• Nenhum resultado encontrado

Relatório estágio profissional

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório estágio profissional"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

0

SOFIA MINERVA DA SILVA PEDROSO PIMENTA | 2012301

Regente da UC: Professor Doutor Rui Maio

Relatório Final

Estágio Profissionalizante – Mestrado Integrado em Medicina

Ano letivo 2018-2019

(2)

1

1 C

ONTEÚDO

2 Introdução ... 2

3 Estágios Parcelares do 6º ano ... 2

3.1 Ginecologia e Obstetrícia ... 2

3.2 Saúde Mental ... 3

3.3 Medicina Geral e Familiar ... 4

3.4 Pediatria... 5 3.5 Medicina ... 6 3.6 Cirurgia ... 7 3.7 Opcional - INEM ... 7 4 Outras Atividades ... 7 5 Reflexão Crítica ... 8 6 Anexos ... 10

6.1 Certificado Estágio no INEM ... 10

6.2 Certificado TEAM ... 11

6.3 Certificado XVIII Encontro de Saúde Militar da CPLP ... 12

6.4 Certificado 10º Curso de Antibioterapia ... 13

6.5 Certificado iMED Conference 8.0 ... 14

(3)

2

2 I

NTRODUÇÃO

O Estágio Profissionalizante é uma unidade curricular organizada por 6 Estágios Parcelares, em sistema de rotação nas várias áreas clínicas. Proporciona a aprendizagem da prática clínica em cada uma das áreas de formação, em meio hospitalar e em centros de saúde, visando o desenvolvimento de capacidades individuais para o exercício de funções médicas com responsabilidade progressiva.

A realização deste relatório tem como propósito a descrição dos principais objetivos propostos e das diversas atividades realizadas. Encontra-se estruturado em quatro partes fundamentais: a introdução; a descrição sumária das atividades realizadas nos diversos estágios parcelares; outras atividades que considero terem sido importantes para a minha formação; e a reflexão crítica final referente ao trabalho desenvolvido no contexto do estágio profissionalizante, e a importância do mesmo para a formação médica. Em anexo, constam os certificados de algumas atividades realizadas no âmbito curricular e extracurricular.

3 E

STÁGIOS

P

ARCELARES DO

6

º ANO

3.1 G

INECOLOGIA E

O

BSTETRÍCIA

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia foi realizado na Maternidade Alfredo da Costa (MAC) e teve a duração de 4 semanas.

As duas primeiras semanas de estágio decorreram sob a tutela da Dra. Nádia Charepe, na área de Obstetrícia, consistindo na observação e participação na Consulta de Alto Risco, Enfermaria de Medicina Materno-Fetal e Serviço de Urgência. Nas restantes duas semanas de estágio, dedicadas à área de Ginecologia, sob tutela da Dra. Maria do Carmo Silva, consistiram na participação no Bloco operatório, Ecografia, Histeroscopia, Consulta de Ginecologia, Consulta de Uroginecologia, Consulta de Adolescentes, Planeamento Familiar e Serviço de Urgência.

Ao longo do estágio assisti também a várias sessões clínicas e reuniões de serviço, e desenvolvi, em conjunto com as minhas colegas Ana Catarina Ataíde e Daniela Magalhães, um seminário clínico sobre “Anemia de Células Falciformes na Gravidez”.

A passagem pelos diversos serviços da MAC permitiu-me contactar com um grande leque de situações clínicas em diversos contextos, observando e realizando procedimentos fundamentais, enquadrados na medicina da mulher.

(4)

3 As tarefas efetuadas e a integração na prática clínica hospitalar de forma tutelada, permitiram-me sedimentar e complementar os conhecimentos, capacidades e atitudes adquiridos ao longo do curso e principalmente na cadeira de Ginecologia e Obstetrícia do 4º ano.

Apresento na seguinte tabela os procedimentos que efetuei:

Ginecologia Obstetrícia

Execução de técnica de palpação mamária Auscultação da frequência cardíaca fetal

Exame ginecológico Colheita de exsudado para rastreio do

Estreptococos β hemolítico

Citologia do colo uterino Preenchimento do boletim da grávida Colheita de exsudado vaginal Medição da altura uterina

Colocação de Implanon® Manobras de Leopold

Exame pélvico da grávida Clampagem do cordão umbilical Registo do índice de Apgar Tabela 1- Procedimentos efetuados ao longo do estágio.

3.2 S

AÚDE

M

ENTAL

O estágio de Saúde Mental teve a duração de 4 semanas, período durante o qual acompanhei a Dr.ª Catarina Jesus, da Equipa Comunitária de Cascais do Serviço de Psiquiatria de Adultos do Hospital Egas Moniz do CHLO, com vista na observação e participação na prática clínica.

As numerosas consultas a que assisti proporcionaram-me uma oportunidade de contactar com uma grande variedade de patologias, na sua maioria crónicas; por seu lado, o serviço de urgência permitiu-me ter uma maior proximidade com casos de doença aguda. A grande diversidade de consultas, nomeadamente comunitárias, de ligação, da dor e sexualidade, tal como a possibilidade de colocar dúvidas e discutir diagnósticos e terapêuticas, enriqueceram a minha experiência neste estágio.

A participação no projeto de investigação desenvolvido pela minha tutora, no âmbito da dor e sexologia, permitiu-me acompanhar o recrutamento de doentes e contactar com instrumentos de avaliação, assistindo à aplicação dos mesmos. Serviu também para ter noção das dificuldades inerentes à investigação clínica, neste caso em psiquiatria, no que diz respeito à amostra de doentes aptos para os estudos.

Valorizo também a oportunidade que tive de, no intento de promover a Saúde na Escola, acompanhar a Dr.ª Catarina Jesus na abordagem e apresentação do tema acerca do consumo e dependência do álcool e outras

(5)

4 substâncias, aos alunos da Escola Secundária de Fonseca Benevides, que apresenta uma grande percentagem de consumo destas substâncias entre os estudantes.

Apresento, em baixo, os diagnósticos mais comuns observados nas consultas, segundo o DSM-5 Manual de

Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, 5ªedição.

3.3 M

EDICINA

G

ERAL E

F

AMILIAR

O estágio de Medicina Geral e Familiar decorreu na Unidade de Saúde Familiar do Feijó, tutelado pela Dra. Cátia Cerqueira, com a duração de quatro semanas.

As atividades do estágio foram efetuadas em consultas de saúde de adultos, doença aguda, consultas de vigilância, de planeamento familiar, de saúde infantil e saúde materna, em domicílios e na sala de tratamentos. A grande diversidade de consultas que presenciei, com diferentes faixas etárias e patologias, a discussão de hipóteses de diagnóstico, pedido de meios complementares de diagnóstico e propostas terapêuticas, foram elementos essenciais para o meu progresso. Pude efetuar diversos procedimentos, listados na seguinte tabela.

Medição da pressão arterial Punção capilar Auscultação pulmonar e cardíaca Injeção subcutânea Realização de otoscopia Anestesia local

Exame vaginal com espéculo Incisão e drenagem de abcesso

0 1 2 3 4 5 6 7 N º d e do ent es (n= 14) Patologias Observadas

Consulta de Ligação

Perturbações Depressivas Perturbações de Ansiedade

Espectro da Esquizofrenia e outras P. Psicóticas Perturbação de Sintomas Somáticos e P. relacionadas Perturbações neurocognitivas 0 5 10 15 N º d e D o ent es (n= 27) Patologias observadas

Consulta Comunitária

Perturbações do Neurodesenvolvimento Espectro da Esquizofrenia e outras P. Psicóticas Perturbação Bipolar e Perturbações relacionadas Perturbações Depressivas

Perturbações de uso de substâncias Perturbações do Neurodesenvolvimento2 Perturbações da Personalidade

(6)

5 Colheita para colpocitologia Remoção de pontos de sutura

Teste de Lasègue Pesquisa de reflexos

Teste de Faber Realização de pensos

Teste de compressão sacroilíaca Limpeza e desbridamento de feridas Tabela 2- procedimentos realizados

Gradualmente, foi-me dada autonomia para realizar consultas e conduzir a entrevista clínica seguindo os vários passos que a integram. Tal exercício foi importante, tanto para o aperfeiçoamento de atitudes e comportamentos clínicos como também na identificação dos aspetos com que menos me sentia confiante. Desenvolvi capacidades para gerir os problemas de saúde agudos e crónicos frequentemente encontrados na comunidade; valorizar a escuta ativa e a relação médico-paciente essencial para a qualidade dos cuidados de saúde; e usar estratégias de redução de riscos através da educação para a saúde.

Realizei ainda visitas domiciliárias com a equipa de enfermagem, experiência formativa nova, onde me deparei com doentes alvo de limitação física ou doença neurológica incapacitante, e que me alertou para o problema do acesso aos cuidados, da solidão e exaustão dos cuidadores.

3.4 P

EDIATRIA

Com uma duração de quatro semanas, o estágio de Pediatria teve lugar no Hospital de Dona Estefânia, no serviço de Hematologia, sob a tutela da Dra. Raquel Maia.

Para além do meu contacto com a Enfermaria, o Serviço de Urgência e Consultas de Hematologia Geral, assisti também a consultas de Hemoglobinopatias e Coagulopatias, que constituíram uma oportunidade para consolidar e alargar os meus conhecimentos nessas áreas. Destaco como positiva a oportunidade que tive em poder assistir a consultas de outras especialidades, nomeadamente de imunoalergologia, endocrinologia e reumatologia. 32% 16% 10% 8% 8% 5% 5% 5% 5%3%3% Consultas de Hematologia (n=38)

Anemia de células falciformes (HbSS) Hemofilia B

B talassémia Défice de fator VII Doença de Von Willebrand Esferocitose

Hemocromatose hereditária Heterozigotia para α talassémia Hemofilia A

Trombocitopénia imune Défice Fator V de Leiden

57% 29% 14% Consultas de Reumatologia (n=7) AIJ oligoarticular AIJ oligoestendida Síndrome PFAPA

Figura 3- Patologias observadas em Consultas de Hematologia, Hemoglobinopatias e Coagulopatias.

Figura 4 - Patologias observadas nas Consultas de Reumatologia. (AIJ: Artrite Idiopática Juvenil)

(7)

6

3.5 M

EDICINA

O estágio de Medicina apresenta duração de 8 semanas, tendo decorrido no Serviço de Medina 2.4 do Hospital de Santo António dos Capuchos, sob tutoria da Dra. Helena Pacheco.

Durante o período do estágio adquiri diversas competências e experiências com base no trabalho diário e no contacto com as variadas situações clínicas presentes na enfermaria. Tornei-me parte integrante da equipa do serviço, tendo diariamente doentes atribuídos à minha responsabilidade, o que me permitiu pôr em prática os meus conhecimentos na sua observação e seguimento, na escrita de diários clínicos, interpretação de exames de diagnóstico, na prescrição de meios complementares de diagnóstico e referenciação para consultas. Apercebi-me das morbilidades associadas a cada doente e da carência iminente de uma melhor rede de cuidados continuados e paliativos, que não dá resposta suficiente às necessidades da população. Foi um estágio que se caracterizou por uma enorme riqueza semiológica e patológica, e pela oportunidade de atuar autonomamente. 33% 15% 11% 11% 7% 7% 4%4% 4%4% Serviço de Urgência (n=27)

Quadro viral respiratório alto Otite média aguda

Amigdalite bacteriana Bronquiolite por Vírus Sincial Respiratório

Síndrome gripal Dor musculoesquelética Infeção por Enterovírus Hemangioma subglótico 0 2 4 6 8 10 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 N º D E D OE N TE S

INTERVALO DE IDADES (ANOS)

0 5 10 15 20 HTA DM tipo II Dislipidemia DHC etanólica DRC FA Nº DE DOENTES CO MO R BI LIDA DE S

Figura 6 – Distribuição das comorbilidades mais frequentes nos doentes internados em Medicina Interna. (FA: fibrilação atrial; DRC: doença renal crónica; DHC: doença hepática crónica; DM: Diabetes Mellitus; HTA: hipertensão arterial)

Figura 6 – Distribuição etária dos doentes internados no serviço de Medicina Interna. 50% 20% 10% 10% 10% Consultas de Endocrinologia (n=10)

Diabetes Mellitus tipo I Síndrome do ovário poliquístico Microadenoma hipofisário Síndrome de CHARGE Puberdade precoce dependente de GnRH

(8)

7

3.6 C

IRURGIA

O estágio de Cirurgia apresenta duração de 8 semanas, tendo estas sido divididas numa primeira semana dedicada a uma componente teórica e teórico-prática, ministrada em conjunto para todos os alunos no Hospital Beatriz Ângelo; e as restantes 7 semanas reservadas para o ensino prático exclusivo da área cirúrgica, no Hospital das Forças Armadas. Fui integrada na equipa do serviço, procedendo diariamente à observação e seguimento dos doentes, escrita de diários clínicos, interpretação de exames de diagnóstico, prescrição de meios complementares de diagnóstico e participação em cirurgias.

A enfermaria de cirurgia, permitiu-me enquadrar e seguir os doentes após a cirurgia, realçando a importância do seguimento da ferida operatória e possíveis intercorrências. A permanência nas consultas de cirurgia proporcionou-me a possibilidade de acompanhar o pré e pós-operatório dos doentes. A presença no bloco operatório constituiu uma oportunidade de participar ativamente em alguns procedimentos cirúrgicos, que foram importantes para relembrar e consolidar conhecimentos básicos como a técnica de desinfeção, preparação da mesa cirúrgica, cuidados especiais a ter no bloco operatório e sobretudo observação mais pormenorizada da técnica cirúrgica.

3.7 O

PCIONAL

-

INEM

O meu estágio opcional foi realizado nos diversos meios/locais de emergência do INEM, nomeadamente CODU Lisboa, SIV Lisboa, VMER Amadora, VMER São José e VMER Santa Maria.

O meu gosto pela emergência médica desenvolveu-se após ter presenciado um acidente de viação entre um automóvel ligeiro e um motociclo, cujo condutor foi projetado para a estrada. No momento pude aplicar os meus conhecimentos de Suporte Básico de Vida, no entanto, despertou em mim uma sensação de impotência por não poder fazer mais, e uma vontade de aprender a garantir uma pronta e correta prestação de cuidados, mais avançados, aos sinistrados ou vítimas de doença súbita.

Este estágio constituiu uma experiência única e enriquecedora, e irei, sem dúvida, realizar o curso de Suporte Avançado de Vida, no futuro, de forma a poder aperfeiçoar e atualizar os meus conhecimentos.

4 O

UTRAS

A

TIVIDADES

Ao longo do curso procurei complementar a minha formação base com diversas atividades extracurriculares, quer de foro formativo, como lúdico. Assim, de forma a aprofundar alguns conhecimentos em áreas que me suscitavam maior interesse, frequentei diversos congressos, workshops e palestras, estando em anexo os que considerei que tiveram maior utilidade.

(9)

8 Para diversificar as minhas competências, e como forma de aliviar a pressão, procurei envolver-me em atividades que contribuíram para o meu crescimento pessoal. De entre as que foram mais significativas para mim e que me proporcionaram maior prazer, realço o voluntariado na Casa dos Animais de Lisboa (CAL); a prática de piano e a participação no Coro Médico de Lisboa. Permitiram-me apurar a minha capacidade de organização e gestão do tempo, de perseverança, espírito de colaboração e relacionamento interpessoal.

5 R

EFLEXÃO

C

RÍTICA

O 6º ano profissionalizante do MIM pretende dar resposta a um conjunto de objetivos considerados competências essenciais ao exercício profissional da Medicina. Estes compreendem a colheita de dados anamnésicos, elaboração do raciocínio clínico com formulação de diagnósticos, tomada de decisões clínicas e aquisição de autonomia. Neste sentido, e olhando retrospetivamente para o percurso que realizei, considero que os objetivos dos diversos estágios parcelares foram, na sua globalidade, atingidos. O ano profissionalizante foi o primeiro onde pude verdadeiramente assumir autonomia e responsabilidade progressivas, desempenhando tarefas diárias.

No período de estágio nas enfermarias, particularmente na de Medicina Interna, desenvolvi aptidões indispensáveis ao exercício profissional futuro, com base no trabalho diário e contacto com as variadas situações clínica. Teve um impacto importante na minha formação médica, por me ter permitido evoluir gradualmente e alcançar uma maior segurança e confiança na execução das atividades clínicas. Desenvolvi competências sociais, nomeadamente comunicar corretamente com os doentes e seus familiares, valorizando as suas perspetivas, preocupações e expectativas. Durante o estágio prático de Medicina, também fui exposta a determinadas temáticas e situações com as quais temos um contacto muito escasso durante o curso; nomeadamente a comunicação de más noticias, a morte, questões sociais e a dificuldade que constitui a sua gestão e resolução.

No estágio de Medicina Geral e Familiar desenvolvi gradualmente a minha autonomia para orientar a consulta, tendo sido imprescindível para testar o meu raciocínio clínico e terapêutico, tal como consolidar os meus conhecimentos e aptidões. Neste contexto, pude detetar algumas lacunas e autoavaliar as minhas carências e necessidades de aprendizagem.

Relativamente ao estágio de Pediatria, por nos ter sido facultada a escolha do serviço, tornou-se uma ótima oportunidade de aprendizagem na área de Hematologia, na qual sentia que tinha algumas carências de conhecimento. Saliento como único senão, o facto de ter tido menos contacto com as patologias mais frequentes nas crianças em geral, decorrendo do facto de ter sido realizado num Hospital que constitui a

(10)

9 unidade de referência em pediatria para a zona sul do país. Gostaria também de destacar o contraste que achei interessante, entre estas consultas e as consultas de saúde infantil a que assisti durante o meu estágio de Medicina Geral e Familiar, que se destinavam maioritariamente à vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença.

O estágio de Cirurgia pautou-se pela possibilidade de participação nas diversas cirurgias e oportunidade de treinar a prática de algumas técnicas como a entubação, punção venosa e arterial, drenagem se abcessos e suturas, técnicas estas que considero essencial dominar para a minha prática médica futura, mas que são escassamente desenvolvidas ao longo dos 6 anos de curso. Apenas de referir, o pouco contacto que tive com patologia cirúrgica aguda no serviço de urgência do HFAR, por ser destinado a prestar assistência hospitalar aos membros das Forças Armadas, e não ao público em geral.

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia revelou-se uma oportunidade de progressão nos meus conhecimentos nesta especialidade, desde a promoção da saúde e prevenção da doença, ao diagnóstico, tratamento e melhoria da qualidade de vida da mulher, da futura mãe e do feto. A possibilidade de realizar inúmeros exames ginecológicos e obstétricos, foi imprescindível para o atingimento dos meus objetivos. Em relação à organização do estágio, a divisão em duas semanas consecutivas de Obstetrícia seguido de duas semanas de Ginecologia, foi produtiva na minha aprendizagem pois facilitou a compreensão dos aspetos práticos inerentes a cada uma.

O estágio de Saúde Mental foi aquele que achei mais aliciante, não só porque considero a saúde mental um tema verdadeiramente interessante e cada vez mais fulcral para a nossa sociedade, mas também devido à grande diversidade de tarefas que enriqueceram a minha experiência neste estágio. A área da Saúde Mental foi aquela que mais me surpreendeu e suscitou curiosidade ao longo do curso, e maior satisfação me deu durante o estágio clínico. Talvez por eu própria, durante o curso, ter tido de lidar e combater os estereótipos e preconceitos das pessoas à minha volta relativamente às doenças mentais, sempre senti um especial apelo por esta área. Tenho apenas a lamentar o facto de não ter tido contacto com o ambiente de enfermaria durante o ano profissionalizante nem durante o estágio do 5º ano.

Globalmente, o conceito de profissionalização esteve presente em todos os estágios, com aquisição gradual de autonomia, tendo sido várias as oportunidades de aplicar conhecimentos teóricos e treino de gestos práticos, contrastando com os anos anteriores, nos quais os estágios foram quase exclusivamente observacionais.

Concluo com um balanço claramente positivo, tendo sido um ano rico em aprendizagem, que me permitiu criar os alicerces daquilo que será a minha prática clínica no futuro.

(11)

10

6 A

NEXOS

(12)

11

(13)

12

(14)

13

(15)

14

(16)

15

Imagem

Tabela 1- Procedimentos efetuados ao longo do estágio.
Figura 1 – Patologias observadas nas consultas de Ligação.  Figura 2 – Patologias observadas nas consultas comunitárias
Figura 4 - Patologias observadas nas Consultas de Reumatologia.
Figura 6 – Distribuição etária dos doentes internados no serviço de Medicina  Interna

Referências

Documentos relacionados

Por último, podemos encontrar casos diferenciados, onde se procurou aprofundar especificamente casos clínicos nas áreas disciplinares de Dentisteria Operatória, Cirurgia

Pesquisadores, em suas diversas áreas de atuação, relatam em particular que as crianças quando não conseguem eliminar as tensões naturalmente, promovem o

The integration of sharing, processing and visualization aspects of computational notebooks in data management platforms will improve reproducibility and encour- age Open Science..

A Índia, como nação em desenvolvimento, testemunhou uma rápida urbanização, e o impacto desse fenômeno afetou adversamente a qualidade de vida nessas cidades,

O estágio de Medicina Geral e Familiar foi , a par do estágio de Medicina Interna, dos mais importantes para o desenvolvimento de autonomia e confiança no interrogatório

Nº:2011455.. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... ESTÁGIO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR ... ESTÁGIO DE PEDIATRIA ... ESTÁGIO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA ... ESTÁGIO

(Cirurgia, Medicina, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar e.. Pediatria), e ainda a Unidade Curricular Opcional (Estágio Clínico

Mental, Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia e Medicina Interna e, ainda,.. estágio clínico