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Colégio Santa Dorotéia

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Academic year: 2021

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Texto

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Colégio Santa Dorotéia

Tema Transversal: “Cultivar e guardar a Criação”

Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO

Ano: 2º - Ensino Fundamental

Aluno(a): ________________________________ No: _____ Turma: ______

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Querido(a) aluno(a),

Para que você realize seu trabalho de forma mais eficiente possível, siga as orientações abaixo:

1) Esta é a orientação de estudos para a Avaliação Trimestral. 2) UTILIZE-O como complemento aos estudos.

3) REALIZE as questões estabelecendo referência com os temas já trabalhados em sala de aula.

4) Sempre que precisar RETOME os temas trabalhados no caderno e no livro didático, revisando também as atividades já executadas ao longo da 1ª Etapa e tirando suas dúvidas com a professora.

5) LEIA, atentamente, o enunciado de cada questão: certifique-se do que está sendo solicitado. ESCREVA respostas completas.

6) FIQUE atento aos comandos de cada questão, sempre que necessário RELEIA a folha dos verbos de comando para melhor compreensão. Este caderno contém temas trabalhados durante a 1ª Etapa e deve ser utilizado como complemento aos estudos. É imprescindível que o(a) seu(sua) filho(a) retome as anotações no caderno e atividades no livro didático.

Leitura, interpretação, elaboração de respostas completas e coesas, ordem alfabética, letras maiúsculas e minúsculas, vogais e consoantes, sílaba, separação de sílabas, sinônimos e antônimos e ortografia.

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TEXTO 1

A ROUPA NOVA DO REI

Há muito tempo viveu um imperador que gostava tanto, mas tanto, de se vestir bem, que todo dinheiro dele ia embora com roupa nova.

Na grande cidade onde ele morava, havia muitas coisas interessantes acontecendo e todo dia chegava visita importante. Um dia, apareceram dois trapaceiros. Os dois espalharam pela cidade que eram tecelões e que sabiam fabricar os tecidos mais lindos do mundo. Tecidos com cores e estampas maravilhosas. E com um detalhe: as roupas feitas com os tecidos que eles fabricavam eram invisíveis para as pessoas que não soubessem trabalhar direito ou que fossem muito burras.

“Essas roupas, pelo jeito, são o máximo”, pensou o imperador. “Se eu usasse essas roupas ia poder descobrir quem não trabalha direito no meu reino e saber quem é burro e quem é inteligente. É, vou mandar tecer o tal pano imediatamente.” E deu um montão de dinheiro aos dois vigaristas para que eles fossem começando o trabalho.

Os dois trapaceiros armaram seus teares e fingiram que estavam trabalhando. Nos teares não tinha nenhum fiapo. Nada. Eles passavam o tempo todo mandando buscar a seda mais luxuosa e o fio de ouro mais deslumbrante, só que guardavam tudo em suas bolsas e ficavam até tarde da noite trabalhando nos teares vazios.

“Ah! Como eu queria saber de que jeito está ficando o famoso tecido”, pensava o imperador.

Vou mandar o meu velho ministro que é tão direito ao ateliê dos tecelões”, pensou o imperador. Ele é a pessoa mais indicada para ver como é esse pano, pois é inteligente e ninguém faz seu trabalho melhor que ele.”

Assim, o velho ministro de quem o imperador gostava tanto foi até à sala onde os dois tecelões estavam sentados trabalhando na frente dos teares vazios.

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“Oh, meu Deus!” — pensou ele, arregalando os olhos. “Não consigo ver nada!” Mas não abriu a boca.

Os dois tecelões convidaram o ministro a chegar mais perto e quiseram saber se ele não achava que o estampado estava lindo e as cores um encanto e apontaram para o tear vazio. O pobre velho ministro arregalou ainda mais os olhos, mas não conseguiu ver coisa alguma, pois não havia nada para ver.

“Puxa vida!, pensou. “Será que sou burro? Nunca achei que era burro. Preciso dar um jeito para ninguém descobrir. Será que não faço meu trabalho direito? Não, não posso dizer a ninguém que não consigo ver o pano.”

— E então? O senhor não vai dizer nada? — disse um dos tecelões. — Ah, que coisa linda, divina! Uma absoluta maravilha! — disse o velho ministro, olhando atentamente, através das lentes de seus óculos. — Que estampado! Que cores! É, não há dúvida, vou dizer ao imperador que o tecido tem minha total aprovação.

Todos na cidade só falavam no esplêndido pano. Até que um dia o imperador resolveu ir, pessoalmente, dar uma olhada no tecido ainda no tear.

“O que é isso? — Pensou o imperador. “Não estou vendo nada! Isso é terrível! Sou tão bobo assim? Não sirvo para rei? Mas isso seria a coisa mais pavorosa que poderia acontecer comigo!”

Depois disse:

— Ah, que lindo! Os senhores têm minha imperial aprovação! — E balançava a cabeça satisfeito, olhando o tear vazio.

Imagine se ele ia dizer que não estava vendo nada! Os nobres que acompanhavam o imperador fizeram muita força, mas exatamente como os outros, não conseguiram ver nada; mesmo assim, exatamente como o imperador, disseram:

— Ah! Que lindo! — e deram a ideia ao imperador de inaugurar aquelas roupas esplêndidas no grande desfile do dia seguinte.

— É lindo, magnífico, sensacional.

No dia seguinte, o imperador, acompanhado pelas pessoas mais importantes de sua corte, foi à sala do tear. Cada um dos tecelões levantou um braço, como se estivesse segurando alguma coisa, e disse:

— Pronto! Aqui está a calça. Aqui está a casaca. Aqui está a túnica. E assim por diante. — Leves como gaze. Vossa majestade vai ter a impressão de que não tem nada sobre o corpo, mas aí é que está a beleza da coisa!

— É — disseram os cortesãos, sem conseguir ver nada. Lógico! Não havia nada para ver!

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— Será que Vossa Alteza Imperial poderia ter a bondade de tirar a roupa? — disseram os tecelões. — Para que a gente possa ajudar Vossa Alteza a vestir as novas aqui na frente do espelho!

O rei tirou a roupa toda e os tecelões fazendo a maior cena: fingiam que estavam entregando a ele uma por uma as peças de roupa que todos achavam que eles tinham feito e o imperador se virava e se contorcia na frente do espelho.

Os valetes a serviço do rei roçaram as mãos pelo chão como se estivessem recolhendo a borda do manto. Depois foram andando com as mãos erguidas, pois não queriam de jeito nenhum que os outros percebessem que não estavam conseguindo ver nada.

O rei desfilava debaixo do lindo dossel e nas ruas e janelas todos diziam:

— Vejam! Que beleza a roupa nova do imperador! Que cauda mais bonita tem sua túnica! Que caimento!

Ninguém via nada, mas ninguém queria que os outros percebessem. Claro! Só não viam os muito burros ou os que não faziam seus trabalhos direito. Nunca uma roupa do imperador fez tanto sucesso quanto aquela.

— Mas ele está sem nada! — disse uma criança pequena.

— Nossa, ouçam o que disse esta inocente! — disse o pai da criança. E as pessoas começaram a repetir umas para as outras as palavras da criança até que o povo inteiro começou a gritar:

— Mas ele está sem nada!

O rei sentiu o sangue gelar, pois percebeu que todo mundo tinha razão, mas pensou consigo: — “Agora preciso continuar até o fim do desfile”.

E os valetes iam andando atrás, carregando uma cauda que simplesmente não existia.

O rei, ao ouvir os comentários, ficou furioso por estar representando um papel tão ridículo! O desfile, entretanto, devia prosseguir. Depois que tudo terminou, ele voltou ao palácio, de onde envergonhado, nunca mais pretendia sair.

Depois de algum tempo, com carinho e afeto demonstrado por seus empregados e por todo o povo, que também estava envergonhado por se deixarem enganar pelos falsos tecelões, é que o rei voltou a sorrir e a passear pelo seu reino.

O rei nunca mais se deixou levar pela vaidade e perdeu para sempre a mania de trocar de roupas a todo o momento.

Quanto aos dois supostos tecelões, foram presos e cumpriam uma longa pena na prisão.

ANDERSEN, H. C. Histórias Maravilhosas de Andersen. São Paulo: Companhia da Letras, 1995. p. 15-20.

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De acordo com o texto, RESPONDA:

QUESTÃO 1

Qual era a maior preocupação do rei?

______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________

QUESTÃO 2

Como os trapaceiros faziam para enganar as pessoas?

___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

QUESTÃO 3

Apesar de o rei não enxergar a roupa, por que ele aceitou vesti-la?

___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

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QUESTÃO 4

RELEIA o trecho:

De acordo com o texto, o sentido da expressão destacada é a) abandonava

b) acabava c) retirava d) sobrava

QUESTÃO 5

Todos começaram, realmente, a acreditar que o tecido era invisível quando

a) a criança falou na rua que o rei estava sem nada. b) a notícia da nova roupa se espalhou pela cidade. c) o ministro afirmou que viu o tecido e que era lindo.

d) o rei fez uma lei que obrigava todos a acreditar em sua roupa nova.

QUESTÃO 6

RELEIA o trecho:

Como o rei se sentiu nesse momento? a) Confiante.

b) Contente.

c) Envergonhado. d) Maravilhado.

“Há muito tempo viveu um imperador que gostava tanto, mas tanto, de se vestir bem, que todo dinheiro dele ia embora com roupa nova.”

“O rei sentiu o sangue gelar, pois percebeu que todo mundo tinha

razão, mas pensou consigo: — “Agora preciso continuar até o fim do desfile”.

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QUESTÃO 7

REESCREVA a frase, passando a palavra destacada para o sinônimo. Os nobres que acompanhavam o rei fizeram muita força, mas como os outros, não conseguiram ver nada.

___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ TEXTO 2 QUESTÃO 8 O REI E A LUA Era uma vez um rei que governava o reino da Primavera e dizia que conseguia dominar tudo, até o luar.

Era um rei que só queria a luz do Sol e dizia que a Lua o acordava.

Um dia houve um eclipse solar, o rei então disse:

— Lua, vai embora, porque você acorda todo mundo.

A lua não se mexeu, mas respondeu-lhe:

— Não, não vou embora porque já é noite e eu não tenho culpa de andar às voltas, em torno do Sol.

E o rei lhe disse:

— São quatro da tarde, Lua!!

A Lua que não tinha relógio, pediu desculpas, mas por lá continuou. Então, uma nuvem cinzenta meteu-se na cena e encharcou o rei que, por fim, aprendeu a lição e foi logo trocar de roupa.

Lição: Não podemos pensar que mandamos em tudo."

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De acordo com o Texto 2, RESPONDA: a) A nuvem cinzenta era sinal de

( ) chuva. ( ) dia. ( ) eclipse. ( ) noite.

b) ESCREVA uma diferença entre os dois textos lidos.

________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________

QUESTÃO 9

ORGANIZE as palavras do quadro em ordem alfabética: vigarista – tecelão – luxuosa – dossel –

contorcia – valetes

1_________________________ 2_____________________________ 3_________________________ 4_____________________________ 5_________________________ 6_____________________________

QUESTÃO 10

VOLTE ao Texto 2 e INDIQUE:

a) duas palavras iniciadas por vogais e com três sílabas.

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QUESTÃO 11

EXPLIQUE por que as palavras em destaque foram escritas com a letra inicial maiúscula.

“Era uma vez um rei que governava o reino da Primavera e dizia que conseguia dominar tudo, até o luar.”

Era ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ Primavera ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

QUESTÃO 12

COMPLETE as palavras com as letras M ou N.

e_____bora e_____charcou te_____po

entrega_____do se_____pre

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QUESTÃO 13

ELABORE uma frase com a palavra rei.

___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

QUESTÃO 14

LEIA as palavras e ORGANIZE-AS na ordem alfabética. Vo\õ Valete Serviço Relógio Desculpa Governava Dominava Cinzenta Percebeu 1) ________________________________________ 2) ________________________________________ 3) ________________________________________ 4) ________________________________________ 5) ________________________________________ 6) ________________________________________ 7) ________________________________________ 8) ________________________________________

Referências

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