ASPECTOS LEGALES DEL USO DE DROGAS I LÍ CI TAS EN MÉXI CO
Rut h Magdalena Gallegos Torres1
Br una Br ands2 Edward Adlaf3 Nor m an Giesbr echt3 Laura Sim ich3 Maria da Gloria Miot t o Wright4
Gallegos Torres RM, Brands B, Adlaf E, Giesbrecht N, Sim ich L, Wright MGM. Aspect os legales del uso de drogas
ilícit as en Méx ico. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2009 nov em br o- dezem br o; 17( Esp. ) : 783- 7.
El obj etivo del estudio fue conocer las opiniones de un grupo de personas sobre aspectos legales en m ateria de adicción. Se t rat a de un est udio descript ivo t ransversal; se aplicó una encuest a est ruct urada, form ada por 4 apart ados. Uno de los crit erios para part icipar fue que la persona no consum iera drogas y que conociera a alguien cercano que las consum ía. Los dat os obt enidos se procesaron en el paquet e est adíst ico SPSS V. 14. Part iciparon 100 suj et os, en el cual, 75% eran del género fem enino, 38% t enían una relación de am ist ad con un usuario de drogas ilícit as, el cual consum ía m ayorit ariam ent e m arihuana y cocaína. Com o opinión general, se sugiere que las leyes sean m ás rigurosas para quienes consum en, venden o t ransport an drogas. Las leyes act uales no m ej or an la conduct a cr im inal de los consum idor es. Es im por t ant e r ealizar ot r os est udios, de opinión sobre est e fenóm eno, que puedan ofrecer una visión m ás real del problem a de las drogas.
DESCRI PTORES: t rast ornos relacionados con sust ancias; opinión pública; leyes
I LLEGAL ASPECTS OF I LLI CI T DRUGS USE I N MEXI CO
The obj ect ive of t his cross- sect ional, descript ive st udy was t o obt ain t he opinions of a group of people about legal issues r egar ding addict ion. Dat a collect ion w as per for m ed using a st r uct ur ed quest ionnair e w it h four them es. I n order to participate, the individual could not use any drugs but should have a close relationship with a dr ug user . The dat a w as pr ocessed using SPSS V. 14. Ther e w er e 100 par t icipant s, 75% of w hom w er e wom en, and 38% had a drug user as a friend, m ainly cocaine and m arij uana users. The part icipant s had one opinion in com m on: laws should be m ore severe for people who use, sell, or transport drugs. The current laws do not im prove consum ers’ crim inal behavior. There is a need for furt her st udies addressing people’s opinion about t his phenom enon in order t o obt ain a m ore realist ic view of t his drug issue.
DESCRI PTORS: subst ance- relat ed disorders; public opinion; laws
ASPECTOS LEGAI S DO USO DE DROGAS I LÍ CI TAS NO MÉXI CO
Est e est udo t eve com o obj et ivo conhecer as opiniões de um grupo de pessoas sobre quest ões j urídicas no dom ínio dos vícios. É estudo transversal, descritivo. Para o levantam ento, foi utilizado um questionário estruturado com quatro tem as. Um dos critérios para a participação era de que a pessoa não usasse drogas e que tivesse alguém próxim o que usasse. Os dados foram processados usando SPSS V. 14. Part iciparam 100 indivíduos, dos quais 75% er am do sex o fem inino, 38% t inham r elação am igáv el com um usuár io de dr ogas ilícit as, pr incipalm ent e consum idor es de m aconha e cocaína. Com o opinião ger al suger ir am que as leis deviam ser m ais punit ivas para aqueles que consom em , vendem ou t ransport am drogas. As leis vigent es não m elhoram o com port am ent o crim inoso dos consum idores. É im port ant e conduzir est udos de opinião sobre o fenôm eno para que se possa t er visão m ais realist a do problem a do consum o de droga.
DESCRI TORES: t ranst ornos relacionados ao uso de subst âncias; opinião pública; leis
1
Maest ría, Responsable de la Maest ría en Ciencias de Enferm ería, m odalidad a Dist ancia, Universidad Aut ónom a de Querét aro, México, e- m ail: isisrm g@uaq.m x; 2
I NTRODUCCI ÓN
A
l i g u a l q u e e n e l r e s t o d e l m u n d o , e l fenóm eno de la adicción no es aj eno a México y a susest ados. Est e país ha vist o increm ent ar, año a año, el
núm ero de consum idores de sust ancias lícit as ( alcohol
y t ab aco) , y sob r e t od o d e las ilícit as ( m ar ih u an a,
cocaína, anfet am inas, opiáceos, ent r e ot r os) .
Pa r a c o m p r e n d e r l a m a g n i t u d d e e s t a
sit uación, se hace referencia al núm ero de habit ant es
d e l p a ís. D e a cu e r d o a l I I Ce n so d e Po b l a ci ó n y
Viv ienda 2005, r ealizado por el I nst it ut o Nacional de
Est adíst ica, Geogr afía e I nfor m át ica ( I NEGI ) , Méx ico
t en ía en ese m om en t o 1 0 3 . 2 6 3 . 3 8 8 h abit an t es. En
2000, er an 97.5 m illones( 1).
Ahora bien, con base en la Encuest a Nacional
de Adicciones 2002( 2), llev ada a cabo en el país, se
obt uvo de una m uest ra represent at iva de la población,
r eal i zad a p o r el I NEGI , q u e 3 . 5 0 8 . 6 4 1 h ab i t an t es
habían pr obado alguna v ez en la v ida alguna dr oga
ilícit a, de los cuales el 23% era de m uj eres.
Con r elación al est ado de Qu er ét ar o, lu gar
en qu e se llev ó a cabo est e est u dio, el Sist em a de
Vigilan cia Epidem iológica en Adiccion es ( SI SVEA)( 3 ),
or ganism o que r egist r a la población que acude a los
Cent ros de Trat am ient o No Gubernam ent ales, report ó
q u e d e 1 . 6 0 3 i n d i v i d u o s a t en d i d o s en 2 0 0 7 , 6 1 6
con su m ían u n a o m ás su st an cias ilícit as, sien d o la
cocaína la sust ancia m ás ut ilizada.
Los dat os ant eriores señalan que, sin lugar a
dudas, el fenóm eno de la adicción est á present e y no
se debe negar que est a sit uación de consum o t iene
r eper cusiones en la salud, en lo social y en lo legal,
en t r e ot r os; la p ob lación d eb e est ar in f or m ad a d e
est as repercusiones, ya que ningún individuo est á libre
d e h a ce r p a r t e d e l a s e st a d íst i ca s n a ci o n a l e s e
in t er n acion ales.
En est e sent ido, la infor m ación legal es uno
de los punt os que m ás r elevancia t iene, ya que est e
a s p e c t o t r a t a d e l a s l e y e s q u e , e n m a t e r i a d e
adicciones, exist en en el país, de las consider aciones
sobr e el t r áfico o consum o, y sobr e la pr ot ección de
los der echos hum anos, ent r e ot r os.
Ex i s t e n d i v e r s o s d o c u m e n t o s q u e e s t á n
dispon ibles en la I n t er n et o en bibliot ecas pú blicas
q u e p u e d e n p r o p o r c i o n a r i n f o r m a c i ó n s o b r e l o
ant erior; uno de est os docum ent os es el Código Penal
Vigent e de los Est ados Unidos Mex icanos( 4) del 4 de
diciem br e de 2008, publicado en el Diar io Oficial de
la Fed er ación el 1 4 d e ag ost o d e 1 9 3 1 , d on d e se
señalan punt os r elacionados con Daños a la Salud y
se h ace r ef er en ci a a l a m an u f act u r a, f ab r i caci ó n ,
e l a b o r a ci ó n , p r e p a r a ci ó n o a co n d i ci o n a m i e n t o d e
algú n n ar cót ico; t am bién sobr e el com er cio: v en t a,
c o m p r a , a d q u i s i c i ó n o e n a j e n a m i e n t o d e a l g ú n
n a r c ó t i c o . S e c o n s i d e r a n n a r c ó t i c o s a l o s
est upefacient es, psicot r ópicos y dem ás sust ancias o
v eg et al es: l o s m en ci o n ad o s en l a Ley Gen er al d e
Salu d ; en los con v en ios y t r at ad os in t er n acion ales
d e cu m p lim ien t o ob lig at or io en Méx ico; y, los q u e
señ alan las d em ás d isp osicion es leg ales ap licab les
en la m at er ia.
El con ocim ien t o d e est a in f or m ación v ar ía
ent r e los m exicanos, sobr e t odo en lo que se r efier e
a s u s o p i n i o n e s ; v a r ía e n g r a n m e d i d a s i h a n
ex p er im en t ad o en car n e p r op ia la ap licación d e la
ley en alguien cercano a ellos, que hubiese infringido
a l g ú n p u n t o d e l o s e ñ a l a d o e n l o s a r t íc u l o s
c o r r e s p o n d i e n t e s a d e l i t o s r e l a c i o n a d o s c o n
n ar cót icos/ su st an cias ilícit as.
Con base en lo ant er ior, sur ge la necesidad
de con ocer las opin ion es de u n gr u po de per son as
r e si d e n t e s e n e l e st a d o d e Qu e r é t a r o , so b r e l o s
aspect os legales nacionales en m at er ia de adicciones
o uso de sust ancias ilícit as; est a opinión debe t ener
com o r equ isit o qu e las per son as posean u n am igo,
fam iliar o per sona cer cana que consum e o consum ió
drogas y t uvo algún t ipo de int eracción con la policía
o bien fue encarcelado, es decir, de una form a u ot ra
conoció par t e de la ley en est a m at er ia.
MÉTODOS
Co n r e l a c i ó n a l t i e m p o , e l e s t u d i o f u e
t r a n sv er sa l , y a q u e se r eco l ect a r o n l o s d a t o s en
u n solo m om en t o con cad a su j et o; con r elación al
m an ej o d e l a i n f or m aci ón f u e d escr i p t i v o, y a q u e
m e d i a n t e t a b l a s y g r á f i c o s s e i n t e r p r e t ó l a
i n f o r m a c i ó n o b t e n i d a . Lo s p a r t i c i p a n t e s f u e r o n
p e r s o n a s i n s c r i t a s e n e l I n s t i t u t o Me x i c a n o d e l
S e g u r o S o c i a l d e l a Ci u d a d d e S a n t i a g o d e
Qu er ét ar o, en el est ad o d e Qu er ét ar o, Méx ico. Se
les p r eg u n t ó si p od ían p ar t icip ar en el est u d io; a
l o s q u e a c e p t a r o n s e l e s h i z o 8 p r e g u n t a s q u e
sir v ier on com o cr it er io d e in clu sión en el est u d io.
Un a v ez qu e se t u v o la gar an t ía de qu e la
per sona podía par t icipar en el est udio, se le ent r egó
e l c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o y s e l e a p l i c ó e l
siet e países de Am érica Lat ina y Canadá: perspect iva
cr ít i ca d e l a f am i l i a y d e l as p er so n as cer can as”,
d esar r ollad o p or los in v est ig ad or es d el CI CAD/ OEA
y d e l Ce n t r e f o r Ad d i ct i o n a n d Me n t a l He a l t h d e
Toront o, Canadá. Est e inst rum ent o cont iene pregunt as
100% est ruct uradas y est á form ado por 4 apart ados:
1 ) c r i t e r i o s d e e l e g i b i l i d a d , 2 ) d a t o s
so ci o d e m o g r á f i co s, 3 ) o p i n i o n e s e n g e n e r a l y 4 )
opiniones del part icipant e sobre el suj et o que conoce
y que usa dr ogas ilícit as.
Los crit erios de inclusión de los suj et os fueron:
d e t od os los g én er os; ser m ay or d e ed ad ; q u e n o
hubiese consum ido alguna vez en la vida alguna droga
ilícit a; que t uv iese un am igo o fam iliar que hubiese
consum ido o consum e drogas ilícit as; que se sint iese
per sonalm ent e afect ado por la sit uación de consum o
d e s u a m i g o / f a m i l i a r ; y, q u e r e c o n o c i e s e l a ( s )
dr oga( s) que dicho suj et o ut ilizaba o ut iliza.
Los dat os r ecolect ados se pr ocesar on en el
paquet e est adíst ico “ St at ist ical Package for t he Social
Scien ces” ( SPSS®) v er sión 1 4 . Con b ase en la ley
m ex ican a sob r e la in v est ig ación en p er son as ( Ley
Gener al de Salud)( 5), se clasifica el pr esent e est udio
en el n iv el 1 , lo q u e im p lica u n r iesg o m ín im o d el
par t icipan t e, y a qu e n o son alt er adas su s v ar iables
físicas o em ocion ales.
RESULTADOS
Se en cu est ó a 1 0 0 i n d i v i d u o s, l o s cu a l es
cu m p lier on con los cr it er ios p r eest ab lecid os, en el
per iodo de oct u br e de 2 0 0 6 a m ar zo de 2 0 0 7 . Del
t o t al d e su j et o s, 7 5 % f u er o n m u j er es, 5 2 % er an
solt er os y 38% t enía una r elación de am ist ad con el
usuar io de dr ogas ilícit as.
La Ta b l a 1 i n d i c a q u e l a p o b l a c i ó n
en t r ev i st ad a o p i n ó q u e est án al g o d e acu er d o en
aseg u r ar q u e l as l ey es d e Méx i co , en m at er i a d e
dr ogas: gar ant izan la segur idad pública; pr ot egen a
l o s u s u a r i o s d e d r o g a s i l íc i t a s ; f a v o r e c e n l a
reint egración social, el t rat am ient o y la recuperación;
benefician al usuario; y, dism inuyen las oport unidades
d e a c c e s o d e l o s s u j e t o s a l a s d r o g a s . Lo s
par t icipan t es, est án algo en desacu er do en qu e las
l ey es ca st i g u en a l o s u su a r i o s d e d r o g a s i l íci t a s,
cast ig u en a los v en d ed or es, r esp et en los d er ech os
h u m an o s d e l as p er so n as u su ar i as d e su st an ci as.
I nclusive así, opinan lo m ism o con respect o a que las
ley es aum ent an la conduct a cr im inal.
Tab l a 1 - Si t u aci o n es l eg al es q u e v i v i ó el am i g o /
fam iliar de la per sona encuest ada
n ó i c a u t i
S Porcentaje Númerodeocasionesen n ó i c a u t i s a l o i d e s e u q r o p o d a t i s i v e u f r o d i m u s n o c l E o il i c i m o d u s n e , a í c il o p a
l 49% 2
o d a t s e r r a e u
F 47% 2
e t n e m l a i c i d u j o d a c il p m i e u
F 36% 2
l e c r á c a l n e o p m e it n u ó s a
P 33% 2
n= 100
La Fi g u r a 1 i n d i c a q u e 8 5 % d e l o s
c o n s u m i d o r e s d e d r o g a s e r a n h o m b r e s , c o n u n prom edio de edad de 28,5 años; t am bién, señala que
el 7 1 % con su m e m ar ih u an a y el 6 7 % cocaín a; d e
est os, el 58% es ident ificado com o adict o, es decir, usa drogas cont inuam ent e ya que es un dependient e;
sin em bargo, el 52% opina que est os usuarios desean
dej ar de consum ir esas sust ancias, de los cuales sólo el 14% podr ía hacer lo sin ay uda.
n= 100
Figu r a 1 - Su st an cias con su m idas por las per son as
cer canas a los encuest ados
Con relación a ser det enido, los part icipant es
señ alar on qu e est án com plet am en t e de acu er do en
q u e su s am ig os o f am iliar es v iv an esa ex p er ien cia
en el caso d e v en d er d r o g as, t r af i car co n el l as o
p r e se n t a r co n d u ct a s v i o l e n t a s d e b i d o a l u so d e
sust ancias. Se m anifest ar on algo de acuer do en que
las per sonas fuer an ar r est adas por usar las dr ogas,
com pr ar las y t r anspor t ar las en pequeñas cant idades.
Est uv ier on algo en desacuer do con la afir m ación de
q u e “ n o d e b e r ía n se r a r r e st a d a s” . D e l a m i sm a
de acuerdo en afirm ar que los derechos de la persona,
cer can a, q u e p osee y q u e con su m e d r og as ilícit as,
h an sid o r esp et ad os p or la p olicía, el g ob ier n o, el
sist em a de salud y el sist em a cr im inal.
n= 100
Figura 2 - Opinión de los encuest ados sobre las leyes
y polít icas m ex icanas sobr e dr ogas
La Fi g u r a 2 i n d i c a q u e l a s p e r s o n a s
en cu est ad as t ien en la p ost u r a d e q u e las ley es en m at eria de adicciones deben ser m ás severas, aunque
en div er sos casos señ alar on qu e pu ede ser qu e n o
sea esa la sit uación, y que las m ism as deben aj ust arse a los art ículos de la ley a la realidad del país, es decir,
que sean congr uent es.
DI SCUSI ÓN
No hay est udios que t engan com o pr opósit o
i n d a g a r l a p e r sp e ct i v a d e l a p o b l a ci ó n so b r e l o s
aspect os legales de las dr ogas ilícit as, se encuent r an algunos sobre el com bat e al narcot ráfico ent re países,
el plant íos de drogas, la vent a de drogas en pequeñas
can t id ad es, et c., a p esar d e est o, se id en t if icar on algunas post ur as, no m uy pr ofundas, al r espect o al
r espect o de la m encionada per spect iv a.
Con b ase en la sit u ación d e las d r og as en Méx ico, u n in v est ig ad or( 6 ) señ ala q u e est e p aís n o
cuent a con un cont ext o real del escenario que se vive
con el fenóm eno, y a que hay una “ sim ulación” par a ent ender los problem as generados por est a sit uación,
dado que hay una insensibilidad ant e los pr oblem as
r eales y una sim plificación de la com plej idad social. Precisam ent e, est a invest igación al int errogar
a la población sobr e sus punt os de v ist a en m at er ia
d e d r og as i l íci t as y l ey es n aci on al es, ob t i en e u n a
per spect iv a m ás r eal del fenóm eno, dando ser iedad
a la com plej a sit uación( 6).
Con respect o a las opiniones de la población
sobr e las dr ogas, u n est u dio( 7 ) in v est igó los pu n t os
de v ist a de un gr upo de j óv enes encar celados sobr e
su r elación con el f en óm en o, en con t r an d o q u e los
p a r t i ci p a n t e s n o se ñ a l a n u n a a so ci a ci ó n e n t r e e l
co n su m o d e d r o g a s y l a co n d u ct a d e l i ct i v a . Si n
em bargo, afirm an que los delit os que llevaron a cabo
f u e r o n r e a l i za d o s p o r l a n e ce si d a d d e co n se g u i r
d r og as.
Relacionado con lo ant er ior, en est e est udio
se i d e n t i f i có q u e l o s a m i g o s o f a m i l i a r e s d e l a s
p er so n as en cu est ad as t u v i er o n p r o b l em as l eg al es
debido a su sit uación con el consum o de sust ancias
ilícit as, aunque no se esclar eció si dichos pr oblem as
con la ley se dieron por consum ir, t ransport ar o t raficar
con la droga o por t rat ar de obt ener la m ism a.
Sin em bar go, “ y a sea en las f or m u lacion es
sim ples del hom bre de la calle o en las m ás elaboradas
del especialist a, la idea básica de los par t idar ios de
l a so l u ci ó n p u n i t i v a e s d e u n a g r a n se n ci l l e z: e l
indeseable consum o de «drogas» puede ser elim inado
o r est r in g id o - g r acias a su p r oh ib ición leg al - p or
m edio de la aplicación de la cor r espondient e sanción
p e n a l ”( 8 ), s i t u a c i ó n c o n l a c u a l , c o n s c i e n t e s o
i n co n sci e n t e m e n t e p u e d e n e st a r d e a cu e r d o l o s
par t icipant es de est a inv est igación, y a que apoy ar on
el hecho de que las ley es en m at er ia de adicciones
deber ían ser “ m ás sev eras”.
Au n q u e e l m i s m o a u t o r( 8 ) s e ñ a l a q u e l a
post ura cont raria de la población con respect o a est a
si t u aci ón p u ed e ser q u e el si st em a l eg al ay u d e a
gener ar nuev os cr im inales, sit uación que en el caso
d e l o s p a r t i c i p a n t e s e s c o n t r a r i a , y a q u e s e
m anifest ar on algo en desacuer do con est o.
En est e sen t id o, se p u ed e con clu ir q u e la
población dem anda que las leyes sean m ás severas con
los usuarios, traficantes y vendedores de drogas ilícitas,
porque su experiencia y realidad les m uestra que no se
cast iga con el debido rigor. En ciert a form a se puede
vislum brar una confianza en el sist em a legal del país,
debido a que tam bién opinan que las leyes en m ateria de
drogas, no favorecen la conducta crim inal de quienes se
ven involucrados en el fenóm eno.
Con base en lo ant er ior, t am bién se obser va
una conduct a de “ no- com placencia” de las per sonas
cer can as a ellos f r en t e el h ech o de ser act or es del
a c u e r d o e n q u e a m i g o s / f a m i l i a r e s d e b e n s e r
ar r est ados por usar, com prar o t ranspor t ar pequeñas
can t id ad es d e d r og a. Au n q u e se con sid er a q u e la
i n f o r m a ci ó n o b t e n i d a e s d e g r a n r e l e v a n ci a , e s
necesario profundizarse m ás en ella en los siguient es
asp ect os:
( i) Clase de inform ación que los part icipant es conocen
o m anej an sobr e las ley es en m at er ia de dr ogas.
( ii) Tipos de apoyo u orient ación legal que han recibido.
( iii) Niv el d e in cu m p lim ien t o d e las ley es sob r e el
fenóm eno por par t e del am igo y / o
f am iliar.
( iv ) Am pliar la ex plicación sobr e ¿qu é sign if ica qu e
las ley es sean m ás sev er as?
CONCLUSI ONES
Con est e est udio, se busca proponer una paut a
en la invest igación del fenóm eno de las drogas, donde
se consider e m ás aspect os que engloben al m ism o,
ya que cada país o est ado, act úa de m anera dist int a
con quienes se involucran con las drogas ilícit as.
De est a m aner a se concluye que el t em a es
com plej o par a la población, y a que por un lado est á
la in f or m ación ex ist en t e al r esp ect o, y p or ot r o el
sen t i r d e l o s a m i g o s y p er so n a s cer ca n a s d e l o s
u su ar i o s so b r e có m o d eb er ían ap l i car se l as l ey es
exist ent es, ya que est án en un dilem a: “ es necesario”
cast igar m ás o no a quienes conocen.
En est e sen t id o, los r esu lt ad os d el est u d io
perm it irán a la población de Am érica Lat ina y México,
conocer cuáles son los aspect os fr ágiles en m at er ia
d e d r o g a s , p a r a q u e d e e s t a m a n e r a l o s
adm inist radores del área de la salud puedan t rabaj ar
en pr o de la m ej or ía de los m ism os.
LI MI TACI ONES
Co m o e l e s t u d i o u t i l i z ó u n a m u e s t r a
i n t e n ci o n a l , n o f u e p o si b l e h a ce r u n a n á l i si s d e
infer encia de los dat os.
AGRADECI MI ENTOS
Est a invest igación se realizó gracias al apoyo,
asesor ía y pat r ocinio del Gobier no de Canadá; de la
Or gan ización de los Est ados Am er ican os ( OEA) ; de
l a Co m i si ó n I n t e r - Am e r i ca n a p a r a e l Co n t r o l d e l
Abuso de Drogas ( CI CAD) ; y del Cent ro de Adicciones
y S a l u d M e n t a l ( CA M H ) - Ca n a d á . A s i m i s m o , s e
a g r a d e c e l a c o l a b o r a c i ó n d e o t r o s c o l e g a s q u e
co n t r i b u y e r o n d e f o r m a d i r e ct a o i n d i r e ct a e n l a
im plem ent ación del est udio.
REFERENCI AS
1. I nst it ut o Nacional de Est adíst ica, Geogr afía e I nfor m át ica ( I NEGI ) ( MX) . Co n t e o d e Po b l a ci ó n y Vi v i e n d a . Mé x i co . [ Docum ent o en línea] . . [ Cit ado 2009 m ay o 18] . Disponible e n : h t t p : / / w w w . i n e g i . o r g . m x / i n e g i / d e f a u l t . a sp x ?s= e st & c = 1 0 2 0 2
2. I nst it ut o Nacional de Est adíst ica, Geogr afía e I nfor m át ica ( I NEGI ) . ( MX) . En cu est a Nacion al d e Ad iccion es. Méx ico, 2 0 0 2 . . [ Docu m en t o en lín ea] . . [ Cit ad o 2 0 0 9 m ay o 1 8 ] . D i sp o n i b l e e n : h t t p : / / w w w . i n e g i . o r g . m x / e st / co n t e n i d o s/ e s p a n o l / p r o y e c t o s / m e t a d a t o s / e n c u e s t a s / e n a _ 2 3 1 2 . a s p ?c = 7 0 9 6
3. I nst it ut o Nacional de Est adíst ica, Geogr afía e I nfor m át ica ( I NEGI ) . Sist em a de Vigilancia Epidem iológica en Adicciones ( SI SVEA) . Méx ico ( Quer ét ar o) , 2007; [ Docum ent o en línea] . . [ Ci t a d o 2 0 0 9 m a y o 1 8 ] . D i s p o n i b l e e n : h t t p : / / w w w . d g e p i . s a l u d . g o b . m x / s i s / P D F % 2 0 E S T A D O S % 2 0 S I S V E A % 2 0 2 0 0 7 / Q U E R E TA R O % 2 0 S I S V E A % 2 0 Y% 2 0 CI J% 2 0 2 0 0 7 . p d f
4 . Se cr e t a r ía d e Go b e r n a ci ó n . Có d i g o Pe n a l Fe d e r a l d e Méx ico. Poder Ej ecut iv o Feder al. Est ados Unidos Mex icanos. Méx ico. [ Docu m en t o en lín ea] . [ Cit ad o 2 0 0 8 n ov iem b r e] . Disp on ib le en : h t t p : / / in f o4 . j u r id icas. u n am . m x / ij u r e/ t cf ed / 8 . h t m
5 . Secr et ar ía de Salu br idad y Asist en cia ( MX) . Reglam en t o d e la Ley Gen er al d e Salu d en Mat er ia d e I n v est ig ación . M é x i c o ; 1 9 8 6 . [ D o c u m e n t o e n l ín e a ] . [ Ci t a d o 2 0 0 8 nov iem br e] . Disponible en:
h t t p : / / w w w . c i b i o g e m . g o b . m x / N o r m a t i v i d a d / n o r m a t i v i d a d _ SSA/ 0 7 1 0 0 6 RLSMI S. p d f
6 . Ll a n e s J. Bo l e t ín Un i v e r si d a d Na ci o n a l Au t ó n o m a d e Méx i co . DGCS- 2 5 4 . Méx i co ; 2 0 0 3 .
7. Sáenz M, Bej ar ano J, Alv ar ado R, Br iceño G. Pr iv ados de liber t ad y dr ogas: ex per iencias en un r égim en de confianza. Med . Leg . Cost a Rica d iciem b r e1 9 9 8 ; 1 5 ( 1 - 2 ) : 6 2 - 8 . 8 . Cast illo J. La f u n ción social d el cast ig o: El caso d e la p r o h i b i ci ó n l eg al d el co n su m o d e « d r o g a. s/ r REI S: Rev Esp añ ola I n v est Sociol. 1 9 8 6 Ab r il- j u n io; ( 3 4 ) : 7 - 2 1 .