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PLANO DE AÇÃO março de 2012

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P

LANO DE

A

ÇÃO

2012

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Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro, IP:

José Manuel Azenha Tereso (Presidente) Fernando José Ramos Lopes de Almeida (Vogal) Luís Manuel Militão Mendes Cabral (Vogal)

Coordenação da edição:

António Morais Lúcio Meneses de Almeida Sandra Lourenço Lígia Carvalho José Coimbra

Com a prestimosa colaboração dos diretores de departamento e responsáveis regionais pelos programas de saúde

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ÍNDICE

Índice ... 1

Chave de siglas e abreviaturas ... 3

Preâmbulo ... 5

I. Administração Regional de Saúde do Centro, IP ... 7

1.Missão e valores ... 8

2. Objetivos Estratégicos ... 9

3. Estrutura Organizacional...11

3.1 Departamento de Saúde Pública e Planeamento ...12

3.2 Departamento de Contratualização ...14

3.3 Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral ...16

3.4 Departamento de Instalações e Equipamentos ...17

3.5 Departamento de Gestão Financeira ...18

II. Perfil de Saúde ...20

1. Indicadores de Saúde ...21

2. Cuidados de Saúde Primários ...22

2.1 Rede de cuidados de saúde ...22

2.2 Utentes inscritos e utilizadores ...23

2.3 Indicadores de desempenho ...25

III. Áreas de Intervenção em Saúde ...38

1. Doenças de Evolução Prolongada ...39

1.1 Doenças Cardiovasculares ...39

1.2 Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes ...41

1.3 Doenças Oncológicas ...46

1.3.1 Programa de Prevenção Primária da Doença Oncológica ...46

1.3.2 Programa de rastreio do Cancro da Mama ...46

1.3.3 Programa de rastreio do Cancro do Colo do útero ...47

1.3.4 Programa de rastreio do Cancro do Cólon e Recto ...49

1.3.5 Rede de Referenciação Oncológica Regional ...50

1.4 Doenças Respiratórias ...51

2. Necessidades Específicas em Saúde ...52

2.1 Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) ...52

2.2 Saúde da Mulher, Criança e Adolescente ...53

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3. Intervenção Sobre os Determinantes de Saúde ... 57

3.1 Capacitação e Literacia em Saúde ... 57

3.2 Promoção da Saúde em Meio Escolar ... 59

3.3 Saúde Oral ... 61

3.4 Saúde Ocupacional ... 63

3.5 Saúde Ambiental ... 65

3.6 Comportamentos Aditivos: Problemas Ligados ao Álcool (PLA) ... 67

3.7 Tabagismo ... 71

3.7.1 Projeto Escolas Livres de Fumo... 72

3.8 Programa de Alimentação Saudável ... 74

4. Vigilância Epidemiológica ... 79

4.1 Programa de Prevenção e Luta Contra a Tuberculose ... 79

4.2 Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA ... 82

4.3 Infeção Associada aos Cuidados de Saúde ... 86

4.3.1 Rede de Notificação de Microorganismos Multirresistentes ... 87

4.3.2 Recomendações/orientações de boas práticas para a uniformização da utilização de antissético e desinfetantes nas Unidades de CSP e de CCI ... 88

4.3.3 Formação Contínua ... 89

4.4 Programa Nacional de Vacinação ... 90

IV. Processos e Instrumentos de Governação ... 95

1. Ordenamento Organizacional ... 96

2. Tecnologias de Informação e Comunicação... 100

3. Política do Medicamento... 101

4. Reforma dos Cuidados de Saúde Primários... 102

5. Reforma dos Cuidados de Saúde Hospitalares ... 104

6. Reforma dos Cuidados Continuados Integrados ... 104

ANEXOS ... 105

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CHAVE DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde ACS Alto Comissariado da Saúde

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde IP ARSC Administração Regional de Saúde do Centro IP

ARS LVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo IP ARSN Administração Regional de Saúde do Norte IP

AVC Acidente vascular cerebral

CDP Centro de Diagnóstico Pneumológico CH Centro Hospitalar

CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra CMR Centro de Medicina e Reabilitação

CRI Centros de Resposta Integrada do IDT CSP Cuidados de Saúde Primários

DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DDO Doenças de declaração obrigatória

DERHAG Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral DIE Departamento de Instalações e Equipamentos

DGF Departamento de Gestão Financeira DGS Direcção-Geral da Saúde

DSPP Departamento de Saúde Pública e Planeamento EPE Entidades Públicas Empresariais

ET Equipas de tratamento

GDH Grupos de diagnóstico homogéneo hab Habitantes

HTA Hipertensão arterial

IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência, IP IMC Índice de Massa Corporal

INE Instituto Nacional de Estatística

INEM Instituto Nacional de Emergência Médica IP INS Inquérito Nacional de Saúde

IPO Instituto Português de Oncologia LIC Lista de Espera Cirúrgica

LINCE Lista de Espera para Consultas Externas

MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MGF Medicina Geral e Familiar

NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais OMS Organização Mundial de Saúde

PF Planeamento Familiar

PHEPA Primary Health Care European Project on Alcohol

PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PLA Problemas ligados ao álcool

PNS Plano Nacional de Saúde

PNSE Programa Nacional de Saúde Escolar

PNSO Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral PNV Plano Nacional de Vacinação

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização RCCR Programa de rastreio do cancro do cólon e reto RCCU Programa de rastreio do cancro do colo do útero

RCM Programa de rastreio do cancro da mama

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SAP Serviço de Atendimento Permanente

SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscrito para Cirurgia SM Saúde Materna

SNS Sistema Nacional de Saúde SPA Sector Público Administrativo

TM Tumores malignos

UAG Unidade de Apoio à Gestão

UCC Unidade de Cuidados na Comunidade

UCCI Unidades de Cuidados Continuados Integrados UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

ULS Unidade Local de Saúde

URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF Unidade de Saúde Familiar

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PREÂMBULO

O presente documento pretende definir as principais linhas orientadoras da atividade dos serviços dependentes e desconcentrados da Administração Regional de Saúde do Centro IP. Tais linhas orientadoras (ou “eixos estratégicos”) assentam nas prioridades nacionais, ajustadas às necessidades regionais.

O Plano Nacional de Saúde 2011-2016 (PNS) definiu os seguintes eixos estratégicos:

Cidadania em saúde

Equidade e acesso a cuidados de saúde

Qualidade e saúde

Políticas saudáveis

A finalidade do PNS consiste em maximizar os ganhos em saúde, através do alinhamento e integração de esforços de todos os setores da sociedade, de acordo com os seguintes “objetivos estratégicos”, consistentes com o programa do XIX Governo Constitucional: promover a saúde no ciclo de vida; prevenir a doença e assegurar o tratamento e a reabilitação e integração dos cuidados; reforçar o suporte social na saúde e na doença; reforçar o papel de Portugal na Saúde Global.

Foram considerados os seguintes programas nacionais (i.e., comuns a todas as regiões de Saúde): Doenças cardiovasculares

Doenças oncológicas Saúde mental

Prevenção e controlo da diabetes

VIH/SIDA

Doenças respiratórias Alimentação

Acidentes

A execução, destes programas, nas diversas regiões de saúde pressupõe a sua operacionalização loco-regional e o desenho de indicadores fiáveis, facilmente mensuráveis e ajustados aos objetivos operacionais (metas) previamente determinados.

O programa do XIX Governo Constitucional identifica os seguintes objetivos estratégicos nacionais (política de saúde):

Continuar a melhorar a qualidade e o acesso efetivo dos cidadãos aos cuidados de saúde, quer ao nível da organização dos serviços, quer ao nível da prestação dos cuidados;

Garantir a sustentabilidade económica e financeira do SNS;

Fomentar um maior protagonismo dos cidadãos na utilização (procura de cuidados) e na gestão ativa do sistema – cidadão como protagonista ativo no exercício do seu direito a cuidados de saúde de qualidade;

Aprofundar a cooperação no domínio da saúde, no âmbito do espaço lusófono.

Dentre as prioridades do sistema de saúde nacional, decorrentes dos compromissos internacionalmente assumidos, incluem-se a criação de mais unidades de saúde familiar, bem como o reforço da articulação cuidados primários-cuidados hospitalares mediante a integração de serviços. Relativamente às prioridades regionais em saúde, necessariamente alinhadas com as nacionais, são as seguintes:

(10)

Reorganização da rede de cuidados primários de saúde (ACeS), tendo em vista a

otimização dos recursos disponíveis e da capacidade instalada (sustentabilidade do sistema);

Contenção de custos no âmbito prescricional (política do medicamento) e organizacional

(rede de serviços de saúde);

Acompanhamento e apoio aos centros hospitalares criados ao abrigo do Decreto-Lei

nº 30/2011 de 2 de março (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Centro Hospitalar Leiria-Pombal e Centro Hospitalar do Baixo Vouga);

Reforço do modelo USF, mediante a criação de novas unidades funcionais e assegurando a

viabilidade, eficiência e efetividade das já existentes;

Redirecionamento dos cuidados de saúde “a montante” (proteção da saúde) e gestão

integrada dos programas regionais de saúde pelo Departamento de Saúde Pública.

Cabe aos grupos de trabalho sectoriais, constituídos e a constituir, dotar o Conselho Diretivo da evidência necessária à tomada fundamentada de decisão – sem prejuízo do seu caráter supletivo e circunstancial em relação aos departamentos e serviços centrais da ARSC e outras estruturas centrais de apoio à decisão.

A monitorização e avaliação dos programas regionais de saúde competem aos serviços operativos de saúde pública da Região (Departamento de Saúde Pública e Unidades de Saúde Pública), nos respetivos níveis de intervenção. Cabe aos diretores executivos dos ACeS e aos presidentes dos conselhos de administração das ULS assegurar os meios indispensáveis à implementação local dos programas regionais de saúde.

O contexto económico-financeiro nacional exige uma alocação particularmente rigorosa dos recursos disponíveis, nos termos do acordo internacional firmado pelo nosso País. Tal não implica, bem pelo contrário, uma menor qualidade dos cuidados prestados, mas antes uma prática, porventura mais criteriosa, porque baseada não só em critérios de evidência clínica (eficácia) mas também de “evidência de eficiência” (sustentabilidade).

O desafio consiste em fazer mais e melhor com menos recursos. Todos – dirigentes e profissionais de saúde, mas também utentes – somos imprescindíveis para o sucesso de um desafio que, mais do que garantir a sustentabilidade do SNS irá assegurar, às gerações vindouras, a satisfação das suas reais necessidades em saúde e em serviços de saúde.

Termino com uma palavra de apreço e reconhecimento a todos os profissionais deste instituto público (serviços centrais, serviços desconcentrados e serviços dependentes), mas também aos restantes profissionais de saúde da Região (unidades locais de saúde e hospitais) que, através da sua dedicação, competência e empenho permitiram que a Região Centro exiba dos melhores indicadores de saúde a nível nacional.

A todos, muito obrigado e “mãos à obra”!

O Presidente do Conselho Diretivo José Manuel Azenha Tereso

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(12)

1.MISSÃO E VALORES

Conforme o disposto no Decreto-Lei nº 22/2012 de 30 de janeiro, a missão da Administração Regional de Saúde do Centro IP (ARSC) consiste em “garantir à população da respectiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção”.

Nesse âmbito, a ARSC pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte Missão, Visão e Valores:

Missão

•Garantir o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade às populações do seu âmbito jurisdicional territorial

Visão

•Uma administração regional de saúde centrada nas reais necessidades de saúde dos cidadãos e concorrendo para a sustentabilidade do SNS

Valores

•Sustentabilidade do sistema regional de saúde (dupla evidência de efetividade e de eficiência dos cuidados)

•Integração dos cuidados (geradora de eficiência e de qualidade)

•Qualidade (incluindo na perspetiva do utente – qualidade percecionada ou satisfação do utente)

•Prestação de contas (accountability)

•Equidade (no acesso à prestação de cuidados de saúde: maiores necessidades mais cuidados)

•Participação do utente (nas decisões que afetam a sua saúde – literacia em saúde – e nas decisões que afetam a saúde de todos – cidadania em saúde)

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2. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Os eixos estratégicos da ARSC decorrem das prioridades em saúde do Programa do XIX Governo Constitucional e do PNS e do seu Quadro de Avaliação e Responsabilização para 2012, tendo em consideração o contexto económico-financeiro nacional de redução de custos associados à prestação de cuidados de saúde (memorando de entendimento).

A extinção do Instituto da Droga e da Toxicodependência IP e a sua integração - nos termos do disposto na alínea c)do artigo 23º do Decreto-Lei nº 124/2011 de 29 de dezembro - nas respetivas ARS implica um desafio organizacional e no âmbito do sistema de saúde regional.

Assim, definem-se os seguintes objetivos “macro” ou organizacionais, em alinhamento com os objetivos da política de saúde nacional:

1. Otimizar os recursos disponíveis e a capacidade instalada, mediante a reorganização da rede de cuidados de saúde primários (serviços desconcentrados/ACeS e unidades integrantes dos ACeS);

2. Reduzir os custos associados à prestação de cuidados, mediante a integração efetiva dos diversos níveis de cuidados de saúde e a implementação regional da política do medicamento;

3. Assegurar o acompanhamento e apoio técnico aos centros hospitalares criados ao abrigo do Decreto-Lei nº 30/2011 de 2 de março;

4. Redirecionar os cuidados “a montante”, reforçando as intervenções e atividades de proteção da saúde e dotando o cidadão-utente dos instrumentos para uma participação efetiva no sistema de serviços de saúde;

5. Enfocar as intervenções em saúde (de âmbito individual e populacional) nos ganhos em saúde, mediante a sua monitorização e avaliação sistemática;

6. Promover a criação de unidades de saúde familiar, garantindo a viabilidade das já constituídas e assegurando a eficiência e efetividade deste modelo gestionário; 7. Reforçar a contratualização enquanto instrumento de satisfação de necessidades

reais em cuidados médicos e de saúde;

8. Promover a prestação de cuidados hospitalares no âmbito da rede de cuidados de saúde primários, mediante a elaboração de protocolos e a agilização de circuitos de gestão de doentes;

9. Ajustar os departamentos e serviços centrais da ARSC à nova estrutura orgânica, garantindo os recursos humanos e materiais necessários à prossecução das suas atividades;

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10. Assegurar a efetiva integração dos serviços do extinto IDT na ARSC, garantindo a prossecução das suas atribuições no seio deste instituto público;

11. Desenvolver os canais de comunicação interna e externa, tendo em vista a criação/consolidação identitária da ARSC perante os parceiros externos e a promoção do “espírito de corpo” entre os seus profissionais.

A ARSC define como vetores estratégicos o capital humano, a criação de valor e a centralidade no cidadão.

• Responsabilização dos dirigentes

• Equipas setoriais multidisciplinares para auxílio à tomada de decisão

• Política de comunicação interna e externa Capital humano

• Sustentabilidade • Efetividade

• Redirecionamento dos cuidados a montante (proteção da saúde)

Criação de valor

• Avaliação das necessidades em saúde • Garantia do acesso à prestação de cuidados

• Participação do cidadão (literacia e cidadania em saúde) Centralidade no

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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional interna da ARSC, conforme estabelecido nos seus estatutos (aprovados pela Portaria nº 650/2007 de 30 de maio), contempla 5 departamentos (Saúde Pública e Planeamento; Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral; Contratualização; Gestão Financeira; Instalações e Equipamentos) e 1 gabinete (Gabinete Jurídico e do Cidadão). A organização interna compreende ainda 2 unidades orgânicas (Unidade de Planeamento, integrada no Departamento de Saúde Pública e Planeamento; Unidade de Administração Geral, integrada no Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral), 4 assessorias especializadas e 1 gabinete de apoio (Figura 1).

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3.1DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA E PLANEAMENTO

Enquadramento

O Departamento de Saúde Pública e Planeamento (DSPP), serviço operativo de saúde pública de âmbito regional, tem como missão dotar o Conselho Diretivo da ARSC da evidência em Saúde Pública e em Planeamento em Saúde necessária à tomada de decisão.

Dentre as atribuições do DSPP, destacam-se a caraterização e monitorização do estado de saúde da população e identificação de necessidades em saúde, a avaliação do impacte das intervenções em saúde e a elaboração da proposta do Plano Regional de Saúde.

Acresce assegurar o funcionamento da rede de laboratórios de saúde pública da ARSC (Aveiro, Coimbra, Leiria e Viseu), nos termos dos Estatutos deste instituto público.

Do ponto de vista funcional, o DSPP é constituído organicamente pela Unidade de Planeamento, encontrando-se organizado nas seguintes áreas funcionais:

 Planeamento em saúde (correspondente à Unidade de Planeamento);

 Vigilância em saúde pública e investigação epidemiológica;

 Saúde ambiental;

 Promoção da saúde;

 Programas e projetos específicos;

 Autoridade de saúde (apoio à rede de autoridades de saúde da ARSC);

 Laboratórios de saúde pública.

Nos termos da legislação em vigor, o Diretor do DSPP exerce, por inerência, o cargo de Delegado de Saúde Regional sendo coadjuvado, nessas funções, por um Delegado de Saúde Regional Adjunto.

O DSPP dispõe de regulamento próprio, homologado pelo Conselho Diretivo da ARSC em 31/12/2009.

(17)

Objetivos específicos

Os objetivos para 2012 dividem-se em objectivos genéricos (decorrentes da sua missão estatutária) e em objetivos específicos (decorrentes de necessidades identificadas para o presente ano).

Relativamente aos objectivos genéricos, temos:

 Dotar o Conselho Diretivo da evidência em saúde pública e em planeamento em saúde necessária à tomada de decisão;

 Apoiar tecnicamente as autoridades de saúde de âmbito municipal e as unidades de saúde pública;

 Apoiar os restantes departamentos e unidades da ARSC em matérias relacionadas com a saúde pública e com o planeamento em saúde.

No que diz respeito aos objetivos específicos para 2012, destacam-se os seguintes:

 Consolidação da rede de serviços operativos de saúde pública de âmbito regional, constituída ao abrigo da reorganização dos cuidados de saúde primários (unidades de saúde pública);

 Reorganização funcional da rede de laboratórios de saúde pública da ARSC (acreditação).

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3.2DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO

Enquadramento

O Departamento de Contratualização (DC) é um departamento da ARSC organizado nas áreas funcionais dos cuidados primários, cuidados diferenciados (hospitalares) e cuidados continuados. São atribuições específicas deste departamento central da ARSC:

 Estabelecer e acompanhar as relações contratuais com entidades prestadoras de cuidados de saúde do sector público, social e privado, adequando os recursos disponíveis às necessidades da população;

 Propor a afetação de recursos financeiros às instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde integrados ou financiados pelo SNS;

 Propor a afetação de recursos financeiros mediante a celebração,

acompanhamento e revisão de contratos, no âmbito dos cuidados continuados integrados;

 Propor e participar na realização de auditorias. À área funcional dos Cuidados Primários compete:

 Acompanhar o processo de negociação dos contratos-programa com os

agrupamentos de centros de saúde;

 Proceder ao acompanhamento e monitorização da atividade contratada, recolhendo a respectiva informação e procedendo à elaboração periódica de relatórios.

À área funcional dos Cuidados Hospitalares compete:

 Acompanhar o processo de negociação dos contratos-programa com instituições hospitalares;

 Proceder ao acompanhamento e monitorização da atividade contratada, recolhendo a respectiva informação e procedendo à elaboração periódica de relatórios;

 Gerir o programa relativo ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia;

Gerir o programa relativo à Consulta a Tempo e Horas. À área funcional dos Cuidados Continuados compete:

 Elaborar os contratos para implementação e funcionamento das unidades e equipas que integram a rede de cuidados continuados;

 Proceder à referenciação dos utentes para as unidades de cuidados continuados;

 Proceder ao acompanhamento e monitorização da atividade contratada, recolhendo a respectiva informação e procedendo à elaboração periódica de relatórios.

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Objetivos específicos

As atividades a desenvolver em 2012 incluem, na área hospitalar:

 Analisar a produção proposta para o contrato do ano seguinte;

Preparar os outputs para as reuniões de contratualização;

 Definir e negociar os objectivos;

 Definir os critérios para atribuição das verbas dos incentivos;

 Avaliar o cumprimento dos objetivos de qualidade e eficiência;

 Analisar a produção contida nas bases de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos Hospitalares (GDH) e remeter às unidades hospitalares o correspondente relatório;

 Assegurar a resposta, temporalmente oportuna, às questões colocadas pelos hospitais e pela Tutela.

No que diz respeito à área dos cuidados de saúde primários, pretende-se apoiar a ARSC no processo de contratualização interna com os ACeS, sendo certo que na área dos cuidados continuados o objetivo fundamental consiste em consolidar a rede, mediante a contratualização externa.

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3.3DEPARTAMENTO DE ESTUDOS,RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRAÇÃO GERAL

Enquadramento

O Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral (DERHAG) é um departamento central da ARSC que integra, no seu seio, a Unidade de Administração Geral.

Do ponto de vista funcional, este departamento encontra-se organizado nas seguintes áreas:

 Planeamento e gestão de recursos;

 Formação/Documentação;

 Licenciamentos;

 Expediente e arquivo.

É estratégia fundamental deste instituto público – através do seu DERHAG - adequar os recursos humanos disponíveis às necessidades de saúde e de serviços identificadas, tendo por objetivo a sua satisfação e os consequentes ganhos em saúde.

Objetivos específicos

Os objetivos do DERHAG são “instrumentais” em relação aos objetivos gerais da ARSC. Incluem a qualificação dos recursos humanos, através da execução de planos anuais de formação e o apoio e articulação com relevantes entidades como as coordenações dos internatos médicos e afins.

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3.4DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Enquadramento

O Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) é um departamento central da ARSC ao qual compete, especificamente, o seguinte:

 Emitir pareceres necessários à escolha, aprovação, aquisição e expropriação de terrenos e edifícios para a instalação de serviços de saúde;

 Elaborar programas funcionais e planos diretores;

 Elaborar projetos para a construção e readaptação de unidades prestadoras de cuidados de saúde primários;

 Elaborar cadernos de encargos para a adjudicação de empreitadas e fornecimento de bens e serviços no âmbito das instalações e equipamentos;

 Acompanhar e fiscalizar a execução de empreitadas;

 Elaborar cadernos de encargos para adjudicação de assistência técnica e/ou de manutenção das instalações e equipamentos das unidades de cuidados de saúde primários;

 Participar em vistorias às unidades privadas de saúde com internamento, para efeitos de licenciamento;

 Participar em vistorias às unidades prestadoras de cuidados de saúde primários candidatas à integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados para verificação da sua conformidade aos requisitos técnicos exigidos;

 Assegurar a atualização de uma base de dados relativa às instalações e equipamentos dos serviços e instituições prestadoras de cuidados de saúde da Região, monitorizando o respectivo estado de conservação.

Objetivos específicos

 Regularização matricial e registral dos imóveis que são propriedade da instituição;

 Promover o levantamento topográfico e a realização das plantas do parque imobiliário (terrenos e edifícios) da ARSC;

 Modernização da rede de centros de saúde, em parceria com as câmaras municipais e juntas de freguesia, utilizando verbas provenientes de candidaturas ao QREN, ao PIDDAC e recorrendo, sempre que possível e sustentável a médio prazo, a auto financiamento.

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3.5DEPARTAMENTO DE GESTÃO FINANCEIRA

Enquadramento e objetivos

As competências do Departamento de Gestão Financeira (DGF) são as constantes do artigo 6º dos Estatutos da ARSC, anexos à Portaria nº 650/2007 de 30 de maio. Ao DGF compete, designadamente:

 Elaborar o orçamento de funcionamento da ARSC, acompanhar e controlar a execução orçamental;

 Elaborar o orçamento de investimento da região e acompanhar a sua execução;

 Promover a constituição de fundos de maneio, bem como assegurar o controlo da sua gestão;

 Conferir os elementos relativos à faturação das prestações indiretas, farmácias convenções e transportes;

 Efetuar estudos e relatórios económico-financeiros que lhe forem solicitados;

 Arrecadar as receitas, efetuar o pagamento das despesas e controlar a tesouraria;

 Preparar os processos de atribuição de apoios financeiros;

 Participar na elaboração do relatório de atividades;

 Analisar a viabilidade económica e o impacto financeiro de acordos com entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, que se revelem necessários a nível regional;

 Desenvolver todas as ações de gestão económico-financeira que se mostrem necessárias ou que lhe forem determinadas pelo conselho diretivo.

Não obstante a reestruturação orgânica na ARSC a decorrer no ano de 2012, na área financeira dar-se-á continuidade ao trabalho até aqui realizado no âmbito da centralização da despesa e do desenvolvimento do processo de contabilidade analítica. Paralelamente, tendo por objetivo o controlo da execução orçamental e a diminuição da despesa pública, vão ser definidos orçamentos por unidades com a respectiva responsabilidade pela sua execução.

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O mapa que se apresenta corresponde ao projeto de orçamento da ARSC para o ano 2012

DESPESA RECEITA

Rubrica económica Orçamento 2012 % Rubrica económica Orçamento 2012 %

01.00.00 € 177.004.943,00 29,94 04.00.00 € 7.452.552,00 1,26 02.00.00 € 389.085.352,00 65,82 06.00.00 € 575.247.589,00 97,31 03.00.00 € 931.325,00 0,16 07.00.00 € 7.024.698,00 1,19 04.00.00 € 167.825,00 0,032 10.00.00 € 1.440.422,00 0,24 06.00.00 € 14.951.543,00 2,53 07.00.00 € 7.215.662,00 1,22 08.00.00 € 1808.611,00 0,31 TOTAL € 591.165.261,00 100 TOTAL € 591.165.261,00 100

O peso muito significativo da rubrica 02.00.00 justifica-se com a despesa prevista com medicamentos e serviços de saúde, designadamente MCDT. Tratando-se de um orçamento com um decréscimo muito significativo de financiamentos comparativamente com o do ano anterior, irá obrigar esta ARS à tomada de decisões que permitam uma execução eficaz e enquadrada nas atividades previstas neste documento.

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1. INDICADORES DE SAÚDE

Os indicadores de saúde refletem o nível de desenvolvimento de um país e demonstram os ganhos em saúde verificados ao longo do tempo. Em Portugal, e também na Região Centro, estes indicadores têm revelado melhorias muito importantes, quer ao nível da esperança de vida, quer ao nível da mortalidade infantil.

A análise do Quadro 1 compara a evolução da esperança de vida à nascença e aos 65 anos no Continente e na Região Centro. Observa-se um aumento gradual ao longo dos últimos anos, sendo certo que na Região Centro os valores têm sido sempre superiores aos do Continente. A mesma tendência de aumento é constatada na esperança de vida aos 65 anos.

Quadro 1 - Evolução da esperança de vida

Período de referência dos dados

Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos Continente Centro (NUTS

2002) Continente Centro (NUTS 2002) 2005 – 2007 78,65 78,93 18,09 18,21 2006 – 2008 78,90 79,11 18,59 18,33 2007 – 2009 79,17 79,35 18,43 18,43 2008 - 2010 79,38 79,59 18,59 18,63 Fonte: INE

Relativamente a outros indicadores importantes do nível de saúde das populações, apresentam-se a seguir, a taxa bruta de mortalidade e natalidade, a taxa de mortalidade infantil e a taxa de mortalidade neonatal (Quadro 2).

Ao nível dos melhores resultados no mundo, a mortalidade infantil apresentava em 2010 o valor mais baixo até agora verificado para o Continente – 2,5 óbitos por mil nascimentos –, apresentando a Região Centro um valor ainda mais baixo – 1,9 óbitos por mil nascimentos. A mortalidade neonatal acompanha esta tendência e a Região Centro afirma-se também com um valor inferior ao verificado no Continente.

Quanto à mortalidade geral e tendo em conta a taxa bruta de mortalidade verificada nos últimos cinco anos, observa-se um aumento ligeiro, de 9,6 para 9,9 óbitos por mil habitantes no Continente, registando-se neste indicador uma supremacia da Região Centro com mais 0,5‰ no ano de 2010.

Mantendo a tendência de descida ano após ano, a taxa bruta de natalidade, que é mais baixa na Região Centro comparativamente com o Continente, confirma o crescente envelhecimento da população portuguesa (Quadro 2).

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Quadro 2 – Evolução dos indicadores de saúde na Região Centro e no Continente

ANO

Taxa bruta mortalidade Taxa bruta natalidade * Taxa mortalidade infantil *

Taxa mortalidade neonatal *

Continente Reg. Centro

(NUTS 2002) Continente Reg. Centro (NUTS 1999) Continente Reg. Centro (NUTS 1999) Continente Reg. Centro (NUTS 1999) 2006 9,6 11,0 9,9 8,6 3,3 3,0 2,1 2,1 2007 9,8 11,3 9,6 8,1 3,4 3,2 2,0 1,8 2008 9,8 11,4 9,8 8,2 3,3 3,7 2,1 2,0 2009 9,8 11,2 9,3 7,8 3,6 2,6 2,4 2,0 2010 9,9 11,4 9,5 8,2 2,5 1,9 1,6 1,3 Fonte: INE; *DGS

2. CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

2.1REDE DE CUIDADOS DE SAÚDE

A rede de cuidados de saúde primários tem sido alvo de reorganização ao abrigo do Decreto-Lei nº 28/2008 de 22 de fevereiro, através da criação das unidades funcionais dos ACeS, visando a prestação de cuidados de saúde de âmbito individual e populacional de forma efetiva, equitativa e eficiente.

As unidades de saúde familiar (USF), que visam a prestação de cuidados de saúde personalizados, garantindo a acessibilidade, a continuidade e a globalidade dos mesmos, sofreram um incremento ao logo do ano de 2011, iniciando atividade mais 4 unidades.

Quanto às unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP), constituídas através da assinatura de uma carta de compromisso com o diretor executivo do ACeS, estão formalizadas na área territorial da ARSC um total de 70 unidades funcionais (dados reportados a dezembro de 2011).

Nos termos da legislação em vigor, cada ACeS dispõe de uma unidade de saúde pública (USP), com a missão de observatório local de saúde. Em dezembro de 2011 existiam 17 USP constituídas – correspondentes aos 14 ACeS da ARSC e às USP das ULS de Castelo Branco (2) e da Guarda (1).

As UCC (unidades de cuidados na comunidade), que têm como missão assegurar respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de proximidade às necessidades em cuidados de saúde e sociais da população, aumentaram no ano de 2011 a sua cobertura, com o início de atividade de mais 5 unidades – totalizando à data presente 9 UCC na Região.

(27)

As unidades de apoio à gestão (UAG) exercem funções de assessoria ao diretor executivo do ACeS e, em dezembro de 2011, a ARSC dispunha de 16 UAG em funcionamento.

Por último, as unidades de recursos assistenciais partilhados (URAP) prestam serviços de consultoria e assistenciais às outras unidades funcionais, organizando ainda as ligações funcionais aos serviços hospitalares (Quadro 3).

Quadro 3 - Unidades funcionais dos ACeS e ULS (dezembro 2011)

ACeS e ULS USF UCSP USP UCC UAG URAP

Baixo Vouga I 0 10 1 1 1 1

Baixo Vouga II 5 7 1 1 1 1

Baixo Vouga III 4 0 1 0 1 1

Baixo Mondego I 5 2 1 0 1 1

Baixo Mondego II 4 5 1 1 1 1

Baixo Mondego III 3 4 1 0 1 1

Cova da Beira 0 0 1 1 1 1

Pinhal Litoral I 0 3 1 0 1 n.d.

Pinhal Litoral II 3 0 1 0 1 1

Pinhal Interior Norte I 2 5 1 3 1 1

Pinhal Interior Norte II 0 0 1 0 1 1

Dão Lafões I 5 2 1 0 1 1

Dão Lafões II 2 0 1 0 1 1

Dão Lafões III 1 8 1 1 1 1

ULS C. Branco, EPE 0 12 2 0 1 2

ULS Guarda, EPE 1 12 1 1 1 nd

Região Saúde Centro 35 70 17 9 16 15

Fonte: ARSC n.d. – não disponível

2.2UTENTES INSCRITOS E UTILIZADORES

Em dezembro de 2011, a Região de Saúde do Centro tinha um total de 1 919 439 utentes inscritos, 85% dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS).Comparativamente com o ano anterior (dezembro de 2010), verificou-se uma diminuição dos utentes inscritos.

A maior parte dos utentes inscritos nos CSP dispõe de médico de família atribuído (91%); no entanto, os utentes sem médico de família ainda representam 8,8% do total de inscritos na Região de Saúde do Centro – correspondendo a um aumento de cerca de 30% relativamente a 2010 (Quadro 4).

(28)

Quadro 4 - Utentes inscritos com e sem médico de família atribuído, por ACeS e ULS (2011)

ACES/ ULS

Inscritos SEM médico de família

Inscritos COM médico

de família Total Inscritos Var. 10/11 (%) Var. 10/11 (%) Var. 10/11 (%) Baixo Vouga I 18.697 -3,4 105.747 -0,5 124.444 -1,0 Baixo Vouga II 10.830 33,1 169.546 -2,5 180.376 -0,9

Baixo Vouga III 3.928 290,8 98.333 -3,4 102.261 -0,5

Cova da Beira 9.084 -2,2 89.475 -0,7 98.559 -0,8

Baixo Mondego I 24.194 36,5 177.561 -4,5 201.755 -0,9

Baixo Mondego II 7.711 -12,3 108.468 -0,3 116.179 -1,2

Baixo Mondego III 4.993 255,1 85.503 -4,9 90.496 -0,9

Pinhal Interior Norte I 5.717 20,7 91.335 -2,4 97.052 -1,3

Pinhal Interior Norte II 2.745 -59,0 41.195 8,3 43.940 -1,8

Pinhal Litoral I 3.810 117,7 56.897 -4,5 60.707 -1,0 Pinhal Litoral II 28.616 55,5 197.108 -5,0 225.724 0,0 Dão/Lafões I 13.456 239,6 96.704 -8,9 110.160 0,1 Dão/Lafões II 4.867 144,0 79.272 -5,3 84.139 -1,8 Dão/Lafões III 22.241 91,8 80.805 -12,6 103.046 -0,9 Total ACeS 160.889 40,1 1.477.949 -3,9 1.638.838 -0,8

ULS C. Branco, EPE 1.113 -22,3 115.600 -7,7 116.713 -7,8

ULS Guarda, EPE 5.997 -54,2 157.891 3,5 163.888 -1,1

Total ULS 7.110 -51,0 273.491 -1,6 280.601 -4,0

Região Saúde Centro 167.999 29,9 1.751.440 -3,5 1.919.439 -1,3 Fonte: SIARS

A proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACeS Dão-Lafões III, em oposição à ULS Castelo Branco EPE que regista a menor proporção de utentes sem médico de família. No entanto, foi também esta ULS que apresentou a maior diminuição do total de inscritos, o que poderá ser consequência da transição do centro de saúde de Mação para o âmbito jurisdicional da ARS Lisboa e Vale do Tejo IP em agosto de 2010.

Em dezembro de 2011, o número de utentes utilizadores no âmbito jurisdicional territorial da ARSC (incluindo ULS) foi de 1 322 614. A contrariar esta tendência decrescente no que diz respeito à proporção de utentes utilizadores, está o ACeS Baixo Mondego II; no entanto, é no ACeS Pinhal Interior Norte I que a proporção de utilizadores é maior (Quadro 5).

(29)

Quadro 5 - Número de utilizadores em CSP na Região de Saúde do Centro, por ACeS e ULS (2011)

2.3INDICADORES DE DESEMPENHO

Em 2011 realizaram-se 7 575 643 consultas de cuidados de saúde primários na Região de Saúde do Centro (ULS da Guarda e de Castelo Branco incluídas), traduzindo uma diminuição de 5,8% relativamente ao ano anterior. A maior diminuição (-18,8%) ocorreu nos atendimentos em SAP e afins. Verificou-se um aumento de 4,1% de atos de enfermagem relativamente ao ano anterior (Quadro 6).

Quadro 6- Produção dos CSP na Região de Saúde do Centro (2010-2011)

ACeS e ULS 2010 2011 % var. 10/11

Consultas Totais (Ambulatório + SAP) 8.045.744 7.575.643 -5,8

Consultas Programadas e Não Programadas 6.968.373 6.700.781 -3,8

Atendimentos em SAP e Afins (período horário) 1.077.371 874.862 -18,8

Primeiras consultas do ano 1.485.315 1.479.544 -0,4

Atos de Enfermagem 3.648.029 3.796.025 4,1

Fonte: SIARS

Dados de 2011 não incluem Mação. ACES/ ULS Utentes utilizadores % Var. 10/11 (%) Baixo Vouga I 87.766 70,5 -2,7 Baixo Vouga II 122.361 67,8 -2,5

Baixo Vouga III 74.630 73,0 -1,3

Cova da Beira 59.772 60,6 -1,0

Baixo Mondego I 133.103 66,0 -0,8

Baixo Mondego II 81.197 69,9 9,2

Baixo Mondego III 67.805 74,9 -0,6

Pinhal Interior Norte I 74.834 77,1 -2,4

Pinhal Interior Norte II 33.388 76,0 -2,3

Pinhal Litoral I 40.052 66,0 0,1 Pinhal Litoral II 147.547 65,4 -1,0 Dão/Lafões I 71.132 64,6 -0,6 Dão/Lafões II 63.946 76,0 -2,4 Dão/Lafões III 71.075 69,0 -4,5 Total ACeS 1.128.608 68,9 -1,0

ULS C. Branco, EPE 80.593 69,1 -7,2

ULS Guarda, EPE 113.413 69,2 -0,5

Total ULS 194.006 69,1 -3,4

Região Saúde Centro 1.322.614 68,9 -1,3 Fonte: SIARS

(30)

Em 2011 realizaram-se um total de 5 762 726 consultas de medicina geral e familiar na Região de Saúde do Centro, sendo 25,7% de primeiras consultas (aumento de 1,3% em relação ao ano anterior). Em termos de variação percentual, no período de 2010/2011 verificou-se uma redução do total de consultas de MGF – respetivamente de 3,2% e de 1,6%.

No que diz especificamente respeito aos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS), estes apresentam uma diminuição de 1,4% do total de consultas em relação ao ano anterior.

Taxa de utilização global de consultas médicas

A taxa de utilização global de consultas médicas em 2011 na Região de Saúde do Centro foi de 66,9%, correspondendo a uma diminuição inferior a 1%, comparativamente com o ano anterior – sendo idêntica, no que respeita aos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS), em idêntico período (Gráfico 1).

Gráfico 1- Taxa de utilização global de consultas médicas (2010-2011)

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

(31)

Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar

Em 2011, o número de mulheres em idade fértil (15-49 anos) inscritas nas unidades funcionais da Região de Saúde do Centro era de 450 690, correspondendo a uma diminuição de 2% em relação ao ano de 2010. O número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar tem vindo a aumentar, verificou-se uma taxa de crescimento positiva de 2,3% em 2011 (Gráfico 2).

Gráfico 2 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar, 15-49 anos (2010-2011)

Percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de família

Em 2011 realizaram-se 5 027 200 consultas médicas na Região de Saúde do Centro, correspondendo a uma diminuição de 5,5% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Verificou-se que 74,1% destas consultas são com o médico de família, observando um aumento em relação ao ano anterior (Gráfico 3).

Gráfico 3 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de família (2010-2011)

0 5 10 15 20 25 30 35

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011 2010 Fonte: SIARS 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011 2010

(32)

Taxa de visitas domiciliárias médicas

No ano de 2011 realizaram-se na Região Centro, 23 096 consultas médicas no domicílio, o que correspondeu a uma taxa de 11,7 visitas por 1 000 inscritos. Contrariamente à Região, verificou-se um aumento da taxa nos serviços desconcentrados (ACeS) em relação ao ano de 2010 (Gráfico 4).

Gráfico 4 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos (2010-2011)

Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem

Realizaram-se em 2011 na Região de Saúde do Centro um total de 236 522 consultas domiciliárias de enfermagem, a que corresponde uma taxa de 119,58 visitas por 1 000 inscritos. Comparativamente com o ano anterior, verifica-se uma variação positiva e mantém-se a tendência crescente (Gráfico 5).

Gráfico 5 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos (2010-2011)

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011 2010 Fonte: SIARS 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

(33)

Recém-nascidos de termo com baixo peso

A taxa de recém-nascidos de termo com baixo peso na Região de Saúde do Centro foi de 1,2 por 1 000 recém-nascidos de termo em 2009. Na generalidade dos ACeS e nas ULS, e no que diz respeito ao período de 2007-2009, observou-se uma diminuição relativamente a 2008 (Quadro 7).

Quadro 7 - Recém-nascidos de termo com baixo peso/1000 recém-nascidos de termo (2007 a 2009)

ACES/ ULS 2007 2008 2009 % Var. 07/09

% Var. 08/09

Baixo Vouga I 0,5 1,6 0,4 -0,2 -0,8

Baixo Vouga II 1,9 2,1 2,2 0,2 0,0

Baixo Vouga III 1,4 1 1,9 0,4 0,9

Cova da Beira 0 0,9 0,2 -0,8

Baixo Mondego I 1,1 1,7 0,7 -0,4 -0,6

Baixo Mondego II 1,5 0,9 1,5 0,0 0,7

Baixo Mondego III 1,4 0,3 0,2 -0,9 -0,3

Pinhal Interior Norte I 0,6 0,2 0,5 -0,2 1,5

Pinhal Interior Norte II 3,8 2,7 2,3 -0,4 -0,1

Pinhal Litoral I 1,8 2,5 0,5 -0,7 -0,8

Pinhal Litoral II 3,5 2 2,5 -0,3 0,3

Dão/Lafões I 1,2 2,1 1,4 0,2 -0,3

Dão/Lafões II 2 2 1 -0,5 -0,5

Dão/Lafões III 1,4 1,9 1,4 0,0 -0,3

Pinhal Int. Sul (ULS C. Branco, EPE) 2,8 2,7 2 -0,3 -0,3

Beira Int. Sul (ULS C. Branco, EPE) 2,4 1,2 1 -0,6 -0,2

ULS Guarda, EPE 0,5 2,2 0,9 0,8 -0,6

Fonte: WebSIG ACS

Percentagem de primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia de vida

Em 2011 realizaram-se 10 932 primeiras consultas médicas neonatais (até aos 28 dias de vida) na Região de Saúde do Centro. Nesta taxa observou-se um aumento de 73,3% em 2010 para 78,7% em 2011 (Gráfico 6).

Gráfico 6 - Percentagem de primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia de vida (2010-2011)

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

(34)

Taxa cobertura de primeira consulta na vida realizada até aos 28 dias de vida

A cobertura de saúde infantil até aos 28 dias de vida aumentou consideravelmente na Região de Saúde do Centro, tendo passado de 75% em 2010 para 78,6% em 2011, considerando a dimensão dos nados-vivos de 2010 (a).

Gráfico 7 - Taxa cobertura de primeira consulta na vida realizada até aos 28 dias de vida (2010-2011)

ACeS/ ULS Nados -vivos 2010

Taxa cobertura da 1ª consulta até aos 28 dias 2010 2011 (a)

Baixo Vouga I 953 72,4 71,9

Baixo Vouga II 1.600 74,0 79,7

Baixo Vouga III 826 79,9 74,0

Cova da Beira 629 71,1 66,8

Baixo Mondego I 1.463 83,4 88,0

Baixo Mondego II 873 59,0 70,8

Baixo Mondego III 603 90,9 89,1

Pinhal Interior Norte I 690 73,2 63,3

Pinhal Interior Norte II 239 86,2 74,9

Pinhal Litoral I 437 72,3 73,9

Pinhal Litoral II 1.902 66,1 73,3

Dão/Lafões I 962 81,7 88,8

Dão/Lafões II 525 86,5 90,9

Dão/Lafões III 603 76,0 88,1

ULS C. Branco, EPE 734 72,2 81,5

ULS Guarda, EPE 867 76,1 81,3

Total ACeS 12.305 75,1 78,3

Região Saúde Centro 13.906 75,0 78,6

Fonte: SIARS; INE

(a) Estimativa aproximada tendo em consideração a indisponibilidade dos nados vivos de 2011, à presente data.

(35)

Consultas de saúde materna

No ano de 2011 realizaram-se 10 986 primeiras consultas de saúde materna na Região de Saúde do Centro (gravidez e período pós-parto respetivo), traduzindo uma diminuição de 1,8% em relação ao ano anterior (Gráfico 8).

Quadro 8 - Consultas de saúde materna (2011)

ACES/ ULS

Primeiras consultas de saúde materna

Total de consultas saúde materna 2011 % var. 10/11 2011 % var. 10/11

Baixo Vouga I 906 7,9 5.702 -5,9

Baixo Vouga II 1.399 10,0 8.222 -9,3

Baixo Vouga III 776 8,1 5.023 -15,1

Cova da Beira 363 -25,2 1.555 -27,5

Baixo Mondego I 1.164 4,1 7.532 -0,6

Baixo Mondego II 442 -15,2 3.173 4,1

Baixo Mondego III 550 -26,6 4.153 3,1

Pinhal Interior Norte I 528 0,4 3.991 1,8

Pinhal Interior Norte II 185 -11,1 1.036 -25,6

Pinhal Litoral I 396 18,9 1.912 -2,7

Pinhal Litoral II 1.022 -1,2 5.206 -12,6

Dão/Lafões I 665 10,1 4.803 -2,0

Dão/Lafões II 480 -14,9 3.477 -11,3

Dão/Lafões III 605 -2,9 4.179 -0,8

ULS C. Branco, EPE 663 -10,9 4.049 -5,8

ULS Guarda, EPE 842 -0,5 5.655 -1,1

Total ACES 9.481 -1,2 59.964 -6,5

Total Região Centro 10.986 -1,8 69.668 -6,0 Fonte: SIARS

Em 2011, a taxa de cobertura de saúde materna na Região de Saúde do Centro foi de 78,7%, variando entre 50,3% no ACeS Baixo Mondego II e 100% no ACeS Dão-Lafões III (Gráfico 8).

Gráfico 8 - Taxa de cobertura de saúde materna (2011)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

(36)

Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

Em 2011 realizou-se um total de 7 487 primeiras consultas de gravidez, tendo havido um ligeiro decréscimo destas consultas em relação ao ano anterior. A percentagem de primeiras consultas no primeiro trimestre de gravidez na Região de Saúde do Centro foi de 81,3%, sendo semelhante à do ano anterior, com uma amplitude local de valores entre 76,7% no ACeS Cova da Beira e 88,5% no ACeS Pinhal Interior Norte II.

Em 2011 existiam 9 212 grávidas inscritas (primeiro trimestre de gravidez), correspondendo a diminuição de 2,5% em relação ao ano anterior. (Gráfico 9).

Gráfico 9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre (2010-2011)

Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado.

Em 2011 foi realizado um total de 1 793 consultas de revisão de puerpério na Região de Saúde do Centro. Comparando com o ano anterior, neste indicador verificou-se um desvio positivo de 4,7% para a região centro e de 5,6% para os serviços desconcentrados (ACeS). De entre as mulheres com compromisso de vigilância em saúde materna que completaram o puerpério, 41,2% efetuou a consulta de revisão de puerpério, variando entre o mínimo de 22% no ACeS Baixo Mondego III e o máximo de 65,8% no ACeS Dão Lafões I (Gráfico 10).

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

(37)

Gráfico 10 - Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado (2010-2011)

Percentagem de diabéticos com pelo menos 3HbA1C registada nos últimos 12 meses

Em 2011 existia um total de 24 563 utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 3 registos de HbA1C na Região de Saúde do Centro. A variação deste indicador apresenta um ligeiro aumento de 0,2% relativamente ao ano anterior.

Verificou-se também um aumento de 19,9% de utentes com compromisso de vigilância no programa de diabetes, comparativamente com o ano anterior (Gráfico 11).

Gráfico 11 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 3HBA1C registada nos últimos 12 meses (2010-2011)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011 2010 Fonte: SIARS 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

(38)

Percentagem de hipertensos com registo de tensão arterial nos últimos 6 meses

Em 2011 existia um total de 143 854 hipertensos que tiveram 1 registo de tensão arterial nos últimos 6 meses na Região de Saúde do Centro, correspondendo a um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Em termos de número de utentes com compromisso de vigilância no programa de Hipertensão, observou-se também um aumento de 29,1%.

Analisando a variação deste indicador para os anos de 2010 e 2011, verificou-se um aumento de 1,9% (Gráfico 12).

Gráfico 12 - Percentagem de hipertensos com registo de tensão arterial nos últimos 6 meses (2010-2011)

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

Fonte: SIARS

Nota: Os dados do ano 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (input 15/03/2012).

(39)

Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em embalagens

No ano de 2011 a proporção de embalagens de medicamentos genéricos, no total de medicamentos faturados na Região de Saúde do Centro, foi de 30,8%, variando entre o mínimo de 25,6% no ACeS Cova da Beira e o máximo de 33,8% no ACeS Pinhal Interior Norte I. Tal representa um desvio positivo de 4,5 em relação ao ano anterior, podendo traduzir uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamento (Gráfico 13).

Gráfico 13 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em embalagens (2010-2011)

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

Fonte: SIARS

Nota: Os dados do ano 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (input 15/03/2012).

(40)

Custo médio de MCDT faturados por utilizador

Em 2011 o custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) faturados por utilizador foi de 46,6 euros na Região de Saúde do Centro, variando entre o mínimo 33,8 euros na ULS de Castelo Branco e o máximo de 58 euros no ACeS Baixo Vouga I, correspondendo a um decréscimo de 14,9 euros em relação ao ano anterior (Gráfico 14).

Gráfico 14 - Custo médio de MCDT faturados por utilizador (2010-2011)

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total Região Saúde Centro

2011 2010

Fonte: SIARS

Nota: Os dados do ano 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (input 15/03/2012).

(41)

Custo médio de medicamentos faturados por utilizador

O custo médio de medicamentos faturados por utilizador, em 2011, foi de 210 euros na Região de Saúde do Centro, variando entre o mínimo de 168 euros no ACeS Dão Lafões I e o máximo de 265 euros no ACeS Pinhal Interior Norte II, correspondendo a um desvio negativo de 37,4 euros em relação ao ano anterior (Gráfico 15).

Gráfico 15 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador (2010-2011)

0 50 100 150 200 250 300 350

Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total da Região de Saúde do Centro

2011

2010

Fonte: SIARS

Nota: Os dados do ano 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (input 15/03/2012).

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1. DOENÇAS DE EVOLUÇÃO PROLONGADA

1.1DOENÇAS CARDIOVASCULARES

As doenças do aparelho circulatório são uma das principais causas de morte e de incapacidade nas sociedades ocidentais (incluindo Portugal). A Região Centro não é exceção neste aspeto, sendo de prever que o impacte destas doenças na nossa Região se venha a agravar com o envelhecimento crescente da população e com o aumento da prevalência dos vários factores de risco a elas associadas, particularmente na população mais jovem.

É da maior relevância a assistência precoce aos doentes vítimas de AVC ou EAM, tendo em vista a optimização dos outcomes clínicos.

Desta forma, considera-se da maior relevância a informação e formação em saúde não só dos profissionais de saúde, mas também (e sobretudo) do público em geral relativamente à prevenção primordial das doenças cardiocerebrovasculares (associada a estilos de vida) e à identificação e gestão precoce de sinais de doença aguda.

Objetivos gerais

 Reduzir a mortalidade e a morbilidade por doenças isquémicas do coração, através da redução da mortalidade intra-hospitalar do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST abaixo dos 7%;

 Reduzir a mortalidade e a morbilidade por AVC, aumentando para 25% os doentes com AVC enviados pela Via Verde com pelo menos 5% sujeitos a fibrinólise;

 Aumento da percentagem de doentes com HTA controlada na Região Centro do País para níveis superiores a 14% da população com HTA;

 Sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a prevenção dos factores de risco;

 Potenciar condições logísticas para o diagnóstico e controlo das doenças cardiovasculares nas unidades de saúde mais periféricas.

Atividades a desenvolver

Vias Verdes Coronária e AVC

 Dinamização das unidades de AVC implementadas no terreno (em colaboração com o INEM) e acompanhamento das atividades no âmbito das Vias Verdes e UAVC (agendamento e realização de visitas);

(44)

 Alargamento, de forma progressiva e financeiramente sustentável, do âmbito de aplicação do Programa PRECOCE aos diversos serviços de urgência – em especial serviços de urgência básica (SUB) – e, eventualmente, aos centros de saúde com consulta aberta e que disponham já de equipamentos de telemedicina.

Intervenção na comunidade

Divulgação de informação junto do público em geral, relativa à prevenção primordial das doenças cardiovasculares (promoção de estilos de vida saudáveis) e à procura apropriada de cuidados e serviços de saúde (detecção precoce de sinais e sintomas) – em articulação com os parceiros internos (designadamente, Programa Regional de Capacitação e Literacia em Saúde e Equipa Gestora de Conteúdos da página web da ARSC) e parceiros externos.

Cartão de risco cardiovascular

Alargamento da implementação do cartão de risco cardiovascular às unidades prestadoras de cuidados diretos e personalizados da ARSC (USF e UCSP).

Programas locais de Suporte Básico de Vida (SBV)

Alargamento e consolidação das ações de formação em SBV e promoção da aquisição de DEA. Em articulação com o INEM, deverá ser incentivada junto das diversas instituições a aquisição de material para SBV, nomeadamente desfibrilhadores automáticos externos e material de treino e prática, competindo à ARS e INEM uma função de apoio e consultadoria neste particular.

Generalização do programa de hipocoagulação

A generalização deste programa prevê a divulgação dos protocolos e guidelines para hipocoagulação junto dos médicos da rede de cuidados primários de saúde, promovendo ações de formação específicas quando necessário.

(45)

1.2PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA DIABETES

A diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular, sendo a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos.

Segundo os números da Federação Internacional da Diabetes (IDF), existiam em 2007 cerca de 246 milhões de pessoas com diabetes, prevendo a mesma fonte cerca de 438 milhões para 2030, um aumento global de 55%.

Em Portugal estima-se que um terço da população, entre os 20 e os 79 anos, tenha diabetes e destes cerca de 43% desconhecem que têm a doença. Segundo o Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes 2011, a prevalência da diabetes verificada na população portuguesa é de 12,4%, destas tinham diagnóstico prévio 7,0% das pessoas e 5,4% das pessoas não sabiam que tinham diabetes.

A hiperglicemia intermédia atinge 26% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos.

Desde a década de 70 que existe no nosso País um Programa Nacional para a Diabetes que tem sido alvo de atualizações, a última das quais em 2008. A finalidade deste programa consiste em inverter a tendência de crescimento da doença e das suas complicações.

Na Região Centro, apesar dos esforços feitos, quer a nível de estratégias, de planos de ação e do empenho de muitos profissionais, quer a nível da promoção, prevenção e tratamento, há ainda trabalho a fazer.

No âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, os serviços de saúde deverão cumprir um conjunto de objetivos considerados prioritários.

Existe evidência de uma relação inversa entre o nível de educação e a prevalência da diabetes na população portuguesa, sendo que, para um nível educacional mais elevado, menor é a prevalência da diabetes. Também a prevalência da diabetes entre os homens e as mulheres é diferente, sendo superior nos homens, bem como se constata a correlação direta entre o aumento da prevalência da diabetes e o envelhecimento.

Na Região Centro a prevalência de diabéticos inscritos e com o diagnóstico aumentou de 5,62% em 2010 para 6,19% em 2011, ficando este valor ligeiramente abaixo da prevalência de 6,4% ajustada para a região (a prevalência ajustada da diabetes é 10,7%, sendo 6,4% diabéticos já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diagnosticados).

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