• Nenhum resultado encontrado

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL"

Copied!
216
0
0

Texto

(1)

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL

Operação da Unidade Central de Processamento,

da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no

âmbito do APP, dos Poços de Produção, das

Linhas de Fluxo e das Vias de Acesso

Revisão NÚMERO 5 Agosto de 2014

(2)
(3)

INFORMAÇÃO DO DOCUMENTO

Título PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL:

Operação da Unidade Central de Processamento, da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, dos Poços de Produção, das Linhas de Fluxo e das Vias de Acesso

Autor (Rev 0, 2002) METAGO

Data de Emissão (Rev. 0) 2002

Autor (Rev 2 e 3) SASOL Petroleum Temane / Metago

Data de Emissão (Rev. 3) Maio de 2011

Autor (Ver. 4) Mark Wood

Data de Emissão (Rev. 4) Julho de 2013

Número da Versão Actual 05

Autor da Revisão Golder Associates

Data da Revisão Junho de 2014

Ponto de Situação do Documento Enviado para Aprovação

(4)
(5)

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ... 1

1.1. PRAZOS PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E PARA OUTROS PROJECTOS RELACIONADOS À CPF ... 4

1.2. POLÍTICA AMBIENTAL ... 5

1.3. PRINCÍPIOS EM TERMOS DE RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE ... 7

1.4. OBJECTIVO DO PRESENTE DOCUMENTO ... 7

1.5. RELAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE GESTÃO AMBIENTAL DA SASOL ... 9

1.6. ÂMBITO DO PGA PARA AS OPERAÇÕES... 11

1.7. REVISÕES AO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OPERAÇÕES (PGA-O) ... 12

1.8. RESUMO DOS PROCESSOS E PRODUÇÕES DA PLANTA ... 15

1.9. DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (CPF EXISTENTE E INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO ASSOCIADAS) ... 21

1.10. DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (PLANTA INTEGRADA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL NO ÂMBITO DO APP) ... 27

1.11. SERVIÇOS (CPF EXISTENTE) ... 30

1.12. SERVIÇOS (5° TREM DE PROCESSAMENTO DE GÁS E PLANTA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL) ... 43

2. ESTRUTURA DA GESTÃO AMBIENTAL ... 48

2.1. ESTRUTURAAMBIENTALERESPONSABILIDADES ... 48

2.2. COMUNICAÇÃO,COORDENAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS ... 54

2.3. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ... 54

3. PLANO DE ACTIVIDADES E DE GESTÃO DE IMPACTOS ... 56

3.1. ANTECEDENTES À GESTÃO E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ... 56

3.2. REQUISITOS DA GESTÃO AMBIENTAL ... 57

3.3. ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS GERAIS ... 61

3.4. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL E GESTÃO LABORAL ... 67

3.5. COMUNICAÇÃO COM AS COMUNIDADES, PARTES INTERVENIENTES E DE INTERESSE E GOVERNO ... 67

3.6. GESTÃO DO ALOJAMENTO E ESCRITÓRIOS ... 77

3.7. CONTROLO DE MOSQUITOS / VECTORES DE DOENÇAS ... 77

3.8. SERVIÇOS E INSTALAÇÕES DE SAÚDE ... 78

3.9. GESTÃO DE ÁGUA E EFLUENTES ... 80

3.10. GESTÃO DE RESÍDUOS ... 84

3.11. SERVIÇOS COMERCIAIS ... 92

3.12. PRODUÇÃO ... 92

3.13. MANUTENÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DO EQUIPAMENTO ... 96

3.14. SERVIÇOS DE APOIO ... 101

3.15. ENTRADA EM FUNCIONAMENTO E ARRANQUE INICIAL, REINÍCIO DEPOIS DE ENCERRAMENTOS ... 104

3.16. ARRANQUE NORMAL ... 105

(6)

3.18. ENCERRAMENTO NORMAL ... 112

3.19. ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA ... 113

3.20. CONTROLO DO USO DA TERRA ... 113

3.21. INVESTIMENTO SOCIAL CORPORATIVO ... 114

3.22. DESMOBILIZAÇÃO ... 116

4. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, REVISÃO E ACÇÕES CORRECTIVAS .... 117

4.1. ESTRATÉGIA PARA A MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ... 117

4.2. INSPECÇÕES E AUDITORIAS NO LOCAL ... 150

4.3. REVISÕES ... 152

4.4. ACÇÃO PREVENTIVA E CORRECTIVA ... 153

5. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DE CONSCIENCIALIZAÇÃO .... 154

6. PLANEAMENTO DE CONTINGÊNCIAS E DESMOBILIZAÇÃO ... 155

7. PRONTIDÃO E REACÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ... 155

8. REQUISITOS RELATIVOS À APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS ... 156

9. CONTROLO DE DOCUMENTOS ... 156

LISTA DE TABELAS TABELA 1-1: RESUMO DAS CONDIÇÕES DE CARGA SEGUNDO OS CÁLCULOS DO DESENHO (COM BASE NOS CÁLCULOS DE DESENHO DA SASOL11DEDEZEMBRO2007) ... 30

TABELA 3-1: OBJECTIVOS DAS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO RELATIVAMENTE AOS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS. A PRIMEIRA PRIORIDADE É EVITAROSIMPACTOSNEGATIVOS;OSOBJECTIVOSESTÃOLISTADOSPOR ORDEMDECRESCENTEDEPRIORIDADE ... 56

TABELA 3-2: REGISTODA CATEGORIADE ACTIVIDADEE SUBCATEGORIAS INCLUÍDASNOPROGRAMADEGESTÃODASACTIVIDADES ... 57

TABELA 4-1: REQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO. (EM ALGUNS CASOS, FORAM DEFINIDOS INDICADORES DE DESEMPENHO NO PADRÃO DO PGA, PODENDO ASSIM SER NECESSÁRIA UMA MONITORIZAÇÃO ADICIONAL RELATIVAMENTEÀAPRESENTADANATABELA) ... 119

TABELA4-2:LOCAISDEMONITORIZAÇÃODAÁGUASUBTERRÂNEA,ANTES DA CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO AAPEPROJECTODEPRODUÇÃODEGPL(CONSULTAR FIGURA 4-1) ... 137

(7)

TABELA 4-3: LOCAISDE MONITORIZAÇÃODA ÁGUASUBTERRÂNEA, APÓS

ACONCLUSÃO DOPROJECTODEDESENVOLVIMENTONOÂMBITODOAAP

EPROJECTODEPRODUÇÃODEGPL(CONSULTAR FIGURA 4-2) ... 139

TABELA 4-4: PROPOSTA DE PLANO DE MONITORIZAÇÃO DAS ÁGUAS

SUPERFICIAIS(CONSULTAR A FIGURA 4-3) ... 142

TABELA 4-5: LOCAIS,FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEME PARÂMETROS DE

MONITORIZAÇÃODAQUALIDADEDOAR(CONSULTAR A FIGURA 4-4)... 145

TABELA 4-6: LOCAIS, FREQUÊNCIA E PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO

DOSOLO(CONSULTARAFIGURA4-5) ... 149

TABELA 4-7: REQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA A FASE

OPERACIONALDACPFEINFRA-ESTRUTURASASSOCIADAS ... 151

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1-1: DESENHO ESQUEMÁTICO DO PROJECTO RELATIVAMENTE AOS EXISTENTES ACTIVOS DE PRODUÇÃO DA SASOL ... 3

FIGURA 1-2: PRAZOS PARA OS PROJECTOS APROVADOS E PROPOSTOS ENTRE 2014 E

2022 ... 5 FIGURA 1-3:PLANTA ADICIONAL A SER INSTALADA NA CPF ... 18

FIGURA 1-4:INTEGRAÇÃO DA CPF EXISTENTE COM A PLANTA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE PRODUÇÃO DE GPL NO ÂMBITO DO APP ... 20

FIGURA 1-5:PROCESSO DE TRATAMENTO DA ÁGUA DA CPF ... 30

FIGURA 1-6:PROCESSO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS ... 34

FIGURA 2-1: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AMBIENTAL GERAL ENTRE AS PRINCIPAIS

PARTES INTERVENIENTES DURANTE A FASE OPERACIONAL DA CPF ... 48

FIGURA 4-1: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO PROJECTO ANTES DA CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL(CONSULTAR TABELA 4-2) ... 135

(8)

FIGURA 4-2:LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO PROJECTO APÓS A CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE

PRODUÇÃO DE GPL(CONSULTAR TABELA 4-3) ... 136

FIGURA 4-3:LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF E DA ÁREA DO PROJECTO (CONSULTAR TABELA 4-4) ... 141

FIGURA 4-4:LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF(CONSULTAR TABELA 4-5) ... 144

FIGURA 4-5:PONTOS DE MONITORIZAÇÃO DE SOLOS DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF(CONSULTAR A TABELA 4-6) ... 148

FIGURA 4-6:LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DO RUÍDO EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF 149

LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE 1: Política de SHE da Sasol (Revisão 4, Junho 2012)

APÊNDICE 2: Relatórios Internos e Externos, usados para informar a Revisão 4 do PGA-o

APÊNDICE 3: Relatórios Internos e Externos utilizados para informar a Revisão 5 do PGA-o

APÊNDICE 4: Organograma das Actividades associadas com o Campo de Gás em Terra

APÊNDICE 5: Registo das Alterações ao PGA-o na Revisão 4 APÊNDICE 6: Registo das Alterações ao PGA-o feitas na Revisão 5

APÊNDICE 7: Prazos determinados para a Revisão dos Requisitos de Monitorização de Conformidades

O presente documento encontra-se disponível em Inglês e em Português. A versão original foi elaborada em Inglês. Na eventualidade de qualquer inconsistência entre as versões Inglesa e Portuguesa do documento, terá sempre precedência a versão Inglesa.

(9)

DEFINIÇÕES E ACRÓNIMOS Água

Produzida Água que foi separada da fase líquida dos fluidos de produção. Esta água é essencialmente um subproduto da produção de gás.

AIA: Avaliação do Impacto Ambiental.

ANE Administração Nacional de Estradas de Moçambique.

APP Acordo de Partilha de Produção (na sigla correspondente em Inglês – PSA – Production Sharing Agreement).

ARA-Sul Administração Regional de Águas do Sul. Auditoria do

Plano de Gestão Ambiental

Uma avaliação sistemática, documentada e objectiva do desempenho ambiental de um projecto, através da recolha e análise objectiva de evidência para determinar se a

implementação do PGA está de acordo com as exigências. AVAC Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.

bara Leitura da pressão em bares, em relação à pressão absoluta. CLO Oficial de Relações Comunitárias (sigla correspondente em

Inglês – Community Liaision Officer). Complexo da

CPF Operado pela SPT (propriedade da UJV) e consiste dos activos de produção originais da Unidade Central de Processamento, que estão a ser expandidos no âmbito do Projecto NatGas 183, do Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF e da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP e do 5° Trem de Processamento de Gás.

Compressor Um dispositivo que usa energia externa para transmitir energia interna ao gás para vendas, de maneira a elevar a pressão de gás para vendas, criando assim um maior diferencial de pressão entre o ponto de saída e o ponto de distribuição, e permitindo, deste modo, que o gás flua pelo gasoduto. (Dispositivo que adiciona energia ao gás e permite a sua circulação ao longo do gasoduto).

Condensado Uma mistura de líquidos de hidrocarbonetos de baixa densidade, que se encontra presente como componentes gasosos no gás natural em bruto, produzido em muitos campos de gás natural. Conduta Essencialmente um dispositivo de transmissão utilizado para

conter o produto (ou seja, gás refinado ou petróleo) desde a fonte até ao ponto final.

Conduta Este termo refere-se a uma conduta enterrada que transporta gás ou hidrocarbonetos líquidos, a partir de várias linhas de fluxo, num único tubo, para um ponto especificado.

Consultor

Ambiental: Um consultor ambiental independente, com experiência na gestão ambiental de projectos industriais. CPP Contrato de Produção de Petróleo (na sigla correspondente em

Inglês – PPA – Petroleum Production Agreement).

(10)

Efluente: Líquidos ou águas residuais, que fluem de um reservatório ou sistema de esgotos ou estação de tratamento de águas, que podem conter partículas, sedimentos, substâncias químicas ou resíduos.

EIA Estudo do Impacto Ambiental.

ENH Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P (a Empresa Petrolífera Nacional).

ESO Oficial Ambiental no Local do Projecto (sigla correspondente em Inglês - Environmental Site Officer)

Estação de Tratamento de Efluentes Industriais

No presente documento refere-se à estação de tratamento, que trata as águas residuais industriais (ou seja, águas que contêm substâncias químicas) até um nível onde estas possam ser emitidas para o meio com segurança.

Estação de Tratamento de Águas

Residuais

Uma unidade independente de processamento, apta a remover sólidos suspensos e bactérias das águas residuais, para tornar as mesmas mais apropriadas para qualquer serviço / descarga específico/a. Neste documento refere-se à estação de

tratamento de águas residuais domésticas.

GJ/a Giga Joules por ano.

Glicol Uma substância química, usada durante a inspecção em linha da tubulação, que tem uma afinidade com água.

Governo O Governo Nacional de Moçambique.

IBRD Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (na sigla correspondente em Inglês para International Bank for Reconstruction and Development).

Inibidor de corrosão:

Essencialmente tem como função remover o O2, e também é um

tipo de barreira que separa o produto (gás) do meio em que este se encontra contido (gasodutos, linhas de fluxo ou recipientes).

INP Instituto Nacional de Petróleo.

Inspecção em Linha

O método usado para limpar as linhas de fluxo e as linhas de exportação, bem como para remover os líquidos das referidas linhas. Também são usados “pigs” (designação operacional de êmbolos com anéis de poliuretano) como dispositivos de monitorização da condição interna dentro dos gasodutos. Linha de fluxo Dispositivo que contém e transporta o gás em bruto para uma

estação de recolha, onde o gás pode ser processado. Metago Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd.

MICOA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique.

MSDS Ficha de Dados de Segurança do Produto (na sigla correspondente em Inglês – Material Safety Data Sheet). MMscfd Milhões de pés cúbicos padrão por dia (na sigla em Inglês -

Million standard cubic feet per day).

(11)

especificamente abrangendo: os locais dos poços, linhas de fluxo, vias de acesso, CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP.

PGA Plano de Gestão Ambiental. (PGA-d – PGA para o desenho ou projecto; PGA-c - PGA para a construção (da CPF); PGA-c – PGA para a construção (de Infra-estruturas); PGA-o - PGA para as operações).

Plano de Gestão Ambiental:

(i) Define as medidas a tomar durante o período de duração de um projecto, incluindo o desenho, construção,

funcionamento e desmobilização, para evitar e/ou gerir os impactos ambientais e sociais negativos;

(ii) Define as acções necessárias para implementar estas medidas;

(iii) Descreve de que forma isso será alcançado;

(iv) Descreve como será feita a respectiva monitorização; (v) Define o programa de inspecção e auditoria.

Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP

A planta de processamento de petróleo da Sasol, situada no lado nordeste imediatamente adjacente à CPF. Faz parte do Complexo da CPF.

POC Potencialmente Contaminado com Petróleo (na sigla correspondente em Inglês – POC – Potentially Oil

Contaminated): Não se pode permitir a entrada de líquidos que possam conter Hidrocarbonetos no sistema de dreno aberto. Estes líquidos são encaminhados, através do sistema POC, para o sistema de dreno fechado e extraídos novamente por bomba de volta para o separador de líquidos.

PRO Oficial de Relações Públicas (sigla correspondente em Inglês – Public Relations Officer)

Primeiros Produtos Extraídos de Poços

Os produtos inicialmente extraídos dos poços estão associados com resíduos derivados das perfurações, essencialmente água com elevado teor de sal, lama, diesel, e detritos relacionados com as operações mecânicas, tais como aparas de metal etc. Resíduos não

perigosos Resíduos sem características de risco, incluindo, mas não se limitando a, papel ou cartão, plástico, vidro, metal, lixo doméstico, sucata metálica e matéria orgânica.

Resíduos perigosos

Resíduos que contêm características de risco, dado serem inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou por mostrarem quaisquer outras características que representem perigo para a vida e saúde humana e de outros seres vivos, bem como para a qualidade do ambiente.

RNT Resumo Não Técnico.

Sasol Refere-se à Sasol (Pty) Ltd e todas as suas organizações afiliadas.

(12)

líquidos combinado com água, por um tempo de retenção suficiente, que permite que ambos líquidos se separem fisicamente. Pode ser necessário o uso de desemulsificadores para desfazer a emulsão, dependendo da quantidade de entrada da mistura líquida.

SHE Segurança, Saúde e Meio Ambiente (na sigla correspondente em Inglês – Safety, Health, Environment).

Sistema de Drenagem - Sistema de Dreno Fechado:

Essencialmente para a retenção do NGL processado (Ref. na definição de Condensado). Estes líquidos são todos

reencaminhados de volta para o separador de líquidos. Estes líquidos também são conhecidos como "líquidos de retorno”.

Sistema de Dreno Aberto:

Essencialmente para o encaminhamento das águas pluviais e águas de serviços não contaminadas.

Sistema de Gestão Ambiental

A componente do sistema global de gestão, que inclui a estrutura organizacional, planeamento de actividades,

responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para o desenvolvimento, implementação, realização, avaliação e manutenção de uma política ambiental.

SPI Sasol Petroleum International (Pty) Ltd. A SPI é a empresa sede internacional e a SPT está sob tutela desta. A SPI fornece serviços de apoio à SPT.

SPT Sasol Petroleum Temane Limitada. A SPT é uma empresa

registada em Moçambique e é co-proprietária e operadora do Complexo da CPF e serviços associados.

stbopd barris de crude por dia (na sigla em Inglês - Stock tank barrels of oil per day).

TEG Trietilenoglicol. Essencialmente existem três tipos de glicol, designados: Mono, Di e Tri, dependendo de qual o serviço ou nível de absorvência que é necessário ao longo do processo. Unidade

Central de Processamento (CPF)

A Unidade Central de Processamento (na sigla correspondente em Inglês – CPF – Central Processing Facility) consiste dos activos de produção originais da planta de processamento de gás natural da Sasol em Moçambique, situada a cerca de 50 km nor-noroeste de Vilanculos.

(13)

1. INTRODUÇÃO

Em Outubro de 2000, a Sasol Petroleum Temane Limitada (Sasol), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, E.P. (ENH), a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos S.A.R.L. (CMH) e o Governo de Moçambique assinaram um Acordo de Produção de Petróleo para a exploração e processamento de gás a partir dos campos de gás em Temane e Pande na Província de Inhambane, em Moçambique. O principal resultado destes acordos foi a produção e processamento de recursos de gás natural e a exportação do gás natural processado para Secunda, na África do Sul, através de um gasoduto subterrâneo. Para além disso, o Imposto sobre a Produção de Petróleo, exigido pelo Governo de Moçambique, é pago em espécie, o que tem estimulado o desenvolvimento de pontos de fornecimento de gás derivados do gasoduto Temane – Secunda.

Os principais elementos das Operações desta primeira fase do projecto são os seguintes:

1. Actividades de exploração para determinar as quantidades da reserva de gás e os locais mais adequados para a extracção do gás.

2. Desenvolvimento de uma rede de poços de produção e linhas de fluxo, ou de escoamento de gás, nos campos de gás em Temane e Pande e a construção e funcionamento da CPF (designada por Unidade Central de Processamento ou CPF) para a limpeza, secagem e compressão do gás. 3. Transporte do gás de Temane para Secunda (África do Sul) e para

Maputo (Moçambique) através de um gasoduto subterrâneo.

4. Obras de melhoramento e conversão das infra-estruturas da planta da Sasol em Secunda e Sasolburg (África do Sul) para receber o gás natural como matéria-prima.

Desde então, a Sasol expandiu a CPF e introduziu poços adicionais de produção de gás nos campos de gás em Temane e Pande. Actualmente, a CPF compreende quatro trens de processamento de gás, que recebem o gás

(14)

fornecido por vinte e quatro (24) poços terrestres de produção, doze (12) dos quais se situam no campo de Temane e doze (12) no campo de Pande.

A Sasol propõe expandir a CPF com vista a processar gás, condensado e petróleo adicionais a partir da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique. A licença inerente ao APP abrange todas as outras formações, nas áreas geográficas de Temane e Pande, que estão presentemente a ser consideradas para fins de desenvolvimento, e inclui, igualmente, outros campos e prospecções em áreas onde foram perfurados poços de exploração e de avaliação, mas que ainda não foram declarados como sendo comercialmente viáveis. O projecto vai aumentar, de forma significativa, a capacidade da Sasol de produzir gás e líquidos, e incluirá as instalações para produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), o que pode vir a proporcionar uma capacidade local visada a substituir a maior parte das 15.000 a 20.000 toneladas por ano, que são actualmente importadas para Moçambique a um custo significativo.

O empreendimento proposto (Figura 1-1) consiste de duas componentes principais, que são referidas como "Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)”:

1. Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP: que envolve seis poços de produção no Campo de Temane, e um quinto trem adicional de processamento de gás na CPF, planeado para processar o gás e condensado adicionais dos poços, e que ficará situado dentro da área de delimitação da planta existente. Prevê-se que a produção de gás na CPF venha a aumentar em cerca de 150 MMscfd (milhões de pés cúbicos padrão por dia) até aproximadamente 600 MMscfd; e

2. Projecto de Produção de Líquidos no âmbito do APP, que envolve doze poços de produção de petróleo e um poço de recolha de dados (não ligado à CPF), no campo de Inhassoro, e uma nova Planta de Processamento de Líquidos e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), a ser situada no lado nordeste

(15)

adjacente à CPF. Esta componente do projecto é designada ‘Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP’. Prevê-se que esta planta venha a produzir 15.000 barris de crude por dia (sigla equivalente em Inglês - stbopd1) e 20.000

toneladas de GPL por ano.

Todos os poços de gás e petróleo serão ligados à CPF e à Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, através de condutas enterradas, designadas por “linhas de fluxo” ou “condutas”, semelhantes, em termos de desenho, às que fornecem actualmente a planta com gás. As novas linhas de fluxo têm por intenção seguir, tanto quanto possível, o alinhamento das linhas de acesso existentes, e na secção que atravessa o Rio Govuro serão conectadas às condutas já existentes, que se encontram colocadas no leito do rio desde a altura da construção do Projecto de Gás Natural, a fim de evitar qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio.

Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto relativamente aos existentes activos de produção da Sasol

1 Um barril de crude refere-se ao volume ocupado por crude para vendas (ou seja, após a estabilização, a fim de

cumprir a especificação de vendas) e medido em barris em condições padrão de 1.01325 bara (14.7 psia) e 15.56°C (60°F).

(16)

1.1. PRAZOS PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E PARA OUTROS PROJECTOS RELACIONADOS À CPF

Os prazos para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL encontram-se indicados na Figura 1-2. A implementação deste projecto será precedida pelo “Projecto-Piloto de Petróleo em Inhassoro (PPI)”, que constitui matéria de uma Avaliação Ambiental separada, e que envolve a produção de petróleo a partir de dois poços existentes, I-9z e I-4, ambos já ligados à CPF através de uma linha de fluxo existente. O projecto PPI funcionará pelo máximo de tempo possível, até os poços serem fechados e as linhas de fluxo serem reconfiguradas para se ligarem ao projecto de petróleo no âmbito do APP.

Prevê-se que os principais trabalhos de construção do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL comecem no início de 2016, e que o empreendimento entre em funcionamento até ao último trimestre de 2018. É de notar que várias das actividades incluídas no Contrato de Produção de Petróleo (CPP) se realizam na CPF ao mesmo tempo que o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP (Figura 1-2).

Este trabalho compreende a instalação de quatro compressores de Baixa Pressão (BP), em várias alturas entre 2014 e 2021, a fim de aumentar a pressão dos fluidos a entrar na CPF, à medida que as pressões do poço começam a reduzir, e inclui ainda a instalação de um gerador adicional turbinado a gás (GTG). Estas obras de melhoramento já foram aprovadas pelo MICOA (Licença Ambiental Nº 08/MICOA/GM/189/2014).

(17)

Figura 1-2: Prazos para os projectos aprovados e propostos entre 2014 e 2022

1.2. POLÍTICA AMBIENTAL

Como operadora, a Sasol Petroleum International (Pty) Ltd (SPI) está a implementar a seguinte declaração de Política Ambiental, de Saúde e Segurança que estabelece o quadro para um sistema de gestão integrada para as Operações. Todos os visitantes, empreiteiros e trabalhadores em geral são obrigados a cumprir com as exigências da referida declaração de política.

A administração e o pessoal da Sasol devem respeitar e cumprir com a declaração de política SHE da Sasol (sigla em Inglês correspondente à designação de Política Ambiental, de Saúde e de Segurança – Safety, Health & Environmental Policy) (Revisão 5, de Novembro de 2012 - reproduzida no Apêndice 1). A Sasol irá demonstrar o seu compromisso relativamente à referida política, através das acções referidas a seguir:

• Elaboração e implementação de um sistema de gestão integrado que irá cumprir com os requisitos dos padrões de Saúde e Segurança no

(18)

Trabalho, especificados pela norma OHSAS 18001, e dos Sistemas de Gestão Ambiental especificados pela norma ISO 14001;

• Sujeitar-se à realização de auditorias independentes realizadas por um organismo de certificação reconhecido internacionalmente, como parte do compromisso da Sasol em prol de um melhoramento contínuo; • Aceitar e agir em conformidade com os requisitos fundamentais de

referência da Sasol, da legislação moçambicana no que diz respeito ao Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, todas as obrigações de financiamento determinadas pelo Banco Mundial, bem como quaisquer códigos de prática da Sasol relevantes e reconhecidos.

• Colaborar com o governo de Moçambique no que se relaciona com o quadro de implementação para qualquer legislação nova que afecte a unidade de processamento;

• Partilhar com outros elementos do grupo de empresas da Sasol, as melhores práticas para a redução de riscos a nível ambiental, de saúde e segurança;

• Influenciar os fornecedores e empreiteiros a agirem, no mínimo, em conformidade com a legislação moçambicana, no que diz respeito ao Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, e a respeitar e cumprir os códigos de prática estabelecidos pela Sasol;

• Partilhar e transmitir, de uma forma aberta e transparente, informação relevante sobre o desempenho adequado que está relacionado com o meio ambiente, saúde e segurança, a partes afectadas e de interesse, a trabalhadores e a autoridades, bem como disponibilizar a presente declaração afixando-a em todos os edifícios administrativos bem como integrando-a na formação inicial de integração de trabalhadores;

• Minimizar os riscos associados com as suas actividades que podem ter impactos na saúde e segurança dos seus trabalhadores, comunidades e no meio ambiente;

• Reforçar a sensibilização geral dos seus trabalhadores e empreiteiros para assegurar um entendimento de todos os riscos e impactos

(19)

relativos a Segurança, Saúde e Meio Ambiente, associados com as suas actividades profissionais;

• Prevenir a poluição, acidentes, ferimentos e problemas de saúde através da definição e avaliação de objectivos e programas,

• Reagir, de forma eficaz, às emergências relacionadas com o meio ambiente, saúde e segurança;

• Providenciar os recursos adequados para a implementação dos compromissos supracitados;

• Fazer uma revisão da referida declaração de intenção de três em três anos, ou quando assim for decidido pela estrutura do sector de SHE da Sasol Petroleum Temane.

1.3. PRINCÍPIOS EM TERMOS DE RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

Os princípios da Sasol, em termos de relacionamento com a comunidade, centram-se:

- No envolvimento da comunidade e no desenvolvimento do seu sentido de apropriação;

- No fortalecimento da liderança nas comunidades; - Em intervenções orientadas para impactos-alvo; - Em abordar as principais prioridades da comunidade; - Em intervenções informadas por pesquisas estratégicas; - Na monitorização e avaliação; e

- Na capacitação através de parcerias.

1.4. OBJECTIVO DO PRESENTE DOCUMENTO

O presente documento constitui o Plano de Gestão Ambiental para as operações (PGA-o) do projecto integrado. Desde 2004, quando iniciaram as operações de beneficiação na CPF, foram realizadas várias actualizações deste PGA-o, para acomodar expansões da planta, e esta constitui a quinta revisão (Revisão 5). Esta revisão abrange a gestão da fase de operações da CPF (incluindo o proposto 5° Trem de Processamento de Gás e a opção alternativa de uma planta de GPL ‘autónoma’ dentro da CPF), da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, da infra-estrutura, adicional aprovada pelo MICOA no âmbito do Projecto de Melhoramentos das

(20)

Instalações da CPF (algumas das quais só serão construídas a partir de 2020), e os associados poços de petróleo e de gás, linhas de fluxo e infra-estrutura rodoviária de acesso (ver Figura 1-2).

O PGA-o deriva do EIA de 2001, das subsequentes actualizações do estudo dos impactos e dos relatórios anuais de monitorização e auditoria, e apresenta uma série de compromissos práticos visados à gestão e monitorização dos impactos da CPF integrada e do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, e todos os poços e linhas de fluxo. Desde que sejam aplicadas as medidas de gestão especificadas no presente documento, os impactos do projecto podem ser minimizados e de baixa significância.

Trata-se do único PGA para as operações do projecto – todos os outros PGAs, que estão actualmente em vigor, são visados à gestão dos impactos da construção.

O conjunto completo dos planos de gestão compreende o seguinte:

1. PGA para a

Construção PGA-c (CPF)

Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd. 2002. Plano de Gestão Ambiental para a Construção.

Construção dos Locais dos Poços de Temane, Vias de Acesso e uma Planta de Gás Natural. Província de Inhambane. Moçambique. (Metago ref. 154-003 relatório 1). Revisão efectuada em 2009 para o

Projecto de Expansão NATGAS 183 (Consultec, 2009) para incluir apenas as actividades na CPF . Revisão 2 por Mark Wood, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF (Golder, 2013). Revisão actual (Revisão 3) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL. O PGA-c (CPF) é aplicável a todos os trabalhos de construção no complexo da CPF, que incluem os locais do acampamento e do estaleiro do empreiteiro para todas as equipas ao serviço do projecto e residentes na CPF. O PGA-c está incluído como documento independente e como um Apêndice ao EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, apresentado ao MICOA para a autorização do projecto.

(21)

actividades de construção PGA-c (Infra-estruturas)

efectuada pela Sasol em 2007. Esta revisão incluiu a divisão dos PGAs para as Actividades de Perfuração e Sísmicas em dois documentos separados. O PGA para as actividades de construção (Infra-estruturas) é um documento genérico, que efectua a gestão dos

impactos da construção em terra de todas as linhas de fluxo, vias de acesso e áreas dos poços. A revisão actual (Revisão 2), por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL.

3. PGA para as

actividades de perfuração (PGA-p)

Mark Wood Consultants / Impacto Lda. (2004), revisão efectuada pela Sasol em 2007. Esta revisão incluiu a divisão dos PGA para as Actividades de Perfuração e Sísmicas em dois documentos separados. O PGA para as actividades de perfuração é um documento

genérico, que efectua a gestão dos impactos dos programas de perfuração em terra. A revisão actual (Revisão 12) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL. 4. PGA para as

Operações (o presente documento)

Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd. 2002. Plano de Gestão Ambiental para as Operações (o presente documento) (PGA-o – na sigla

correspondente em Inglês – o-EMP). A Metago fez uma revisão do PGA-o, seguida de outras revisões pela SPT/Metago, entre os anos de 2004 e 2011, para reflectir as expansões nas instalações, mudanças na legislação, melhores práticas e a experiência contínua de funcionamento das instalações. A Revisão 4 foi preparada pela empresa Mark Wood Consultants, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF. A revisão actual (Revisão 5) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL.

1.5. RELAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE GESTÃO AMBIENTAL DA SASOL

Durante as operações sísmicas, que incluem desminagem, desmatamento e aquisição de dados, é aplicável o PGA para as actividades sísmicas. No final do projecto todas as áreas de trabalho e de acampamentos são reabilitadas e

(22)

as linhas sísmicas são fechadas. A monitorização da reabilitação das linhas sísmicas, áreas de trabalho e de acampamentos é abrangida pelo PGA-o. A monitorização tem lugar durante um mínimo de dois anos, depois da época chuvosa, de acordo com o processo definido para a monitorização ecológica. Durante as operações de perfuração, a construção de acampamentos, estradas e locais de poços (incluindo a abertura de câmaras de empréstimo) é abrangida pelo PGA para a construção (PGA-c). Este é um documento diferente do PGA-c para as actividades de construção na CPF, que constitui um documento separado 2. As próprias actividades de perfuração, incluindo a

gestão de lamas e fluidos de acabamento e áreas de trabalho, são geridas em conformidade com o PGApara as actividades de perfuração (PGA-p). No final do projecto de perfuração, o PGA-p delega a reabilitação de todos os locais que não irão ser usados no futuro ao PGA-c, dado que este é aplicável aos empreiteiros civis que têm a maquinaria necessária para implementar quaisquer obras de construção civil prescritas para a reabilitação.

Se o local de um poço for transformado num poço de produção, este é transferido para a CPF, altura em que o PGA-o se torna aplicável. Até à sua cedência para produção, o local do poço não está abrangido pelo PGA-o.

Durante a construção de infra-estruturas ou obras públicas, tais como linhas de fluxo, condutas e vias de acesso, é aplicável o PGA-c (Infra-estruturas). Este PGA efectua a gestão de todos os impactos associados com a construção destas instalações. A reabilitação, em termos das especificações do PGA-c, abrange a substituição da camada arável do solo. No final do projecto de construção todas as infra-estruturas e câmaras de empréstimo que não forem reutilizadas devem ser reabilitadas. Os locais reabilitados, câmaras de empréstimo e condutas são então adicionados aos programas de monitorização ecológica, e esta monitorização é feita em conformidade com o PGA-o e os procedimentos para trabalhos ecológicos.

2 Estes documentos são referidos no EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL como PGA-c (CPF) e PGA-c (Infra-estruturas).

(23)

Durante a construção da CPF aplica-se o PGA-c (CPF). Neste caso, isto refere-se ao complexo da CPF, onde se prevê o alojamento de todas as equipas de construção, com a possível excepção das equipas de perfuração, para as quais está a ser considerado alojamento em Inhassoro, em conformidade com a recomendação do Estudo de Impacto Social, ou em outros locais mais próximos do locais de trabalho, sendo que nesse caso a localização proposta será acompanhada de uma declaração integral de métodos para aprovação pelo MICOA.

1.6. ÂMBITO DO PGA PARA AS OPERAÇÕES

O PGA para as operações (PGA-o, o presente documento) contém os requisitos de gestão ambiental para todas as actividades relacionadas com o funcionamento e desmobilização das seguintes componentes das operações da CFP (complexo) e infra-estruturas associadas:

• Unidade Central de Processamento (CPF), incluindo o 5° Trem de Processamento de Gás no âmbito do APP (e a alternativa da planta de GPL “autónoma”);

• Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP; • Poços de produção (ou seja, poços para a extracção de gás e de petróleo

e poços de recolha de dados ou de delineação – consultar Apêndice 4); • Linhas de fluxo e condutas (ou seja, meios de transporte de fluidos entre

os locais dos poços e a CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP);

• Vias de acesso (para os locais dos poços e para a CPF / Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP); e

• Câmaras de empréstimo.

Nota/ limitações ao âmbito do presente PGA:

1. As questões relacionadas com compensação, reassentamento e transferência de populações não foram abordadas neste documento. A Sasol Petroleum International estabeleceu um Programa para o Planeamento e

(24)

Implementação do Reassentamento (na sigla equivalente em Inglês – RPIP - Resettlement Planning and Implementation Programme) onde são abordadas estas questões. Este RPIP é actualizado sempre que são programadas novas actividades da Sasol que se realizam fora dos limites das áreas de infra-estruturas aprovadas.

2. O PGA não inclui especificações relativamente aos requisitos de saúde, higiene ou segurança ocupacional. As obrigações da Sasol, a este respeito, são estabelecidas por legislação e compromissos em termos de políticas e estão fora do âmbito do presente Plano de Gestão Ambiental. Estas estão identificadas no registo legal da STP relativamente à CPF.

3. O PGA-o não inclui especificações de Reacção a Situações de Emergência, respeitantes a grandes acidentes, que estão previstas num plano totalmente separado.

1.7. REVISÕES AO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OPERAÇÕES (PGA-O)

O PGA para as operações documenta as acções, abordagens e medidas necessárias para gerir, mitigar e monitorizar os riscos ambientais associados com as Operações, registando não só as mudanças às próprias Operações, mas também o impacto de factores externos como a legislação, a política e a responsabilidade social e pública. Para prever estas mudanças, foram atribuídas responsabilidades para as identificar e para a revisão do PGA (ver a Secção 4).

O PGA-o (Revisão 0) de 2004 foi, várias vezes, sujeito a revisão. As seguintes modificações ao projecto inicial tiveram lugar desde 2004 e são levadas em consideração na actual Revisão 4 do PGA-o:

• Construção de dois reservatórios de evaporação para o armazenamento de águas de produção em situações de emergência;

• Decisão de não lançar efluentes tratados no Rio Govuro, mas utilizá-los para irrigar os relvados e jardins da CPF;

• Instalação do sistema de irrigação do efluente final;

(25)

• Construção de novas instalações para a separação e armazenamento de resíduos;

• Construção de instalações para a descarga do condensado; • Construção de armazenamento adicional para o condensado; • Instalação de um novo incinerador;

• Construção de um segundo aterro sanitário H:H e encerramento do primeiro;

• Construção de uma nova estação de tratamento de efluente doméstico por Bio-reactores de Membranas (na sigla equivalente em Inglês - MBR - Membrane Bioreactor);

• Construção de instalações temporárias para o armazenamento de resíduos perigosos;

• Construção de um novo poço de reinjecção de águas produzidas (Temane 25) na CPF;

• Implementação operacional de poços adicionais, com linhas de fluxo associadas, no Reservatório de Gás de Temane;

• Implementação operacional do Reservatório de Gás de Pande, com poços e linhas de fluxo associados;

• Expansão das instalações para processamento do gás e armazenamento do condensado a fim de alcançar um aumento de capacidade de 122 MGJ/A para 183 MGJ/A.

As mudanças a seguir indicadas foram propostas a partir de 2013, e serão implementadas entre 2014 e 2022 (consultar Figura 1-2):

o Instalação por fases de quatro unidades de compressão BP (Baixa Pressão) (as duas primeiras unidades devem ser instaladas em 2013/2014);

o Desmobilização e reinstalação de quatro Compressores AP (Alta Pressão) comparáveis (equipados com queimadores NOx), OU a instalação de um quinto Trem de Compressão AP, para apoiar os Trens de Compressão AP existentes

o Instalação de um Gerador com Turbinas a Gás (GTG) para providenciar reforço (backup) para os três GTGs existentes e (possivelmente) um quarto GTG numa altura posterior;

(26)

o Desmobilização do antigo incinerador.

A actual expansão da capacidade de produção de gás na CPF consiste do estabelecimento do 5° Trem de Processamento de Gás no âmbito do APP, que inclui a instalação dos seguintes equipamentos:

o Unidade de Separação de Gás/Líquido; o Unidade de Separação de Líquido/Líquido; o Unidade de Desidratação com TEG;

o Unidade de formação do Ponto de Condensação de Hidrocarbonetos; e

o Um compressor BP (Baixa Pressão) e um compressor AP (Alta Pressão).

A nova Planta integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá incluir a seguinte infra-estrutura fabril:

o Receptor de lamas de depuração;

o Unidade de separação de petróleo/líquidos;

o Estação de produção de GPL com capacidade de 7.500 stbopd;

o Estação de estabilização do petróleo com capacidade de 7.500 stbopd;

o Novo sistema de chaminé de queima (somente para operações de arranque e situações de emergência);

o Quatro tanques de petróleo (cada um com capacidade de 15.000 bbls);

o Quatro áreas de carregamento de petróleo em camiões-tanque; o Quatro depósitos cilíndricos para armazenamento de GPL, situados

acima do nível do solo e montados numa plataforma; o Duas áreas de carregamento de GPL em camiões-tanque;

o Novo recipiente de armazenamento temporário de água produzida; o Novo poço de reinjecção de água produzida (localização ainda por se

definir);

o Gerador a diesel para reserva/situações de emergência; o Serviços associados (por exemplo, azoto, ar comprimido);

(27)

o Nova estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI);

o De notar que pode ser incluída uma estação compacta de tratamento de águas residuais, como uma possível alternativa à conexão ao sistema já existente na CPF.

No Apêndice 4 apresenta-se uma lista resumida de todas as modificações importantes efectuadas à Revisão 4 aprovada do PGA-o, que estão incluídas no documento de Revisão 5.

1.8. RESUMO DOS PROCESSOS E PRODUÇÕES DA PLANTA

1.8.1. DESCRIÇÃO GERAL DA CPF EXISTENTE

A Unidade Central de Processamento (CPF) está localizada em Moçambique, na área de Temane, a 50 km a noroeste de Vilanculos, e constitui o ponto de recolha de uma rede de linhas de fluxo de recolha de gás que transporta gás natural produzido a mais de 1.200 metros abaixo da superfície dos poços de gás localizados nos Campos de gás de Temane e Pande. Este gás natural é processado na CPF e transportado através de um gasoduto de 26 polegadas de diâmetro ao longo de mais de 860 km para Secunda, na República da África do Sul (RSA), bem como para mercados emergentes em Moçambique. A recolha de gás inclui todas as instalações e infra-estruturas necessárias para extrair o gás dos poços e encaminhá-lo para a CPF, onde este é processado antes da sua injecção e transporte através do gasoduto de exportação de gás. O plano inicial das instalações possuía uma capacidade média de processamento de 122 milhões de GJ (Giga joules) de gás por ano, com uma capacidade máxima instantânea prevista de 136 milhões de GJ/a. O projecto de expansão Natgas 183, que entrou em operação em 2011, aumentou a capacidade média da CPF para 183 milhões de GJ/a (equivalente a uma capacidade instantânea de 203 milhões de GJ/a) para fazer face à procura crescente de gás na África do Sul.

A sequência de desenvolvimento projectada era de, inicialmente produzir gás a partir do Campo de Temane, seguindo-se a produção do Campo de Pande. Isso foi possível, e desde 2008 que se está a fazer o processamento de gás de ambos os campos na CPF.

(28)

As instalações de processamento de gás incluem: as linhas de recolha de gás, separadores bifásicos de produção, separadores trifásicos de líquidos, unidades de desidratação de trietilenoglicol (TEG), remoção do condensado através da correcção do ponto de condensação e compressão do gás3, com

instalações e equipamentos para armazenar e reinjectar a água de produção para o poço Temane 23. Este poço é especificamente designado para a reinjecção de águas de produção, e o poço Temane 22 está de reserva (backup). Depois do processamento e remoção de todos os líquidos, o gás é comprimido para o gasoduto de transmissão a uma pressão de 125.000 kPa. Para confirmar os volumes de gás exportado, o gás atravessa uma estação de medição (fiscal) antes de entrar no gasoduto de exportação.

Os hidrocarbonetos líquidos retirados do gás, designados por condensado, são estabilizados numa coluna e armazenados para venda no próprio local. O condensado é subsequentemente transportado por estrada em camiões-tanque para instalações de armazenamento na Beira. O transporte deste condensado é da responsabilidade do proprietário (comprador) 4, embora a

Sasol faça a monitorização do seu desempenho em termos de SHE (sigla equivalente a Saúde, Segurança e Ambiente), efectuando a auditoria regular das empresas contratadas pelo proprietário para transportar o condensado, em conformidade com a sua política de responsabilidade ao longo de toda a vida útil do produto (“do início até ao fim”). No caso de o condensado não poder ser recolhido a partir da CPF e as instalações de armazenamento estiverem cheias (existe capacidade de armazenamento no local do projecto para uma produção de condensado equivalente a 8 dias), o condensado pode ser reinjectado novamente no reservatório de onde o gás natural foi retirado, através do poço de reinjecção Temane 23. Por motivos ambientais, o condensado não pode ser queimado e emitido para a atmosfera.

3 A compressão do gás inclui unidades de alta pressão para aumentarem a pressão do gás para venda antes de

este ser exportado para o gasoduto MSP; e futuras unidades de baixa pressão para aumentar a pressão do gás bruto na entrada da CPF logo que esta pressão desça abaixo da pressão mínima de sucção exigida para os Compressores AP.

4A SPT vende o condensado no local da CPF à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P. que o transporta para a

(29)

1.8.2. EXPANSÃO DA CPF PARA INCLUSÃO DO 5° TREM DE PROCESSAMENTO DE GÁS NO ÂMBITO DO APP(FIGURA 1-3)

A CPF existente compreende quatro trens de processamento de gás paralelos, cada um com uma capacidade aproximada de 150 MMscfd. O sistema funciona com três trens em serviço e um de reserva, para maximizar a entrega de gás para vendas. Os trens de gás são precedidos de um sistema de compressão BP (Baixa Pressão) e são seguidos por um sistema de compressão AP (Alta Pressão).

O gás produzido no âmbito do APP será encaminhado para a CPF nas novas linhas de fluxo e entrará na CPF pelo lado oeste. Estão previstas aproximadamente quatro linhas de fluxo, cujo tamanho variará entre 6” NB (diâmetro interno nominal) e 12” NB. Será criada uma nova área de recepção de linhas de fluxo, uma vez que a área actualmente identificada para futuras linhas de fluxo só tem capacidade de receber 2 linhas de fluxo de tamanho 6” NB. As linhas de fluxo serão encaminhadas para o novo tubo de admissão na Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP. Cada linha de fluxo estará equipada com um receptor temporário de ‘pigs’.

As instalações da CPF serão expandidas para fornecer a capacidade necessária de processamento adicional. Um novo separador de produção e um novo separador de líquidos serão adicionados para funcionar em paralelo com as unidades já existentes.

Será adicionado um novo trem de processamento de gás (o 5° Trem de Processamento de Gás), que terá a mesma capacidade dos trens existentes e com equipamento muito similar ao destes.

Os sistemas de compressão BP e AP da CPF, operados por turbinas a gás, serão expandidos através da adição de uma nova unidade de cada tipo. As unidades e equipamento auxiliar de compressão serão, tanto quanto possível, idênticas às dos trens existentes.

O condensado em maior quantidade na CPF, resultante do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP, será estabilizado no sistema de

(30)

estabilização de condensado existente na CPF. Todo o condensado estabilizado será encaminhado para os tanques de armazenamento na CPF. As águas produzidas aumentadas na CPF, resultantes do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP, serão tratadas e eliminadas através dos sistemas já existentes na CPF e, caso necessário, por um poço adicional de reinjecção de água produzida (cuja localização ainda está por se determinar).

Figura 1-3: Planta adicional a ser instalada na CPF

1.8.3. INSTALAÇÕES INTEGRADAS PARA A PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE

GPL NO ÂMBITO DO APP(FIGURA 1-4)

A Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP será projectada para produzir 15.000 barris de crude por dia (aproximadamente 2.385 m3), 40 MMscfd de gás no âmbito do APP e 20.000 tpa de GPL no

âmbito do APP. Estas instalações ficarão situadas imediatamente a leste da CPF existente. As duas plantas serão integradas numa unidade funcional única. O produto petrolífero será armazenado em quatro novos tanques nas

(31)

instalações da planta e será transportado por camiões-tanque, carregados nas áreas especificamente designadas para o seu carregamento. O GPL será armazenado em quatro novos reservatórios cilíndricos e será transportado por camiões-tanque, carregados nas duas novas áreas especificamente designadas para o carregamento de GPL.

A Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP será integrada com a CPF das seguintes formas:

• O gases de baixa pressão (aproximadamente 10 bara), originados na planta integrada, serão comprimidos para aproximadamente 61 bara, medidos e encaminhados para o actual sistema de processamento na CPF.

• A CPF irá fornecer energia eléctrica, água doce e possivelmente diesel às instalações integradas, mas outros requisitos de serviços serão preenchidos por novos sistemas dedicados.

• Prevê-se que as instalações integradas venham a utilizar a capacidade de reserva da actual estação de tratamento de águas residuais da Sasol, ou, em alternativa, pode construir-se uma nova estação de tratamento de águas residuais compacta para os 15 membros do pessoal, uma vez que a estação está localizada a jusante da planta existente. Será construída uma nova Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, cujas especificações serão semelhantes às da estação já existente.

• A gestão de resíduos será feita através dos actuais serviços de manuseamento e reciclagem, existentes na CPF, e serão utilizados o incinerador e o aterro sanitário de resíduos perigosos para deposição de cinzas.

• A água produzida será armazenada num novo tanque de água produzida e será reinjectada nos poços de água produzida já existentes ou, possivelmente, num novo poço de reinjecção de água produzida, cuja localização ainda está por se determinar.

• As instalações integradas serão controladas pelos operadores da sala de controlo existente na CPF. O pessoal de operações no local estará na planta frequentemente. A localização próxima destas instalações à CPF irá reduzir o tempo de deslocação dos operadores entre as duas. A planta terá uma sala de equipamento local para a triagem de sinais, colocação de alguns computadores e disponibilização de uma estação de

(32)

trabalho para o operador, mas a maior parte do hardware de controlo e salvaguarda do sistema computacional será alojada na sala de equipamentos da sala de controlo na CPF. O edifício da sala de equipamento local das instalações integradas irá também alojar o equipamento de distribuição eléctrica.

• As telecomunicações, entre as instalações integradas e a sala de controlo na CPF, serão feitas por meio de um cabo de fibra óptica, recém- instalado ao longo das linhas de processamento e de interconexão de serviços.

• A operação, manutenção e administração das instalações integradas serão realizadas por pessoal contratado no âmbito do APP. É provável que sejam necessários 15 trabalhadores adicionais. Alojamento e alimentação serão igualmente providenciados pelas actuais instalações na CPF.

Figura 1-4: Integração da CPF existente com a Planta de Produção de Líquidos e de Produção de GPL no âmbito do APP

(33)

1.9. DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (CPF EXISTENTE E INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO ASSOCIADAS)

A presente secção descreve os vários aspectos do processo, as acções, o modo de operação do processo e os resultados, incluindo a descarga de águas utilizadas.

1.9.1. POÇOS UTILIZADOS NO PROCESSO

Recursos: A SPT tem em funcionamento 14 poços de produção do reservatório de Temane, dois poços especificamente designados para a reinjecção de águas produzidas (T22 e T25 – prevê-se que o T25 esteja completamente funcional em 2013) e um poço que é mantido para a reinjecção de condensado (T23). No Reservatório de Pande existem doze poços de produção e um poço de monitorização (AD1).

As taxas de fluxo de gás dos poços variam dependendo da procura e da natureza da formação geológica.

Resultados: Os poços utilizados no processo têm as seguintes produções: (1) Gás (os fluxos dependem do poço).

(2) Líquidos (condensado e águas produzidas – as quantidades dependem dos níveis de produção do poço e da natureza do reservatório. Normalmente os líquidos situam-se numa proporção de 1:4 em relação ao gás no Reservatório de Temane e menos no Reservatório de Pande. O MICOA é informado pela Sasol através de Relatórios Ambientais semestrais sobre os volumes de condensado transportado e a quantidade de águas produzidas reinjectadas.

1.9.2. SEPARADORES DE PRODUÇÃO

Recursos: Gás húmido e Líquidos derivados dos poços.

Processo: O gás é recolhido dos reservatórios e encaminhado através dos poços e linhas de recolha de hidrocarbonetos, através dos

(34)

respectivos Tubos de Admissão de Pande e de Temane. Este é então introduzido, através do Sistema de Distribuição para o Separador de Produção A e/ou B. O Separador de Produção funciona como um separador bifásico para separar a fase líquida (condensado e água) da fase de gás.

Resultados: (1) O líquido do Separador de Produção é encaminhado, com controlo de nível, para o(s) Separador (es) de Líquidos.

(2) O gás do Separador de Produção é encaminhado para as Unidades de Desidratação de Gás (Unidades TEG) para a desidratação do gás e correcção do ponto de condensação da água.

1.9.3. COMPRESSÃO A BAIXA PRESSÃO (BP)

Recursos: Gás Húmido derivado dos Separadores de Produção.

Processo: A função da Unidade de Compressão BP é de aumentar a pressão do gás natural bruto no ponto de entrada da CPF, após esta ter diminuído abaixo dos 61 bara necessários para manter a pressão de sucção mínima dos compressores de Alta Pressão.

Resultados: (1) Gás para a desidratação do gás.

(2) Emissões Atmosféricas por exemplo: NOX (estimativa de

134 toneladas/ano), CO (estimativa de 171 toneladas/ano) etc. – estas são sujeitas a uma monitorização.

1.9.4. UNIDADE DE DESIDRATAÇÃO DE GÁS

Recursos: Gás Húmido da Compressão BP

Processo: As Unidades de Desidratação do Gás põem em contacto o gás húmido com o trietilenoglicol (TEG), a fim de reduzir o teor de água no gás, de forma a alcançar a especificação do gás para venda de 7lb H2O/ mm SCF (30mg H2O / Nm3 de gás).

(35)

(2) Emissões de ar derivadas por escape da caldeira de reaquecimento do TEG (por exemplo, NOx, CO) – estas são monitorizadas.

(3) Vapor de água removido do gás e ventilado a partir da caldeira de reaquecimento do TEG.

(4) Fugas de TEG contidas em áreas impermeabilizadas, recolhidas e incineradas. Será feita a monitorização de possíveis fugas, mas dado que o sistema TEG é um sistema fechado, estas devem ser de ocorrência rara.

1.9.5. CONTROLO DO PONTO DE CONDENSAÇÃO DE HIDROCARBONETOS

Recursos: Gás seco derivado da Unidade de Desidratação de Gás.

Processo: As Unidades de Controlo do Ponto de Condensação do Gás arrefecem a água - gás seco, usando o propano como um elemento refrigerante, e separam o líquido condensado. Este processo reduz o ponto de condensação do hidrocarboneto do gás para –6,8º C a 629 kPa, de forma a cumprir a especificação do gás para venda.

Resultado: (1) Especificação de gás para venda para sucção pelo Compressor AP.

(2) Condensado para estabilização.

(3) As ventilações incidentais do Sistema de Refrigeração do Propano são encaminhadas para o sistema da Chama e incineradas na chaminé de queima. Dado que o Sistema de Refrigeração do Propano é um sistema fechado, não devem ocorrer fugas de propano para o meio ambiente.

1.9.6. COMPRESSÃO A ALTA PRESSÃO (AP)

Recursos: Especificação do gás para venda.

Processo: A função das Unidades de Compressão AP é de aumentar a pressão do gás para venda antes de este ser exportado pelo

(36)

gasoduto. A compressão do gás limpo, para a transmissão no gasoduto entre Moçambique e Secunda, está presentemente a ser obtida usando três mecanismos de compressão de alta pressão, com um quarto trem em espera (standby). A maquinaria existente provou ter um funcionamento pouco fiável, tendo já sofrido várias avarias críticas desde a sua operação em 2004. Cada reconstrução ou rectificação demora cerca de um ano a ser realizada, o que expõe a Sasol a um elevado nível de risco no que diz respeito às suas obrigações contratuais. Estão a ser consideradas duas opções para minimizar o risco.

- Opção 1: instalar um quinto trem de compressão como um sistema adicional de reserva (backup), o que permitirá o funcionamento contínuo de quatro mecanismos de compressão, com um adicional em espera (standby).

- Opção 2: reconstruir os quatro Trens de Compressão AP existentes com equipamento com uma capacidade comparável, proporcionado por um outro fornecedor com acompanhamento comprovado de desempenho e fiabilidade. Os novos mecanismos seriam equipados com queimadores de baixo teor de NOX. (Nenhum dos Trens de Compressão AP existentes está

provido de queimadores de baixo teor de NOX).

Resultados: (1) Gás para o gasoduto de exportação.

(2) Emissões Atmosféricas (por exemplo NOx (calculado em 651 toneladas/ano para os queimadores existentes e 134 toneladas/ano para queimadores com baixo teor de NOX), CO

(calculado em 168 toneladas/ano) com os queimadores existentes e 171 toneladas/ano com queimadores com baixo teor de NOX) etc. - estas emissões são sujeitas a monitorização.

(37)

1.9.7. SEPARADORES DE LÍQUIDOS E FILTROS COALESCEDORES DO

CONDENSADO

Recursos: Líquidos dos Separadores de Produção e Controlo do Ponto de Condensação do Hidrocarboneto

Processo: No Separador de Líquidos, qualquer água livre presente na corrente é separada da fracção de hidrocarbonetos por diferença de densidade.

Resultados: (1) Água de Produção: A água mais pesada é recolhida no recipiente de contenção e é então encaminhada, com controlo de nível, para o sistema de Armazenamento de Águas Produzidas, onde é recolhida para ser reinjectada para um de dois poços de injecção específicos. Está prevista a entrada em funcionamento de um novo poço de reinjecção em 2013, localizado no perímetro vedado da CPF. Este poço (T25) será usado no futuro como a instalação primária, e o T22 passará a ser uma instalação em espera (standby) para uso em emergências.

(2) Gás: a partir do Separador Líquido é transferido para o Sistema de Gás Combustível a fim de complementar o gás encaminhado da zona a montante do Sistema de Compressão AP. O sistema de gás combustível fornece o gás às várias turbinas a gás e para os aquecedores com combustão a gás no local.

(3) Condensado: Em condições normais, o condensado é encaminhado, com controlo de nível, para a Unidade de Estabilização de Condensado, para posterior tratamento. Durante o Projecto de Expansão de 183 MGJ/a, foram instalados dois filtros coalescedores com vista a proporcionar uma melhor separação de qualquer água da corrente do condensado que parte dos separadores de líquidos, reencaminhando a água separada novamente para o tambor de

(38)

águas produzidas e o condensado para a Unidade de Estabilização do Condensado. Contudo, se as condições na planta não permitirem a estabilização ou armazenamento do Condensado, esta corrente pode ser encaminhada para o poço de reinjecção de Condensado, Temane 23.

1.9.8. ESTABILIZAÇÃO DO CONDENSADO

Recursos: Condensado proveniente dos Separadores de Líquidos e das Unidades de Controlo do Ponto de Condensação.

Processo: A Unidade de Estabilização do Condensado produz condensado estabilizado através da remoção dos componentes leves dos hidrocarbonetos do condensado bruto, usando uma caldeira de reaquecimento com combustão a gás.

Resultados: (1) Condensado Estabilizado: Estas unidades são concebidas para produzir 21,9 m3/hr de condensado estabilizado. Foi

estabelecida uma única unidade, uma vez que a reinjecção de condensado permite uma operação de reserva (backup), caso a unidade necessite de manutenção, ou por qualquer outra razão. (2) Gás do topo do estabilizador que é encaminhado para o sistema BP de combustível a gás.

(3) Emissões Atmosféricas: através do sistema de escape da caldeira de reaquecimento (por exemplo, NOx (estimado em 1,7 toneladas / ano), CO (estimado em 1,8 toneladas/ ano) – estas emissões são sujeitas a uma monitorização.

1.9.9. ARMAZENAMENTO /CARREGAMENTO DE CONDENSADO

Recursos: Condensado estabilizado.

Processo: O condensado estabilizado é encaminhado para os Tanques de Armazenamento do Condensado TK-9201 A/B/C, cada um com 15 m de diâmetro e 12 m de altura. O carregamento dos

(39)

camiões-tanque baseia-se no carregamento durante 12 horas por dia à taxa máxima da concepção do projecto.

Resultados: (1) Condensado estabilizado para venda no próprio local.

(2) Águas de escoamento potencialmente contaminadas com condensado, devido à limpeza do terminal de carregamento do condensado ou devido a derrames ou fugas. É feita a monitorização de fugas. Os derrames são minimizados através de observância do procedimento de carregamento do condensado.

As águas potencialmente contaminadas são encaminhadas para o sistema de drenagem de águas potencialmente contaminada com óleo (POC – sigla equivalente em Inglês a Potentially Oil Contaminated), para o devido tratamento através da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais.

1.10. DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (PLANTA INTEGRADA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL NO ÂMBITO DO APP)

É de notar que o projecto da Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP ainda não foi finalizado. Esta descrição preliminar deverá ser actualizada assim que o projecto da planta seja concluído.

A Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá processar:

• 15.000 stbopd (barris de crude por dia) de petróleo no âmbito do APP (Inhassoro);

• Até 40 MMscfd de gás no âmbito do APP (aproximadamente 8 MMscfd de gás associado e até 32 MMscfd de gás “coning”); e

• Nenhum condensado da CPF.

As taxas de fluxo acima indicadas constituem o volume de correntes por dia (a taxa de fluxo máxima está acima de 24 horas).

(40)

A taxa de produção de GPL projectada para a planta integrada é de 20.000 tpa, o que é inferior à quantidade máxima que pode ser extraída da alimentação, mas que satisfaz a demanda em Moçambique. Deve notar-se que as taxas de produção de petróleo irão diminuir ao longo do tempo e que a taxa de produção de GPL acima indicada corresponde ao valor máximo aproximado.

As instalações de recepção da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP consistirão de ligações para um receptor temporário de “pigs” da conduta, seguidas de receptores de lamas de depuração (separadores horizontais de gás-líquido com capacidade para tratamento de lamas de depuração). Devem ser criadas condições para a adição futura de uma segunda conduta a partir de Inhassoro. O separador irá funcionar a aproximadamente 11 bara para minimizar a pressão anterior nas cabeças dos poços e providenciar o diferencial de pressão máximo entre o campo de Inhassoro e a planta, de modo a maximizar a taxa de produção e as velocidades dentro da conduta (para controlar a retenção de líquidos).

Os líquidos derivados do receptor de lamas de depuração serão encaminhados para um separador de óleo-água com libertação de gás residual, seguido de um filtro coalescente para remoção da água arrastada pelo petróleo. Este petróleo, que necessita de ser estabilizado, será encaminhado para os dois trens de processamento de petróleo, de diferentes configurações, a seguir indicados:

• Um trem de processamento de GPL com capacidade para 7.500 stbopd, produzindo 20.000 tpa de GPL para além do petróleo estabilizado.

• Um trem de estabilização de petróleo com capacidade para 7.500 stbopd, que produz somente petróleo estabilizado e não produz GPL.

O trem de GPL irá utilizar duas colunas; um desetanizador para remover as componentes de C2 e as componentes mais leves do fluxo de alimentação, e um desbutanizador para separar as componentes de C4 e as componentes mais leves do petróleo remanescente, para produzir GPL na corrente superior destilada e petróleo estabilizado na corrente inferior.

Referências

Documentos relacionados

Como em minhas viagens sempre gosto de ler poesia e sobre poesia, em minha última viagem à Itália li alguns livros de Alfonso Berardinelli que encontrei nas livrarias, sobre

• Metanálise (Kodama et al): Indivíduos com baixa aptidão tiveram um risco 70% maior para a mortalidade por todas as causas e um risco 56% mais elevado para a mortalidade CV.. Em

Nesse sentido, colocar a questão da hermenêutica em diálogo, sob a perspectiva da obra de Ronald Dworkin, pode ser útil para o desenvolvimento reflexivo e crítico

Compreendendo a importância que programas e projetos de cunho interventivo possuem na redução de condições de risco e ampliação de elementos protetivos (Murta & Santos,

9 DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 10 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito de família.. Como

Analisando os resultados da revisão de literatura, concluiu-se que: um material de moldagem preciso e estável é essencial para o sucesso das reabilitações

• Cuja data do pagamento do último valor mensal do plano anterior seja superior a 60 (sessenta) dias da data de início de vigência do benefício.. É a participação na

1. O parque nacional é uma área de conservação total, de domínio público do Estado, delimitada, destinada a propagação, protecção, conservação, preservação e maneio da flora