% Medialmentelocalizado 50% 44% 47% Lateralmentelocalizado 2% 4% 3%

tipoI,28e44%tinhamtipoII-AeII-B,respectivamente,e 24%tinhamforameredondodotipoIII(tabela2).

A posic¸ão do FR direito em relac¸ão à base da placa pterigoide lateral direita encontrava-se on-line em 48%, medialmente posicionadaem 50% e lateralmente posicio-nadaem2%doscasos.Aposic¸ãodoFResquerdoemrelac¸ão àbasedaplaca pterigoidelateralesquerdaestavaon-line em52%, medialmenteposicionadoem 44%e lateralmente posicionadoem4%doscasos(tabela3).

Discussão

(6)

Comoémostradonatabela3,observou-sepelaprimeira vezqueaquasetotalidadedosFRestavaposicionadaon-line oumedialàbasedaplacapterigoidelateraleapenasem3% detodososcasosestavamposicionadoslateralmenteàbase daplacapterigoide.Alémdisso,aclassificac¸ãoquemostrou queamaioria(74%)dasposic¸õesdecorteesfenoidalmédio estavanoníveldacoanafoiapresentadapelaprimeiravez emnossoestudo.

Asclassificac¸õesdoCPedoFReramasmesmas bilateral-mentenamaiorpartedoscasos.Apenasdoisdelestiveram diferentestipos deCP,deztiveramdiferentestiposdeFR em ambos os lados e foram classificados e analisados em diferentesgrupos, deacordo comsua classificac¸ão. Nota-velmente,observamosque,emnossospacientes,otipode classificac¸ãodeCPerasempreamesmaouumnívelatrás dotipode FR.Por exemplo,quando o VCestava comple-tamente dentro dos SE (Tipo I), o FR estava posicionado completamentenointeriordacavidadedoseio(TipoI)ou parcialmentesalienteparaoSE(TipoII).QuandooCPestava noassoalhodoSEouparcialmentesalientenoSE(TipoII),o FRestavaparcialmentesalienteemSE(TipoIIa),tangente àparededoseio(TipoIIb)ouposicionadocompletamente dentrodoosso esfenoide (Tipo III).Finalmente,quando o CP estava completamente incorporado ao corpo esfenoi-dal(Tipo III),o FRestava completamente dentrodo osso esfenoide (TipoIII). Atéonde sabemos, este é o primeiro relatodesseachadoem TCdeSPN.Comoobservamosnas TCdeSPNdenossospacientes,maisdemetadedosSE(54%) encontrava-sepneumatizada,lateralàlinhaimagináriaque uneoFRaoCP.

Durante os últimos anos, a cirurgia endoscópica endo-nasalganhougrandeimportância nacirurgiadoseioe em algumasabordagens neurocirúrgicas.Devidoaessagrande evoluc¸ão, o conhecimento daanatomia do seio tornou-se crucial.Asrelac¸õesdoSEcomasestruturasemtornodele estão maispróximas quando o seioé bem pneumatizado. Quandoissoacontece,osvasos enervos circundantes são observadosnacavidadesinusalcomoirregularidadesou cris-tas.Apneumatizac¸ãodoesfenoideaosprocessospterigoides éumaextensãodoseioentreonervomaxilareonervodo canalpterigoide(nervopterigoideo).

As relac¸ões maisimportantesdo esfenoide encontram--senasparedessuperioreselaterais,comaartériacarótida internaeonervoóptico.Essesmostraramterviasvariáveis aolongodoesfenoide.5OsSEsãocavidadesassimétricasno interiordocorpoesfenoidalseparadasporumseptoósseo. Aliteraturadescreveesseseptocomoraramentesituadono planomédio,masmuitofrequentementedesviado lateral-menteparaumladoouparaooutro.Suapatologiaéhojeem diaa maisabordada porcirurgiaendoscópica,comalguns limites. Devido a sua localizac¸ão e suas relac¸ões, é com frequênciausadoporrinologistaseneurocirurgiõescomoum caminhoparapartesdosistemanervosocentral,comnovas técnicasquetêmsidodesenvolvidasaumavelocidademuito elevada.Porterumaaltavariabilidade,suasrelac¸ões anatô-micasevariac¸õestêmdeserbemcompreendidasantesde qualquerintervenc¸ãocirúrgica.5

Éfundamental que ocirurgião sejainformadosobreas variac¸ões, a fim de evitar complicac¸ões vitais durante a cirurgia.Asabordagensendonasaisendoscópicassão comu-mente usadas para acessar as áreas médias da base do crânio do seio cavernoso lateral (principalmente para o

diagnósticodetecidooudescompressãocirúrgica),caverna de Meckel(pararemoc¸ão de schwannomastrigeminais ou meningiomas, margens de ressecc¸ão donervo paralesões malignassinonasaiscominvasãoperineural)etriânguloda fossamédiaanterolateral(parareparodefístulasliquóricas epseudomeningoceles).

OSEéumadasestruturasmaismorfologicamente variá-veis e cirurgicamente importantes da base do crânio. Localizado abaixo dasela túrcica, circundado por regiões parasselares,comooápicedaórbita,fossapterigopalatina e região selar lateral (seiocavernoso), está clinicamente relacionado comessese écirurgicamente relevantecomo corredorparaváriasabordagens.10

Recentemente,algunsestudosradiológicosforam conce-bidosdemaneiraaproporcionarumamelhorcompreensão dessaáreacomplexaedefinirvariáveisanatômicase distân-ciascomousodasreferênciasdaárea.Depoisdeestudar asimagensdeTCde100 e18SEemadultose cadáveres, respectivamente,Wangetal.propuseramumnovosistema declassificac¸ãoparaaextensãodoseio,inclusivealateral, aclival,aasamenor,aanterioreascombinadas.3Vescan etal.analisaram asrelac¸õesdeCPcomaartériacarótida internaem44TCparadescreveraanatomiaeasrelac¸õesdo CPcomosmarcosendonasaisedabasedocrânio conheci-dos.Elesdemonstraramqueograudepneumatizac¸ãodoSE é altamentevariávele relatoualgunsíndicesdemedic¸ão, comoocomprimentomédiodoCPedalocalizac¸ão anatô-micadoCPeojoelhoanteriordaartéria carótidainterna petrosa.4Kasemsirietal.,paradefinirasreferências anatô-micas para o planejamento pré-operatório deabordagens endonasaistranspterigóideasendoscópicas,analisaram ima-gensdeTCmaxilofaciaisdealtaresoluc¸ão.Elesrelataram a distância média da linha média até o FR esquerdo de 19,11mme atéo FR direitode 17,67mm (p=0,04). Tam-bémobservamosqueadistânciamédiadalinhamédiaatéo FResquerdoerasignificativamentemaiordoqueparaoFR direito (p=0,03).Asdistânciasmédias horizontaise verti-caisdeFRaoCP,noestudodeKassemsiri,nãoapresentaram diferenc¸asignificativaentreosladosdireitoeesquerdo,pois encontramosomesmoresultadonanossapopulac¸ão.11

Em outro estudo semelhante, Vaezi et al., em 2015, usaram as TC de alta resoluc¸ão para apresentar uma classificac¸ão com base no grau de pneumatizac¸ão do SE no plano coronal. Eles também mediram a associac¸ão de pneumatizac¸ãodeSEcomalocalizac¸ãodoFRedoCPe rela-taramqueadistânciaqueseparaoFReoCPcorrelaciona-se fortementecomaprofundidadedorecessolateral.1

O objetivo dos estudos anteriormente citados e de estudossemelhantesaonossoéfornecerumamelhor com-preensão da situac¸ão anatômica dessa área complexa, a fim de instruirmais adequadamenteo planejamento pré--operatório para cirurgias endoscópicas endonasais.Como resultado,umcirurgiãoquefazcirurgiaendoscópicadebase do crânio tem umnúmero de pontos anatômicos e medi-das quepodem serúteis na localizac¸ão segura doforame redondoduranteabordagensendonasaisparaabasedo crâ-nio.

Conclusão

(7)

comooCPeaplacapterigoidelateral.Osresultadosdeste estudo podem ser usados para proporcionar uma melhor compreensãoanatômicadaárea,aqualénecessáriapara oscirurgiõesendoscópicosdabasedocrânio.Afimde gene-ralizarosresultadosdesteestudo,recomendam-seestudos epidemiológicoscomamostrasmaiores,alémdeestudos clí-nicosparaumamelhoridentificac¸ãodasrelac¸õesentreos pontosanatômicosdabasedocrânio.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

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Imagem

Figura 1 O corte coronal em que tanto o canal pterigoi- pterigoi-deo como o forame redondo são visualizados (em geral no ponto médio do seio esfenoide)
Figura 4 Classificac ¸ões de pneumatizac ¸ão do forame redondo (FR), canal pterigoide (VC) e seio esfenoidal (SE)
Tabela 1 Índice de medidas das distâncias do forame redondo em direc ¸ão ao eixo da linha média, canal pterigoideo e base da placa pterigoide lateral

Referências

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