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Rev. Bras. Ciênc. Esporte vol.39 número1

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Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Relac

¸ões

metabólicas

em

ratos

sob

o

treinamento

anaeróbio

em

escada

Marcella

Damas

Rodrigues

a,b,∗

,

Sergio

Henrique

Borin

c

e

Carlos

Alberto

da

Silva

b

aECXVdeNovembro,Piracicaba,SP,Brasil

bUniversidadeMetodistadePiracicaba(Unimep),FaculdadedeCiênciasdaSaúde,ProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdo

MovimentoHumano,Piracicaba,SP,Brasil

cUniversidadeMetodistadePiracicaba(Unimep),FaculdadedeCiênciasdaSaúde,CursodeFisioterapia,Piracicaba,SP,Brasil

Recebidoem24demaiode2013;aceitoem13deabrilde2015

DisponívelnaInternetem4defevereirode2016

PALAVRAS-CHAVE

Treinamento anaeróbio; Ratosidosos; Metabolismo; Glicogênio

Resumo Apropostadesteestudofoiavaliarocomportamentodasreservasglicogênicasde músculosdomembroanterioreposterior,alémdeajustesmetabólicosemratosenvelhecidos submetidos atreinamentoanaeróbio.ForamusadosratosWistarcom18mesesdivididosem doisgruposexperimentais(n=10),controle(C)etreinamentoanaeróbio(Tana).Apóso trei-namento,osratosforamanestesiadoseamostrasdesangueemúsculoscoletadaseenviadas paraavaliac¸ãobioquímica.OsdadosmostrammaioresreservasglicogênicasnogrupoTanae indicamsupercompensac¸ãocomefeitopredominante namusculaturadosmembros posterio-res;foramobservadosmenorpesocorporalemaiorpesodasadrenaisacompanhadodemaiores concentrac¸õesplasmáticasdeproteínastotais.OconjuntodedadosindicamqueTanapropicia melhorianahomeostasiametabólicaenaqualidadedevida.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS

Anaerobictraining; Agedrats;

Metabolism; Glycogen

Metabolicrelationsinratsundertheladderinanaerobic

Abstract Thepurposeofthisstudywastoevaluatethebehaviorofglycogenreservesoflimb musclesanteriorandposterior,andmetabolicadjustmentsinagedratssubjectedtoanaerobic training.Wistarratswith18monthsdividedintotwoexperimentalgroups(n=10),control(C) andAnaerobictraining(Tana).Aftertraining,theratswereanesthetizedandbloodsamplesand musclecollectedandsentforbiochemicalevaluation.Thedatashowhigherglycogenreserves intheTanagroupindicatingovercompensationwithpredominanteffectonthemusclesofthe

Autorparacorrespondência.

E-mail:ft.marcelladamas@gmail.com(M.D.Rodrigues). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2016.01.014

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hindquarters;observedlowerbodyweightandincreasedadrenalweightaccompaniedbyhigher plasma concentrations oftotal protein.The data setTana indicate thatprovides improved metabolichomeostasisandqualityoflife.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense( http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE

Entrenamiento anaeróbico; Ratasmayores; Metabolismo; Glucógeno

Relacionesmetabólicasenratasconentrenamientoanaeróbicoenescalera

Resumen Elpropósitodeesteestudiofueevaluarelcomportamientodelasreservasde glucó-genodelosmúsculosdelasextremidadesanterioresyposteriores,ylosajustesmetabólicosen ratasmayoressometidasaentrenamientoanaeróbico.SeutilizaronratasWistarde18meses, quesedividieronendos gruposexperimentales(n=10),control(C)y entrenamiento anae-róbico(Tana).Despuésdelentrenamiento,seanestesióalasratasyselestomaronmuestras desangreymúsculo,yselasenvióparaevaluaciónbioquímica.Losdatosmuestranmayores reservasdeglucógenoenelgrupoTanaeindicanunexcesodecompensaciónconefecto predo-minanteenlosmúsculosdelosmiembrostraseros;seobservómenorpesocorporalyaumento depesosuprarrenal,acompa˜nadodemayoresconcentracionesplasmáticasdeproteínatotal. ElconjuntodedatosindicaqueTanaproporcionamejorhomeostasismetabólicaycalidadde vida.

©2016Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/ by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

Hátempotemsidosugeridoquenosmúsculosdeidososa eficiênciadacapacidaderegenerativadascélulassatélitesé menorsecomparadacomadosjovens.Acrescenta-seofato dequeconcomitanteaoaumentonaidadeocorremenor efi-ciênciadasunidadesmotoras,quegerafraqueza(Sverzut, 2003).

Otreinamentocomexercíciosresistidosédefinidocomo umaatividadeque desenvolvee mantéma forc¸a, a resis-tênciae amassamuscular, trazmudanc¸as favoráveispara o organismo, em especial em aspectos relacionados com regulac¸ãometabólica,hipertrofiaecoordenac¸ãomotora,e melhora aspectosfuncionais das atividades de vida diária (Nobrega,1999).

Anotac¸ão,programadetreinamentoresistido,necessita terdinâmicaprogressivaparaalcanc¸arexpressivos resulta-dosquantoaoganhodeforc¸aehipertrofiamuscular. Esse treinamentoresistidoprogressivosefazpeloaumento gra-dualde cargadurante o período detreinamento (Latham etal.,2003).

Modelos experimentais de exercícios de forc¸a são adaptac¸ões deprogramas deexercícios aplicados no trei-namento de humanos e efetivos na aplicac¸ão de estudos ligadosàperformance(Hongkui,2000).Dentreosinúmeros benefíciosdotreinamentoresistidodestacam-seosefeitos positivossobreasdinâmicasquecontrolam ahomeostasia damusculaturaesquelética,melhorianasínteseproteicae promoc¸ãodehipertrofiadas fibrasedoaumentona forc¸a muscular(Jozsietal.,1999).

Para suprir a demanda metabólica promovida pela atividade física constante, são necessárias adaptac¸ões

fisiológicas de todosos sistemas, com especialreferência ao sistema neuromuscularque promove ganho de forc¸ae hipertrofiamuscular(Zanchietal.,2010).

Nointuito dedesenvolverummodeloanimal com simi-laridadesaotreinamentodeforc¸aprogressivaemhumanos, desenvolveu-seummodeloexperimentalaplicadopararatos (Hornerberg e Farrar, 2004). O modelo se fundamenta no princípio dasobrecarga e se sustentana base damaioria dosprogramasdetreinamentodeforc¸adesenvolvidospara humanos.Noquetangeaoenvelhecimento,otreinamento deforc¸atemsidodescritocomoumadasdinâmicas extrema-menteviáveisnointuitodeminimizaroseventosinerentes aoenvelhecimento,umavezqueasadaptac¸õesfisiológicas descritas nos idosos não diferem das dos jovens (Civinski etal.,2011;Sallis,2000).

Frenteàmetodologiaproposta para treinamento resis-tido com cargas em ratos, o objetivo deste trabalho foi avaliarocomportamentodasreservasglicogênicasde mús-culosdomembroanterioreposterior, alémdeparâmetros indicadoresdosajustesmetabólicos.

Material

e

métodos

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Figura1 Escadausadanotreinamentodeforc¸a(1,1×0,18m,

2cm de espac¸amento entre os degraus da grade, 80◦

deincluinac¸ão).

peloComitêdeÉticaemExperimentac¸ãoAnimaldaUFScar. Osanimais foram divididos em dois grupos experimentais comn=10e denominadoscontrolee treinamento anaeró-bio. O treinamento anaeróbio (forc¸a) seguiu o protocolo que consistia em subidade escada (1,1×0,18m, 2cm de espac¸amentoentreosdegrausdagrade,80◦ deinclinac¸ão (Hornerberg e Farrar, 2004). Os animais faziam de oito a 10 movimentosde escalada e com um aparato fixado em suas caudas com frascos cônicos com pesospresos a uma fitaadesiva(fig.1).

Oprotocolopropostoiniciou-secomadeterminac¸ãoda cargamáximadoanimal,apartirde75%dopesocorpóreo, foramacrescidos30gatéaexaustãovoluntárianaescalada em escada. Determinada a cargamáxima, o protocolode treinamentosugeriuapartirde50,75,90e100%dacarga máximaem cadaumadasquatrosessõesdetreinamento. O número de séries, o período de descanso e a frequên-ciadotreinamentoassemelham-seaumprogramatípicode treinamentodeforc¸aemhumanoeestãodeacordocoma posic¸ãodeACSM(2002)emmodelosdaprogressãodo exer-cíciodaresistênciaem adultossaudáveis(Kraemeretal., 2002).

Os ratos foram anestesiados com pentobarbital sódico (40mg/Kg, ip) e amostras de sangue foram coletadas e enviadasparaavaliac¸ãodaglicemia,concentrac¸ão plasmá-ticadeproteínastotaisatravésdekitdeusolaboratorial. Aseguirforamcoletadasamostrasdosmúsculosbíceps, trí-ceps,tibialanterior,gastrocnêmioporc¸ãobrancaesóleoe enviadasparaavaliac¸ãodoconteúdodeglicogênioatravés

0,7

0,6

0,5

Glicogénio (mg/100mg)

0,4

0,3

0,2

0,1

0

BC BT TC TT TAC TAT GBCGBT SC ST

*

*

*

*

*

Figura2 Concentrac¸ãodeglicogênio(mg/100mg)dos

mús-culosbíceps(B),tríceps(T),tibialanterior(TA),gastrocnêmio

porc¸ãobranca(GB)esóleo(S)dosgruposcontrole(C)e

subme-tidoatreinamentoanaeróbico(T).Osvalorescorrespondemà

média±epm,n=10

*p<0,05comparadocomocontrole.

dométododo fenolsulfúrico (Lo etal., 1970) e as adre-naiscoletadasepesadasembalanc¸aanalítica.Naavaliac¸ão estatísticafoiusadootestedenormalidadedeShapiro-Wilk, seguidodotestedeTukey,p<0,05

Resultados

Baseadonadinâmicadomovimentoqueoanimalfazaosubir aescada,iniciou-secomaavaliac¸ãodasreservas glicogêni-casdos músculos dosmembros anteriores e foi verificado queogrupotreinadoapresentoumaioresreservaseatingiu valores36%maioresnobícepse33%notríceps.Dentroda mesmaanálise,foramavaliadasasreservasdosmúsculosdo membroposterioreforamobservadasreservas52%maiores notibialanterior,55%nogastrocnêmioenaporc¸ãobranca e33%nosóleo,comomostraafigura2.

A seguir foi analisado o peso dos animais e foi verifi-cadoque ogrupo treinadoapresentoupeso 22% menorse comparadocomocontrole,representadopor343±14gno controlee 268±11gnogruposubmetidoao treinamento. Dentrodeumaspectomaisamplodaavaliac¸ão,umaatenc¸ão especial foi dada aos parâmetros plasmáticos, iniciou-se pelocomportamentoglicêmico,foiverificadaamanutenc¸ão deíndices normoglicêmicos,com especial atenc¸ãopara o fatodeosvaloresficarempróximodolimiteinferiorde nor-malidadepara a espécie.Foi verificada tambémelevac¸ão noconteúdode proteínas totais plasmáticas, chegou-se a valores118% maiores nogrupo submetidoao treinamento anaeróbio, além de aumento de 50% no peso da adrenal (tabela1).

Tabela 1 Parâmetros fisiológicosdosgrupos controle(C) e treinamento anaeróbio (TA).Osvalores correspondem à média±epm,n=8

Glicemia (mg/dL)

Proteínastotais (mg/dL)

Pesoadrenal (mg)

C 87±2,6 7,04±0,1 40±5 TA 96,88±5,6 15,35±2,2 60±3a

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Discussão

Aciênciabuscaconstantementeaprimoraroconhecimento doseventosligadosàpráticaconstantedeatividadefísica, comespecial atenc¸ão àfase deenvelhecimento (Matsudo, 2009).Dentrodasnovasabordagensnoâmbitofisiológico, o envelhecimento é um processo que, acompanhado por modificac¸õesnosdiferentessistemasdoorganismo,culmina com declínio das capacidades funcionais (Ingram, 2000; Barnes,2007).Dentreosinúmeroscomprometimentostem sidodestacadareduc¸ãonacapacidademotora,forc¸ae flexi-bilidade,reduc¸ãonaeficiênciadosistemacardiovasculare respiratório,comadiminuic¸ãodacapacidadevitaledataxa metabólica basal, com especial considerac¸ão ao sistema musculoesquelético,representadopelodeclíniodapotência muscular(Poehlman,1989;Chodzko-Zajko,2009).

Diversos cientistas têm dedicado esforc¸os no sentido deaprimorarsistemasdeavaliac¸ão queindiquem o declí-nio funcional decorrente do processode envelhecimento. Dentre os diferentesparâmetros destacam-se as reservas glicogênicas, por determinar o status de resistência do organismo,deformaqueoaumentonoconteúdoestá rela-cionadocomamelhorianaresistência,enquantoareduc¸ão expressivaindicaexaustão(Jensen,2011).

Os dados demonstram elevac¸ão no conteúdo muscular de glicogênio em decorrência do treinamentoe possivel-mentetemrelac¸ãocomajustesnascondic¸õesmetabólicas teciduaisrepresentadaspelaac¸ãointegradadefenômenos bioquímicose/ouneuroendócrinos,ressaltaque a eficiên-ciadessessistemastorna-sereduzidacomoenvelhecimento (Iaia,2010;HawleyeLessard,2008).Hádeseconsiderarque asmaioresreservasglicogênicastemrelac¸ãodiretacoma capacidadedoexercíciofísicodemanterafuncionalidade daviainsulínica,maisespecificamenteativamasdinâmicas queconvergemparaaglicogênese(Tarnopolsky,2008).

Baseado na definic¸ão deque o treinamentodeforc¸a é umexercíciofísicoqueimplicaaac¸ãomuscularcontrauma forc¸a de oposic¸ão, o modelo de treinamento em escada, indicado pra avaliac¸ão experimental em ratos, promoveu melhoresrespostasnaavaliac¸ãodasreservasdosmúsculos dosmembrosposteriorese,emespecial,nosmúsculoscom predomíniodetipagemdefibratipoII,comopreconizadona literatura,queretrataqueotreinamentodeforc¸aprovoca umaumentona massamuscular, devidoaumaumentono tamanhodasfibras musculares,principalmente asdotipo IIA,eprovocaassimumaumentonaforc¸amuscular(Bucci, 2005).

Umpontoquemereceatenc¸ãoserefereàbiodinâmica doexercíciocomcargaemescada.assim,considerando-se queosmúsculosquecompõemosmembrosanteriores apre-sentamdomíniodefibrastipoII,aac¸ãoaquidescritasugere queomovimentofeitonotreinamentoapresentasuamaior intensidadeaplicadaaosmembrosposteriores.Percebe-se quea carga ficaatadaa caudado rato,proporciona uma sobrecargamaiornosmembrosposteriores,dámaior resis-tênciaaoelevarocorpoaosubiraescadadoqueaopuxar ocorpofrenteàcargaimposta.

Aliteraturaapresentaclássicasdescric¸ões queindicam que o treinamento físico eleva as reservas glicogênicas musculares por promover adaptac¸ões nos sistemas sinali-zadorescom ac¸ãofacilitadora doprocessoque modula as taxasderessíntesedessareserva desubstratometabólico

(Figueira, 2007). Nesse sentido, pode-se sugerir que as maiores reservas aqui descritas representam o sistema de supercompensac¸ão que ocorre na fase derecuperac¸ão pós-exercícios, fenômeno que envolve aumento da sensi-bilidade das vias insulínicas e no conteúdo da proteína transportadoradeglicoseGLUT-4efacilitaaformac¸ãodas reservas(Greiwe,1999).

Trabalhos feitos com animais de experimentac¸ão sub-metidos a diferentes protocolos de exercício físico têm contribuído parao entendimento darelac¸ão entre treina-mento físico e modificac¸ão damassa corporal (Freiberger et al., 2011). Ao analisar o peso dos animais foi verifi-cado que o grupotreinado apresentou-semenor e reflete osajustesmetabólicosdecorrentesdaac¸ãoneuroendócrina econcomitantementeaelevac¸ãonasecrec¸ãodoshormônios contrarreguladores promove elevac¸ão na mobilizac¸ão das reservasenergéticas,elevac¸ãonogastometabólicoe con-sequentemenorpeso corporal(Davis,2000;CokereKjaer, 2005;GortarieJoseph-Bravo,2006).

Outrofatorligadoaotreinamentoserefereaomaiorpeso dasadrenaisqueindicaaumentonaatividadedaglândulae certamenterefletehipertrofiadevidoaoaumentonas res-postas doeixosimpato-adrenal ativadaspelotreinamento (Bartalucci,2012;Gavrilovicetal.,2012).Observa-seainda elevac¸ão na concentrac¸ão plasmática de proteínas totais, fatocompatívelcomoaumentonasconcentrac¸ões hormo-naiscirculantes(Scoppetta,2012;Pintér,2011).

Desdeadécadade1990foidescritoqueotreinamento anaeróbioéummétodoqueimprimeomaiorgasto energé-ticotantoduranteafaseativaquantonafasepós-exercício, umavezquepropiciaamanutenc¸ãodataxametabólicade repousoempadrõeselevadosporumlongotempo(Sjodin, 1996;Forbes,1992).Essaac¸ãoinduzaumentodoconsumo deoxigênioeelevac¸ãodalipóliseefavoreceoconsumode ácidosgraxoslivrescomofontedeenergiamusculardurante aatividadefísicaecontribuiparaamanutenc¸ãodemenor pesocorporal(Coogan,2000;Conley,2000).

Conclusão

O treinamento resistido em escada demonstrou ser uma práticaquepromoveumaefetivaelevac¸ãonasreservas gli-cogênicascompredomínionosmembrosposterioresepode serumaferramentaeficienteparaestudodaac¸ãode suple-mentosemtreinamentoanaeróbio.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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Imagem

Figura 2 Concentrac ¸ão de glicogênio (mg/100 mg) dos mús- mús-culos bíceps (B), tríceps (T), tibial anterior (TA), gastrocnêmio porc ¸ão branca (GB) e sóleo (S) dos grupos controle (C) e  subme-tido a treinamento anaeróbico (T)

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