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Academic year: 2021

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Caro Leitor:

Nesta edição são abordados temas como “Breve análise ao novo Regulamento de

Licenciamento e Funcionamento das Agências Privadas de Emprego” , “Breve análise ao

novo Código de Propriedade Industrial” e “Processo Legal de Aquisição de Empresas

Parte II – Auditoria Legal (Due Dilligence)”.

Pode ainda, como habitualmente, consultar o nosso Calendário Fiscal e a Nova

Legislação Publicada.

Tenha uma boa leitura !

O Regulamento estabelece ainda os procedimentos aplicáveis ao recrutamento e cedência de trabalhadores, a actualização do valor da caução e taxas para o licenci-amento e renovação do Alvará, os deveres gerais e especiais....Cont. Pág. 2

Foi ainda estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias para a emissão dos títulos ou certificados de registos, a contar da data de submissão do pedido. Com relação à certidão de depósito, a mesma deve ser emitida no prazo...Cont. Pág. 3

Portanto, num processo de aquisição de empresa o processo de auditoria legal permite tornar visíveis aspectos essenciais de continuidade do negócio, protegendo assim o investi-dor com mais garantias sobre....Cont. Pág. 4

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Ano 2016 | N.º 95 | Mensal

Tiragem 500 exemplares | Distribuição Gratuita

As opiniões expressas pelos autores nos artigos aqui publicados, não veiculam necessariamente o posicionamento da SAL & Caldeira Advogados, Lda.

NOTA DO EDITOR

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO, GRAFISMO E MONTAGEM: SÓNIA SULTUANE - DISPENSA DE REGISTO: Nº 125/GABINFO-DE/2005

COLABORADORES: José Durão Gama Manuel Virgílio Bila Júnior, Nuno Miguel Victorino, Rafael Neves Banguine,Rute Nhatave, Sérgio Ussene Arnaldo, Sheila Tamyris da Silva.

SAL & Caldeira Advogados, Lda. é membro da DLA Piper Africa Group, uma aliança de firmas líderes de advocacia independentes que trabalham em conjunto com a DLA Piper, internacionalmente e em toda a África.

Breve análise ao novo Código de

Proprie-dade Industrial

Breve análise ao novo Regulamento de

Licenciamento e Funcionamento das

Agências Privadas de Emprego

Processo Legal de Aquisição de Empresas

Parte II – Auditoria Legal (Due Dilligence)

Obrigações Declarativas e Contributivas -

Calendário Fiscal 2016 - (Novembro)

ÍNDICE

Legislação

Informação sobre as Taxas de Emissão

dos Certificados de Equivalências,

Homologação de Certificados e de

Programas e Planos Analíticos

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BREVE ANÁLISE AO NOVO REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO E

FUNCIONAMENTO DAS AGÊNCIAS PRIVADAS DE EMPREGO

Nos dias que correm tem sido cada vez mais frequente o recurso às Agências Privadas de Emprego em Moçambique, como mecanismo para contratação de mão-de-obra pelas empresas que operam nos diversos sectores de actividades. Nos termos do n.º 1 do artigo 79º da Lei do Trabalho (LT), considera-se Agência Privada de Emprego (“APE”) toda a empresa em nome individual ou colectivo, de Direito Privado, que tem por objecto a cedência temporária de um ou mais trabalhadores a outrem, mediante celebração de contrato de trabalho temporário e de utilização.

As APE têm como actividade principal o recrutamento de trabalhadores com o fim de os colocar temporariamente à disposição de terceiros/utilizadores. Cabe aos utilizadores determinarem as tarefas e supervisionarem as actividades dos trabalhadores cedidos. Para o efeito, a APE celebra um contrato de trabalho temporário com o trabalhador que irá ceder ao utilizador e com o utilizador um contrato de utilização.

Este mecanismo de contratação, por um lado, permite que os utilizadores tenham acesso rápido e mais flexível a profissionais qualificados, evitando a perca de tempo em demorados processos de selecção e recrutamento, assim como, alivia uma certa carga burocrática a que as empresas estão sujeitas para com o seu quadro de trabalhadores, tal é o caso do processamento de salários, cumprimento de certas obrigações legais e sociais, assim como a aplicação da sanção de despedi-mento no âmbito do exercício do poder disciplinar.

Os utilizadores têm ainda acesso a trabalhadores qualificados pelo período de tempo estritamente necessário, sem contar que podem, igualmente, dispor de uma base de dados para o recrutamento de trabalhadores para o preenchimento de postos de trabalho permanentes.

Por outro lado, o recurso às APE permite que os trabalhadores possam ser coloca-dos em postos de trabalho que mais se adequam às suas qualificações e capacidades, tenham garantida a retribuição pelo seu trabalho bem como possam acumular experiência em várias entidades empregadoras e vários ambientes de trabalho, o que pode representar uma mais-valia para o seu curriculum vitae. Relativamente às APE, estas beneficiarão da remuneração paga pelos utilizadores nos termos dos contratos de utilização celebrados, sendo que o crescimento do recurso a estas, por parte das empresas, se revela como uma ampla janela de oportunidades para crescimento e expansão deste negócio.

O regime jurídico do licenciamento e funcionamento das APE encontra-se consagrado no Decreto n.º 36/2016, de 31 de Agosto, que aprova o Regulamento de Licenciamento e Funcionamento das Agências Privadas de Emprego (o “Regula-mento”) e revoga o Decreto n.º 6/2001, de 20 de Fevereiro.

O Regulamento é aplicável à contratação de trabalhadores para todas actividades, com excepção das actividades relativas a trabalhadores portuários. De acordo com o artigo 6º do Regulamento, está expressamente excluída do objecto deste Regulamento a contratação de cidadãos estrangeiros no território nacional, remetendo a regulamentação desta matéria para legislação específica.

Nos termos do Regulamento supracitado, compete ao Ministro que superintende

a área do Trabalho ou a quem delegar poderes para o efeito, autorizar o exercício das actividades das APE.

Para o exercício de actividade das APE é concedida uma licença normal para o recrutamento e cedência de trabalhadores a utilizadores no território nacional e uma licença especial para o recrutamento e cedência de trabalhadores a utilizadores no estrangeiro.

A licença reveste a forma de Alvará que é válido por um período de cinco anos contados a partir da data da sua emissão, sendo a mesma renovável.

Constituem requisitos para o licenciamento: (i) o requerimento solicitando a autorização; (ii) a identificação do requerente; (iii) a declaração de que o requer-ente constituirá uma caução; (iv) o comprovativo do pagamento da taxa de licenciamento; (v) o boletim de inscrição no Instituto Nacional de Segurança Social, no qual conste o número de contribuinte; e (vi) a certidão de quitação passada pela entidade que superintende a área das finanças.

O Regulamento estabelece ainda os procedimentos aplicáveis ao recrutamento e cedência de trabalhadores, a actualização do valor da caução e taxas para o licenciamento e renovação do Alvará, os deveres gerais e especiais das APE, os deveres e direitos do candidato a emprego, assim como o regime sancionatório aplicável para o caso de violação das disposições constantes do Regulamento. Este mecanismo de contratação não visa tornar os empregos precários, permitin-do que as empresas façam o uso permitin-do mesmo indiscriminadamente, daí que o legislador procurou aplicar, quanto ao prazo de validade dos contratos temporári-os, o mesmo princípio aplicável aos contratos a prazo certo nos termos da LT, no sentido de que o contrato de trabalho temporário não pode exceder dois anos, com duas renovações, sob pena de integração definitiva do trabalhador no quadro de pessoal da empresa ou direito à indemnização.

No que concerne ao regime transitório, o artigo 29º do Regulamento, estabelece que as APE legalmente constituídas à data de entrada em vigor do Regulamento têm o prazo de doze meses para se ajustarem às exigências nele impostas. O Regulamento revoga ainda a Subclasse 78300 referente a outro fornecimento de recursos humanos Classe 7830. Grupo 783, Divisão 78, Serviço N, do Anexo II do Decreto n.º 34/2013, de 20 de Agosto, pelo que o licenciamento desta actividade deixa de ser da competência dos Balcões de Atendimento Único. Face ao acima exposto, notamos que este Regulamento entrou recentemente em vigor com vista a adequar o regime jurídico das APE à legislação laboral vigente e responder às actuais exigências do mercado de trabalho. O mesmo, entre outros aspectos, introduziu novas medidas com vista a uma maior protecção dos trabalhadores e melhor regulamentação do licenciamento e exercício desta actividade, como é o caso da exigência da caução para o caso da licença normal, a obrigatoriedade da inclusão da designação “Agência Privada de Emprego” na denominação social das empresas que exerçam ou pretendam exercer esta actividade e a proibição expressa da transmissão da licença a terceiros.

No entanto, existem alguns aspectos que exigem correcção, como é o caso da inclusão do glossário contendo as definições, que é feito referência no artigo 1º do

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BREVE ANÁLISE AO NOVO CÓDIGO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL

A revisão do Decreto n.º 4/2006, de 12 de Abril que aprova o Código de Proprie-dade Industrial (“CPI”), o qual estabelece o regime jurídico das marcas, patentes, nomes comerciais, logótipos, entre outros direitos de propriedade industrial, foi recentemente revisto de modo a adaptar-se à nova realidade e dar mais eficácia processual.

A revisão do Decreto n.º 4/2006, de 12 de Abril, teve como corolário a aprovação de um novo CPI, pelo Decreto n.º 47/2016, de 31 de Dezembro e revogação do Decreto n.º 20/2009, de 3 de Junho, que introduz alterações às alíneas m) e n) do Artigo 1 e ao Artigo 119 do CPI, aprovado pelo Decreto n.º 4/2006, de 12 de Abril, e ainda a revogação do Decreto n.º 21/2009, de 3 de Junho, que aprova o Regulamento das Denominações de Origem e das Indicações Geográficas. O novo CPI entrou em vigor a 31 de Março de 2016 incorporando novos aspectos que serão objecto futuro de análise detalhada, tais como o conceito de contrato de franquia e contrato de transferência de tecnologia, sendo os mesmos sujeitos a registo.

O objectivo deste artigo é dar a conhecer os novos aspectos e procedimentos gerais trazidos pelo novo CPI.

Neste CPI podemos verificar uma harmonia com outros ramos de Direito sendo de destacar o Direito Comercial, tendo sido estabelecido que o registo de marcas, logótipos, denominações de origem e de indicações geográficas constituem fundamento de recusa ou de anulação de denominações sociais ou firmas com eles confundíveis, devendo acções de anulação serem propostas no prazo de 5 (cinco) anos a contar da publicação no Boletim da República do acto constitutivo ou alteração da denominação social ou firma da pessoa colectiva, salvo se forem propostas pelo Ministério Público.

Relativamente aos prazos o novo CPI estendeu o prazo para providenciar os elementos em falta ou corrigi-los de 15 (quinze) para 30 (trinta) dias a contar da data da notificação, devendo ser comunicado ao requerente a desistência do pedido caso não providencie os elementos em falta ou por corrigir.

Foi ainda estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias para a emissão dos títulos ou certificados de registos, a contar da data de submissão do pedido. Com relação à certidão de depósito, a mesma deve ser emitida no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da datada de submissão do pedido.

Para os casos de oposições e reclamações decorrentes de pedidos de direitos de propriedade industrial, com vista a melhor esclarecimento, foi atribuído ao Instituto da Propriedade Industrial (“IPI”) em coordenação com a Inspecção Nacional de

Actividades Económicas, o poder para supervisionar qualquer estabelecimento comercial ou industrial ou outro local onde se exerça actividade económica. A supervisão também pode ser solicitada por requerimento do interessado, devendo custear as despesas para o efeito.

Outros aspectos processuais trazidos pelo presente CPI são os referentes às garantias de impugnação, tendo sido reduzido o prazo para apresentação de reclamação dos despachos que concedem, recusam ou suspendem direitos estabelecido pelo novo CPI, de 60 (sessenta) para 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação ou da notificação do despacho, mediante requerimento dirigido ao Director-Geral do IPI; o recurso tutelar também foi mais um novo procedimento, tendo efeito meramente devolutivo ao Ministro de tutela contra os despachos que concedem, recusam, ou suspendem direitos de propriedade industrial, devendo ser apresentado no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação ou da notificação do despacho, tendo legitimidade para apresentar o recurso tutelar somente as pessoas cujo pedido de registo, oposição, resposta à oposição ou reclamação, o despacho do Director-Geral do IPI tenha rejeitado ou negado provimento. O Ministro a quem for apresentado o recurso tutelar deve pronun-ciar-se no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de apresentação do recurso tutelar.

Note-se que a apresentação do recurso tutelar não suspende o prazo de impugnação contenciosa do acto recorrido.

De referir que o novo CPI estabeleceu que para os despachos que decidem sobre a concessão ou recusa de direitos de propriedade industrial cabem recurso contencioso ao Tribunal Administrativo.

Note-se que os recursos tutelares têm efeitos meramente devolutivos, sendo que o prazo para interposição do recurso contencioso não fica suspenso, ou seja, na eventualidade do recorrente apresentar o recurso tutelar, o prazo para apresentação do recurso contencioso continua em contagem.

Para a apresentação do recurso contencioso deve ter-se em atenção os prazos estabelecidos na Lei n.º 7/2014, de 28 de Fevereiro, que regula os procedimentos atinentes ao processo administrativo contencioso.

Um último aspecto genérico estabelecido neste CPI é referente à possibilidade dos direitos de propriedade industrial serem dados de penhor e caução e estarem sujeitos à penhora e arresto, não tendo sido feita nenhuma menção ao procedi-mento de registo. Caso não sejam aprovados formulários e procediprocedi-mentos para o efeito, acreditamos que o registo destes direitos devem ser efectuados mediante requerimento do interessado e apresentação dos documentos que constituíram tal direito. Este são os aspectos novos que pudemos verificar na parte geral do CPI em questão e que de forma resumida partilhamos.

empresarial, Assembleia

Manuel Virgílio Bila Júnior Consultor

Advogado

(4)

PROCESSO LEGAL DE AQUISIÇÃO DE EMPRESAS PARTE II –

AUDITORIA LEGAL (DUE DILLIGENCE)

Na edição n.º 74, emitida em Fevereiro de 2014, havíamos introduzido o tema ligado ao Processo Legal de Aquisição de Empresas, no qual vimos que um dos elementos mais característicos da economia de mercado está intrinsecamente associado ao seu dinamismo comercial.

Em notas introdutórias, na edição anterior, referimos que o dinamismo comercial marcado pela aquisição de empresas pode ter em vista garantir a sobrevivência de uma determinada sociedade comercial ou a adopção de melhor dimensão concor-rencial no mercado, que podem materializar-se através de processos de cessão de quotas ou acções (conforme o tipo societário), fusões ou aquisição de estabeleci-mentos comerciais (trespasse).

É neste sentido que, no âmbito das várias formas de aquisição de empresas, conforme acima mencionamos, torna-se imprescindível o processo de auditoria legal nas suas variadas vertentes, designadamente, societária, laboral, bancária, financeira, fiscal e contabilística, sendo este um exercício determinante no processo de tomada de decisões e definição das condições da transacção. Não obstante, é importante notar que a realização ou não da auditoria legal nas suas variadas vertentes, feita a uma potencial empresa a ser adquirida, não elimina todo o risco que naturalmente se encontra associado à entrada no mercado ou à participação num novo investimento ou ramo de negócio. O empresário comercial, ao decidir prosseguir com o negócio, terá em atenção ou assumirá igualmente outros possíveis riscos típicos do negócio, como por exemplo, os decorrentes de factores externos, tais como reformas políticas, sociais, legais ou até da própria economia de mercado.

Portanto, vale aqui recordar a velha máxima de que todo o investimento comercial está intrinsecamente ligado ao factor risco.

A aquisição de empresas, por conseguinte, exige do empresário adquirente um bom conhecimento histórico da empresa a adquirir com vista, principalmente, a limitar as responsabilidades dos sócios, a definir as protecções contratuais adequa-das, a negociar as condições contratuais e de preço mais apropriadas à situação legal e financeira da empresa, bem como a decidir sobre outros aspectos como o remanescente quadro operativo (operários/consultores, gestores, administradores, entre outros), que muitas vezes ainda permanecem vinculados à empresa mesmo após o processo de aquisição, com vista a garantir o normal funcionamento da empresa e articulação com a clientela, entre outros.

Portanto, num processo de aquisição de empresa o processo de auditoria legal permite tornar visíveis aspectos essenciais de continuidade do negócio, protegendo assim o investidor com mais garantias sobre a aquisição pretendida. Mais ainda, as auditorias legais permitem, entre outros aspectos, que o potencial investidor passe a ter uma noção mais clara do valor real da empresa a adquirir, bem como da antecipação de contingências, fragilidades (presentes e futuras), conhecimento de argumentos a usar no processo de negociações e correcção de deficiências,

limitando assim responsabilidades futuras.

Num processo de auditoria legal, um aspecto preliminar que tem tido muita relevância para uma maior abertura na troca de informações é a confidencialidade. Isto é, tanto para o vendedor como para o potencial investidor é importante definir as condições e limites em que a informação pode ser facultada e retida entre as partes e terceiros que também podem ser abrangidos, bem como a responsabilidade em caso de uso de informação facultada para fins não autorizados. Razão pela qual, é bastante comum em processos de aquisição de empresas que as partes envolvidas logo ao início celebrem um acordo de confidencialidade e/ou um memorando de entendimento, instrumentos legais que servirão para nortear as relações comerciais durante todo o processo de auditoria legal e aquisição de empresas.

Dependendo da sensibilidade relativamente à partilha de informação, a questão dos custos envolvidos, bem como a questão da quantidade de informação a ser examinada, tendo em atenção a dimensão e antiguidade da empresa a adquirir, as partes podem optar por desenvolver aquilo que se pode chamar de auditorias físicas, isto é, que resultem da deslocação e análise na empresa visada, dos documentos físicos colocados à disposição para análise. Alternativamente e mais comumente temos também as que podemos chamar de auditorias electrónicas, feitas com base na informação que é disponibilizada pelas partes, seja em formato físico ou electrónico. Ambas as auditorias podem também incluir deslocações e confirmação de determinada documentação/informação essencial junto das autoridades competentes.

O tipo de transacção também vai determinar se a auditoria a realizar deve ser uma auditoria completa, abarcando todas as áreas relevantes do funcionamento da empresa, ou auditoria parcial ou específica, que abarcaria apenas determinadas áreas.

Em notas conclusivas, importa referir que as auditorias legais podem e devem ser feitas fora do quadro do processo legal de aquisição de empresas, pese embora na realidade os empresários comerciais não estejam muitas das vezes dispostos a investir tempo e recursos para a condução de um exercício de auditorias legais com vista a ter um conhecimento exacto do valor das suas empresas e possíveis fragilidades presentes e futuras, susceptíveis de colmatação.

Assim, vale ressalvar que este exercício permite às empresas corrigirem e melhorarem os seus registos, processos e situação legal. No âmbito de um proces-so de aquisição de empresa, uma auditoria legal prévia torna-se fundamental para permitir ao investidor um melhor conhecimento da situação da empresa para a tomada de decisão e/ou para a definição dos termos e condições da transacção.

empresarial, Assembleia

Nuno Miguel Victorino Consultor Sénior

(5)

NOVA LEGISLAÇÃO PUBLICADA

OBRIGAÇŌES DECLARATIVAS E CONTRIBUTIVAS

CALENDÁRIO FISCAL 2016 NOVEMBRO

Entrega das contribuições para segurança social referente ao mês de Outubro de 2016.

Entrega do imposto retido na fonte de rendimentos de 1ª, 2ª , 3ª , 4 ª e 5ª categoria bem como as importâncias retidas por aplicação de taxas liberatóri-as durante o mês de Outubro 2016.

Entrega do Imposto referente a produção de petróleo referente ao mês de Outubro de 2016.

Entrega da Declaração, pelas entidades sujeitas a ICE, relativa a bens produzi-dos no País fora de armazém de regime aduaneiro, conjuntamente com a entrega do imposto liquidado (nº 2 do artigo 4 do Regulamento do ICE).

10 20 30 30 INSS IRPS IPP ICE

Entrega do Imposto pela extracção mineira referente ao mês de Outubro de 2016.

30 IPM

Entrega do imposto retido durante o mês de Outubro de 2016.

20 IRPC

Entregar as importâncias devidas pela emissão de letras e livranças, pela utilização de créditos em operações financeiras referentes ao mês de Outubro de 2016.

20

INFORMAÇÃO SOBRE AS TAXAS DE EMISSÃO DOS CERTIFICADOS DE

EQUIVALÊNCIAS, HOMOLOGAÇÃO DE CERTIFICADOS E

DE PROGRAMAS E PLANOS ANALÍTICOS

O Decreto nº 33/2016 de 24 de Agosto aprova a tabela de taxas de emissão dos certificados de equivalências, homologação de certificados e de programas e planos Analíticos. Caberá ao Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências, cobrar no acto do pedido da emissão dos mesmos, as seguintes taxas:

Despacho de 6 de Setembro de 2016 - Cria a 7.ª secção do Tribunal Judicial da Província de Tete - especializada em matéria cível e especializa a 6.ª secção do Tribunal Judicial da Província de Tete - especializada em matéria de menores

Resolução nº 25/2016 de 3 de Outubro de 2016 - Aprova o Modelo de Contrato de Concessão de Pesquisa e Produção de Petróleo

Sérgio Ussene Arnaldo     Assessor Fiscal e Financeiro sussene@salcaldeira.com Rute Nhatave    Arquivista / Bibliotecaria rnhatave@salcaldeira.com

Sheila Tamyris da Silva     Assistente

ssilva@salcaldeira.com

Entrega da Declaração periódica referente ao mês de Outubro acompanhada do respectivo meio de pagamento (caso aplicável).

30 IVA

IS

Tabela 1- Taxas de Emissão dos Certificados de Equivalência

Tabela 2 - Taxas de Homologação de Certificados

Tabela 3 – Taxas de Homologação de Programas e Planos

Grau Académico Equivalências

Grau Académico

Número de Páginas por Documento – Grau Académico (Bacharelato, Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado e

Doutoramento)

Ensino Primário e equivalente

Ensino Secundário do 1º e 2º ciclos ou equivalente

Ensino Superior

Bacharelato e Licenciatura Pós-Graduação e Mestrado Doutoramento

Gratuito Gratuito

Gratuito1ª Via Gratuito2ª Via

Homologação Homologação 1ª Via 2ª Via 50,00 Mt 75,00 Mt 100,00 Mt 75,00 Mt 100,00 Mt 125,00 Mt De 1 a 25 páginas De 25 a 50 páginas Mais de 50 páginas 50,00 Mt 75,00 Mt 50,00 Mt 75,00 Mt 5.000,00 Mt 6.000,00 Mt 3.000,00 Mt 3.600,00 Mt 500,00 Mt 600,00 Mt 200,00 Mt 250,00 Mt Ensino Superior

(Bacharelato, Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado e Doutoramento)

Ensino Secundário do 1º e 2º ciclos ou equivalente Ensino Primário e equivalente

O presente Decreto entra em vigor no dia 22 de Novembro do ano corrente, 90 dias após a data da publicação no Boletim da República.

(6)

DISTINÇÕES

Sede

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Telefone: +258 21 241 400 • Fax: +258 21 494 710 • admin@salcaldeira.com

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Escritório em Tete

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Telefone: +258 25 223 113 • Fax: +258 25 223 113

Tete, Moçambique

Contacto na Beira

Av. do Poder Popular, 264, Caixa Postal 7

Telefone: +258 23 325 997 • Fax: +258 23 325 997

Beira, Moçambique

Escritório em Pemba

Rua XV – Bairro de Cimento – Cidade de Pemba

Telefone: +258 27 221 111 • Fax: +258 21 221 268

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