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Processo decisório em organizações no Brasil: um exame dos estudos realizados entre 1993-2002.

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Academic year: 2017

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T

E

P

ROCESSO

D

ECISÓRIO

EM

O

RGANIZAÇÕES

NO

B

RASIL

:

UM

E

XAME

DOS

E

STUDOS

R

EALIZADOS

ENTRE

1993-2002

M a u r i Le o d i r Lö b l e r * N o r b e r t o H o p p e n * *

R

ESUMO

st e t r ab alh o ap r esen t a u m a av aliação d e 1 0 an os d e est u d os r ealizad os n o Br asil, en f ocan d o a t em át ica p r ocesso d ecisór io n as or g an izações, u m a ár ea t em át ica d a Ad m in ist r ação, at r av és d a an álise d e ar t ig os p u b licad os. Os ar t ig os f or am av alia-dos n os segu in t es aspect os: t em as abor daalia-dos, posição epist em ológica, est r at égias e m et odologias de pesqu isa e an álise da qu alidade. No per íodo an alisado for am iden t ifica-dos 5 3 ar t igos, ifica-dos qu ais 2 8 com aplicação em pír ica e 2 5 de cu n h o t eór ico. Con st at ou - se qu e os est u dos an alisados ain da são alt am en t e baseados em t eor ias pr escr it iv as e f or t e-m en t e pr eocu pados coe-m a aplicação de t eor ias. Na av aliação ef et u ada, f or ae-m r essalt adas car act er íst icas r elat iv as à v alidação dos est u dos e dos in st r u m en t os de pesqu isa, à an álise dos dados e apr esen t ação dos r esu lt ados, car act er íst icas essas qu e dev er ão con t r ibu ir par a o debat e sobr e a iden t idade e qu alidade da pesqu isa em Adm in ist r ação, em especial n a ár ea específ ica de pr ocesso decisór io n as or gan izações.

A

BSTRACT

h is ar t icle p r esen t s an assessm en t of st u d ies accom p lish ed in Br azil f ocu sin g t h e t hem e decision pr ocess in or ganizat ions, a t hem at ic ar ea of Adm inist r at ion, t hr ough t h e an aly sis of pu blish ed paper s in t h e per iod 1 9 9 3 - 2 0 0 2 . Th e paper s w er e assessed using t he follow ing elem ent s: appr oached subj ect s, epist em ologic posit ion, st r at egies an d r esear ch m et h odologies an d an aly sis of t h e qu alit y . I n t h e an aly zed per iod 5 3 paper s w er e ident ified, 28 of w hich w it h em pir ic applicat ion and 25 of t heor et ical st am p. I t w as v er ified t hat t he st udies analy zed ar e st ill highly based on pr escr ipt iv e t heor ies and st r ongly concer ned w it h t he applicat ion of t heor ies. The assessm ent em phasized t he v alidat ion of t he st udies and of t he r esear ch inst r um ent s, t he analy sis of t he dat a and t he pr esent at ion of t he r esult s. These char act er ist ics should cont r ibut e t o t he debat e about t he ident it y and qu alit y of t h e r esear ch in Adm in ist r at ion , specially in t h e t h em at ic ar ea of decision pr ocess in or ganizat ions.

(2)

O

I

NTRODUÇÃO

est u d o d o p r ocesso d ecisór io t em ob t id o cad a v ez m ais d est aq u e n as p es-qu isas es-qu e en v olv em or gan izações ( LENGNI CK- HALL, 2 0 0 3 ; TONN, 2 0 0 3 ) , t en d o em v i st a as r áp i d as m u d an ças q u e est ão o co r r en d o n o am b i en t e social, econôm ico e legal ( TAPSCOTT e CASTON, 1995) . Est as m udanças im -plicam na pr ocur a de um a m aior pr oat iv idade dos t om ador es de decisão ( DRUCKER, 1 9 9 8 ) e na cont inuada pr ocur a de eficiência nos pr ocessos ( GONÇALVES, 2 0 0 0 ) . No en t an t o, n o qu e diz r espeit o ao Br asil, pode- se af ir m ar qu e esse cam po de pesqu i-sa ain da n ão se en con t r a con solidado. Na av aliação r ealizada, t en do com o f on t e os pr incipais per iódicos cient íficos em Adm inist r ação do país, nos anos 1 9 9 3 - 2 0 0 2 , fo-r am iden t if icados 5 3 afo-r t igos pu blicados, com v afo-r iadas abofo-r dagen s, sobfo-r e pfo-r ocesso d ecisór io n as or g an izações. Est e n ú m er o p od e ser con sid er ad o m od est o t en d o em v ist a a im por t ân cia do t em a. Por su a v ez, an alisan do os cu r sos de dou t or ado em Adm in ist r ação do país ( CAPES, agost o de 2 0 0 2 ) , obser v a- se qu e n en h u m deles apr esen t a pr ocesso decisór io com o u m a ár ea de con cen t r ação ou d e ên f ase. Con -clu se qu e as pesqu isas pr ov êm de ár eas div er sas, o qu e, por u m lado, pode sign i-ficar um a int er disciplinar idade do cam po de conhecim ent o. Por out r o lado, ist o pode sign if icar qu e os est u dos são r ealizados isoladam en t e, r ev elan do u m a f alt a de con -t in u idade n a pesqu isa e u m cam po de con h ecim en -t o f r agm en -t ado.

Com o in t u it o d e d ar con t in u id ad e à d iscu ssão sob r e a p esq u isa e a p r od u -ção cient ífica da com unidade acadêm ica da ár ea de Adm inist r a-ção no Br asil ( BERTERO et al. , 1 9 9 9 ; FROEMMI NG et al. , 2 0 0 0 ; HOPPEN, 1 9 9 8 ; ent r e out r os) , foi r ealizado o p r esen t e est u d o, car act er izáv el com o u m a an álise q u alit at iv a p ar a av aliar o est a-d o a-d a ar t e. Possu i com o ob j et iv o ia-d en t if icar e av aliar os est u a-d os a-d a ár ea t em át ica p r ocesso d ecisór io em or g an izações, a p ar t ir d o ex am e d e ar t ig os p u b licad os em r ev ist as cien t íf icas b r asileir as d e Ad m in ist r ação, n o p er íod o d e 1 9 9 3 a 2 0 0 2 . A im p or t ân cia d e u m est u d o d est a n at u r eza f oi ap r esen t ad a p or Mach ad o- d a- Silv a et al. ( 1 9 9 0 , p . 1 1 ) , com o: “ u m a d as m an eir as d e av aliar se o est ág io d e d esen -v ol-v im en t o d e u m d et er m in ad o cam p o d e con h ecim en t o é at r a-v és d a an álise d e su a p r od u ção acad êm ica m ais r ecen t e. Ar t ig os p u b licad os r ef let em , p elo m en os em p ar t e, o est ad o d e eb u lição d e u m cam p o d e con h ecim en t o, su as t en d ên cias t eór icas e m et od ológ icas, seu s p r ob lem as e in cer t ezas, as p er sp ect iv as e ab or d a-g en s m ais u t ilizad as, as t em át icas m ais en f at izad os, en f im , as or ien t ações b ási-cas q u e n or t eiam os est u d iosos d o assu n t o” .

Par a at ingir o obj et iv o pr opost o, os ar t igos av aliados for am ex am inados se-g u n d o q u at r o asp ect os: os t em as t r at ad os, a ab or d ase-g em ep i st em ol óse-g i ca, as m et odologias de pesquisa ut ilizadas pelos aut or es nas pesquisas em pír icas e a av ali-ação da qualidade dos est udos em t er m os de for ças e fr aquezas. O pr esent e t r abalho t am bém serve de referência para o pesquisador int eressado no t em a processo decisório em or ganizações, pois o r ol dos ar t igos analisados est á list ado no Apêndice A.

O t ex t o a seguir est á or ganizado da seguint e for m a: na pr im eir a seção discu-t e- se o r efer encial adodiscu-t ado par a a idendiscu-t ificação e classificação do condiscu-t eúdo dos ar discu-t i-gos, o det alham ent o dos elem ent os de análise e, t am bém , o m ét odo adot ado par a o est u do – defin ição da am ost r a, et apas do est u do. Na seção segu in t e são descr it os os r esult ados obt idos. Na últ im a seção apr esent am - se os com ent ár ios finais sobr e a qu alidade dos ar t igos e o est u do do pr ocesso decisór io em or gan izações n o Br asil.

R

EFERENCIAL

C

ONCEITUAL

Ne st a se çã o a p r e se n t a - se a á r e a d e p r o ce sso d e ci só r i o e o s t e m a s q u e a co m p õ em , u m r ef er en ci al d e i d en t i f i cação e cl assi f i cação d o s t em as ab o r d a-d os, os elem en t os p ar a an álise a-d a or ien t ação ep ist em ológ ica e a-d as m et oa-d olog ias d e p e sq u i sa e m p r e g a d a s n o s a r t i g o s a n a l i sa d o s e o q u a d r o d e r e f e r ê n ci a a d o -t a d o p e l o s a u -t o r e s n a a v a l i a çã o d a q u a l i d a d e ci e n -t íf i ca d o s e s-t u d o s.

(3)

Science Jour nal e Decision Analysis. A escolh a r est r in g iu - se a esses d ois em r azão da in ex ist ên cia, n o Br asil, de per iódicos específ icos qu e abor dem a ár ea t em át ica d e p r ocesso d ecisór io.

A lin h a edit or ial do Decision Science Journal id en t if ica os ar t ig os com o sen d o d a ár ea d e ciên cia d a d ecisão q u an d o t êm com o t em a cen t r al n ão a solu ção d e u m p r ob lem a em si, m as o p r ocesso d ecisór io em or g an izações p ú b licas e p r iv ad as, q u an d o u t ilizam m ét od os com p or t am en t ais, econ ôm icos e q u an t it at iv os d e an áli-se e q u an d o t êm a su a or ien t ação p ar a o p r ocesso d e d ecisão e d ir ig id os a p r ob le-m as de sign if icân cia ger en cial. Os obj et iv os edit or iais do per iódico Decision Analysis in d icam q u e ar t ig os lig ad os à an álise d a d ecisão d ev er ão in clu ir t óp icos q u e d iscu -t em alg or i-t m os n ov os ou j á ex is-t en -t es, p r oced im en -t os ou p r ocessos d e an álise d e im plem en t ação de decisão, t ópicos em ciên cia cogn it iv a, or gan izacion al ou social ap licad os à an álise d a d ecisão, u sos in ov at iv os d a t ecn olog ia d a in f or m ação m od if ican d o o p r ocesso d ecisór io e t óp icos ap licad os à an álise d ecisór ia d ir ig id a a sit u -ações r eais. Com o f oco pr in cipal, o per iódico pr ior iza est u dos qu e u t ilizam m ét o-d os o-d a p esq u isa op er acion al e t eor ia o-d a o-d ecisão. Nu m a t r aj et ór ia p ar alela aos per iódicos acim a cit ados, a lin h a edit or ial do Organizat ional Behavior and Hum an Decision Pr ocesses d ef en d e as p esq u isas q u alit at iv as r elacion ad as a p r ocessos decisór ios, qu e con t en h am t ópicos com o: per cepção, cogn ição, j u lgam en t o, at it u -des, em oção, bem - est ar , m ot iv ação, escolh a e desem pen h o.

As t em át icas pr iv ilegiadas n est es per iódicos n ão dif er em sign if icat iv am en t e d as ad ot ad as p or au t or es b r asileir os, t ais com o Gom es et al. ( 2 0 0 2 ) – p r ocesso decisór io com o eleição, por par t e de in div ídu os ou gr u pos, da m elh or alt er n at iv a en t r e as p ossív eis - ; Gou v eia ( 1 9 9 5 ) - a ex ist ên cia d e asp ect os com p or t am en t ais n essas escolh as, in f lu en ciad as p elo con t ex t o or g an izacion al; e Lach t er m ach er ( 2 0 0 2 ) - a im p or t ân cia d a id en t if icação d a p r ob lem át ica e d a op or t u n id ad e d e se-lecion ar u m a lin h a d e ação n o p r ocesso d e t om ad a d e d ecisão.

C

LASSIFICAÇÃO DOS

T

EMAS

A

BORDADOS NOS

E

STUDOS D E

P

ROCESSO

D

ECISÓRIO

A classificação dos t em as abor dados nos est udos do pr ocesso decisór io pode ser feit a a part ir da unidade de análise ou a part ir da t eoria de base ut ilizada na pesquisa. Nest e est udo adot ou- se a classificação propost a por Kleindorfer et al. ( 1993) , fundam en-t ada nas disciplinas da en-t eoria subj acenen-t e e divididas em en-t eorias descrien-t ivas e en-t eorias prescrit ivas, e nas unidades de análise indivíduo, grupo, organização ou sociedade ( qua-dro 1) . Os t em as dos art igos analisados foram classificados segundo essas dim ensões. Qu a dr o 1 – As D isciplin a s Ba se s da Ciê n cia da D e cisã o

TEORI A DESCRI TI VA TEORI A PRESCRI TI VA

I ndiv íduo Psicologia Market ing Psiquiat ria Lit erat ura

Teoria da decisão Econom ia

Pesquisa operacional Filosofia / lógica

Grupo Psicologia social

Com por t am ent o or ganizacional Ant r opologia

Sociologia

Teoria dos j ogos

Com por t am ent o or ganizacional Psicologia clínica

Finanças / econom ia Organização Teor ia or ganizacional

Sociologia

Or ganização indust r ial Ciência polít ica

Planej am ent o / est rat égia Ciber nét ica ( t eor ia do cont r ole) Desenho or ganizacional

Sociedade Sociologia Ant r opologia Macr o econom ia

Filosofia legal Ciência polít ica Escolha social

(4)

Um a q u est ão r elev an t e a ser con sid er ad a, é que um a m esm a disciplina de b ase d os est u d os em p r ocesso d ecisór io p od e ser en q u ad r ad a em t eor ia d escr it iv a ou p r escr it iv a d e acor d o com o p osicion am en t o ad ot ad o p elo au t or d o ar t ig o. Kleindor fer et al. ( 1993) ut ilizam com o ex em plo a Psicologia. Na sit uação na qual o pesqu isador v er if ica com o as pessoas pr ocessam in f or m ações e seu s v ieses, ado-t an do pesqu isa ex per im en ado-t al em labor aado-t ór io com o m eado-t odologia, esado-t á- se dian ado-t e de u m est u do descr it iv o. Por ou t r o lado, qu an do pr ocu r a en t en der o com por t am en t o h u m an o t en t an do pr ev er os v ieses ( est ilo cogn it iv o, por ex em plo) , est á- se t r at an do de pesqu isas pr escr it iv as. “ An álise descr it iv a r ef er e- se ao com o as pessoas t om am decisões, an álise pr escr it iv a in dica com o as pessoas dev er ão t om ar su as decisões de acor do com cr it ér ios pr é- est abelecidos” ( KLEI NDORFER et al., 1993, p. 4) .

I

DENTIFICAÇÃO DA

O

RIENTAÇÃO

E

PISTEMOLÓGICA E DAS

E

STRATÉGIAS E

M

ETODOLOGIAS DE

P

ESQUISA

U t i l i z o u - s e d u a s a b o r d a g e n s p a r a a i d e n t i f i c a ç ã o d a o r i e n t a ç ã o epist em ológica dos t r abalh os cien t íf icos. A pr im eir a div ide os t r abalh os em u m a posição epist em ológica posit iv ist a ou in t er pr et at iv a ( BURREL e MORGAN, 1 9 7 9 ) . A segu n da, apr esen t ada por Ber t er o et al. ( 1 9 9 9 ) , div ide os est u dos em cien t if icism o e adm in ist r at iv ism o ( f igu r a 1 ) . Segu n do est es au t or es, o cien t if icism o é f or m ado p elo con j u n t o d e est u d os e p esq u isad or es q u e cr êem q u e o cam p o d ev e est ar af ast ad o d a p r át ica em p r esar ial e n o ad m in ist r at iv ism o os est u d os são v olt ad os q u ase q u e ex clu siv am en t e p ar a t eor ias ou m et od olog ias d e im ed iat a ap licação p r át ica. A or ien t ação p osit iv ist a car act er iza- se p ela ex p licação d os f en ôm en os a p ar t ir d a com p r een são d e r elações d e cau salid ad e, f azen d o u m u so in t en siv o d e f er r am en t as est at íst icas e t est es d e h ip ót eses. A or ien t ação in t er p r et at iv a b u sca e x p l i c a r o s f e n ô m e n o s a t r a v é s d a c r i a ç ã o e a s s o c i a ç ã o d o s s i g n i f i c a d o s in t er su bj et iv os do pr ópr io pesqu isador .

Os q u ad r an t es r esu lt an t es d o cr u zam en t o d essas ab or d ag en s p ossib ilit a-r am o p osicion am en t o ep ist em ológ ico d os aa-r t ig os cien t íf icos ex am in ad os.

Par a ident ificar as est r at égias e m et odologias de pesquisa, adot ou - se o qu a-d r o a-d e r ef er ên cia u t ilizaa-d o p or Hop p en ( 1 9 9 8 ) , q u e a-d iv ia-d iu as est r at ég ias em ex plor at ór ias, descr it iv as e ex plicat iv as e os m ét odos em pesquisa survey, exper i-m ent al e qualit at iv as - est udo de caso, obser v ação par t icipant e, pesquisa- ação, et c.

A

NÁLISE DA

Q

UALIDADE DOS

A

RTIGOS

As v ar iáv eis u t ilizad as p ar a a an álise d a q u alid ad e d os ar t ig os, ag r u p ad as n os elem en t os em b asam en t o con ceit u al, d esen h o d e p esq u isa, colet a d e d ad os, v alid ad e, an álise d os d ad os e ap r esen t ação d os r esu lt ad os, f or am ex t r aíd as d e Hop p en et al. ( 1 9 9 6 ) . Os elem en t os d e an álise, d iv id id os p or m ét od o d e p esq u isa, p od em ser v isu alizad os m ais d et alh ad am en t e n o q u ad r o 2 a seg u ir .

Fig u r a 1 – Posiçã o Epist e m ológica dos Ar t igos Em pír icos Pr odução de linha

Posit ivist a

A B

Cient ificism o ( Const rução de t eorias)

D C

Adm inist rat ivism o ( Aplicação de t eor ias)

Pr odução de linha I nt er pr et at iv a

(5)

Qu a dr o 2 – An á lise da Qu a lid a d e d a s Pe squisa s

An á lise da qu a lida de da s pe squ isa s e x pe r im e n t a is

An á lise da qu a lida de da s pe squ isa s qu a lit a t iv a s

An á lise da qu a lida de da s pe squ isa s su r ve y

Elem ent os de análise Elem ent os de análise Elem ent os de análise

1 . EMBASAMENTO CONCEI TUAL

1.POSI ÇÃO EPI S-TEMOLÓGI CA

I nt erpret at iva Posit ivist a

1.EMBASAMENTO CONCEI TUAL Teorias e

conceit os de base Apr ofundado Superficial Ausent e 2. EMBASAMENTO CONCEI TUAL Teorias e conceit os de base

Apr ofundado Superficial Ausent e Obj et ivos Sim

Não

Teorias e conceit os de base

Apr ofundado Superficial Ausent e

Obj et ivos Sim Não

Quest ão de pesquisa, hipót eses ou

pr essupost os de base Sim Não

Obj et ivos Sim Não

Quest ão de pesquisa, hipót eses ou

pr essupost os de base Sim Não

2. DESENHO DE PESQUI SA Quest ão de pesquisa, hipót eses ou

pr essupost os de base Sim Não

2.DESENHO DE PESQUI SA

Modelo de pesquisa

Sim – com clar eza Sim – pouca clar eza Não

3. DESENHO DE PESQUI SA Modelo de Pés-quisa

Sim – com clar eza Sim – pouca clareza Não Desenho

ex per im ent al

Adequado Não adequa -d o

Modelo de pesquisa

Sim – com clareza Sim – pouca clar eza Não

Oper acionalização das v ar iáv eis

Sim Não

Oper acionalização das v ar iáv eis

Sim Não

Tipo de m et odologia

Caso

Pesquisa ação Out ros

3. COLETA DE DADOS

Cont r ole ex per im ent al

Bom r igor Pouco r igor

Unidade de análise Sim Não

Tipos de dados

Pr im ár ios Secundár ios

Pr im ár io+ Secundár io 3. COLETA DE DADOS 4. COLETA DE DADOS Tipo de

am ost r a

Aleat ór ia I nt encional Tipos de dados Pr im ár ios

Secundár ios

Ent revist a Sim Não

4 . VALI DADE

Tipo de am ost r a

Aleat ór ia I nt encional

Quest ionár io Sim Não

De face Sim Não 4 . VALI DADE Mult im ét odo Sim

Não

Confiabilidade Sim Não De face Sim

Não

Dados secundários

Sim Não

De Const r ut o Sim Não Confiabilidade Sim

Não

5. ANÁLI SE DOS DADOS 5. ANÁLI SE DOS DADOS

D e Const r ut o Sim Não

Prot ocolo de análise Sim Não

Per t inência dos t est es est at íst icos

Sim Não 5. ANÁLI SE DE DADOS 6. APRESENTAÇÃO DOS

RESULTADOS

6.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Per t inência dos t est es est at íst icos

Sim Não

I nt erpret ação dos dados

Pr ofunda Sup er ficial

Lim it es do est udo/ r eco-m endações

Sim Não

6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Lim it es do

est udo/ recom endações Sim Não Lim it es do

(6)

A an álise de ar t igos é in f lu en ciada pela su bj et iv idade do av aliador , a m esm a su b j et iv id ad e q u e est á p r esen t e n o p r ocesso d e av aliação d os ar t ig os q u e são su bm et idos à pu blicação em per iódicos. Par a m in im izar est e pr oblem a, os au t or es dest e est udo det alhar am e discut ir am as v ar iáv eis de difícil car act er ização, t ais com o o em basam ent o conceit ual, com o pr opósit o de m elhor ar a confiabilidade dos j ulga-m en t os. As t eor ias e con ceit os de base f or aulga-m an alisados con sider an do a r elação en t r e os obj et iv os, a t em át ica do ar t igo e a r ev isão t eór ica, v ist o qu e a r ev isão n ão dev e ser apen as for m alidade sem u m a v in cu lação dir et a com o t em a. Com r elação aos obj et iv os, av aliou - se a su a ex ist ên cia e a clar eza dos en u n ciados. Pr ocu r ou - se, assim , com par ar o com pr om isso assu m ido pelos au t or es dos ar t igos com os r esu l-t a d o s o b l-t i d o s e c o n c l u s õ e s . A e x i s l-t ê n c i a d e u m m o d e l o d e p e s q u i s a e a oper acion alização das v ar iáv eis passou por pr ocesso de av aliação sem elh an t e.

M

ÉTODO

Ap r esen t a- se, n est a seção, a d ef in ição d a am ost r a d os ar t ig os cien t íf icos a n a l i sa d o s e a s et a p a s d a p esq u i sa .

A

MOSTRA

A am ost r a é com p ost a p elos 5 3 ar t ig os cien t íf icos q u e ab or d ar am o t em a p r ocesso d ecisór io em or g an izações e q u e f or am p u b licad os, en t r e j an eir o d e 1 9 9 3 e d ezem b r o d e 2 0 0 2 , n os seg u in t es p er iód icos: Rev ist a d e Ad m in ist r ação d e Em -pr esas ( RAE) , Rev ist a de Adm in ist r ação da USP ( RAUSP) , Rev ist a de Adm in ist r ação Pú blica ( RAP) , Rev ist a de Adm in ist r ação Con t em por ân ea ( RAC) e n os An ais do En -con t r o Nacion al dos Pr ogr am as de Pós- Gr adu ação em Adm in ist r ação ( ENANPAD) . Est es p er iód icos são con sid er ad os os m ais r elev an t es n a p esq u isa cien t íf ica r eali-zad a n a ár ea d e Ad m in ist r ação n o Br asil e os an ais d o ENANPAD m at er ializam o pr in cipal f ór u m de debat es em est u dos or gan izacion ais ( RODRI GUES e CARRI ERI , 2001; VERGARA e PI NTO, 2001; FROEMMI NG et al. , 2000) . For am consult ados t am -b ém a Rev ist a Elet r ôn ica d e Ad m in ist r ação ( REAd ) e a Rev ist a Or g an izações e Socied ad e ( O&S) , p or ser em p er iód icos r ecen t es, p u b licad os p or Pr og r am as d e Pós- Gr ad u ação com o m ais alt o con ceit o d a CAPES n a ár ea d e Ad m in ist r ação.

O p r ocesso d e id en t if icação e seleção d os ar t ig os d a am ost r a ob ed eceu aos segu in t es cr it ér ios: ( 1 ) t er sido pu blicado n o per íodo j an eir o de 1 9 9 3 a dezem br o de 2 0 0 2 ; ( 2 ) n ão ser r esen h a; ( 3 ) ser en qu adr áv el n os t em as da ár ea de pr ocesso decisór io em or gan izações; ( 4 ) n os casos de du plicidade de pu blicação de u m ar t igo em per iódico e n os an ais do ENANPAD, con sider ou - se a pu blicação m ais an t iga.

E

TAPAS DO

E

STUDO

As p r in cip ais et ap as d o est u d o f or am : seleção d os ar t ig os, cod if icação, clas-sif icação e an álise d os est u d os.

Na seleção d os ar t ig os b u scou - se, in icialm en t e, at r av és d a leit u r a e an álise d os t ít u los e r esp ect iv os r esu m os, id en t if icar a t em át ica. Ap ós essa seleção p r é-v ia, os ar t ig os f or am an alisad os m ais ap r of u n d ad am en t e p ar a é-v er if icar se, ef et ié-v a-m en t e, abor daa-m o t ea-m a pr ocesso decisór io ea-m or gan izações, con f or a-m e car act er i-zad o n a seção Ref er en cial Con ceit u al.

Par a a cod if icação e classif icação d os ar t ig os f oi r ealizad a a leit u r a d et alh a-d a a-d e t oa-d os, n a ín t eg r a, com o ob j et iv o a-d e en q u aa-d r á- los n os cr it ér ios a-d ef in ia-d os.

(7)

em p ír icos. Par a os p r im eir os, f or am an alisad os ap en as os t em as t r at ad os. Par a os est u d os em p ír icos, f oi r ealizad a u m a an álise m ais com p let a: t em as ab or d ad os, est r at ég ia e m et od olog ia d e p esq u isa em p r eg ad as e av aliação d a q u alid ad e.

Fin alm en t e, f oi ef et u ad a a an álise d o con j u n t o d os 5 3 ar t ig os id en t if icad os, p er m it in d o a ob t en ção d e u m p an or am a d a ár ea t em át ica p r ocesso d ecisór io em or g an izações, sob a ót ica d o q u e f oi p u b licad o em r ev ist as cien t íf icas b r asileir as de Adm in ist r ação.

R

ESULTADOS

O

BTIDOS

Nest a seção são ap r esen t ad os os r esu lt ad os d a an álise r ealizad a, d iv id i-d os em con t r ib u ição i-d os p er iói-d icos p ar a o est u i-d o i-d o p r ocesso i-d ecisór io, an álise d os ar t ig os t eór icos, an álise d os ar t ig os em p ír icos e an álise d a q u alid ad e d os ar t ig os, ef et u ad a d e acor d o com os elem en t os ap r esen t ad os an t er ior m en t e.

Na id en t if icação d os ar t ig os sob r e p r ocesso d ecisór io v er if icou se q u e o n ú -m er o d e v ezes q u e a p alav r a d ecisão é cit ad a n os r esu -m os d os ar t ig os é -m u it o f r eq ü en t e e q u e, q u an d o d a leit u r a d o ar t ig o n a ín t eg r a, o t em a d ecisão n ão é ab or d ad o. Ap ar en t em en t e, a p alav r a d ecisão é u t ilizad a p ar a v alor izar o ar t ig o – p or ex em p lo, o est u d o r ealizad o im p act a n o p r ocesso d ecisór io, m as n o d ecor r er d o t r ab alh o est e p r ocesso seq u er é d iscu t id o. Ou t r a ex p licação p ar a o f at o p r o-v é m d a t r a d i ç ã o d a á r e a d e e s t u d o s o r g a n i z a c i o n a i s , e m q u e o s f a t o r e s d et er m in an t es d a escolh a n u m p r ocesso d e d ecisão sej am v ist os ap en as com o u m r esu lt ado n at u r al da in st r u m en t ação t écn ica ( PEREI RA e FONSECA, 1 9 9 7 ) . Se-g u n d o os au t or es, a d ecisão d u r an t e m u it o t em p o f oi con sid er ad a u m at r ib u t o essen cialm en t e lógico, f r u t o da r acion alidade t écn ica, u m in st r u m en t o par a pr o-m ov er a f u n cion alid ad e, cen t r ad a n os lio-m it es d a su a u t ilid ad e e o-m en su r ad a p elos r esu lt ad os p r át icos q u e log r av a con seg u ir . Não h av ia u m a p r eocu p ação com o p r ocesso d ecisór io em si e a ef icácia d o p r ocesso d e d ecisão é u m a d ecor r ên cia n at u r al d a or g an ização su b j acen t e ao m esm o.

Assim , m u it os d os ar t ig os selecion ad os n a p r im eir a et ap a d a p esq u isa f o-r am elim in ad os d a am ost o-r a ap ós u m a leit u o-r a m ais d et alh ad a, p oo-r n ão ab oo-r d ao-r em ef et iv am en t e o t em a p r ocesso d ecisór io.

C

ONTRIBUIÇÃO DOS

P

ERIÓDICOS PARA O

E

STUDO DO

P

ROCESSO

D

ECISÓRIO EM

O

RGANIZAÇÕES

A con t r ibu ição de cada per iódico par a o est u do do pr ocesso decisór io, a par t ir dos 5 3 ar t igos classif icados com o ef et iv am en t e t r at an do de pr ocesso decisór io est á det alh ada n a figu r a 2 . For am ex clu ídos aqu eles per iódicos com con t r ibu ição n u la.

(8)

Figura 2 - Contribuição por periódico

Fonte: Dados da pesquisa

Empírico ENANPAD 46% Empírico RAUSP

2% Teórico RAE

6% Teórico RAUSP

2%

Teórico RAP 14%

Teórico READ 2%

Teórico ENANPAD

26% Empírico RAP

2%

Figur a 3 - Com pa r a t iv o e n t r e Ar t ig os Te ór icos e Em p ír icos

0 1 2 3 4 5 6 7 8

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Teórico Empírico

Font e: Dados da pesquisa

Figur a 2 - Cont r ibuiçã o por Pe r iódico

Fon t e: Dados de Pesqu isa

A R

ELAÇÃO

ENTRE

A

RTIGOS

T

EÓRICOS E

E

MPÍRICOS

A div isão en t r e ar t igos t eór icos e em pír icos f oi ef et u ada segu n do o segu in t e cr it ér io: ar t igos em pír icos são aqu eles baseados em pesqu isa qu e pr odu z e/ ou co-let a e analisa dados, dedicando- se aos aspect os fact uais da r ealidade ( DEMO, 2000) . Ain da, segu n do o au t or , o sign if icado dos dados em pír icos depen de do r ef er en cial t eór ico, m as est es dados agr egam im pact o per t in en t e, sobr et u do n o sen t ido de facilit ar em a apr ox im ação pr át ica. Não for am consider ados com o em pír icos aqueles ar t igos que ut ilizar am fat os par a t ecer com ent ár ios, a t ít ulo de ilust r ação, acer ca de algu m caso. For am con sider ados som en t e aqu eles qu e ef et iv am en t e an alisar am dados em pír icos segu n do u m det er m in ado ar cabou ço t eór ico.

(9)

Con st at a- se u m a t en d ên cia d e au m en t o d o n ú m er o d e ar t ig os em p ír icos em r elação ao n ú m er o d e ar t ig os t eór icos n o d ecor r er d os an os an alisad os. Nos cin co pr im eir os an os o n ú m er o de ar t igos t eór icos n u n ca f oi in f er ior ao n ú m er o de ar t i-gos em pír icos, sen do n o m áx im o igu al em 1 9 9 4 . En t r et an t o, est a lógica se in v er t e à m ed id a q u e se av an ça n o t em p o. Nos ú lt im os an os, h á u m clar o au m en t o e u m a pr edom in ân cia dos ar t igos em pír icos.

Par a j u st if icar est e com p or t am en t o, alg u m as h ip ót eses p od em ser lev an t a-d as. A p r im eir a a-d iz r esp eit o à con solia-d ação e ao au m en t o a-d o n ú m er o a-d e cu r sos a-d e d ou t or ad o em Ad m in ist r ação, em m ead os d os an os 9 0 . I st o p od e t er r ef or çad o a m ig r ação d e u m a d iscu ssão ap en as t eór ica p ar a t r ab alh os em p ír icos b asead os n as p esq u isas d esen v olv id as n est es cu r sos. O d esen v olv im en t o d a p esq u isa em t odo o dom ín io da Ciên cia Adm in ist r at iv a n o Br asil, essen cialm en t e em t er m os q u an t it at iv os, seg u n d o as cr ít icas f or m u lad as p or au t or es com o Ber t er o et al. ( 1 9 9 9 ) ; Fr oem m in g et al. ( 2 0 0 0 ) e Hoppen ( 1 9 9 8 ) , pode ser ou t r a h ipót ese par a o au m en t o d o n ú m er o d e ar t ig os em p ír icos. Nu m cen ár io d e ex p an são d a p esq u isa, os p er iód icos e os con g r essos, d e u m m od o g er al, p assar am a p r ior izar ar t ig os b asead os em p esq u isas em p ír icas, con t r ib u in d o assim p ar a o d esen v olv im en t o d e u m con h ecim en t o in ser ido n o m eio- am bien t e local.

A an álise d a f ig u r a 3 t am b ém r ev ela q u e o n ú m er o d e ar t ig os n ão se m od i-f icou su b st an cialm en t e n os 1 0 an os est u d ad os. Há u m a r elat iv a est ab ilid ad e em t or n o d o n ú m er o m éd io d e 5 , 3 ar t ig os/ an o. Con st at a- se, assim , q u e os est u d os d e p r ocesso d ecisór io em or g an izações n ão acom p an h ar am o d esen v olv im en t o q u an t it at iv o d a ár ea d a Ciên cia Ad m in ist r at iv a, som en t e h ou v e u m a m ig r ação d o t ipo t eór ico par a o t ipo em pír ico.

A

NÁLISE DOS

A

RTIGOS

T

EÓRICOS

A an álise d os ar t ig os t eór icos f oi f eit a com b ase n a t em át ica ab or d ad a, t o-m an do coo-m o base a classif icação pr opost a por Klein dor f er et al. ( 1 9 9 3 ) , j á apr e-sen t ad a n o q u ad r o 1 . Além d o est ab elecim en t o d e d ois g r u p os ( t eor ia p r escr it iv a e t eor ia descr it iv a) , opt ou - se, t am bém , por ex am in ar a ex ist ên cia de con st r u ção d e m od elos ap t os a ser em t est ad os em p ir icam en t e - aq u eles com as v ar iáv eis op er acion alizad as.

Ver if icou - se u m a g r an d e con cen t r ação ( 6 4 % ) d e ar t ig os en q u ad r áv eis n a t eor ia p r escr it iv a ( v er q u ad r o 3 ) . Nest es, os au t or es d esen v olv em os elem en t os con ceit u ais sob r e o p r ocesso d ecisór io seg u in d o u m a ab or d ag em d e com o o m es-m o dev er á acon t ecer . Nos ar t igos t eór icos, a classif icação ees-m t eor ia pr escr it iv a ou d escr it iv a t em p or b ase a p osição ad ot ad a p elos au t or es d os ar t ig os an alisad os, qu e con f or m e Klein dor f er et al. ( 1 9 9 3 ) pode v ar iar den t r o de u m a m esm a discipli-n a d ep ediscipli-n d ediscipli-n d o d a ab o r d ag em r eal i zad a.

Nos ar t ig os t eór icos a classif icação som en t e é p ossív el q u an d o o au t or d o ar t igo f or n ece in dícios de com o o m esm o v islu m br a o pr ocesso decisór io. A segu ir h á u m ex em p lo d e com o se p od e d et er m in ar a p osição d o au t or p ela t eor ia d escr i-t iv a, “ . . . ao in v és d e con si-t r u ir f or m as p ar a p r escr ev er d ecisões, p assou - se a p r o-cu r ar d escr ev er as d ecisões p ar a ex p licar com o ef et iv am en t e são t om ad as” ( Lei-Qu a dr o 3 - Cla ssifica çã o dos Ar t igos T e ór icos

Cat egor ias de análise do pr ocesso Const r ução de m odelos aplicáveis Teor ia

Pr escr it iv a

Teor ia Descr it iv a

Sem clar eza no posicio- nam ent o

Var iáv eis não oper acionalizadas

Var iáv eis oper aciona-lizadas

1 6 7 2 1 9 6

6 4 % 28% 8 % 76% 24%

(10)

t ão, 1 9 9 3 , p . 2 3 ) . Est a p assag em d eix a t r an sp ar ecer com o o au t or se p osicion a acer ca d a r ealização d os est u d os n est e t em a. Há 2 ( 8 % ) ar t ig os p ar a os q u ais n ão f oi p ossív el id en t if icar a p osição d o au t or , p ois est es ap r esen t am ap en as d e-f in ições cop iad as d e d iv er sos ou t r os au t or es d a ár ea.

Ch am a a at en ção n o q u ad r o 3 q u e 7 6 % d os ar t ig os são con sid er ad os com o n ão p ossu in d o v ar iáv eis op er acion alizad as, ou sej a, t r an scr ev em classif icações, con ceit os, d ef in ições ou sim p lesm en t e d iscor r em sob r e o p r ocesso sem u m a p r eo-cu p ação m aior d e sín t ese, ap licação ou con st r u ção d e m od elos.

Esse t ip o d e ar t ig o t eór ico con t r ib u i ap en as p ar cialm en t e p ar a u m av an ço d o con h ecim en t o r elacion ad o ao p r ocesso d ecisór io, p ois n ão ap r esen t a n en h u m a n ov id ad e p ar a o cam p o cien t íf ico. Não se est á aq u i af ir m an d o q u e m od elos t eór i-cos n ão sej am r elev an t es, m as r est r in g ir - se a d escr ições e t r an scr ições d e con cei-t os n ão é su f icien cei-t e e m oscei-t r a q u e a ár ea car ece d e escei-t u d os m ais ap r of u n d ad os. A con t r ib u ição d os ar t ig os t eór icos é r elev an t e à m ed id a em q u e t r az elem en t os con ceit u ais in ov ad or es ou con seg u e t r ad u zir est a r ev isão em r elacion am en t os p ar a a elab or ação d e n ov os con st r u t os ou t eor ias.

A

NÁLISE DOS

A

RTIGOS

E

MPÍRICOS

Os ar t igos em pír icos f or am classif icados, in icialm en t e, de acor do com a su a p osição ep ist em ológ ica e o r esu lt ad o p od e ser v isu alizad o n a f ig u r a 4 .

A classif icação com o cien t if icism o f oi f eit a par a aqu elas pesqu isas qu e n ão possu íam u m a pr eocu pação ex clu siv a em aplicar algu m m odelo n u m a r ealidade or g an izacion al, f azen d o d est a ap licação ap en as u m ú lt im o p asso p ar a t est ar a in clu são de n ov a v ar iáv el a algu m m odelo pr é- ex ist en t e. Em adm in ist r at iv ism o, f or am en q u ad r ad as as p esq u i sas n as q u ai s os au t or es p r ocu r ar am ap en as t est ar e ap licar m od elos p r é- ex ist en t es em r ealid ad es or g an izacion ais.

Ex am in an d o a f ig u r a 4 , con st at a- se u m a m aior con cen t r ação d e ar t ig os n o q u ad r an t e B, com u m a p r od u ção m aior d e ar t ig os n a lin h a p osit iv ist a e u m a p r eocu p ação m aior com a ap licação d e t eor ias. A p r esen ça d o p osit iv ism o é d ecor r ên -cia n at u r al d a ên f ase d ad a aos m ét od os cien t íf icos n o cam p o d a Ad m in ist r ação, e n ão é d if er en t e n a ár ea esp ecíf ica d o p r ocesso d ecisór io.

O adm in ist r at iv ism o ou aplicação da t eor ia pode ser ex plicado pela u t iliza-ção de m odelos t est ados n a r ealidade or gan izacion al. Segu n do Ber t er o et al. ( 1 9 9 9 ), a pr odu ção cien t ífica br asileir a fu n dam en t a- se em pr odu ção est r an geir a, à m edida q u e assu n t os, v ar iáv eis e p r ob lem as são os lev an t ad os p or au t or es est r an g eir os. Em bor a a pr odu ção cien t íf ica con sist a qu ase qu e ex clu siv am en t e de aplicação de t eor ia, ain da “ h á u m a dist ân cia da pr odu ção acadêm ica do u n iv er so ger en cial e a pr oblem át ica concr et a enfr ent ada pelo ex ecut iv o” ( BERTERO et al. , 1999, p 150. ) . Segu n do Ber t er o e Kein er t ( 1 9 9 4 ), a pr odu ção n acion al ser ia por t an t o u m f en ôm e-n o d a acad em ia, see-n d o e-n ela g er ad a e p or ela p r óp r ia coe-n su m id a. O q u e p od e ser Fig u r a 4 – Posiçã o Epist e m ológica dos Ar t igos Em pír icos

Pr odução de linha Posit iv ist a – 6 4 % A – 4 % B – 6 0 % Cient ificism o

( Const r ução de t eor ias) -

1 5 % D – 1 1 % C – 2 5 %

Adm inist rat ivism o ( Aplicação de t eor ias) -

8 5 %

(11)

depr een dido é qu e se f az pesqu isa em pír ica par a r ecolh im en t o de dados qu e ser v i-r ão de base pai-r a ai-r t igos qu e, poi-r su a v ez, n ão i-r et oi-r n am à sociedade n a f oi-r m a de pr opost as de m elh or ia de pr ocessos. Não h á, m ais con cr et am en t e, u m a in t er v en -ção n a r ealid ad e, q u e d ev er ia ser b asead a n os r esu lt ad os obt idos com a pesqu isa em pír ica.

M

APEAMENTO DAS

E

STRATÉGIAS E

M

ETODOLOGIAS

O q u ad r o 4 , a seg u ir , r esu m e a ev olu ção d as est r at ég ias e m et od olog ias u t ilizad as p elos p esq u isad or es b r asileir os ao ab or d ar o t em a.

Qu a dr o 4 – M a pe a m e n t o da s Est r a t é gia s e M e t odologia s

Ele m e n t os 1 9 9 3- 9 4 1 9 9 5- 9 6 1 9 9 7- 9 8 1 9 9 9 - 0 0 2 0 0 1 - 0 2 Tot a l Est r a t é gia s

Ex plor at ór ia 1 - - 4 1 6

Descr it iv a 1 2 1 - - 4

Ex plicat iv a 2 2 3 6 5 1 8

M e t odologia s

Pesquisa survey - - 2 3 2 7

Pesquisa ex per im ent al

2 2 1 3 1 9

Pesquisa qualit at iva

2 2 1 4 3 1 2

- Caso 2 2 1 3 3 1 1

- Pesquisa - ação

- - - 1 - 0 1

- Out ros - - - - - -

Font e: Dados da pesquisa

Con st at a- se q u e ex ist e u m a f or t e p r ed om in ân cia d as p esq u isas ex p licat iv as n a t em át ica, u m a d as con seq ü ên cias d a p r ed om in ân cia d a ap licação d e t eor ia. Ver if ica- se, t am bém , qu e ex ist e u m pr edom ín io de pesqu isas qu an t it at iv as ( 5 7 % ) em r elação às m et odologias qu alit at iv as ( 4 3 % ) .

Tipos de pe squisa s r e a liza da s

Além de t eor ia pr escr it iv a e descr it iv a, Klein dor fer et al. ( 1 9 9 3 ) su bdiv idir am a Ciên cia d a Decisão n as u n id ad es d e an álise in d iv íd u o, g r u p o, or g an ização esp e-cíf ica e socied ad e ( v er q u ad r o 1 ap r esen t ad o an t er ior m en t e) .

(12)

Descr it iv o: indivíduo/ organização;

1 4 %

Descr it iv o: indivíduo/ sociedade;

4%

Pr escr it iv o: grupo/ sociedade

11%

Pr escr it iv o: I ndivíduo/ sociedade;

35%

Prescrit ivo: individuo/ organização;

11% Descr it iv o:

grupo/ sociedade; 7% Descrit ivo: grupo/

or ganização; 18%

0 1 2 3 4 5 6

ano 1993

ano 1994

ano 1995

ano 1996

ano 1997

ano 1998

ano 1999

ano 2000

ano 2001

ano 2002

descritivo prescritivo

Por su a v ez, os est u d os f ocan d o o in d iv íd u o r esp on d em p or 6 4 % d o t ot al, o q u e t am b ém n ão su r p r een d e p ois, seg u n d o Sim on ( 1 9 7 9 ) , o p r ocesso d ecisór io é essen cialm en t e in d iv id u al. Em b or a ex ist am g r u p os d e p esq u isad or es in t er n acio-n ais d eseacio-n v olv eacio-n d o est u d os d as d ecisões em g r u p o, p r ev alece o p ar ad ig m a d a v isão d o p r ocesso d ecisór io com o u m a ação q u e em ú lt im a an álise é d o in d iv íd u o. An alisan d o a ev olu ção d os t ip os d e p esq u isa r ealizad os ( f ig u r a 6 ) , con st a-t a- se u m a cer a-t a esa-t ab ilid ad e n os a-t ip os d escr ia-t iv os e u m a a-t en d ên cia d e in cr em en a-t o n o t ip o p r escr it iv o. Su p õ se q u e est e f en ôm en o est ej a r elacion ad o com o in cr e-m en t o n a p esq u isa d o t ip o ee-m p ír ica q u e se v aler ae-m d e e-m od elos q u an t it at iv os.

Mar k m an e Medin ( 2 0 0 1 ) af ir m am qu e ex ist e im por t an t e v eio a ser ex plor a-d o at u alm en t e n a ár ea a-d e p r ocesso a-d ecisór io, r ef er in a-d o- se à in clu são a-d a p sicolo-g ia social e cosicolo-g n it iv a n os est u d os. Nos 5 3 ar t isicolo-g os an alisad os n est e t r ab alh o n ão se en con t r a n en h u m a p esq u isa n essa lin h a, o q u e m ost r a q u e alg u n s d os t em as j u l g ad o s at u ai s n a ár ea ai n d a n ão est ão sen d o p esq u i sad os p el a co m u n i d ad e acadêm ica n o Br asil.

Figu r a 6 - Ev olu çã o da s Pe squ isa s D e scr it iv a s e Pr e scr it iv a s

Fon t e: Dad os d a p esq u isa

Figu r a 5 - D ist r ibu içã o dos Ar t igos Em pír icos por Tipo de Abor da ge m

(13)

Aná lise da qua lida de dos a rt igos

Os ar t ig os em p ír icos t iv er am a su a q u alid ad e av aliad a seg u n d o o in st r u -m en t o desen v olv ido por Hoppen et al. ( 1 9 9 6 ) , qu e lev a e-m con t a as especif icidades d e t r ês t ip os d e m et od olog ias d e p esq u isa: p esq u isa sur v ey , pesqu isa ex per im en -t al e es-t u d os q u ali-t a-t iv os.

Qu a dr o 5 – An á lise da Qu a lida de da s Pe squ isa s do T ipo Su r ve y

Ele m e n t os de a n á lise 1 9 9 3

- 9 4 1 9 9 5

- 9 6

1 9 9 7

- 9 8 1 9 9 9

-0 0 2 0 0 1

-0 2

Tot a l

1. EMBASAMENTO CONCEI TUAL Teor ias e conceit os de

base: Apr ofundado Super ficial Ausent e - - - - - - 1 1 0 2 1 - 1 1 - 4 3 -

Obj et ivos: Sim

Não - - - - 2 0 3 0 2 0 7 0 Quest ão de pesquisa, hipót ese

ou pr essupost os de base;

Sim Não - - - - 2 0 0 3 1 1 3 4 2. DESENHO DE PESQUI SA

Modelo de pesquisa

Sim – com clareza Sim – pouca clar eza Não - - - - - - 1 1 0 1 1 1 0 1 1 2 3 2 Oper acionalização das

var iáveis: Sim Não - - - - 1 1 2 1 1 1 4 3 3. COLETA DE DADOS

Tipo de dados:

Prim ários Secundários

Prim ário + Secundário

- - - - - - 2 0 0 3 0 0 2 0 0 7 0 0 Tipo de

Am ost r a:

Aleat ória I nt encional

- - - - 0 2 0 3 0 2 0 7 4. VALI DADE

De Face Sim

Não - - - - 1 1 2 1 1 1 4 3

Confiabilidade Sim

Não - - - - 1 1 2 1 1 1 4 3

Do const r ut o Sim

Não - - - - 1 1 2 1 1 1 4 3 5. ANÁLI SE DOS DADOS

Per t inência dos t est es est at íst icos:

Sim Não - - - - 1 1 1 2 1 1 3 4 6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Lim it es do

est udo/ r ecom endações: Sim Não - - - - 1 1 2 1 2 0 5 2

Font e: Dados da pesquisa

Na a v a l i a çã o d a s 7 p esq u i sa s q u e em p r eg a r a m p esq u i sa su r v ey com o m ét o d o , u m d o s p o n ét o s f r aco s é a ex i sét ên ci a d e ét eo r i as e co n cei ét o s d e b ase su p er -f iciais, con sid er an d o- se com o su p er -f iciais a -f alt a d e r elação en t r e a r ev isão t eó-r ica, a t em át ica d o aeó-r t ig o e os ob j et iv os d o m esm o. Em alg u n s casos, f oeó-r am n eg l i g en ci ad as a op er aci on al i zação d as v ar i áv ei s e a v al i d ação d os i n st r u m en -t o s d e p esq u i sa . To d a s a s p esq u i sa s su r v ey u -t ilizar am d ad os p r im ár ios e am os-t r a in os-t en cion al.

(14)

im p or t an t e lem b r ar q u e t an t o n o q u ad r o 5 q u an t o n os d em ais h á it en s q u e n ão p od em ser classif icad os em f or t es ou f r acos: o t ip o d e d ad os p or ex em p lo, p ar a o q u al est a classif icação n ão p r oced e.

Qu a dr o 6 – An á lise da Qu a lida de da s Pe sq u isa s Ex p e r im e n t a is

Ele m e n t os de a n á lise 1 9 9 3

- 9 4

1 9 9 5

- 9 6 1 9 9 7

- 9 8 1 9 9 9

- 0 0

2 0 0 1

-0 2

Tot a l

1. EMBASAMENTO CONCEI TUAL Teor ias e conceit os de base: Apr ofundado Super ficial Ausent e 1 1 0 2 0 0 1 0 0 2 1 0 1 0 0 7 2 0

Obj et ivos: Sim

Não 2 0 2 0 1 0 3 0 1 0 9 0 Quest ão de pesquisa,hipót ese

ou pressupost os de base;

Sim Não 1 1 2 0 1 0 2 1 1 0 7 2 2. DESENHO DE PESQUI SA

Modelo de pesquisa

Sim – com clar eza Sim – pouca clareza Não 1 0 1 2 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 6 1 2 Desenho

Experim ent al

Adequado Não adequado 0 2 1 1 0 1 1 2 1 0 3 6 Oper acionalização

das var iáveis:

Sim Não 1 1 2 0 1 0 2 1 1 0 7 2 Cont r ole ex per im ent al Bom r igor

Pou co r igor 0 2 1 1 0 1 1 2 0 1 2 7 3. COLETA DE DADOS

Tipo de dados: Prim ár ios

Secundár ios 2 0 2 0 1 0 2 1 1 0 8 1 Tipo de Am ost ra: Aleat ór ia

I nt encional 0 2 0 2 0 1 0 3 0 1 0 9 4. VALI DADE

De Face Sim

Não 0 2 1 1 1 0 1 2 1 0 4 5

Confiabilidade Sim

Não 0 2 1 1 1 0 1 2 1 0 4 5

Do const rut o Sim

Não 0 2 1 1 1 0 1 2 1 0 4 5 5. ANÁLI SE DOS DADOS

Per t inência dos t est es est at íst icos:

Sim Não 1 1 2 0 1 0 3 0 1 0 8 1 6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Lim it es do

est udo/ r ecom endações: Sim Não 2 0 1 1 0 1 2 1 1 0 6 3

Font e: Dados da pesquisa

(15)

Qu a dr o 7 – An á lise da Qu a lida de da s Pe squ isa s Qu a lit a t iv a s

Ele m e n t os de a n á lise 1 9 9 3

- 9 4 1 9 9 5

- 9 6

1 9 9 7

-9 8

1 9 9 9

- 0 0 2 0 0 1

-0 2

Tot a l

1.POSI ÇÃO

EPI STEMOLÓGI CA

I nt er pr et at iv a Posit iv ist a

0 2 0 2 0 1 0 4 2 1 2 1 0 2. EMBASAMENTO CONCEI TUAL

Teor ias e conceit os de base: Apr ofundado Super ficial Ausent e 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 3 0 2 1 0 6 5 1

Obj et ivos: Sim

Não 1 1 2 0 1 0 2 2 2 1 8 4 Quest ão de pesquisa,hipót e -

se o u pr essupost os de base;

Sim Não 0 2 0 2 0 1 1 3 2 1 3 9 3. DESENHO DE PESQU I SA

Modelo de pesquisa Sim – com clar eza Sim – pouca clareza Não 0 1 1 0 0 2 0 0 1 0 2 2 1 1 1 1 4 7 Tipo de m et odologia Est udo de caso

Pesquisa Ação Out ros

2 0 0 2 0 0 1 0 0 3 1 0 3 0 0 1 1 1 0 Unidade de análise Sim

Não 2 0 2 0 1 0 4 0 3 0 1 2 0 4. COLETA DE DADOS

Ent revist a Sim

Não 2 0 0 2 1 0 3 1 2 1 8 4

Quest ionár io Sim

Não 0 2 0 2 1 0 1 3 2 1 4 8

Mult im ét odo Sim

Não 1 1 0 2 0 1 1 3 1 2 3 9

Dados secundários Sim

Não 0 2 0 2 0 1 1 3 2 1 3 9 5. ANÁLI SE DOS DADOS

Pr ot ocolo de análi se Sim

Não 1 1 0 2 0 1 1 3 2 1 4 8 6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

I nt er pr et ação dos dados: Pr ofunda Super ficial 1 1 0 2 0 1 2 2 2 1 5 7 Lim it esdo

est udo/ r ecom endações:

Sim Não 1 1 0 2 0 1 1 3 3 0 5 7

Font e: Dados da pesquisa

(16)

C

ONSIDERAÇÕES

F

INAIS

Est e ar t ig o t ev e com o p r op ósit o en r iq u ecer a d iscu ssão acer ca d a p esq u isa n a ár ea d e Ad m in ist r ação, est u d an d o e an alisan d o u m a t em át ica in t er d iscip lin ar q u e é o p r ocesso d ecisór io. Est e t em a p ossu i u m a in t er r elação com v ar iad os cam -p os d a Ad m in ist r ação, o q u e au x ilia a com -p r een d er a con st r u ção d o con h ecim en t o d essa ciên cia com o u m t od o.

Ant es de ex plicit ar as pr incipais conclusões, cabe dest acar algum as lim it a-ções in er en t es a est e t ip o d e est u d o. Est as são u m a am ost r a r est r it a aos p er iód i-cos RAE, RAUSP, RAP, REAd, RAC, O&S e aos anais do ENANPAD, um per íodo de an álise com pr een den do som en t e 1 0 an os ( 1 9 9 3 - 2 0 0 2 ) e, pr in cipalm en t e, a su bj e-t iv idade im plície-t a n a codif icação dos dados e n as an álises r ealizadas. O u so de cr ie-t é-r ios j á con sagé-r ados em ou t é-r os est u dos pé-r ocu é-r ou m in im izaé-r est a ú lt im a lim it ação.

An alisan d o a q u alid ad e d as p esq u isas, d e u m m od o g er al, con st at ou - se q u e ain d a são com et id as f alh as em q u est ões elem en t ar es. A f alt a d e clar eza d o m o d el o d e p esq u i sa n as p esq u i sas sur v ey é u m d os asp ect os, p ois ap en as 2 8 % ap r esen t ar am est e at r ib u t o. Tam b ém é d ad o p ou co d est aq u e à op er acion alização d as v ar iáv eis e h á u m a v alid ação in su f icien t e d os in st r u m en t os d e p esq u isa. Em p esq u isa cien t íf ica, a v alid ação d os in st r u m en t os d e p esq u isa é u m a et ap a f u n d a-m en t al p ar a a ob t en ção d e r esu lt ad os con sist en t es, p ois asseg u r a q u e as v ar iá-v eis oper acion ais est ão ef et iiá-v am en t e m edin do os elem en t os do m odelo con ceit u al. Na p esq u isa d o t ip o ex p er im en t al n ão f oi p r ax e v aler - se d e d ad os secu n d á-r ios p aá-r a a su a con secu ção. I sso in d ica u m a f alt a d e con t in u id ad e n as p esq u isas e, m u it as v ezes, r ep r esen t a u m r et r ab alh o p ar a o p esq u isad or . Em cen t r os d e p esq u isa f or a d o Br asil é com u m a u t ilização d e b an cos d e d ad os d e p esq u isas an t er ior es, ev it an d o assim d esp er d ício d e t em p o n a colet a d os d ad os n ecessár ios p ar a v alid ar e t est ar o m od elo. A v alid ação d os in st r u m en t os d e p esq u isa f oi ou t r a f r aq u eza d et ect ad a.

As pesqu isas qu alit at iv as an alisadas apr esen t ar am pou ca clar eza ou au sên -cia d e m od elo d e p esq u isa em 9 2 % d os casos. Com o 8 3 % d est as p esq u isas ad ot a-r am a posição epist em ológica posit iv ist a, con st at ou - se f a-r aqu ezas n esse qu esit o. Adicion alm en t e, 6 7 % das pesqu isas n ão apr esen t ar am u m pr ot ocolo de an álise.

Mu it os d os p esq u isad or es t en t ar am ad ot ar p r át icas in t er p r et at iv as, m as asp ect os essen ciais com o, p or ex em p lo, a ex p licit ação d o p r ocesso d e con st r u ção d os r esu lt ad os n ão f oi em p r eg ad a, d ep r een d e- se d aí q u e ain d a, os m esm os, es-t ão b ases-t an es-t e p r esos a u m a lóg ica p osies-t iv ises-t a.

Tr açan d o u m p ar alelo en t r e o est u d o d os ar t ig os sob r e p r ocesso d ecisór io aq u i d esen v olv id o e o est u d o sob r e ar t ig os d e sist em as d e in f or m ações r ealizad o p or Hop p en ( 1 9 9 8 ) , v er if icou - se q u e os p r ob lem as ob ser v ad os são sem elh an t es. Ao in clu ir os est u dos de Ber t er o et al. ( 1 9 9 9 ) e Fr oem m in g et al. ( 2 0 0 0 ) n est a an álise, p ôd e se in f er ir q u e esses p r ob lem as são car act er íst icos d a ár ea d e est u -dos or gan izacion ais, com o u m t odo, n o Br asil.

Const at ou- se que, com ex ceção dos anais do ENANPAD, a abor dagem do t em a pr ocesso decisór io nas or ganizações é pr at icam ent e nula. Pode- se afir m ar que pr ocesso decisór io não faz par t e dos est udos or ganizacionais br asileir os com o um a disciplina por int eir o, segundo definição de disciplina de Banv ille e Laundr y ( 1989) . No início dest e ar t igo com ent ou- se a falt a da ár ea específica de pr ocesso decisór io nos Cur sos de Dout or ado em Adm inist r ação no Br asil e isso, apar ent em ent e, se r eflet e dir et am ent e na pr odução cient ífica. Enquant o no ex t er ior ex ist em publicações e cur -sos específ icos n a ár ea qu e abor dam a decisão n as or gan izações, n o Br asil pode- se apen as con j et u r ar o por qu e est a ár ea f oi r elegada a u m segu n do plan o.

(17)

Lev an d o em con sid er ação os r esu lt ad os ob t id os, su g er e se q u e n ov os est u -dos sej am desen v olv i-dos n essa lin h a, par a possibilit ar u m a com par ação com ou t r as ár eas t em át icas da Adm in ist r ação. Ressalt e- se qu e est u dos com par at iv os com o qu e se pu blica em per iódicos de ou t r os países per m it ir ão u m a m elh or av aliação do est ado da ar t e das dif er en t es ár eas t em át icas da Adm in ist r ação n o Br asil.

R

EFERÊNCIAS

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(19)

A

PÊNDICE

A

L

ISTAGEM DE

A

RTIGOS

R

EFERENTES A

L

EVANTAMENTO SOBRE

P

ROCESSO

D

ECISÓRIO NOS

Ú

LTIMOS

10 A

NOS

RAU SP:

TEÓRI CO:

Bor en st ein , D. Ran k in g: u m sist em a de apoio a decisões m u lt icr it er iais. Re vist a de Adm inist ração, São Pau lo v . 3 2 , n . 4 , p. 6 7 - 7 6 , ou t u br o/ dezem br o 1 9 9 7 .

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READ :

TEÓRI CO

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Ver gar a, S. C. Sobr e a in t u ição n a t om ada de decisão. Revist a de Adm inist ra çã o Pública , Rio de Janeir o v . 2 7 , n. 2 , p. 1 3 0 - 1 5 7 , abr il/ j unho 1 9 9 3 .

EMPÍ RI CO

Leit ão, S. P. A decisão n a academ ia I I . Re vist a de Adm inist r a çã o Pública , Rio de Janeir o v . 2 7 , n. 2 , p. 1 5 8 - 1 8 2 , abr il/ j unho 1 9 9 3 .

AN AI S EN AN PAD :

TEÓRI COS

Bapt ist a, P. de P. , Au gu st o, P. O. M. Con sider ações m et odológicas n a an álise de de-cisões: in cor p or ação d as p r ef er ên cias em m od elos m at em át icos d e t om ad a d e d ecisão. Encont r o N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a -duação em Adm inist ração, 2 0 0 1 .

Br asil, V. S. Sist em as de pr est ação de ser v iços: u m en f oqu e n o pr ocesso de esco-lha do consum idor . Encont r o N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o e m Adm inist r a çã o, 2 0 0 2 .

Dr ef ah l, H. A cosm ov isão r eligiosa dom in an t e n o Br asil e su a in f lu ên cia n o pr oces-so decisór io . Encont r o N a ciona l da Asoces-socia çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gra dua çã o em Adm inist ra çã o, 1 9 9 4 .

Filho, J. M. D. ; Sant os, L. P. G. Modelo conceit ual par a decisões de pr odução: um a p r op ost a p ar a a ot im ização d o r esu lt ad o econ ôm ico. Encont ro N a ciona l da Asso-cia çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o e m Adm inist r a çã o, 2 0 0 1 .

Gou v eia, O. I . de. Post u lados básicos da t om ada de decisão. Encont ro N acional da Associação N acional dos Program as de Pós Graduação em Adm inist ração, 1995.

Macadar , M.A.; Beck er , J.L.; Zanela, A.C.; Moscar ola, J.; Fr eit as, H. A concepção e v alid ação d e u m con j u n t o d e in st r u m en t os q u an t i- q u alit at iv os p ar a est u d ar o p r o cesso d eci só r i o seg u n d o as cu l t u r as n aci o n ai s e o s n ív ei s d e ex p er i ên ci a decisór ia. Encont r o N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gra dua çã o em Adm inist ra çã o, 1 9 9 7 .

Mar t ins, M. D. A decisão or ganizacional no t er ceir o set or : em busca de especificidade. Encont r o N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o em Adm inist ração, 1 9 9 9 .

Oliv eir a, M. C. G. ; Fr eit as, A. A. F. O uso da m et odologia m ult icr it ér io de apoio à deci-são com o f er r am en t a de m ar k et in g n a av aliação de at r ibu t os im obiliár ios. Encon-t r o N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o e m Ad-m inist ra çã o, 1 9 9 7 .

Pr ot il, R. M. Sim u lação com pu t acion al com o m ét odo u n iv er sal de ot im ização do pr o-cesso d ecisór io n a ad m in ist r ação. Encont ro N a ciona l da Associa çã o N a ciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o e m Adm inist r a çã o, 1 9 9 5 .

Rosa, S.I .V.; HOPPEN, N.; Leão, B.F. SECOX- HI : Aplicação de um m odelo híbr ido par a sist em as especialist as em u m pr oblem a decisór io com plex o. Encont r o N a ciona l da Associa çã o N a ciciona l dos Pr ogr a m a s de Pós Gr a dua çã o e m Adm inist r a -çã o, 1 9 9 5 .

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Fig u r a  1  –  Posiçã o Epist e m ológica  dos  Ar t igos Em pír icos  Pr odução de linha
Figur a  3  -  Com pa r a t iv o e n t r e  Ar t ig os Te ór icos e  Em p ír icos
Figu r a  6 -  Ev olu çã o da s Pe squ isa s D e scr it iv a s e  Pr e scr it iv a s

Referências

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