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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – DEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – DEM

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E

ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM

JAILSON DE JESUS

ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE

HIDRETO DE TITÂNIO/FOSFATO TRICÁLCICO PARA APLICAÇÕES

BIOMÉDICAS

JOINVILLE / SC

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JAILSON DE JESUS

ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE

HIDRETO DE TITÂNIO/FOSFATO TRICÁLCICO PARA APLICAÇÕES

BIOMÉDICAS

Dissertação apresentada para obtenção do título de mestre em ciências e engenharia de materiais da Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Tecnológicas – CCT.

Orientado pelo prof. Dr. Enori Gemelli.

JOINVILLE / SC

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO - CPG

JAILSON DE JESUS

"ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE

HIDRETO DE TITÂNIO/FOSFATO TRICÁLCICO PARA APLICAÇÕES

BIOMÉDICAS"

Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de MESTRE EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS na área de concentração "Metais", e aprovada em sua forma final pelo CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS DO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Banca Examinadora:

Orientador: ____________________________________ Dr. Enori Gemelli (presidente)

CCT-UDESC Membros:

_______________________________ Dr. Vinícius A. R. Henriques

IAE/CTA

_______________________________ ______________________________ Dr. Nelson H. Almeida Camargo Dr. César Edil da Costa

CCT – UDESC CCT – UDESC

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FICHA CATALOGRÁFICA

J58e

Jesus, Jailson de.

Elaboração e caracterização de biocompósitos de hidreto de titânio/fosfato tricálcico para aplicações biomédicas / Jailson de Jesus;

Orientador: Enori Gemelli 97 f.: il ; 30cm

Incluem referências.

Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Tecnológicas, Mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais, Joinville, 2011.

1. Metais 2. Titânio. I. Gemelli, Enori.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Enori Gemelli, que como orientador e amigo soube cobrar, mas também não mediu esforços em oferecer todas as condições necessárias à realização do presente trabalho.

Ao Prof. Dr. César Edil da Costa pela paciente contribuição e orientação na área de Metalurgia do Pó.

Ao Prof. Dr. Nelson Heriberto Almeida Camargo por sua contribuição na área de fosfatos de cálcio e pela doação do pó de fosfato tricálcico usado nesse trabalho.

À Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e ao Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais - PGCEM pela realização do presente trabalho.

Ao Centro de Ciências Tecnológicas e ao Departamento de Engenharia Mecânica pela infraestrutura oferecida.

Ao Prof. Vinicius André Rodrigues Henriques e ao Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA) pela doação do Hidreto de Titânio (TiH2) utilizado neste trabalho.

À Universidade Federal do Paraná pelas análises de MEV de uma parte dos materiais utilizados e fabricados nesse trabalho.

À CAPES pela bolsa de estudo concedida.

A todos os professores do Curso de Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais, que de uma forma direta ou indireta contribuíram para a realização desse trabalho.

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RESUMO

JESUS, Jailson. Elaboração e caracterização de biocompósitos de hidreto de titânio/fosfato tricálcico para aplicações biomédicas. Dissertação de Mestrado em Ciências e engenharia de Materiais – Área de Metais – Universidade do Estado de Santa Catarina – Programa de Pós-Graduação do Centro de Ciências Tecnológicas, Joinville, 2011.

O titânio é um dos biomateriais mais utilizados na confecção de implantes dentários. Dentre os tipos de titânio comercialmente puro (Ti cp), o mais utilizado em implantologia é o da classe quatro. Porém, o titânio é um material bioinerte, ou seja, a fixação óssea sobre a sua superfície acontece por aderência biomecânica. Em materiais bioativos, a fixação ocorre por ligação físico-química. O TCP-β é um politipo de fosfato de cálcio que desperta muito interesse na utilização em medicina e odontologia por causa da neoformação óssea, porém, as suas propriedades mecânicas são muito baixas, inviabilizando a sua utilização na forma pura. Muitos trabalhos têm sido relatados em que a junção do titânio e fosfatos tem contribuído no desenvolvimento de biomateriais compósitos com características bioativas. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver compósitos bioativos por metalurgia do pó, utilizando hidreto de titânio / fosfato tricálcico, para melhorar a biocompatibilidade e a osseointegração de implantes dentários. Foram elaborados os compósitos a base de hidreto de titânio (TiH2) com 2,5; 5; 7,5 e 10% em volume de

TCP-β. O TiH2 foi doado pelo Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA), e apresentava

granulometria média de 15 µm. O TCP-β foi fornecido pelo grupo de biomateriais cerâmicos da UDESC com tamanho de partícula inferior a 180 nm. As misturas foram elaboradas com álcool e esferas de zircônia em moinho atritor de alta energia durante cinco horas, seguidas de secagem em evaporador rotativo. Em seguida as misturas foram compactadas uniaxialmente a frio em matriz cilíndrica e retangular sob pressão de 150 MPa. Os compactados foram sinterizados em atmosfera de argônio e a vácuo nas condições de 1200 oC, durante duas horas. Os materiais foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura, microscopia eletrônica de transmissão, difração de raios-X, e análise térmica pelos métodos de calorimetria diferencial e dilatometria. A decomposição do TCP-β ocorreu a aproximadamente 1100 oC resultando na formação de titanato de cálcio e fosfetos de titânio. As fases resultantes da sinterização em atmosfera de argônio foram Ti, CaTiO3, TiO2 e TixPy. As fases identificadas nos compósitos sinterizados a vácuo foram as

mesmas com exceção do rutilo. O compósito sinterizado a vácuo apresentou uma densificação melhor que o sinterizado em argônio. A porosidade e o aparecimento de titanato de cálcio na forma de agulhas foram maiores nos compósitos sinterizados em atmosfera de argônio por causa da maior porosidade

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ABSTRACT

JESUS, Jailson. Fabrication and characterization of titanium hydride/tricalcium phosphate composites for biomedical applications. Master Thesis in Science and Engineering Materials - Metals Area - Universidade do Estado de Santa Catarina – Centro de Ciências Tecnológicas. Post Graduation Course, Joinville, SC - Brazil, 2011.

Titanium is one of the most used biomaterials in manufacturing dental implants, especially titanium grade 4. However, titanium is a bioinert material, i.e. the interface between titanium and host bone is a simple interlocking bonding, which can lead to the loosening of the implant and the eventual failure of the implantation. Bone neoformation and long term stability can be achieved by using bioactive materials. Tricalcium phosphate (TCP) is one of the best options among bioactive materials, due to its chemical and crystallographic structure being similar to that of bone mineral. However, one of its primary restrictions on clinical use as a load-bearing implant is its poor mechanical properties. A good combination of the bioactivity of TCP and the mechanical properties of titanium is considered to be a promising approach to fabricating more suitable biomedical materials for load-bearing applications. Therefore, the aim of this study was to develop bioactive composites by powder metallurgy using titanium hydride and tricalcium phosphate to enhance the biocompatibility and the osseointegration of dental implants. Titanium based composites were prepared from titanium hydride (TiH2) with 2.5, 5, 7.5 and 10% in

volume of β-TCP. The TiH2 was provided by Centro Técnico Aeroespacial(CTA) with a mean

particle size of 15µm. The β-TCP was provided by Ceramic Group from UDESC with particle size below 180 nm. The mixtures were prepared with alcohol and zirconia balls in a high energy mill for five hours, followed by drying in a rotating evaporator. The mixtures were then pressed at 150MPa and sintered at 1200oC for 2 hours in either vacuum or argon atmosphere. The materials were characterized by scanning electron microscopy, transmission electron microscopy, X-ray diffraction and thermal analysis. The decomposition of β-TCP occurred at approximately 1100°C leading to the formation of Ti, CaTiO3, TiO2 and TixPy phases for the composites

sintered in argon. For the composites sintered in vacuum it was found the same phases, except rutile. The composites sintered in vacuum were better sintered exhibiting higher densification than those sintered in argon. A main crystal phase of calcium titanate with a needle-like morphology was observed in the porosity of the composites. This phase was found in higher amount in the composite sintered in argon because this material presented higher porosity. This morphology is related to the presence of pores, which allow the growth of calcium titanate on a free surface.

(9)

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 – Evolução dos Biomateriais... 20

Figura 1.2 – Exemplo do processo de osseointegração de um implante dentário (BRANEMARK, 1995 e ESPINDOLA, 2008)... 22

Figura 1.3 - Representação esquemática dos estágios de osseointegração... 22

Figura 1.4 –Implante rosqueado no osso trabecular... 24

Figura 1.5 – Representação esquemática do processo de osteocondução de um material biotolerável ... 25

Figura 1.6 – Representação esquemática da neo-formação óssea ... 26

Figura 1.7 - Sequência de efeitos em cascata de reações na interface biomaterial tecido... 27

Figura 1.8 – Curvas de estabilidade do implante versus semanas de implantação. ... 31

Figura 1.9 - Representação esquemática da interação do titânio ativado com a solução SBF. Adaptada de Kokubo et al. (2007)... 32

Figura 1.10 - Termogravimetria (TG) e análise térmica diferencial (DTA) do titânio ... 34

Figura 1.11 – (a) Diagrama de equilíbrio binário para o sistema Ti – H... 39

Figura 1.12 – Análise de DSC para pó de TiH2 aquecido em ar e argônio ... 41

Figura 1.13 – Curvas de TG/DSC para o pó de TiH2 com aquecimento de 10oC/min em atmosfera de argônio ... 41

Figura 1.14 – Padrões de DRX para amostras de TiH2 pré – aquecidas em argônio para diferentes temperaturas... 42

Figura 1.15 – Padrões de DRX para amostras de TiH2 pré – aquecidas em ar para diferentes temperaturas... 43

Figura 1.16 – Fluxo conceitual da Metalurgia do pó para o processamento completo de pó para o produto final ... 46

Figura 1.17 – Imagem por MET do compósito 3T6HB sinterizado a 1200 oC... 50

Figura 1.18 – Imagem por MET do compósito 5T4HB sinterizado a 1200 oC... 51

(10)

Figura 2.1 – Fluxograma de síntese do β-TCP nanoestruturado (MELNIK et al., 2010)... 56

Figura 2.2 – Fluxograma de síntese e análise do compósito Ti /TCP-β... 57

Figura 2.3 - Fotos ilustrativas dos equipamentos utilizados: (a) moinho atritor, (b) esferas de zircônia, (c) haste, (d) buchas de náilon e (e) moinho durante funcionamento (BALBINOTTI, 2010)... 57

Figura 2.4 – Esquema do evaporador rotativo utilizado para secagem dos pós... 59

Figura 2.5 - Forno a vácuo para hidrogenação e sinterização. (a) vista geral, (b) forno e pirômetro óptico e (c) sistema de vácuo (bomba difusora). ... 61

Figura 3.1 – Micrografia do pó de TiH2 recebido do CTA (MEV)... 64

Figura 3.2 – DRX do pó TiH2 recebido do CTA... 65

Figura 3.3 - Micrografia do pó de TCP-β recebido do grupo de biomateriais da UDESC (MEV). ... 65

Figura 3.4 – DRX de TCP-β nanométrico recebido do grupo de biomateriais da UDESC. ... 66

Figura 3.5 – Micrografia da mistura TiH2/5 % TCP-β após 2 horas de moagem (MEV)... 67

Figura 3.6 – Micrografia da mistura TiH2/5 % TCP-β após 3 horas de moagem (MEV)... 67

Figura 3.7 – Micrografia da mistura TiH2/5 % TCP-β após 4 horas de moagem (MEV)... 67

Figura 3.8 – Micrografia da mistura TiH2/5 % TCP-β após 5 horas de moagem (MEV)... 67

Figura 3.9 – Micrografia da mistura TiH2/5 % TCP-β após 5 horas de moagem (MEV)... 68

Figura 3.10 - Micrografia da mistura TiH2/10 % TCP-β após 5 horas de moagem (MEV). ... 68

Figura 3.11 - Micrografia da mistura TiH2/10 % TCP-β após 5 horas de moagem. Ampliação da figura 3.10 (MEV). ... 69

Figura 3.12 - Análise EDS no ponto 1 da figura 3.11. ... 69

Figura 3.13 - Análise EDS no ponto 2 da figura 3.11. ... 70

Figura 3.14 – Curva TG/DSC do TiH2 puro aquecido em atmosfera de argônio... 71

Figura 3.15 – Curva de TG/DSC do TCP-β em atmosfera de argônio. ... 71

Figura 3.16 - DRX das amostras de pós TiH2, do Ti, e do compósito TiH2/10% TCP-β sinterizados a 1200 oC por 2 horas. ... 73

Figura 3.17 – Micrografia da superfície polida do TiH2 puro sinterizado em argônio a 1200 oC por 2h (MEV). ... 73

(11)

Figura 3.19 – Micrografia da superfície polida do compósito TiH2/10% TCP-β (MEV)... 74

Figura 3.20 – Micrografia da superfície de fratura do compósito TiH2/5% TCP-β (MEV). ... 74

Figura 3.21 – Micrografia da superfície de fratura do compósito TiH2/10% TCP-β (MEV). ... 74

Figura 3.23 – Micrografia do compósito TiH2/10% TCP-β (MET)... 76

Figura 3.24 – Análise de EDS da região 1 do compósito TiH2/10% TCP-β (Figura 3.23)... 76

Figura 3.25 – Análise de EDS da região 2 do compósito TiH2/10% TCP-β (Figura 3.23)... 77

Figura 3.26 – Micrografia do compósito TiH2/10% TCP-β (MET)... 77

Figura 3.27 – Análise de EDS da região 1 do compósito TiH2/10% TCP-β (Figura 3.26)... 78

Figura 3.28 – Análise de EDS das regiões 2 e 4 do compósito TiH2/10% TCP-β (Figura 3.26).. 78

Figura 3.29 – Análise de EDS da região 3 do compósito TiH2/10% TCP-β (Figura 3.26)... 78

Figura 3.30 - Micrografia de superfície polida do TiH2 puro sinterizado a vácuo a 1200 oC por 2 h (MEV)... 79

Figura 3.31 - Micrografia da superfície polida do TiH2/5%TCP sinterizado a vácuo (MEV)... 80

Figura 3.32 - Micrografia da superfície polida do TiH2/10%TCP sinterizado a vácuo (MEV).... 80

Figura 3.33 –... 81

Figura 3.34 –... 81

Figura 3.35 – DRX do compósito TiH2/10%TCP-β sinterizado a vácuo... 82

Figura 3.36- Micrografia da superfície externa do compósito TiH2/5% TCP-β sinterizado a vácuo a 1200 oC por 2 horas. ... 83

Figura 3.37 - Micrografia da superfície externa do compósito TiH2/5% TCP-β sinterizado a vácuo a 1200 oC por 2 horas... 83

Figura 3.38 – Micrografia da superfície externa do compósito TiH2/10% TCP-β sinterizado a vácuo a 1200 oC por 2 horas... 83

Figura 3.39 - Micrografia da superfície externa do compósito TiH2/10% TCP-β sinterizado a vácuo a 1200 oC por 2 horas... 83

Figura 3.40 – curva TG/DSC do compósito TiH2/5% TCP-β... 84

Figura 3.41 – Dilatometria do compósito TiH2/5%TCP-β em atmosfera de argônio ... 85

(12)

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1.1. Apresentação das aplicações e tipos de biomateriais mais empregados no corpo humano ...20 Tabela 1.2 - Propriedades físicas do elemento titânio...34 Tabela 1.3. Titânio e suas ligas usadas em Odontologia (LEYENS e PETERS, 2003)...35 Tabela 1.4. Composição química (% peso), limite de resistência à tração (RT), módulo de elasticidade (E) e dureza (HB) do titânio puro, da liga Ti-6Al-4V e do osso ...35 Tabela 1.5 - Comparação do módulo de elasticidade do osso com materiais utilizados como implantes...36 Tabela 1.6 - Aplicações típicas das ligas α + ß de titânio ...37 Tabela 1.7 – Propriedades Mecânicas do Titânio, dos fosfatos de cálcio e do osso (adaptado de BALBINOTTI, 2011; RIBEIRO, 2003)...38 Tabela 1.8 - Fosfatos de Cálcio ordenados pela razão molar Ca/P ...44 Tabela 1.9 - Características físicas e cristalográficas das duas principais fases de fosfato tricálcio em função da temperatura...45 Tabela 1.10 - Características de processamento do compósito titânio fosfato de cálcio por metalurgia do pó. ...49 Tabela 1.11 – Principais fases encontradas após sinterização dos compósitos titânio/fosfato de cálcio...50 Tabela 1.12 – Concentrações das espécies químicas, em mmol L-1, das soluções simuladas em

comparação com o plasma sanguíneo ...53 Tabela 1.13 - Reagentes utilizados para preparar 1 litro da solução de SBF simplificada

(RESENDE et al., 2007). ...54

Tabela 1.14 – Concentração iônica da solução de SBF simplificada (RESENDE et al., 2007).54

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LISTA DE SÍMBOLOS

ACP – Fosfato de Cálcio Amorfo ATD – Análise Térmica Diferencial Ca/P – Razão molar Cálcio Fósforo

CBPF – Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas CCC – Cúbica de Corpo Centrado

CFC – Cúbica de Face Centrada CPP - Fosfato de cálcio

CPPD - Pirofosfato de Cálcio dihidratado CMP - Metafosfato de Cálcio

CTA – Centro Tecnológico Aeroespacial

DCPD - Fosfato ácido de cálcio dihidratado (bruchita) DCP - Fosfato ácido de cálcio (monetita)

DRX – Difração de Raios – X GPa – Giga Pascal

HC – Hexagonal compacto HCP – Fosfato Heptacálcico HAp - Hidroxiapatita

MCPM - Fosfato de cálcio monohidratado MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura MET – Microscopia Eletrônica de Transmissão MPa – Mega Pascal

OCP - Fosfato octacálcico

SBF – Fluido corpóreo simulado (simulated body fluid) TCP - Fosfato tricálcico

TCP-α - Fosfato tricálcico α TCP-β - Fosfato tricálcico β

TDHP - Fosfato Tetracálcico diácido Ti cp – Titânio comercialmente puro TiH2 – Hidreto de Titânio

(14)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...16

1 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...19

1.1. BIOMATERIAIS... 19

1.2. OSSEOINTEGRAÇÃO... 21

1.2.1. Estágios de Formação da Osseointegração... 22

1.2.2. Fatores que afetam a osseointegração ... 28

1.2.3 – Osseoindução e Osseocondução... 32

1.3. TITÂNIO E SUAS LIGAS ... 33

1.4. HIDRETO DE TITÂNIO... 38

1.5. FOSFATOS DE CÁLCIO... 43

1.6. COMPÓSITOS TITÂNIO/ FOSFATOS DE CÁLCIO ... 45

1.6.1 Processo de Fabricação... 45

1.6.2 Fases Formadas ... 48

1.7. BIOATIVIDADE... 51

2 – MATERIAIS E MÉTODOS...55

2.1 – HIDRETO DE TITÂNIO (TIH2)... 55

2.2 – FOSFATO TRICÁLCICO BETA (TCP-β) ... 55

2.3 – PRODUÇÃO DAS MISTURAS TIH2/TCP-β... 56

2.4 – COMPACTAÇÃO ... 59

2.5 – SINTERIZAÇÃO... 60

2.6 – CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MICROESTRUTURAL... 61

2.6.1 – Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) ... 61

2.6.2 - Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) ... 62

2.7 – DIFRATOMETRIA DE RAIOS–X ... 62

2.8 – CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA ... 63

2.8.1. Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) ... 63

(15)

3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES...64

3.1 – CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E FÍSICO - QUÍMICA DAS MATÉRIAS PRIMAS ... 64

3.1.1 – Hidreto de titânio (TiH2) ... 64

3.1.2 – Fosfato tricálcico-β (TCP-β) ... 65

3.2 – ESTUDO MORFOLÓGICO E FÍSICO-QUÍMICO DAS MISTURAS TIH2/TCP-β... 66

3.3. CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DAS MATÉRIAS PRIMAS ... 70

3.4 – CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROESTRUTURAL DOS COMPÓSITOS SINTERIZADOS ... 72

3.4.1 – Sinterização em atmosfera de Argônio... 72

3.4.2 – Sinterização a Vácuo ... 79

3.5 – CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DOS COMPÓSITOS ... 83

4. CONCLUSÃO...88

RECOMENDAÇÃO PARA TRABALHOS FUTUROS ... 89

(16)

INTRODUÇÃO

A busca constante pelo aumento nos padrões de vida e da longevidade do homem proporcionou o desenvolvimento das Ciências de uma maneira geral destacando-se, principalmente, as Ciências Biológicas, Físicas e de Materiais. Este desenvolvimento gera alternativas de conforto aos seres humanos, através de tratamentos preventivos ou processos cirúrgicos no reparo e substituição de tecidos danificados por traumas e/ou patogenias. Sendo assim, é através do esforço interdisciplinar que são desenvolvidas pesquisas na elaboração e produção de biomateriais.

Um biomaterial é um material não tóxico usado como instrumento médico caracterizado por interagir com sistemas biológicos. Para um material ser enquadrado na categoria de biomaterial ele deve apresentar algumas características como ser compatível com o organismo vivo de forma a provocar a mínima reação adversa ao organismo. Além disso, o material deve ser biofuncional, ou seja, deve ser capaz de exercer a função que lhe é incumbida como se fosse próprio do organismo.

No caso dos implantes dentários, os materiais utilizados na sua fabricação podem ser classificados de dois modos diferentes. Do ponto de vista químico, os materiais para implantes dentários podem ser classificados como metais, cerâmicas, polímeros e compósitos. Podem também ser classificados pelo tipo de resposta biológica que induzem nos tecidos aos quais são implantados, sendo classificados como biotolerados, bioinertes e bioativos.

(17)

óssea sobre suas superfícies por aderência mecânica. Contudo, os implantes podem soltar com o tempo devido aos esforços repetitivos, ou devido a reações adversas com o hospedeiro, podendo gerar inflamações e/ou formação de uma cápsula fibrosa envolvendo o implante.

Os fosfatos de cálcio (Ca/P) pertencem ao grupo das biocerâmicas mais utilizadas em aplicações biológicas. Estas biocerâmicas apresentam semelhança química, mineralógica e cristalográfica com a apatita óssea. Das inúmeras composições existentes, de biocerâmicas, nem todas são biocompatíveis, porém podem formar equilíbrio estável ou metaestável com a fase de interesse.

O fosfato tricálcico, Ca3(PO4)2 α ou β, apresentam excelentes características de

biocompatibilidade. São bioativos, bioabsorvíveis, e possibilitam uma interação favorável com as proteínas livres do meio biológico, as quais reduzem a possibilidade da resposta de defesa imunológica, ou seja, reação ao corpo estranho do fosfato sintético implantado. O único inconveniente é que estas cerâmicas não apresentam resistência mecânica compatível com a do tecido ósseo. A baixa resistência mecânica dessas cerâmicas tem limitado suas aplicações como implantes.

A combinação das propriedades mecânicas do titânio com as características bioativas dos fosfatos de cálcio é considerada uma metodologia promissora na produção de biomateriais mais apropriados para aplicações como implantes.

Na última década muitos trabalhos surgiram, mostrando a possibilidade da elaboração de compósitos titânio/fosfatos de cálcio por metalurgia do pó. A utilização da metalurgia do pó na área biomédica é recente e sua grande vantagem é a obtenção de próteses próximas ao seu formato final, sendo a única alternativa viável para a fabricação de implantes com materiais dissimilares.

Partindo deste princípio, optou-se, neste trabalho, por elaborar compósitos pela técnica da metalurgia do pó utilizando misturas de pós de hidreto de titânio (TiH2) micrométrico e TCP-β

(18)

OBJETIVO GERAL DO TRABALHO:

O presente trabalho teve por objetivo desenvolver compósitos bioativos de TiH2/TCP-β

por metalurgia do pó para implantes dentários, a partir de duas rotas de sinterização: sob atmosfera de argônio e sob alto vácuo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Caracterizar as matérias primas;

- Elaborar e sinterizar as misturas de pós de hidreto de titânio e de TCP-β através de métodos convencionais da metalurgia do pó;

- Comparar a morfologia e a microestrutura dos compósitos sinterizados a vácuo e em atmosfera de argônio na produção dos compósitos;

Referências

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