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Interface (Botucatu) vol.10 número19

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2 5 5 Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.18, p.255-8, jan/jun 2006

liv ros

N ascer so r r i n d o , p ar i r p el ej an d o N ascer so r r i n d o , p ar i r p el ej an d o N ascer so r r i n d o , p ar i r p el ej an d o N ascer so r r i n d o , p ar i r p el ej an d o N ascer so r r i n d o , p ar i r p el ej an d o*****

Hu m a n iza n d o pa r t os e n a scim en t os é um

livr o apaixonado, escr it o por at ivist as da Rede pela hum anização do par t o e do nascim ent o ( Rehuna) , e que m er ece ser lido com o par t e da est r at égia dest e m ovim ent o em convencer e conquist ar m ais adept os par a est a causa. A qualidade est ét ica do livr o é not ável, o m at er ial de qualidade e sua linguagem acessível ao público leigo; sem descuidar das inf or m ações t écnicas per t inent es e not ícias sobr e legislação

r ef er ent e ao t em a. Tais inf or m ações auxiliam par t ur ient es e f am iliar es a enf r ent ar em os gr andes bloqueios que im pedem t ant as m ulher es de dar em à luz a seus f ilhos de f or m a cidadã e pr azer osa, nos dias at uais.

O livr o t r az alguns depoim ent os de pessoas que, m unidas dessas inf or m ações, conseguir am im por seus dir eit os diant e dos pr of issionais, m ost r ando o quão im por t ant e é det er cer t os conhecim ent os, inclusive o m édico. Os aut or es e aut or as são

pr of issionais de dif er ent es especialidades na ár ea da saúde, t odos ident if icados com o ideár io da hum anização: a or ganizador a, epidem iologist a, é lider ança da Rehuna; Sônia Venâncio, um a das m ães que nar r a seu par t o no livr o, é dout or a em saúde pública; out r a m ãe, Mar ia Cecília de Mir anda, é t am bém pr of issional no cam po da saúde colet iva. Há ainda o t ext o de Fadynha, out r a lider ança nacional, de Ângela Gehr ke, cuja

m em ór ia é r evisit ada com o ar t igo escr it o ant es de sua m or t e, em 2 0 0 0 , bem com o de Mar cos Ym ayo e ir m ã Monique, que f alam da const r ução da Casa de Mar ia e, ainda, t ext o de Fábio de Mello, pai “ conscient e de seus dir et os” , ent r e out r os. Há t am bém t ext os colet ivos, com o o que f oi pr oduzido dur ant e um a of icina de t r abalho do Gr upo de Est udos sobr e Nascim ent o e Par t o ( GENP) , em São Paulo, e o não m enos im por t ant e t ext o pr oduzido por pequenas cr ianças, r esponsáveis pelas ilust r ações

alm odovar ianas que at r avessam o livr o, no pr ojet o gr áf ico de Belkis Tr ench.

Desde Leboyer , um dos m est r es r ever enciados pela Rehuna, as cr ít icas à m edicalização excessiva r essalt am a

im por t ância da pr im eir a inf ância na vida dos ser es hum anos, daí a escolha das ilust r ações inf ant is. São desenhos de cr ianças de um a escola inf ant il, r evelador es de um im aginár io social ext r em am ent e inst igant e acer ca do par t o e do nascim ent o: t odos m uit o

color idos, povoados por m ulher es gr ávidas, bar r igas gr andes, f et os solit ár ios e

gem elar es, um m undo de m ulher es e de bebês, onde apenas um pai ( e gr ávido!) é r epr esent ado, à página 1 5 0 . Cham am at enção os cor dões um bilicais que r epont am na m aior ia dos desenhos, inclusive ligando cr ianças às suas m ães após o nascim ent o. I nt er pr et ações à par t e, cabe lem br ar que um dos t ext os do livr o dedica-se aos signif icados RATTNER, D.; TRENCH, B. (Orgs.) Humanizando nasciment os eHumanizando nasciment os eHumanizando nasciment os eHumanizando nasciment os eHumanizando nasciment os e par

parpar par

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LI VROS

2 5 6 Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.10, n.19, p.255-8, jan/jun 2006 psíquicos do f enôm eno do par t o,

consider ando a pr im eir a e m ais decisiva r upt ur a da unidade m ãe-f ilho, a pr im eir a de um a sér ie de m uit as e incessant es out r as separ ações.

O livr o est á est r ut ur ado em quat r o

par t es: Ref l et i n d o, Pr a t i ca n d o, Vi ven ci a n d o, At u a n d o e An exos, que const it uem sua

par t e m ais auspiciosa e desaf iador a. O pr ef ácio é do escr it or Moacyr Scliar , t am bém especialist a em saúde pública, o qual coloca que a hum anização é um a ver dadeir a causa cont ext o de um a sociedade f or t em ent e m edicalizada, na qual o par t o cir úr gico vir ou r ot ina, e o par t o vaginal um a lem br ança dos t em pos passados. Scliar assinala que est a lut a t em exigido int er m ináveis esf or ços, levando vár ios at ivist as, com o Daphne, à exaust ão e ao adoecim ent o.

A list a de m ér it os do livr o é ext ensa: r ecoloca em cena, a par t ir de vár ios aspect os, o pr oblem a da assist ência ao par t o no Br asil; convoca os leit or es a um a par t icipação nest a causa; pr eenche, junt o com out r as

publicações r ecent es, as lacunas de saber es em t or no do t em a do par t o. É um a

opor t unidade de pensar o par t o com o um event o exist encial, ligado à vida f am iliar , psíquica e af et iva das pessoas. Sua leit ur a suscit a um a sér ie de r ef lexões sobr e o pr ópr io ideár io e a est r at égia do m ovim ent o pela hum anização, bem com o sobr e as polít icas públicas em nosso país e seus lim it es, sobr et udo diant e de um a cat egor ia m édica bast ant e endur ecida pelos lugar es de poder que t em ocupado, r ef lexões est as que não chegam a ser analisadas no livr o m as, a par t ir dos docum ent os anexos, causam est r anham ent o àqueles que desconhecem a longa hist ór ia de t ensões e de conf lit os que m ar cam o cam po da assist ência ao par t o.

Há alguns pequenos er r os de edição, por exem plo: a dat a da Car t a de For t aleza, que é, na ver dade, de 2 0 0 0 , e a f alt a de r ef er ência ao t ext o de Sônia Hot im sky, cit ada ao f inal, os quais, num a r eim pr essão, cer t am ent e ser ão r evist os.

Quant o às par t eir as t r adicionais,

per sonagens im por t ant íssim os no cenár io da assist ência ao par t o no Br asil, não há senão duas r ef er ências br eves; lacuna gr ave, já que est e é um dos t r abalhos f em ininos que m ais t em desaf iado o olhar m edicalizado sobr e o par t o. Est as “ m édicas sem diplom a” , com o diz a hist or iador a Mar y del Pr ior e, m er eciam pelo m enos um ar t igo que expusesse suas pr át icas, bast ant e sof ist icadas e r espeit ador as dos dir eit os das m ulher es. Sua ausência no livr o cham a at enção, por que na pr ópr ia Rehuna há um a exper iência de diálogo e t r oca com essas m ulher es, par t icular m ent e pelas f em inist as do Gr upo Cur um im , que at ua há m ais de 1 5 anos no nor t e e nor dest e do Br asil.

A hist or iador a Yvonne Knibiehler ( 2 0 0 0 ) , em seu clássico est udo sobr e a m edicalização do par t o no Ocident e, f ala que o pr ocesso de avanço da obst et r ícia nos últ im os séculos pr om oveu o esf acelam ent o das r edes de solidar iedade ent r e m ulher es, espaços nos quais t r ocavam -se não apenas apoio e auxílio m út uo, na hor a dos par t os m as, t am bém , inf or m ações t écnicas que per m it iam às m ulher es dom inar conhecim ent os sobr e seus cor pos e suas dinâm icas. Est e esf acelam ent o, no ent ant o, não f oi com plet o:

par t icular m ent e em países onde a

m oder nidade não se consolidou at é hoje, com o na Am ér ica Lat ina, encont r am os out r os sist em as de at enção ao par t o, or ient ados por lógicas não-m edicalizadas e sist em as de cur a dit os “ t r adicionais” . Nesses cont ext os, saber es sobr e o par t o são

t r ansm it idos e com par t ilhados por m ulher es, cam ponesas, indígenas, pobr es. Nesses univer sos encont r am os t am bém par t eir as t r adicionais, cujas pr át icas t êm suscit ado est udos no cam po da Ant r opologia, Hist ór ia e Enf er m agem e que t r azem m uit o m ais do que cit ações e r ef er ências genér icas. Já nos cont ext os ur banos, onde a hospit alização se deu de f or m a com plet a, ainda que

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LI VROS

2 5 7 Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.10, n.19, p.255-8, jan/jun 2006 “ hum anizando” , que t em o gr ande m ér it o

de t r azer inf or m ações e r ef lexões que podem inst r um ent alizar m ulher es e seus f am iliar es a r eivindicar em o acesso a um a assist ência de m aior qualidade e r espeit o aos desejos da par t u r ien t e.

Um a leit ur a às avessas do livr o,

com eçando pelos anexos, levar ia os leit or es que est ão do lado de f or a do cam po da assist ência a um a cer t a indignação: suscit am per gunt as dos leigos acer ca de noções par t ilhadas pelos at ivist as, que m er ecem ser est r anhadas: desde as t ão f aladas evid ên cia s cien t íf ica s at é a pr ópr ia noção de

h u m a n iza çã o, passando pela Ca r t a Aber t a à Com u n id a d e, assinada por um pai

indignado diant e da negat iva de acom panhar sua m ulher no t r abalho de par t o por par t e do “ alt o cler o” de um a m at er nidade. Do pont o de vist a dos não-pr of issionais, pululam per gunt as: “ p or q u e os g est or es d e sa ú d e e g r a n d e pa r t e d os m éd icos n ã o a d er em à s r ecom en d a ções d a OM S?” , “ por qu e a s t a xa s d e cesá r ea s a in d a sã o t ã o a lt a s n o Br a sil, m a lg r a d o est a s m esm a s

r ecom en d a ções e t od os os in cen t ivos d o m in ist ér io pa r a o pa r t o n or m a l?” , “ por qu e a s t a is evid ên cia s cien t íf ica s a t u a is n ã o sed u zem os m éd icos, qu e in sist em em m a n t er pr á t ica s con sid er a d a s pela l i t er a t u r a i n t er n a ci on a l com o p ou co a con selh á veis ou sem ef icá cia ?” , “ por qu e – a pesa r d e m ed id a sim ples, ba r a t a e ef ica z -o d ir eit -o d e a s m u lh er es ser em

a com pa n h a d a s por a lg u ém d e su a

con f ia n ça é t ã o m a lvist o pela s in st it u ições, com o r ela t a m n ã o só a ca r t a d e Ra u l, m a s t a m bém o pér iplo em pr een d id o por Fa bio M ello, em seu t ext o “ Eu qu er ia est a r lá !” ?” , “ p or q u e a s Ca sa s d e Pa r t o n ã o se

expa n d em pelo pa ís, por qu ê sã o f ech a d a s ou d esqu a lif ica d os em cid a d es m od er n a s e cosm opolit a s com o o Rio d e Ja n eir o, a pesa r d e t od a a ciên cia e d e t od a a su a

l eg a l i d a d e?” .

Os anexos não são alvo de com ent ár ios ou análises. Assim , os leit or es pr ecisam

t r abalhar um pouco m ais nest e at o de ler ,

t ent ando desvendar est es por quês, que cer t am ent e apont am par a per spect ivas m enos lu m in osa s do que as que par t ilham

os at ivist as da hum anização, bons

conhecedor es dos m eandr os dest es em bat es. Os esf or ços de m odif icar os cur sos de

f or m ação m édica e de saúde, bem com o de

sen si b i l i zar pr of issionais par a est a causa são,

cer t am ent e, posit ivos, e alt am ent e louváveis: vár ias conquist as já f or am f eit as, com o a legalização das casas de par t o, a cr iação dos cur sos de enf er m agem obst ét r ica, as novas pr er r ogat ivas par a est as pr of issionais, ent r e out r as. Em pesquisa sobr e a Rehuna, escut ei nar r at ivas de conver são a est a causa

r ealm ent e pungent es, hist ór ias que apont am par a o bom sucesso dest e cam inho pacif ist a, de convencim ent o e sedução. No ent ant o, um enor m e núm er o de m ulher es não t em t ido nem a sor t e, nem as possibilidades concr et as de escolher um m édico hum anizado ou f azer valer seu capit al cult ur al e conhecim ent o de dir eit os sexuais e r epr odut ivos, sem pr e t ão f r ágeis em nosso país, com o a Lei do Acom panhant e, cit ada no livr o, f r ut o da m obilização da ReHuNa.

No par t o hum anizado, o t em po não-apr essado é a subst ância cent r al, com o diz Sílvia Machado, no seu ar t igo sobr e as im plicações psíquicas do m om ent o do par t o; a t em por alidade da com plexa r elação m ãe-f ilho é out r a, diãe-f er e do t em po dos

pr of issionais, cont r ar ia o t em po f abr il e f ebr il dos hospit ais enlouquecidos pela lógica de pr odução em m assa. Já no m ovim ent o social, há pr essa, im paciência, indignação com o enor m e vagar com que as polít icas e r ecom endações da OMS são at endidas. Sensibilidade, am or e acolhida são at r ibut os hum anos necessár ios par a m udar

com por t am ent os; por ém , são insuf icient es: já sabem os, pela hist ór ia social da obst et r ícia m oder na, que se t r at a de um a “ ver dadeir a guer r a” , par a usar a expr essão das

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LI VROS

2 5 8 Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.10, n.19, p.255-8, jan/jun 2006 exper iência pr azer osa par a as m ulher es, há

ainda m uit o que pelejar . É O que podem os ler no Manif est o em f avor das Casas de Par t o no Rio de Janeir o, escr it o pela Rehuna, em 2 0 0 4 , f ace às ações do Conselho de Medicina local:

acr edit am os que são r esult ant es ou do d esco n h eci m en t o

d esco n h eci m en t o d esco n h eci m en t o d esco n h eci m en t o

d esco n h eci m en t o d as r eco m en d açõ es int er nacionais e evidências cient íf icas, ou de r esist ência à m udança do m odelo, sej a p o r co n v en i ên ci as

sej a p o r co n v en i ên ci as sej a p o r co n v en i ên ci as sej a p o r co n v en i ên ci as

sej a p o r co n v en i ên ci as q u e n ão consider am o que ser ia m elhor par a m ães

e b eb ês, sej a p o r co m p r o m i sso ssej a p o r co m p r o m i sso ssej a p o r co m p r o m i sso ssej a p o r co m p r o m i sso ssej a p o r co m p r o m i sso s

escu so s co m o g r u p o d e escu so s co m o g r u p o d e escu so s co m o g r u p o d e escu so s co m o g r u p o d e escu so s co m o g r u p o d e

p r o f i ssi o n ai s q u e se b en ef i ci a co m a p r o f i ssi o n ai s q u e se b en ef i ci a co m a p r o f i ssi o n ai s q u e se b en ef i ci a co m a p r o f i ssi o n ai s q u e se b en ef i ci a co m a p r o f i ssi o n ai s q u e se b en ef i ci a co m a at u al si t u ação d e ex cesso d e

at u al si t u ação d e ex cesso d e at u al si t u ação d e ex cesso d e at u al si t u ação d e ex cesso d e at u al si t u ação d e ex cesso d e i n t er v en çõ es

i n t er v en çõ es i n t er v en çõ es i n t er v en çõ es i n t er v en çõ es.

Aos bons ent endedor es, m eias palavr as bast am : não haver á m udança ef et iva sem em bat es, não haver á assist ência hum anizada sem

enf r ent am ent o das r elações de poder que, hist or icam ent e, f izer am do par t o um event o m édico e, da m ulher , um m er o objet o da r epr odução hum ana, ao invés de sujeit o de dir eit o e senhor a de seu dest ino.

Car m en Su san a T o r n q u i st , Car m en Su san a T o r n q u i st ,Car m en Su san a T o r n q u i st , Car m en Su san a T o r n q u i st ,Car m en Su san a T o r n q u i st , Dout or a em Ant r opologia Social, pr of essor a da Univer sidade do Est ado de Sant a Cat ar ina ( Udesc) . <car m ent or nquist @hot m ail.com >

Referências

KNIEBIHLER,Y. Histoire des Mères et de la Maternité en

Occident. Paris: Presses Universitaires de France, 2000.

TORNQUIST, C. S. Parto e poder: o movimento pela humanização do parto no Brasil. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

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LEULLIEZ, M.; GEORGES, J. Une anti-sorcière: la sage-femme messagère des Lumières, dans la psycho-prophylaxie obstétricale. In: CHEVILLOT, F. (General Edictor). Women in

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University, 2002. p.36-50.

Referências

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