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Revista RecreArte 11 DIC09. Revista RecreArte 11 > > VI - Creatividad para el Desarrollo Humano: Seres Integrados. David de Prado Díez

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Revista RecreArte 11

DIC09

Revista RecreArte 11 > > VI - Creatividad para el Desarrollo Humano: Seres Integrados

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ARIZA OLIVEIRA, E.T. (2004). CRIAR E ESTÍLOS DE APRENDER NA TERCEIRA IDADE: UMA PROPOSTA PSICOPEDAGÓGICA

Elzira Teixeira Ariza Oliveira1.

Doutora em Psicologia Educacional. PUCCAMP / UBC E-mail. arizoliveira@terra.com.br

Doutora em Psicologia Educacional.

Professora de Metodologia Científica e Sociologia Geral e Jurídica no Curso de Direito, na Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes.

RESUMO

O presente estudo teve por finalidade examinar o criar e estilos de aprender, para a partir dos resultados obtidos propor melhorias no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da terceira idade de uma Universidade do interior do estado de São Paulo. A amostra selecionada foi constituída por 60 alunos, sendo 48 do sexo feminino e 12 do sexo masculino e duas faixas etárias, uma de 60 a 65 anos e outra de 66 anos em diante. O instrumento elaborado pela autora constou em questões abertas e trabalhos de colagem. Os resultados demonstraram que houve diferenças significativas no pré e pós-teste entre os grupo experimental e grupo de controle para as áreas de criar em: ousadia, flexibilidade e sensibilidade. Foram observadas diferenças significativas nos estilos de aprender: emocional, ambiental e social.

Palavras-chave: psicopedagogia, programa e criatividade.

...

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Professora do Curso de Direito – UBC – Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes.

Este trabalho é parte da tese de Doutorado orientado pela Dra. Solange Wechsler docente em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

ABSTRACT

The goal of this study was to examine the act of creating and learning styles in order to suggest some improvements in the learning-teaching process of elderly students of a university in the countryside of São Paulo. The selected sample was constituted by 60 students, 48 women and 12 men and two age groups, one from 60 to 65 years old and another over 66 years old. The instrument elaborated by the author content analysis in the open questions and pasting works. The results showed that there were significant differences in the pre and post-test between the experimental and control groups in the creation areas: audacity, flexibility and sensibility. Besides that it was also observed significant differences in learning styles as a whole: emotional, environmental and social.

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CRIAR E ESTILOS DE APRENDER NA TERCEIRA IDADE: UMA

PROPOSTA PSICOPEDAGÓGICA

“Ainda que eu falasse línguas as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o

amor, eu não seria nada.”( Cor 13,1) CAPÍTULO I

1. CRIAR E ESTILOS DE APRENDER NA TERCEIRA IDADE

Um interesse crescente pelas questões relacionadas com a terceira idade tem se apresentado junto à nossa sociedade. Identificar as dificuldades de aprendizagem nesse período da vida e poder contribuir com uma pedagogia prazerosa e criativa tem sido a meta do nosso trabalho nas aulas de Psicologia Social para terceira idade, ao longo de cinco anos.

O termo criatividade deriva do latim creare, significa fazer, e do grego krainein, preencher, entendido como o preenchimento de lacunas e para melhor compreensão da criatividade, a evolução filosófica e psicológica desse conceito se faz presente segundo Wechsler (1993). A criatividade é muita bem investigada pela mesma autora das mais variadas maneiras, tais como: biografias de indivíduos criativos, testes, escalas para avaliação do potencial criativo e particularidades da produção criativa.

Atividades criativas devem fazer parte de uma Psicologia Escolar e de uma Pedagogia prazerosa nos cursos da terceira idade, contribuindo com sentimentos de esperança, felicidade e dignidade. Na literatura sobre criatividade pouco se encontra sobre a identificação e desenvolvimento desta dimensão no processo de ensino-aprendizagem do idoso. Os cursos para esta clientela devem manter programas de atividades criativas que favoreçam cada vez mais segurança nesta etapa da vida. No dizer preciso de Wechsler e Guzzo (1998) afirmaram que a criatividade contribui com atividades ricas na valorização da auto-estima, a seguir:

“Certamente deveriam ser estimulados pensamentos criativos e sentimentos que reflitam auto-estima, otimismo, segurança e dinamismo, o que poderia ser feito por meio de estratégias que favoreçam a expressão dos talentos individuais dentro de um ambiente encorajador a novas idéias”.

Muitas são as definições e as orientações apresentadas para o termo criatividade, e pode-se constatar que não há acordo quanto ao significado exato do termo. Entretanto, uma das principais dimensões refere-se ao fato de que criatividade implica na apresentação de um produto novo, seja a reelaboração e aperfeiçoamento de produtos ou idéias já existentes.

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amorosa, estar atento à educação dos netos demonstrando que existe ainda muita experiência positiva para ser vivida.

Contribuições sociais, científicas e profissionais estão em jogo, na esperança de que possa surgir uma maior conscientização na busca de uma vida mais estimulante, criativa, com atitudes que despertem o desejo de integração e produtividade social, a elaboração de uma pedagogia voltada a essa clientela muito especial; o idoso necessita de uma visão de futuro que lhe possibilite envelhecer bem.

É importante considerar a criatividade no processo ensino-aprendizagem, pois segundo Wechsler (1998) devem ser observadas as combinações entre os seguintes elementos: a) habilidades cognitivas; b) características de personalidade e c) elementos ambientais.

Esta ordem de estudo é valiosa para aprendizagem do idoso, a combinação harmônica destas variáveis junto à criatividade ajuda o indivíduo a encontrar sua realização na sociedade, na família, e a resistir e combater as adversidades de seu meio.Segundo a autora, a interação destes três conjuntos deve se realizar junto a um processo contínuo de busca ou dinâmica intensa entre aspectos personalizados de natureza cognitiva, emocional e social.

Hoje deparamos com atividades que apresentam informações fascinantes sobre como sobreviver até idade avançada. Existem propostas de como amenizar os preconceitos da idade, tais como: proporcionando atividades que apresentem a consciência histórica de passado, presente e futuro, compartilhando a diversidade cultural de valores e estilos de vida na terceira idade. Estes estudos podem contribuir muito com a concepção de professores que trabalham com a terceira idade. Essas mudanças, mesmo ocorrendo lentamente e com objetivos em longo prazo, não deixam de ser um alento de esperança para aqueles que gostariam de viver uma realidade objetivando um envelhecimento saudável, bem-sucedido e com qualidade de vida. As novas concepções originadas nas disciplinas de caráter biológico, psicológico e social que compõem o campo da gerontologia, devem propor mudanças relevantes no entendimento do processo de envelhecimento, novas interpretações e novos métodos de estudo.

No contato direto com alunos de vários cursos da terceira idade, ficou visto que o processo de aprendizagem está sempre em mutação e que o maior desafio não é o de como viver e sim o de como conviver. A própria vida em sociedade exige um processo de adaptação humana. Para atingir a plenitude de seu ser o homem precisa da participação na sociedade e mediante sua atuação ele extrai proveitos e se realiza principalmente quando se faz presente nos processos criativos.

Assim, levando em conta tais aspectos, é preciso que se encontrem subsídios para outras instâncias de pesquisas e ações voltadas para essa população batalhadora que acredita numa prática criativa, em que segundo Savater (2000), a primeira e indispensável condição ética é estar decidido a não viver de qualquer modo, buscando compreender para que serve a vida e o que pode torná-la boa. Os processos de adaptação à terceira idade devem ser renovados e a criatividade é um fator eficaz na garantia do equilíbrio nessa etapa.

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A capacidade criativa de autocontrole das emoções muito contribui para esse objetivo, porém não é muito valorizada. As pessoas que tentam exercer sua criatividade, conforme Csikszentmihalyi (1992) são consideradas ridículas, fora de moda, porém aqueles que aceitam o desafio de vir a controlar suas emoções e o que lhes acontece na consciência vivem uma vida mais feliz. A função da consciência é representar a informação sobre o que está acontecendo fora e dentro do organismo de modo que isso possa ser avaliado pelo corpo e esse possa agir adequadamente, contribuindo com as necessidades emocionais. Esse controle não é apenas cognitivo, ele requer o comprometimento das emoções e da vontade.

Podemos então dizer que existe a necessidade de aproveitarmos as experiências vividas a cada momento e encontrar significado no próprio processo de viver, para que o peso do controle social desapareça. É relevante orientar o idoso a não ignorar o sentido de sua vida, isto é, estando preparados para o futuro e não aceitando mais com indiferença as necessidades da idade avançada; é preciso sentir que é algo que nos diz respeito.Somos todos os interessados, pois sabemos que a nossa sociedade impede que se veja os nossos velhos como nossos semelhantes e conhecer as barreiras que enfrentam, constitui uma condição necessária para poder superá-las.

É crescente o número de pesquisadores que reconhecem a importância da criatividade em diferentes ambientes. Alencar (1994) também observou que os docentes motivadores da sensibilidade interna e externa para o mundo à nossa volta são os mais criativos, sendo também aqueles que exprimem entusiasmo pelo ensino, que encorajam a independência e estimulam a criação de novas idéias. Essa fluência de idéias pode gerar a capacidade de criar soluções diante de um problema ou de uma situação específica.

O pesquisador que busca uma pedagogia específica a ser trabalhada com alunos da terceira idade pode defrontar-se com algumas dificuldades. A difusão de previsões estatísticas de um crescimento demográfico relacionado com o envelhecimento só recentemente começou a despertar o interesse dos pesquisadores do tema em questão. Atividades através do desenho, da pintura, de recortes e colagem proporcionam bem-estar e a inter-relação em trabalhos de grupo.

Todo comportamento criativo é um ato de comunicação, para Niño (1993) a criatividade deve ser acompanhada de todo agir do homem, incluindo seu filosofar sobre o mundo e sobre si mesmo. Em seus estudos, o mesmo autor mostra a relação entre a criatividade e a crítica, explicando que é preciso reiterar, a importância da função crítica ao processo criativo, sem a qual a mesma seria um atuar louco e sem limites próprios.

O pensamento criativo e o pensamento crítico são áreas de preocupação e de interesse crescente de educadores e investigadores em educação. Existe uma tomada de consciência cada vez maior do estudo dessas áreas, quer para o desenvolvimento do indivíduo quer para a sociedade. A criatividade humana poderá ser uma chave significante ao sucesso da procura do conhecimento, na jornada na exploração pelo desconhecido.

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O resultado deste estudo deixou claro a influência da criatividade e do pensamento crítico no aproveitamento educacional e a necessidade do despertar dos professores e educadores em relação à relevância da criatividade como facilitadora do processo de aprendizagem. Este despertar terá de ser traduzido pelo empenho do docente em treinar essas capacidades nos alunos, além de que o ensino criativo depende da competência do professor de se expressar de uma forma criativa. Verificamos que essas capacidades devem ser desenvolvidas também nos alunos da terceira idade, principalmente nos trabalhos de grupo.

Cabe aqui ressaltar as considerações de Csikszentmihayi (1992) que durante 20 anos realizou investigações com pessoas que viviam estados plenos de felicidade, o que denominou “fluir”. O fluir é o estado na qual as pessoas se encontram envolvidas em alguma atividade criativa e prazerosa, e nenhuma outra atividade parece ter importância. Para o mesmo autor a felicidade não é um produto da casualidade, mas é uma condição vital que tem que ser cultivada e alcançada.

Dessa forma, entendemos que pessoas felizes são as que souberam como controlar suas experiências internas para determinar a qualidade de suas vidas. O que podemos observar é que o estado ótimo da experiência se alcança quando as pessoas podem focalizar sua energia psíquica na sua meta. O fluxo melhora a qualidade de vida e a personalidade se enriquece.

A literatura aponta que o espaço reservado para a exploração, do pensamento criador, é muito reduzido e, às vezes, inexistente. Ao trabalhar com professores, Alencar (1994) percebeu a enorme lacuna de formação e informação, no que concerne à criatividade. A educação prepara o aluno para não pensar. Em seu trabalho, buscou desmistificar aquela idéia de que a criatividade é um dom, privilégio de poucos, e procurou chamar a atenção do professor no importante papel no processo de desenvolvimento e habilidades do aluno. A mesma autora comentou a técnica introduzida por Osborn, “em tempestade de idéias”, e para utilizá-la, é preciso que o indivíduo se sinta completamente livre para explorar os seus pensamentos e apresentarem as suas idéias. Algumas regras devem ser seguidas durante uma sessão de tempestades de idéias, tais como: 1) as idéias devem ser apresentadas sem julgamento; 2) idéias loucas ou cheias de humor são bem aceitas; 3) enfatiza-se a quantidade de idéias e 4) procura-se combinar ou aperfeiçoar idéias.

Devemos enfatizar que esta técnica se aplica apenas a determinados problemas e em momentos específicos. Quanto maior a quantidade de informações que o indivíduo possui a respeito de uma determinada área, maior o número de inter-relações que poderá ter. É grande preocupação em relação ao processo ensino-aprendizagem que deve visar certos cuidados, que estão amplamente ligados à responsabilidade do educador em relação às dinâmicas criativas, que promovam desenvolvimentos psicológicos, sociais e intelectuais.

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Convém ressaltar, que na Universidade da Georgia nos Estados Unidos, Torrance (1995) trabalhando na área de criatividade formulou que as características essenciais do perfil do professor criativo são os que acreditam, que realizam milagres na educação e que inspiram seus alunos a serem criativos e independentes em suas idéias e ações.

O trabalho com a manifestação criativa, deverá proporcionar ao aluno idoso um leque diversificado de procedimentos que possam contribuir com sua auto-estima e valorização da vida. Os professores precisam ser mais envolvidos nas atividades relacionadas com o resgatar da interação social, que só poderão surtir efeitos favoráveis no que diz respeito ao comportamento produtivo que deverá contribuir com a capacidade de serem mais independentes na busca de seus ideais.

Sentimos que um ensino eficaz depende da formação de um corpo docente devidamente preparado, pois, ainda se faz necessário um padrão de qualidade de ensino e uma capacitação adequada aos professores que atuam na terceira idade. Uma das necessidades observadas em sala de aula é a de criar uma atmosfera agradável, que proporcione segurança na exploração de novas idéias, valorizando o papel do idoso a cada momento, para que haja sucesso nessa difícil jornada.

Uma preocupação por parte dos professores deve existir, tendo em vista uma aprendizagem que elimine situações pautadas pela insegurança de sentimentos, medo do fracasso, e que possa apresentar um clima pautado por uma aceitação social, mais respeitosa, com auto-estima e consideração positiva por parte da sociedade. Uma pedagogia mais ativa, que envolva o pensar, a capacidade de imaginação, isto é, a capacidade de empatia e contribuição no contexto da sala de aula. Os professores devem contribuir para essa mudança usando de atividades, com o objetivo de diminuir principalmente a insegurança a social do aluno da terceira idade.

Muitas investigações sobre criatividade têm partido do pressuposto de que a mesma contribui com o processo de ensino-aprendizagem. Fukuda e Pasquali (2002), explicam as características de um professor criativo e eficaz, como podemos ver a seguir: a) empatia, que agrupa a necessidade de entender as necessidades pessoais, psicológicas e escolares dos alunos; b) conhecimento, relacionado com os conteúdos das áreas a serem ensinadas; c) relacionamento com o aluno; o professor deve ter um relacionamento positivo com o aluno e entre o aluno e seus pares e assegurar que a classe funcione como uma unidade social; d) didática; insere-se aqui criar métodos de ensino efetivos para facilitar a aprendizagem e usar técnicas de ensino que otimizem a participação dos alunos; e) administração da sala de aula; o professor deve ser capaz de usar aconselhamento e técnicas de avaliação para lidar com problemas de disciplina e comportamentos inapropriados dos alunos, monitorar e supervisionar o comportamento deles e manter o prazer da participação; f) preparação para as aulas; o professor deve ter tempo para preparar as aulas; g) motivação; o professor deve motivar o aluno; h) o

contato se possível com a família; trabalhar com os parentes amenizando as principais

preocupações.

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educação no Brasil, Cuba e Portugal. Para essa identificação, solicitou-se aos colaboradores para completar a sentença “Eu seria mais criativo se...”. Em prosseguimento realizou-se a análise de conteúdo, elaborando-se categorias que abrangeram as barreiras impeditivas. Observou-se entre os profissionais brasileiros e portugueses, barreiras de ordem pessoal as mais apontadas, tais como: o medo de errar,

de fracassar e o de enfrentar crítica. Entre os cubanos, foram de ordem social, tais

como: a falta de tempo, foi a variável mais relevante.

Consideramos que a criatividade no contexto escolar depende da atuação dos profissionais, logo, é realmente necessário implementar estratégias que superem as barreiras identificadas. Com esse objetivo, é importante que os professores conheçam formas concretas de ajudar o aluno idoso a pensar, a aprender e a ser criativo.

Certamente educadores mais interessados e preparados, possam contribuir adequadamente com o processo de aprendizagem dos alunos da terceira idade. É importante também que as Universidades da Terceira Idade diversifiquem os profissionais, incluindo psicólogos que trabalhem com a criatividade. Essas instituições enfrentam o desafio de criar uma pedagogia que deverá corresponder com as necessidades dessa nova clientela.

A CRIATIVIDADE NA TERCEIRA IDADE

CAPÍTULO II

2. UMA PROPOSTA PSICOPEDAGOGIA

“Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver”.

(Einstein,1981)

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trabalho busca demonstrar aos docentes desta clientela a importância do desenvolvimento da criatividade e observar qual o estilo de aprendizagem, buscando o resgatar da dignidade, da auto-estima e da qualidade de vida tão necessária à terceira idade.

Martinez (1997) menciona que o produto criativo na educação é o resultado em que se processam vários elementos e a personalidade se apresenta como a função reguladora, pois são os recursos personalizados do sujeito que se desenvolvem na realização de seus objetivos, possibilitando assim resultados relevantes em criatividade e contribuindo com os estilos de aprendizagem.

Em virtude dessas considerações, não se pode olvidar as investigações no campo da psicologia sobre o fenômeno da Criatividade têm se centrado basicamente em dois tópicos: a inteligência e a personalidade, segundo o que dizem Cabrera, Bentacor, García e Gonzáles (2002). Os estudos relacionados com a inteligência concluíram que existe a necessidade de um alto QI para se chegar a ser criativo; porém, na década dos anos 80, os estudos de Gardner (1995) apresentaram as múltiplas inteligências e sua relação com a Criatividade na educação, demonstrando que existem muitos caminhos para se chegar a ela.

Convém ressaltar que em nossos estudos, ficou visto que os criativos não possuem fatores com tendências patológicas na personalidade. A Criatividade favorece aspectos positivos e saudáveis do ser humano. Mesmo para a elaboração do que é difícil tais como, perdas e aspectos sombrios da personalidade a criatividade estimula os recursos do cliente que podem servir de suporte para o resgatar da alta-estima. Para La Torre e Violant (2002) nas estratégias criativas a pessoa vai construindo o conhecimento e desenvolvendo habilidades mediante a busca pessoal. Isso resulta numa aprendizagem mais implicativa; aprende-se confrontando informações de uma forma mais atraente e motivadora e a personalidade também se apresenta como a função reguladora. O desenvolvimento da criatividade na educação se caracteriza precisamente por ser ativo, motivador, dinâmico e implicativo.

Como exemplo pode também ser mencionado o trabalho de Alencar e Martínez (1998) onde ressalta que nos países desenvolvidos utilizam-se estratégias criativas para a resolução de problemas.

Assim o desenvolvimento da criatividade junto ao idoso ficou muito evidente, pois desperta o potencial para criar e aprender. Também observamos, que encontrando os seus próprios caminhos no envelhecimento e podendo decidir o seu destino, o idoso conseguirá procurar estratégias criativas de auto-realização. Ainda que seu estado de enfraquecimento físico requeira cuidados específicos, poderá expor sua criatividade e escolher como quer viver neste entardecer da vida. Certamente, deve antes de qualquer coisa, aprender e superar as dificuldades da idade avançada, essas dificuldades podem ter orientações nos cursos específicos à terceira idade, mediante as orientações dos educadores.

Com o número crescente de projetos de pesquisa nessa área, o educador busca a ampliação do saber sobre os objetivos da educação e da importância da Criatividade que, segundo Wechsler (1993), é uma visão relevante:

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Determinar a interação social satisfatória e a aceitação da fragilidade física, é o grande objetivo da educação do idoso, é contribuir com um clima emocional criativo e familiar estável, a fim de dissipar as fontes de estresse e conflito.

Envelhecimento saudável tem se constituído um tema de interesse de muitos pesquisadores. Os estudos de Estrada, Gutierrez e Goñe (1998) apontam para alguns exemplos de estratégias criativas que poderão contribuir na educação após os sessenta anos: a) não precipitar a decisão de aposentar-se, principalmente se tiver na plenitude de suas faculdades mentais; tratar de conservar a atividade habitual o maior tempo possível e somente diminuir a intensidade do trabalho; b) pensar que a velhice não é o fim da vida, mas uma nova etapa que encerra muitas surpresas e que deve ser vista de forma positiva; c) lutar para que a sociedade mude o conceito de velhice.

O objetivo da aprendizagem deverá ser permitir ao educando a apropriação de novas formas de entendimentos que lhe possibilitem uma visão mais coerente de análise e compreensão do mundo. Observamos que é no cotidiano de nossas práticas criativas e educativas, que estamos construindo a nossa história de vida. O planejamento deve estar ajustado com a prática diária, pois projetar é estar envolvido com o futuro e o nosso futuro é hoje e agora. Teorias atuais com embasamento apenas pedagógico não são mais suficientes dentro das escolas. Vários estudos vêm tornando cada vez mais evidente a necessidade de uma avaliação cuidadosa do processo ensino-aprendizagem em seus múltiplos aspectos.

Dwyer e Villegas (1993) também verificaram que as situações cotidianas que os professores enfrentam variam muito, pois eles interagem intensivamente com um grande número de alunos que possuem características e estilos de criar e aprender individuais e diferentes, apresentam experiências culturais distintas e que estão também em níveis de desenvolvimentos diferentes. Como indivíduos, os alunos diferem com relação à habilidade, interesse, curiosidade intelectual, motivação para o aprendizado, entre outros. Culturalmente, os alunos diferem em experiências lingüísticas, orientações de valores, crenças e estilos interacionais. Os aprendizes podem também estar em níveis diferentes de desenvolvimento social, emocional, cognitivo e físico. Discorrem também que ensinar é envolver os estudantes como aprendizes ativos e criativos, para induzir mudanças num conhecimento preexistente. Para fazer isso, os professores devem levantar junto a seus alunos as suas experiências, as suas habilidades, os interesses e seus estilos de aprendizagem junto às motivações no cotidiano.

A conscientização social e política devem se fazer presente; o futuro realmente se apresenta à nossa frente, não temos mais condições de vendarmos nossos olhos, é hora de contribuir realmente. O processo ensino-aprendizagem, para se tornar adequado, precisa ser analisado e estar envolvido largamente com as dimensões humanas, técnicas e políticas de nossa sociedade. O professor, através da criatividade, deve buscar dimensões que possam atingir fatores relacionados com o ambiente, buscando mais liberdade e resgatando o espírito de cidadania do idoso.

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Encontramos no ambiente acadêmico, condições propícias ao desenvolvimento da Criatividade. Para Baltes& Baltes (1990), o professor deve estar atento a um planejamento que inclua um curso completo de vida, pois, não convém ver o estudo do idoso como um acontecimento isolado. Os autores comentam que o envelhecimento bem sucedido precisa apresentar uma perspectiva multidimensional, pois fatores objetivos e subjetivos devem ser considerados dentro de um contexto amplo e cultural. Ficou visto que a Criatividade sempre teve sua participação no processo ensino-aprendizagem, porém, a abertura a novas experiências, a participação de uma clientela muito crítica e voltada a uma tecnologia vibrante levarão o professor a uma recapacitação constante em suas atividades pedagógicas. Novos estudos demonstram claramente a importância de se trabalhar com o desenvolvimento da criatividade, originalidade, considerando a diversidade de expressão e também a organização do pensamento.

O desenvolvimento de habilidades criativas em alunos, para Briggs (1979), requer os seguintes requisitos: a) praticar diferentes habilidades; b) não esperar acertar logo na primeira tentativa; c) fazer uma auto-avaliação; c) fazer outras tentativas; e) aceitar críticas, pois se aprende muito com elas; f) tentar trabalhar em grupo; g) tentar obter o “feedback” dos seus alunos a respeito do material que você usa; i) discutir o “feedback” dos alunos com eles mesmos e com seus colegas professores; e j) nunca parar de fazer revisões nos materiais que você utilizou no curso, mantendo-o sempre atualizado e acrescentando informações extras.

Um dos grandes desafios reside na criatividade, na criação de condições que garantam ao indivíduo, quando em fase de mudanças, de gerar um processo de investigação e reflexão sobre o seu cotidiano. Para que isso ocorra, é necessária a oportunidade de refletir e redimensionar sobre a sua própria habilidade junto à capacidade de transformação e de interação social.

Outros estudos devem orientar os educadores da terceira idade, segundo Khalsa e Stauth (1997),que apresentam um programa médico que propõe aprimorar a mente e a memória. Os autores revelam o seguinte: a) o envelhecimento nem sempre é um processo de degeneração; b) O cérebro tem plasticidade e pode se renovar por si mesmo; c) ao controlar o estresse, o indivíduo pode tornar o cérebro mais dinâmico; d) não importa o quanto o cérebro esteja esgotado, ele pode ser recuperado; e) o cérebro tem capacidade ilimitada para o aprendizado. Essa é uma perspectiva relevante para a longevidade do cérebro e pode ser uma alternativa válida no processo de aprendizagem dos alunos idosos.

Desta forma, o presente trabalho buscou investigar a atuação da criatividade na educação relacionada com a terceira idade, no planejamento e no processo de ensino-aprendizagem, pois só com a realização de investigações sobre a nossa realidade é que teremos melhores condições de fazer recomendações sobre a qualidade de vida do idoso.Melhorar a capacidade de agir e pensar destes alunos é nosso objetivo, para que possam adquirir mais energia e a capacidade de melhor aprendizagem.

Observamos que as pessoas já estão se conscientizando de que podemos envelhecer sem precisarmos ser velhos em nosso comportamento e em nossos conhecimentos. É importante percebermos como essa nova clientela prefere criar e aprender nessa etapa da vida.

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informações educacionais. Necessitam de tarefas desafiantes, interessantes, criativas, que favoreçam o processo educacional.

Cenários de buscas geram alegrias e sofrimentos.A sociedade se faz por um amplo relacionamento humano, que gera amizade, amor e colaboração. Os trabalhos de Campos (2000) tiveram como objetivo avaliar a percepção de 20 alunos de Psicologia sobre o conceito da criatividade e sua importância na formação e no exercício profissional. Utilizou um questionário com quatro questões semi-abertas, versando sobre a importância da criatividade e quantos foram considerados criativos. Os resultados demonstraram que o conceito e a importância da criatividade para os sujeitos estão ligados à inovação, na busca de soluções e a ser original, sendo que 85% dos sujeitos foram considerados criativos. Fica realmente clara a necessidade do desenvolvimento da criatividade em alunos idosos, pois é uma clientela que está empenhada na busca de novas soluções.

O desafio atual da educação, é o de incentivar caminhos criativos para se construir um mundo com mais esperança, face às repetidas mudanças da vida cotidiana, da organização social e das formas de comunicação, das instituições e da cultura, através de uma visão mais lúcida, crítica e realista, dentro de uma ética que propicie a qualidade de vida.

Nesta busca de conhecimentos, Erbolato (1997) aponta que um ensino eficaz depende da formação de um corpo docente devidamente preparado criativo, junto à Universidade da Terceira Idade, pois ainda não existe um padrão de qualidade de ensino nem uma capacitação adequada a esses professores.

Certamente, com um bom planejamento incluindo atividades criativas, prazerosas e buscando compreender os estilos de aprendizagem, os fatores não favoráveis ao desempenho acadêmico dos alunos da Terceira Idade podem ser reduzidos ou praticamente eliminados. A educação busca promover a liberdade, a segurança, o bem estar , a interação social, a elevação do nível cultural, promovendo ainda a formação de uma consciência de cidadania.

Compreender o papel da informação na construção de representações sociais com o favorecimento da Criatividade faz parte de nosso estudo relacionado com a terceira idade. No presente trabalho foi relevante buscar o desenvolvimento da Criatividade e os Estilos de Aprender na educação, pois o desafio de se aplicar a Criatividade em determinada situação está relacionado à qualidade e à quantidade das informações que possuímos a respeito de um objeto social, segundo o que diz Campos, (2003).

Existe no ambiente acadêmico da Terceira Idade, a necessidade de estratégias de aprendizagem criativa como ousadia, flexibilidade, sensibilidade, que possam se desenvolver junto aos estilos ambiental, emocional e social, pois, segundo Wechsler (1993), nas teorias humanistas a criatividade é vista como tendência do ser humano à auto-realização, desfrutando o momento presente e adaptando-se ao meio.

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relacionada com o fator social e é bastante forte na preferência por estar em grupo, aos pares, ao invés de fazê-lo individualmente.

Pesquisas nacionais e internacionais requerem a nossa atenção, pois, questões vêm sendo debatidas por professores que se dedicam aos estudos nas áreas de Criatividade e Estilos de Aprender, procurando identificar aspectos relevantes a este campo de conhecimento.

O “curso de vida” relacionado com o desenvolvimento da aprendizagem é considerado, segundo Martins (1998) e Mucchielli (1980), como mudanças descontínuas e multilineares, e em decorrência dessa concepção, pode-se entender a formação de perfis bem diferenciados de uma pessoa para outra. A aprendizagem deve abordar uma instrução que possa se estender a todos os indivíduos, com estilos diferenciados no aprender. Deve se estender holisticamente e assegurar a todos os cidadãos de todas as idades a “arte de criar e de instruir-se a si mesmo”. Essas e outras informações não podem ser excluídas das preocupações do pesquisador comprometido com o planejamento de programas educativos.

O interesse internacional pela criatividade é crescente, segundo Wechsler (2001), vem sendo objeto de um número muito elevado de estudos devendo, ser reconhecido e valorizado dentro de cada cultura. A mesma autora apresentou uma revisão de estudos em forma de dissertações sobre a criatividade do povo brasileiro em dois enfoques: a criatividade do ensino e a criatividade do trabalho. As conclusões indicaram a importância da criatividade não só para a organização do pensamento e atitude mais criativa, como também para o aumento da motivação em sala de aula junto à melhoria da expectativa profissional e qualidade de vida. Ficou constatada também a necessidade de serem delineadas as qualidades de um líder criativo.

Infelizmente no Brasil há carência de pesquisas sobre Criatividade e Estilos de aprender com alunos da terceira idade. É dentro deste enfoque que buscamos contribuir com o processo de ensino – aprendizagem, pois as pessoas com mais de 60 anos nem sempre estão preparadas para enfrentar as contingências do “curso da vida” de modo satisfatório. Nosso principal desejo é desenvolver nessa clientela da Terceira Idade, que desponta de maneira tão significativa, condições de resistência, no que se refere à redução da vulnerabilidade presente nas situações estressantes que dificultam o seu cotidiano.

Neste quadro, isso depende basicamente do desenvolvimento e da prática de habilidades intelectuais, tais como: observar problemas e suas implicações e fazer perguntas pertinentes e assim por diante. O professor de indivíduos criativos deve ter mentalidade aberta e ser capaz de ouvir e escutar o que seu aluno diz. Deve transmitir um calor que dê ao aluno criativo segurança suficiente para permitir-lhe “aquecer-se”, a fim de que seus processos criativos possam funcionar.

Ariza Oliveira (2003) realizou trabalhos com colagem e pinturas, com alunos da terceira idade. Foi observado resultado relevante em relação ao desenvolvimento da criatividade. As realizações destes trabalhos apresentaram resultados animadores, envolveram-se as técnicas de animação do papel em várias cores que foram previamente estudadas de modo que a comunicação e a mensagem dos trabalhos resultassem em emoções e sensações que exteriorizaram características da individualidade de cada colaborador.

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respeito ao criar e aprender, relacionado com a organização de pensamento. Estas diferenças preciosas podem proporcionar ao educador a possibilidade de oferecer trocas durante o processo de aprendizagem. Em suma, é um processo de colaboração e ajuda mútua, que constitui uma nova maneira de encarar um processo de ensino-aprendizagem mais criativo e prazeroso.

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REFERÊNCIAS

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