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ADM018APIIApostila200901

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Academic year: 2021

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(1)ADM018 – Administração da Produção II. Professor MSc. Derli A. da Silveira. ADM018 – Administração da Produção II. Sumário 01 - Aula 01 - Modelos de Produção. 02. 02 - Aula 02 - Administração da Produção/Operações. 16. 03 - Aula 03 - Localização de Empresas. 34. 04 - Aula 04 – O Produto. 53. 05 - Aula 05 – Layout. 71. 06 - Aula 07 - Previsão de Vendas. 93. 07 - Aula 08 - Planejamento, Programação e Controle da Produção. 110. 08 - Aula 10 - Planejamento Agregado. 126. 09 - Aula 12 – MRP/MRPII + ERP. 145. 10 - Aula 14 - Administração dos Recursos Materiais. 168. 11 - Aula 15 - Manufatura Enxuta: JIT e Kanban. 194. 12 - Aula 17 - Manufatura Enxuta: Kaizen & 5S. 208. Professor MSc. Derli A. da Silveira. 1.

(2) 2. ADM018 – Administração da Produção II. Modelos de Produção 1. Produção Artesanal 2. Produção em Massa 3. Produção Enxuta 4. Quadro Comparativo entre os Modelos 5. Processo de Modernização “Quem decide pode errar. Quem não decide já errou”. Herbert Von Karajan. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 01 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 1. Produção Artesanal Surgimento e Ascensão Com o passar do tempo muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas, e passaram a produzir sob solicitação e especificações. Surgem os artesões. Eles estabeleciam os prazos de entregas classificando as prioridades, atendiam as especificações e determinavam os preços. A Produção Artesanal evoluiu. Com o grande número de pedidos, foram contratados ajudantes, inicialmente para serviços simples. A medida que aprendiam esses ajudantes se tornaram novos artesões.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 02 de 28. 2.

(3) 3. ADM018 – Administração da Produção II 1. Produção Artesanal Declínio com a Revolução Industrial Com a Revolução Industrial iniciou-se a decadência da Produção Artesanal. Com a descoberta da máquina a vapor (James Watt em 1764) tem início o processo de substituição da força humana pela força da máquina. Os artesões que trabalhavam em suas próprias oficinas começaram a ser agrupados nas primeiras fábricas.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 03 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 1. Produção Artesanal Declínio com a Revolução Industrial Essa revolução na maneira de fabricar trouxe exigências como: • Padronizações dos produtos e seus processos de fabricação; • Treinamento e habilitação da mão de obra direta; • Criação e desenvolvimento de quadros gerenciais e de supervisão; • O desenvolvimento de técnicas de planejamento e controles financeiro e da produção; • Desenvolvimento de técnicas de vendas.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 04 de 28. 3.

(4) 4. ADM018 – Administração da Produção II 1. Produção Artesanal Padronização de Componentes Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época. A padronização de componentes foi introduzida por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve início o registro, por desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos, etc.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 05 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 2. Produção em Massa Contribuição de Ford – Início de Tudo Na década de 1910 Henry Ford cria a linha de montagem seriada. Revoluciona os métodos e processos produtivos da época e da início a “produção em massa”. Grande volume de produtos muito padronizados (baixa variação nos tipos de produtos finais).. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 06 de 28. 4.

(5) 5. ADM018 – Administração da Produção II 2. Produção em Massa Busca pela Melhoria da Produtividade Devido à essa busca surgiu a engenharia industrial com novos conceitos como: • Linha de montagem; • Posto de trabalho; • Estoques intermediários; • Monotonia do trabalho; • Arranjo físico; • Balanceamento de linha; • Produtos em processo; • Motivação; • Manutenção Preventiva; • Fluxogramas de Processos; • Controle Estatísticos de Qualidade; • Sindicatos. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 07 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 2. Produção em Massa Benefícios • Maior quantidade de itens, maior acesso da população; • Aumento da produtividade; • Melhoria da qualidade.. A título de ilustração, no final de 1996, já tínhamos no Brasil fábricas que montavam 1.800 automóveis em um dia, ou seja, uma média de 1,25 automóvel por minuto.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 08 de 28. 5.

(6) 6. ADM018 – Administração da Produção II 2. Produção em Massa Outros Impactos Alguns autores vão além, afirmando que o impacto dessa industrialização não se restringiu apenas à produção e à economia, esse impacto foi tão poderoso que implicou em mudanças em toda a dimensão da vida humana: Aspectos Materiais: Maior produção de alimentos e bens de consumo. Aspectos Sociais e Subjetivos: Surgimento de uma nova classe, com um modo de vida determinado pela indústria – o operário – a vida nos centros urbanos, a comunicação, a necessidade de rapidez e pontualidade.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 09 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 2. Produção em Massa Declínio O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fábricas até meados da década de 1960, quando surgiram novas técnicas produtivas. Dá-se início então a... ???. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 10 de 28. 6.

(7) 7. ADM018 – Administração da Produção II 3. Produção Enxuta Introdução Reúne conceitos dos dois tipos de produção anteriores (artesanal e em massa), pois, produz um produto desejado a um custo aceitável. Utiliza menores quantidades de tudo em comparação com a produção em massa. Somente produz o que é necessário, no momento necessário e nas quantidades necessárias, com objetivo de redução de estoques, redução de peças defeituosas e produção de uma variedade maior de produtos.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 11 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 3. Produção Enxuta Aspectos Conceituais Também conhecido como Sistema Toyota de Produção, a produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos: Just-In-Time (JIT): processo que gerencia a produção; Engenharia Simultânea: refere-se à participação de todas as áreas funcionais da empresa no desenvolvimento do projeto do produto; Tecnologia de Grupo: identifica as similaridades físicas dos componentes - com roteiros de fabricação semelhantes - agrupando-os em processos produtivos comuns; Consórcio Modular: diversos parceiros trabalham juntos dentro da planta. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 12 de 28. 7.

(8) 8. ADM018 – Administração da Produção II 3. Produção Enxuta Aspectos Conceituais Células de Produção: unidade de manufatura com uma ou mais estações de trabalho, geralmente em U, sem transporte e estoques intermediários; Desdobramento da Função Qualidade: metodologia que visa não só atender mas também superar as expectativas do cliente; Comakership: o mais alto nível de relacionamento entre cliente e fornecedor (pode ser traduzido como co-fabricação, pois o fornecedor participa ativamente do desenvolvimento do produto); Benchmarking: comparações das operações de um setor ou de uma organização em relação aos outros setores ou concorrentes. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 13 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 4. Quadro Comparativo entre os Modelos de Produção. Requisito. Produção Artesanal. Produção em Massa. Produção Enxuta. Quantidade. Baixa. Alta. Necessária. Preço. Alto. Baixo. Aceitável. Tipo de Profissional. Muito Qualificado. Qualificado. Bem Qualificado. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 14 de 28. 8.

(9) 9. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Aspectos Conceituais Ao longo desse processo cresce a figura do....??? CONSUMIDOR É para satisfazer o consumidor que as empresas se atualizam com novas técnicas de produção.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 15 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Aspectos Conceituais. ESPECIFICA CONSUMIDOR. D PRO. EMPRESA FLEXÍVEL. OC UÇÃ. US. ATENDE. IZA TOM. DA. Com isto, temos, em tese, o retorno ao Artesanato sem a figura do artesão que é substituído por moderníssimas fábricas.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 16 de 28. 9.

(10) 10. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Empresa de Classe Mundial A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais. Além do desempenho melhor do que a concorrência e da sua atuação global, o que também caracteriza esse tipo de empresa é a busca incessante por melhorias. Em resumo, a empresa de classe mundial tem como cultura a melhoria contínua por meio de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 17 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Fábrica do Futuro Visão errada: Instalações repletas de robôs, comandando as operações, poucas pessoas;. computadores. Visão correta: • Alto grau de automação e organizada em torno da tecnologia; • Uso generalizado de diversas ferramentas; • Presença do knowlege worker ou conhecimento, usa + a cabeça que as mãos;. trabalhador. do. • Alta produtividade com atividades que não agregam valor praticamente zero. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide18 de 28. 10.

(11) 11. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Fábrica do Futuro Visão correta - Continuação: • Organização da Produção; • Projeto dos produtos e dos Processo; • Layout; • Comunicação Visual; • Posto de Trabalho; • Compromisso com o Meio Ambiente; • Gestão do Conhecimento.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 19 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Fábrica do Futuro Visão correta - Continuação: • Alta produtividade, atividades que não agregam valor são eliminadas; • Fazer certo desde a primeira vez; • Retrabalhos e refugos são duramente combatidos; • Ambiente proativo, com mecanismos para prevenção de problemas; • Estoques baixos, com just-in-time espalhados e componentes entregues diretamente nas linhas de fabricação; • Fábricas limpas e organizadas; Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 20 de 28. 11.

(12) 12. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Fábrica do Futuro Visão correta - Continuação: • Funcionários treinados em diversas funções; • Processo produtivos controlado por softwares integrados; • Produção Enxuta; • Autoridade ilimitada do colaborador referente a qualidade do produto; • Espírito de grupo e compromisso; • Gestão dos processos é feita por indicadores de desempenho;. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 21 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Projeto dos Produtos e Processos Os projetos dos produtos são desenvolvidos juntamente com os processos onde serão fabricados; Engenharia Simultânea em larga escala; Projeto guiado pelos objetivos dos clientes; Técnicas como QFD (quality function deployment) e FMEA (failure mode and effect analysis) asseguram maior qualidade e confiabilidade aos produtos; Produtos modulados com alta flexibilidade, alta confiabilidade e baixo custo.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 22 de 28. 12.

(13) 13. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Layout • Elemento determinante; • Fábricas divididas em células, focadas e automatizadas (ilhas de automação); • Fábricas menores; • Área reduzida para estoque de matéria prima e produto acabado e sem área de retrabalho; • Fluxo contínuo com área para produtos em processo reduzida.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 23 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Comunicação Visual • Cada vez mais presente; • Várias informações colaboradores;. estão. disponíveis. para. todos. os. • Fim da era dos gerentes que guardam informações para deter o poder; • Informações em tempo real (recebimento, processo produtivo, expedição...); • Baixa quantidade de papeis em circulação; • Exploração das cores em bancadas, contêineres, cartões Kanban. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 24 de 28. 13.

(14) 14. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Posto de Trabalho • Conceitos de ergonomia buscando conforto, bem estar e segurança; • Só o material necessário; • Tudo ao alcance da mão; • Quadro com indicadores; • layout aproximando as pessoas. • Ambiente limpo com floreiras, jardins, salas de estar com poltronas, café, jornais, revistas;. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 25 de 28. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Compromisso com o Meio Ambiente • Ecologicamente correta, ou seja, não poluidora; • Certificadas na ISO 14.000 ou normas correspondentes; • Presente a reciclados;. preocupação. em. trabalhar. com. materiais. • Preocupação em não gerar prioritária em relação a reciclar.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 26 de 28. 14.

(15) 15. ADM018 – Administração da Produção II 5. Processo de Modernização Gestão do Conhecimento • Conhecimento não está centralizado na figura do chefe de seção; • Conhecimento compartilhado com todos; • Prioridade é a aplicação dos conhecimentos na produção para melhorar o desempenho; • Conhecimento reconhecido como “capital intelectual”.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 27 de 28. ADM018 – Administração da Produção II. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap. 01. Aula 01 – Slide 28 de 28. 15.

(16) 16. ADM018 – Administração da Produção II. Administração da Produção/Operações 1. Evolução Histórica. 2. Visão Geral de Manufatura e Serviços. 3. Objetivos da Administração da Produção/Operações. 4. Avaliação da Produtividade.. “Os mestres podem abrir a porta, mas só você pode entrar”. Provérbio chinês. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 01 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 1. Evolução Histórica A função Produção acompanha o homem desde a sua origem, quando polia pedras a fim de transformá-las em utensílios. De lá para cá, passamos pela produção artesanal, pela revolução industrial com a introdução da produção em massa e entramos na era da produção enxuta. Embora algumas transformações tenham ocorrido fruto das circunstâncias (ou seja, sem um estudo e planejamento prévio), em sua grande maioria estas transformações somente foram viabilizadas pelo desenvolvimento de estudos em processos - quer sejam administrativos ou produtivos - e a busca sistematizada de uma maneira melhor de se atingir os objetivos propostos. Esta sistematização dos estudos é que deu origem ao termo Administração da Produção. Em outras palavras, sempre existiu, com maior ou menor grau de cienticifidade, desde a era pré-artesanal até hoje. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 02 de 36. 16.

(17) 17. ADM018 – Administração da Produção II 2. Visão Geral de Manufatura e Serviços Ao longo do tempo, desde a origem da produção artesanal até meados de 1950, a grande massa de empregos era gerada pelas indústrias de transformação, e isto produzia impacto direto no PIB. “As chaminés eram vistas como símbolo de poder”. Toda a produção científica relativa à administração da produção voltava-se para as atividades de transformação, ou o chamado chão de fábrica. Porém atualmente esta realidade é diferente. O setor de serviços é atualmente o responsável pelo maior número de empregos e também pela maior parcela no PIB na maioria das nações do mundo. Isto fez com que se ampliasse o conceito de produção, incluindo os serviços, gerando a designação Produção/Operações. Incorpora-se à esta todas as técnicas da chamada engenharia industrial. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 03 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 3. Objetivos da Administração da Produção/Serviços Entre os autores existe uma unanimidade quanto aos objetivos da Administração da Produção/Operações, ainda que isto às vezes seja posto com palavras e terminologias diferentes. As atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos se inter-relacionam, muitas vezes, de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e/ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final. É objetivo da Administração da Produção/Operações a gestão eficaz dessas atividades. Dentro deste conceito, encontramos a Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação, dos diretores, gerentes, supervisores e/ou qualquer colaborador da empresa.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 04 de 36. 17.

(18) 18. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.1 - Aspectos Conceituais Termo usado a primeira vez em 1766 (economista francês Quesnay). Um século depois em 1883 (economista francês Littre) usou no sentido de “capacidade de produzir”. Somente no século XX o termo assumiu o significado de relação entre o produzido (output) e os recursos empregados para produzi-lo (input). Fim do século XIX Frederick W. Taylor, considerado pai da Administração Científica, divulga a sistematização do conceito de produtividade. Ou seja, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção para melhorar a produtividade com o menor custo possível. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 05 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.2 – Fatores que Influenciam A produtividade é influenciada por diversos fatores presentes no dia-a-dia de uma organização. Dentre os mais comuns, podemos citar: • Relação Capital-Trabalho; • Disponibilidade de Recursos; • Mudanças na Mão-de-Obra; • Inovação e Tecnologia; • Restrições Legais; • Fatores Gerenciais; • Qualidade de Vida; • Variabilidades nas Previsões de Venda. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 06 de 36. 18.

(19) 19. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.3 – Sistemas de Produção Para melhor compreendermos a produtividade, é importante entendermos o conceito de sistema de produção: A conceituação de sistema tem sido utilizada no desenvolvimento de várias disciplinas, tanto nas ciências exatas como nas humanas. Nesse caso, sistema é um conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum. Sistemas de Produção são aqueles que têm por objetivo a fabricação de bens manufaturados, a prestação de serviços ou o fornecimento de informações.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 07 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.3 – Sistemas de Produção. Ambiente. Funções de Transformação. Inputs. Inputs. Ambiente. Empresa Mão-de-obra Capital Energia Outro insumos. Produtos Serviços. Todo sistema compõe-se de três elementos básicos: as entradas (inputs), as saídas (output) e as funções de transformação.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 08 de 36. 19.

(20) 20. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.3 – Sistemas de Produção Os inputs são os insumos, ou seja, conjunto de todos os recursos necessários, tais como instalações, capital, mão-de-obra, tecnologia, energia elétrica, informações e outros. Os inputs são transformados em outputs pelas funções de transformação. Os outputs são os produtos manufaturados, serviços prestados, informações fornecidas. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 – Slide 09 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.4 - Eficiência e Eficácia Quando se pensa em avaliação da produtividade, comumente nos vem à mente a eficiência e a eficácia. Eficácia: é a medida de quão próximo se chegou dos objetivos previamente estabelecidos. Assim, uma decisão ou ação é tanto mais eficaz quanto mais próximo dos objetivos estabelecidos chegarem os resultados obtidos. Eficiência: é a relação entre o que se obteve (output) e o que se consumiu em sua produção (input) medidos na mesma unidade. Usualmente falamos em eficiência de sistemas físicos com valores menores do que 1 e de sistemas econômicos, com valores superiores a 1. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 10 de 36. 20.

(21) 21. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.4 - Eficiência e Eficácia Para melhor compreensão da diferença entre eficiência e eficácia, consideremos a situação onde uma organização decidiu substituir um Equipamento com comando numérico simples por outro com comando numérico computadorizado, para aumentar a produtividade. Considerando que a troca foi feita com sucesso, ou seja, houve a substituição sem danos aos equipamentos, pergunta-se: A organização foi eficiente? E foi Eficaz? Eficiente: Sim, pois a máquina foi trocada com sucesso. Eficaz: Depende, se a produtividade melhorou ou não.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 11 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.4 - Eficiência e Eficácia Situação para Calcular 01 – Eficiência de um Sistema Físico: Qual a eficiência de um transformador elétrico que no processo de redução de tensão de 11.000 volts para 220 volts recebe a energia de 850kWh e envia 830kWh • e = output/input ou • e = 830kWh/850kwh • e = 0,98 ou 98%. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 12 de 36. 21.

(22) 22. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.4 - Eficiência e Eficácia Situação para Calcular 02 – Eficiência de um Sistema Econômico: Qual a eficiência econômica de uma empresa que incorreu em custos de U$150.000,00 para gerar uma receita de U$176.000,00? • e = output/input ou • e = 176.000/150.000 • e = 1,17 ou 117%. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 13 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.5 – Desempenho e Produtividade O Desempenho, também chamado de performance é o grau de atendimento dos objetivos propostos, que um dado sistema conseguiu em um determinado período. As medidas de desempenho variam para cada caso, dependente sempre do que está sendo medido. Alguns exemplos de medição de desempenho: • Nível de atendimento ao cliente; • Índice de retrabalho; • Nível de satisfação dos colaboradores; • Índice de assistência técnica. A produtividade geralmente é mantida e/ou melhorada através da melhoria no desempenho de um grupo de indicadores, como aqueles mostrados acima. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 14 de 36. 22.

(23) 23. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade A produtividade, em seu modo mais genérico, é expressa pela seguinte equação: Produtividade = medida do output medida do input. onde:. Output = medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e/ou serviços finais. Input = medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais e outras. Trata-se de um grande indicador de sucesso ou fracasso! Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 15 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade Graficamente falando, nada mais é do que a relação entre o que se obtém após a transformação e o que se usa (gasta) neste processo, como sugere a figura abaixo.. INPUT. Professor MSc. Derli A. da Silveira. OUTPUT. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 16 de 36. 23.

(24) 24. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade O tema da avaliação da produtividade, entretanto, apresenta certa complexidade. Para um melhor entendimento, vamos fracionar em duas partes distintas:. 1- Produtividade Parcial 2- Produtividade Total. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 17 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.1 - Produtividade Parcial Trata da relação entre o que foi produzido, medido de alguma forma e o que consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Dessa forma produtividade parcial:. temos. como. exemplos. de. medidas. de. • Produtividade da mão-de-obra; • Produtividade do capital; • Produtividade da matéria prima (ou materiais); • Outros. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 18 de 36. 24.

(25) 25. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.1 - Produtividade Parcial PP do Trabalho ou da mão-de-obra: é a relação entre o output total e o input de mão-de-obra do mesmo período; PP do Capital: é a relação entre o output total e o input de capital do mesmo período; PP dos Materiais: é a relação entre o output total e o input dos materiais intermediários comprados do mesmo período; Importante: Os preços devem manter-se constantes durante o período analisado;. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 19 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.1 - Produtividade Parcial Determine a produtividade parcial da mão-de-obra de uma empresa que faturou $70 milhões em um certo ano fiscal no qual 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês. Input (mão-de-obra) = 350 homens * 170 horas/mês * 12 meses/ano Input = 714.000 homens.hora/ano Output = $ 70.000.000 Produtividade = 70.000.000 / 714.000 Produtividade = $ 98,04 /homem.hora Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 20 de 36. 25.

(26) 26. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.1 - Produtividade Parcial A empresa do exemplo anterior produziu 1.400.000 toneladas do produto que fabricava e comercializava. Qual a produtividade parcial da mão-de-obra? Input (mão-de-obra) = 714.000 homens.hora/ano. Output = 1.400.000 t/ano Produtividade = 1.400.000 / 714.000 Produtividade = 1,96 t/homem.hora Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 21 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.2 - Produtividade Total É a relação entre a medida do output gerado entre dois instantes i e j, a preços do instante inicial, e a medida do input consumido entre os dois instantes i e j, a preços do instante inicial PTij = Outputij Inputij Os preços devem ter a mesma base de referência, podendo ser no instante i, j ou qualquer outro. A produtividade é, pois, uma avaliação efetuada entre dois instantes de tempo; assim faz sentido dizermos a produtividade no dia, no mês, no ano. Consequentemente, a variação da produtividade é avaliada entre dois períodos, consecutivos ou não. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 22 de 36. 26.

(27) 27. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.2 - Produtividade Total Determinar a produtividade total da empresa do exemplo anterior, sabendo-se que incorreu em custos de $66 milhões, referentes a todos os insumos utilizados. Input = $ 66.000.000 / ano Output = 1.400.000 t/ano Produtividade = 1.400.000 / 66.000.000 Produtividade = 0,021 t/$ Ou produziu 21 Kg com o gasto de $ 1,00 Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 23 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.6 – Avaliação da Produtividade 4.6.2 - Produtividade Total Determinar a produtividade total da empresa ABC, fabricante de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que foram vendidas a $12,00/unidade. Foram gastos $357.000,00. Output = 35.000unidades x $12,00/unidade Output = $ 420.000 Input = $ 357.000 Produtividade = 420.000/357.000 = 1,18 ou 118%. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 24 de 36. 27.

(28) 28. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.7 – Ciclo da Produtividade Logicamente que é desejo de qualquer organização, aumentar a sua produtividade. Avaliando a equação apresentada, é fácil entender que para atingir este objetivo, é necessário: a) Aumentar o output (receitas obtidas com as vendas); b) ou Diminuir o input (despesas na transformação). Sabemos entretanto que o valor de venda do produto ou serviço é ditado pelo mercado, ou seja, fora do controle da empresa. Ocorre inclusive uma pressão para que as empresas reduzam seus preços para se tornarem mais competitivas, em especial em virtude da globalização; Logo, é natural a pressão nas empresas para baixar os seus custos de produção, nasce aí, a busca incessante pela melhoria da produtividade. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 25 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.7 – Ciclo da Produtividade É comum encontrarmos nas empresas programas de melhoria da produtividade. Avaliar e comparar a produtividade com outras empresas, tornou-se ação corriqueira entre administradores preocupados com o futuro (da empresa e de si mesmo). A qualquer instante, uma empresas envolvida em um programa de melhoria da produtividade estará em uma das quatro fases ilustradas na figura a seguir.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 26 de 36. 28.

(29) 29. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.7 – Ciclo da Produtividade Medida da Produtividade Melhoria da Produtividade. Avaliação da Produtividade Planejamento da Produtividade. Medir dados adequados e depois compará-los com outras empresas. Processo de benchmarking. E planejar níveis a serem atingidos. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 27 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Exercícios de Fixação. 01) No mês de janeiro a empresa ABC produziu 1.250 unidades do produto Alpha, com a utilização de 800 homens.hora. Em fevereiro, devido ao menor número de dias úteis, produziu 1.100 unidades, com a utilização de 700 homens.hora. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 28 de 36. 29.

(30) 30. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Solução exercício 01 PTjan = Ojan Ijan Output de janeiro – Ojan = 1.250 unidades Input de janeiro – Ijan = 800 homens.hora Ptjan = 1.250 = 1,56 unidade/homem.hora 800 Para fevereiro, tem-se: PTfev – 1.100 = 1,57 unidade/homem.hora 700 A variação da produtividade foi: ou seja, aumentou 0,6% PT = 1,57 = 1,006 1,56 Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 29 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Exercícios de Fixação. 02) Após análise de um conjunto de dados, um gerente chegou a conclusão de que houve um aumento de 22% na produtividade total da empresa entre o ano anterior (ano 1) e o presente (ano 2). Se a empresa teve uma receita bruta de $6.454.298,00 neste ano e os custos totais foram de $5.024.967,00 no ano passado e $6.101.389,00 no ano atual. Qual teria sido a receita do ano passado?. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 30 de 36. 30.

(31) 31. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Solução exercício 02 PT = 22% ou PT ano2 = 1,22 PT ano1 PT ano1 = R ano1 (outputA1) C ano1 (inputA1) PT ano2 = R ano2 (outputA2) C ano2 (inputA2) Output A1 = ? Input A1 = 5.024.967,00 Output A2 = 6.454.298,00 Input A2 = 6.101.389,00 Professor MSc. Derli A. da Silveira. PTA2 = 6.454.298 = 1,06 6.101.389 PTA1 = Output A1 Input A1 PTA2 = 1,22 PTA1 PTA1 = PTA2 = 1,06 = 0,87 1,22 1,22 Output A1 = PTA1 x InputA1 Output A1 = 0,87 x 5.024.967 Output A1 = 4.357.061,00. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 31 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Exercícios de Fixação. 03) Uma indústria de papelão ondulado produziu, em 1997, 2 milhões de toneladas com o emprego de 15.466 empregados. Em 2002, sua produção foi de 2,6 milhões de toneladas, com a participação de 13.354 trabalhadores. Determinar as produtividades em 1997 e 2002 e sua variação.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 32 de 36. 31.

(32) 32. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Solução exercício 03 Em 1997: Output = 2.000.000t/ano Input = 15.466 empregados PT1997 = 2.000.000 = 129,32 t/empregado.ano 15.466 PT2002 = 2.600.000 = 194,70 t/empregado.ano 13.354 O aumento da produtividade foi: PT = 194,70 = 1,505 (aumento de 50,5%) 129,32 Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 33 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Exercícios de Fixação 04) A Companhia Capricórnio utiliza água in natura em seu processo industrial, e o consumo histórico tem sido de 0,8765 litro por 1.000 unidades produzidas. Uma melhoria no processo industrial reduziu o consumo para 0,8432 litro por 1.000 unidades. Determinar a produtividade antes e depois da alteração e sua variação.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 34 de 36. 32.

(33) 33. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Solução exercícios 04 PTatual = 1.000 unidades/0,87651 = 1.140,9 unidades/litros PTapós melhoria = 1.000 unidades/0,8432 = 1.185,9 unidades/litros A variação na produtividade foi: PT = 1.185,9 = 1,039 (aumento de 3,9%) 1.140,9. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 35 de 36. ADM018 – Administração da Produção II 4. Avaliação da Produtividade 4.8 – Exercícios de Fixação 05) Pesquise qual a maneira pela qual a sua empresa mede a produtividade, e monte um exemplo ilustrativo. Os dados podem ser fictícios, porém a fórmula de cálculo deve ser real.. 06) Se você estivesse em posição de decidir, qual a maneira que iria sugerir para que sua empresa medisse a produtividade? Ilustre com um exemplo.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.01. Aula 02 - Slide 36 de 36. 33.

(34) 34. ADM018 – Administração da Produção II. Localização de Empresas 1. Introdução 2. O Fator Globalização da Economia 3. Cenário da Localização 4. Fatores que Influenciam na Localização 5. Localização da Empresa Industrial “Tropeçamos sempre nas pedras pequenas, as grandes logo enxergamos”. Provérbio Japonês. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 01 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 1. Introdução. Definição da localização de uma empresa, fábrica ou depósito é uma decisão estratégica. Exemplo: por que na década de 60 a indústria automobilística foi implantada no ABC paulista? Já no século XXI, essa mesma industria está sendo implantada em diferentes localidades de forma pulverizada. O mesmo fenômeno ocorre com a indústria têxtil, que deixa Santa Catarina e São Paulo para instalar-se no Ceará.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 02 de 38. 34.

(35) 35. ADM018 – Administração da Produção II 2. O Fator Globalização da Economia Nos anos 60, as grandes empresas internacionais no Brasil eram denominadas multinacionais. A característica dessas empresas, na época, era a geração de lucro para a matriz. O comando e os padrões externos eram rígidos e os produtos fabricados aqui visavam completar a amortização dos custos do desenvolvimento (feito no país de origem). Aos poucos, o enfoque das multinacionais foi mudando, e elas tornaram-se empresas transnacionais; Não mais prendendo-se as suas matrizes, ultrapassando a barreira da nacionalidade. O importante era o lucro para a empresa e não para a matriz.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 03 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 2. O Fator Globalização da Economia A lealdade dos funcionários era para com a empresa e não para com o país de origem. A política de fabricação não mudou muito, fábricas em países em desenvolvimento serviam para fechar o ciclo de amortização. Alguma mudança no produto era permitida para adequá-lo ao mercado regional. Concorrência acirrada, obrigou a mudança da estratégia. Não havia mais mercados cativos. Todos os países procuravam comercializar seus produtos onde fosse possível. As redes de transportes, as tecnologias de comunicação, o apelo da competitividade forçaram o desenvolvimento de produtos com alta qualidade e preços competitivos. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 04 de 38. 35.

(36) 36. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização. Para uma decisão adequada quanto à localização, deve-se determinar a capacidade, onde e quando necessária. A análise deve considerar a forma de medir a capacidade, determinar a demanda para os próximos anos e determinar qual a capacidade a instalar. A análise ainda deve incluir o desenvolvimento e a avaliação de alternativas para a tomada de decisão.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 05 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização 3.1 Medida da Capacidade A capacidade é a máxima produção (ou saída) do empreendimento. Ou o nível máximo de atividade de valor adicionado que pode ser conseguido em condições normais de operação, por um determinado tempo. Capacidade pode ser vista como: • Capacidade do Projeto: ou teórica, é aquele que o fabricante dos equipamentos apresentam para o produto; • Capacidade Efetiva: ou real, é aquele que o equipamento apresenta após o desconto de todos os tempos de parada. A capacidade pode ser medida como toneladas de alumínio por dia ou ano, número de veículos por dia ou ano, número de clientes atendidos por mês, números de lugares disponíveis por dia (aviões), etc.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 06 de 38. 36.

(37) 37. ADM018 – Administração da Produção II 3.1 Medida da Capacidade A capacidade está relacionada a função tempo. Capacidade ≠ Volume. Volume de produção é o que se produz atualmente, enquanto capacidade é o máximo que pode ser produzido. Para empresas multiprodutos a capacidade pode ser expressa em termos do valor de vendas. A capacidade também depende das horas de trabalho determinadas para o funcionamento da empresa (ex: turnos). Capacidade no Pico X Capacidade Nominal. A base da medida da capacidade depende do foco da empresa (ex: produtos ou serviços).. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 07 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 3.1 Medida da Capacidade Nas empresas de manufatura, a capacidade é definida em função do volume de produção desejado. Já nas empresas de serviços, a capacidade é medida em função dos insumos (fatores necessários para fornecer o serviço), como pode ser visto no quadro 3.1, a seguir. Empresa. Insumos. Medida da Capacidade de Volume de Produção. Fábrica de Refrigerantes. Horas máquina disponíveis. Número de unidades/ano. Hotel. Leitos disponíveis. Número de Hóspedes/dia. Cinema. Número de assentos. Número e espectadores/semana. Escola. Número de alunos. Número de formados/ano. Fábrica de Cimento. Volume do forno clinquer. Toneladas/dia. Empresa de Transporte. Número de poltronas. Número de passageiros/ano. Usina Hidroelétrica. Tamanho das turbinas. Potência gerada (mw). Loja. Área da loja. Vendas/mês. Quadro 3.1 – Medida da capacidade em empresas industriais e de serviços. Fonte: MARTINS, P. G. & LAUGENI, F. P, 2005, p. 33). Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 08 de 38. 37.

(38) 38. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização 3.2 Determinação da Demanda A decisão da implantação de uma empresa repercute na operação da empresa por longo tempo. É necessário um estudo adequado da demanda para o futuro. A projeção da demanda fornece estimativas de necessidade ao longo do tempo.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 09 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização 3.3 Determinação da Capacidade a Instalar A capacidade a ser instalada dependerá da precisão da estimativa da demanda e da parcela (share) de mercado desejada. Uma avaliação econômico-financeira do mercado e da empresa também deve ser realizada para ajudar a determinar a capacidade a instalar.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 10 de 38. 38.

(39) 39. ADM018 – Administração da Produção II 3.3 Determinação da Capacidade a Instalar Exemplo Imaginemos um empreendimento cuja demanda projetada para todo o mercado seja: Ano. 1. 2. 3. 4. 5. Produto (unidades). 100.000. 110.000. 123.000. 138.000. 155.000. Sabe-se que a precisão da estimativa é de 10% (para mais ou para menos) para os anos 1 e 2 e de 20% para os demais anos. Se a empresa decide que vai abranger uma participação de mercado de 35%. Qual o cenário de capacidades para a empresa:. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 11 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 3.3 Determinação da Capacidade a Instalar Exemplo – continuação. Podemos construir a tabela com a demanda nominal prevista, e já determinar a demanda mínima e máxima de acordo com a precisão na previsão de vendas. Após, calcula-se a capacidade a instalar de acordo com a participação de mercado pretendida. Ano. 1. 2. 3. 4. 5. Demanda Mínima (-10%). 90.000. 99.000. 98.400. 110.400. 124.000. Demanda Nominal Prevista. 100.000. 110.000. 123.000. 138.000. 155.000. Demanda Máxima (+10%). 110.000. 121.000. 147.600. 165.600. 186.000. Capacidade Mínima. 31.500. 34.650. 34.440. 38.640. 43.400. Capacidade Máxima. 38.500. 42.350. 51.660. 57.960. 65.100. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 12 de 38. 39.

(40) 40. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização 3.4 Identificar e Avaliar alternativas Passada a fase da determinação da capacidade a instalar, é necessário buscar alternativas de localização. Para isto, é necessário: • Identificar os fatores que podem influenciar na localização; • Elaborar diferentes modelos de avaliação que permitam comparar as localizações alternativas.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 13 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 3. Cenário da Localização 3.5 Seleção da alternativa mais adequada. Para o modelo ser consistente é necessário identificar: • Objetivos Obrigatórios • Objetivos Desejáveis Todas as alternativas apresentadas devem atender aos objetivos obrigatórios. Para os objetivos desejáveis, deve-se criar um modelo de avaliação que permita comparar as alternativas entre si. Estes modelos devem ser quantificáveis contendo variáveis de custo, de mercado e de distância de transporte entre outras.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 14 de 38. 40.

(41) 41. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização Para um dado requisito ser considerado um fator importante na definição da localização, ele deve: 9 Depender da localização (ex: a existência de cursos se engenharia só é. válido se for relevante para a empresa e não existir em todas as possíveis localidades). 9 Ser importante para os objetivos da empresa.. Outros fatores que influenciam: 9 Fatores de pessoal: disponibilidade de pessoal qualificado, atitude sindical. 9 Localização dos mercados consumidores e dos fornecedores de qualidade, bem como a rede de transporte. 9 Também é de grande relevância, sobretudo no Brasil, o tema dos incentivos fiscais.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 15 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.1 Cluster como fator competitivo Cluster é um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada região geográfica com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade. Evolução de um Cluster ao longo do tempo: • Pré-cluster: empresas independentes; • Cluster emergente: agrupamento e concentração interempresas; • Cluster em expansão: intensificam-se as interligações interempresas; • Cluster independente: alto nível de interligações interempresas. Massa critica;. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 16 de 38. 41.

(42) 42. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.1 Condomínio Industrial Muito utilizado no Brasil na década de 1990. O condomínio industrial caracteriza-se pela localização dos fornecedores dentro da planta da montadora, ou adjacente a ela. Os fornecedores são escolhidos pela montadora, que determina as características da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do condomínio. Normalmente, os produtos que são fabricados em condomínios industriais se caracterizam pelo elevado custo logístico para o transporte, devido ao volume. O fato de os fornecedores estarem localizados próximos à montadora aumenta a integração destes na cadeia de logística. É comum o fornecimento de peças just-in-time seqüenciado e a prestação de serviços principalmente da assistência técnica. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 17 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.2 Consórcio Modular Modelo que também surgiu na década de 1990 na indústria automotiva. É uma ampliação do conceito de condomínio industrial. No consórcio modular o fornecedor localiza-se dentro da planta da montadora e é responsável por todas as etapas de montagem de seus itens no veículo. O fornecedor é visto como parceiro da montadora, ajudando a reduzir custos e investimentos, pois as instalações de montagem são de responsabilidade do fornecedor. A montadora fica responsável pela engenharia, controle da qualidade, comercialização e logística do produto final. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 18 de 38. 42.

(43) 43. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.2 Consórcio Modular O foco da montadora é outro, normalmente voltado para finanças, vendas e pós-vendas. A montagem de caminhões e ônibus da Volkswagen em Resende/RJ constitui-se no primeiro consórcio modular do Brasil. Além da redução nos custos e investimentos, este tipo de modalidade também proporciona para a montadora outras vantagens, tais como: • Maior disponibilidade de assistência técnica; • Melhor coordenação da produção; • Garantia de fornecimento. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 19 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.3 Keiretsu É um cartel com a bênção governamental. O keiretsu caracteriza-se por uma aliança de empresas na qual cada uma mantém sua independência operacional, apesar de terem relações permanentes umas com as outras para lutar por uma participação de mercado. Keiretsu é uma palavra japonesa que designa a articulação efetuadas por alguns conglomerados afim de combinar suas estratégias de marketing, finanças e produção com o objetivo de obter maior poder de competição nos mercados doméstico e internacional.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 20 de 38. 43.

(44) 44. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.4 Cooperativas As cooperativas são muito comuns na indústria agrícola de produção de grãos, aves ou leite. É a união de diversas propriedades da mesma região geográfica para um objetivo comum, como a distribuição da produção agrícola, negociação de financiamentos e insumos. Algumas etapas do processo de produção, que necessitam de um investimento elevado, são realizadas pela cooperativa, por exemplo, a preparação e purificação dos grãos para a venda. No caso do leite, a cooperativa garante a compra da produção diária do produtor. A associação das propriedades numa cooperativa aumenta o poder de negociação dos associados na compra e venda de seus produtos, assegurando a sua valorização no mercado. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 21 de 38. ADM018 – Administração da Produção II 4. Fatores que influenciam a Localização 4.2 Outros tipos de Localização 4.2.5 Empresa Virtual A empresa virtual é uma rede temporária, geralmente sem escritório central e sem organograma, e é composta por outras empresas, instituições e pessoas. A grande vantagem desse tipo de empresa é o compartilhamento do conhecimento, que pode ser desde uma tecnologia específica de produção até o conhecimento estratégico do mercado de onde a empresa virtual está inserida. Cada entidade dentro da empresa virtual contribui com sua competência principal, visando satisfazer a necessidade do mercado, com grande agilidade e com altos níveis de qualidade.. Professor MSc. Derli A. da Silveira. Fonte: Administração da Produção - Petrônio G. Martins e Fernando P. Laugeni – Saraiva – 2005 – Cap.02. Aula 03 - Slide 22 de 38. 44.

Referências

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