• Nenhum resultado encontrado

A Cosmologia dos povos antigos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "A Cosmologia dos povos antigos"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

A Cosm ologia dos povos a nt igos

As civ iliz a çõe s m a is p r im it iv as

Em geral os hist oriadores dividem a história da hum anidade em dois grande períodos: a I dade da Pedra e a Idade dos Met ais. A Idade da Pedra é aquela ant erior à invenção da escrit a. Por esse m ot ivo ela t am bém é, às vezes cham ada de I dade Pré- lit erária. A I dade dos Met ais é a história das nações que se aut o- proclam am civilizadas.

A I dade da Pedra cobre pelo m enos 95% da história da exist ência do ser hum ano. Ela só irá t erm inar nas proxim idades do ano 3000 ant es de Crist o.

Est a I dade se subdivide em e r a P a le o lít ica, ou ant iga idade da pedra, ee r a N e olít i ca, a nova idade da pedra. Cham am os a "era Paleolít ica" de "idade da pedra lascada" enquant o que a "era Neolítica" é cham ada de "idade da pedra polida". Com o podem os v er, cada um a d essas eras é caract erizada pela m aneira com o as arm as e ut ensílios de pedra eram fabricados pelos povos que nelas ex ist iram .

Em bora essas divisões sej am grosseiras, os hist oriadores dizem que o período Paleolítico vai de 500000 a 10000 ant es de Crist o. O Paleolít ico Inferior, que cobre cerca de 75% da duração global dest a era, foi a época em que surgiram as prim eiras quat ro espécies hum anas na superfície da Terra: o hom em de Java ( Pit hecant hropus Erect us) , o hom em de Pequim ( Sinant hropus Pekinenses) , o hom em de Font échevade e o hom em de Neandert hal ( Hom o Neandert halensis) . Est a era vai at é cerca de 30000 ant es de Crist o. Sabem os m uit o pouco sobre a cult ura, as habilidades e a ciência desses seres.

De 30000 a.C at é 10000 a.C. t em os o cham ado Paleolít ico Superior. Nest a época surge o hom em de Cro-Magnon que desenvolve um a cult ura bast ant e superior à dos seu s

ant epassados. Est es hom ens j á usam roupas e criam art efat os m ais elaborados com o agulhas, anzóis, arpões, et c.

No Paleolítico Superior os hom ens de Cro-Magn on ainda não const ruiam casas. Eles habit avam cavernas e a vida grupal t ornou- se m ais regular e organizada do que ant es. O hom em de Cro- Magnon desenv olveu a art e da pint ura, a escultura, o ent alhe e a gravação. Ele t am bém desenvolveu o m it o, apresent ando idéias m uit o evoluidas sobre um m undo de forças invisíveis que passaria a reger t odos os m om ent os de sua vida. Tam bém f oram eles que desenvolveram as prim eira not ações num éricas da história da hum anidade. Eles faziam isso na for m a de ent alhes sobre ossos e, possivelm ent e, est as cont agens est avam relacionadas com anim ais abat idos durant e a caça.

O últ im o est ágio da I dade da Pedra é conhecido com período Neolít ico. É m uit o difícil fixar dat as para o período Neolít ico. Sua cult ura não se est abeleceu solidam ent e na Europa ant es de cerca de 3000 a.C. No ent ant o, há provas da exist ência desse período no Egit o j á no ano 5000 a.C. e não m uit o m ais t arde que isso no sudoest e da Ásia. O fim dessa era t am bém é difícil de precisar. No Egit o ele foi superado um pouco depois do ano 4000 m as não desapareceu em part e algum a da Europa ( ex cet o na ilha de Cret a) ant es do ano 2000 e m uit o m ais t arde ainda na Europa

(2)

Na era Neolít ica as pessoas com eçaram a abandonar a vida nôm ade e a se agrupar em pequenas com unidades agrícolas form ando, event ualm ent e, cidades. O hom em neolít ico é produt or de alim ent os e dom est ica anim ais.

Com o conseqüência dest e agrupam ent o de pessoas ocorreu nat uralm ent e, em várias regiões, o desenvolvim ent o de m uit as at ividades diferent es, em part icular aquelas associadas com a art e. A necessidade de habit ações perm anent es exigiu m óveis e ut ensílios, o que desenvolveu a art e na m adeira e a

cerâm ica. Além disso, as cidades ( ou o que parecia ser um a cidade naquela época) t rouxeram a necessidade de localizações fixas para deuses e deusas, o que levou alguns dest es povos a const ruirem t em plos e obj et os religiosos. A religião passou a exigir lugares sagrados para os m ortos, com a consequent e fabricação de t um bas, ossários e urnas.

O hom em Neolít ico invent ou os prim eiros barcos e j angadas e desse m odo espalhou-se por t odo o m undo at ingindo at é m esm o ilhas t ão rem ot as com o o arquipélago do Havaí.

Nest a época t am bém houve o

desenvolvim ent o da religião. Na verdade ela era m ais rito do que crença. Com o o hom em prim it ivo dependia t ot alm ent e da nat ureza, da sucessão regular das est ações

do ano, da queda de chuvas nas ocasiões apropriadas, do cr escim ent o das plant as e da reprodução dos anim ais, ele acredit ava que esses fenôm enos nat urais só ocorreriam se ele cum prisse cert os sacrifícios e ritos.

(3)

À era Neolít ica seguiu- se a cham ada I da de do Bron z e, o período ent re 2200 a 800 a.C. A I dade do Bronze é geralm ent e m arcada pelo uso cada vez m aior de m et ais subst it uindo as ferram ent as de pedra e um aum ent o na fixação dos seres hum anos, frequent em ent e com sít ios m arcados por grandes geoglifos ( nom e dado a desenhos feit os nas paisagens em épocas ant igas, por várias sociedades e em várias part es do m undo) e est rut uras m egalít icas, com o St onehenge ( im agem ao lado) .

Cham am os de est ruturas m egalít icas as const ruções feit as por est es pov os em que há a presença de m egalit os. A palavra "m egalito" significa "grande pedra" em grego. Algum as v ezes ela é usada, erroneam ent e, para descrever os m onum ent os m egalít icos.

Os m onum ent os m egalít icos possuem for m as gerais variadas m as em t odos eles é caract eríst ica a presença de enorm es blocos de pedra, dispost os às vezes em form a circular, out ras vezes sim plesm ent e alinhados. Em algum as dest as construções é not ada a presença de um enorm e m onolit o, cham ado "Menhir", um a pedra isolada que dom ina a região. Na Bret anha, França, foi encont rado o Grand Menhir Brisée de Locm ariaquer, que t inha 20 m et ros de alt ura e pesava 350 t oneladas. At ualm ent e ele est á t om bado e quebrado em 4 pedaços ( im agem ao lado) .

Exist em m uit as est ruturas m egalít icas espalhadas por t odo o m undo. Elas são encont radas na I nglat erra, I rlanda, Pais de Gales, Escócia, Suécia, Fran ça, I t ália, Rom ênia, Rússia, nas Am éricas, na Nova Zelândia e em m uit os out ros países. Um local que apresent a um a grande concent ração de m egalit os é a Bret anha, na França. No ent ant o, é

im possível t er um m apa com plet o dos m egalit os que foram const ruidos no m undo por que m uit os foram dest ruídos pelas populações locais com o, por exem plo, os m ilhares de m egalit os que exist iam no nort e da Alem anha.

Sabem os m uit o pouco sobre a cult ura dos povos que const ruíram est es m egalit os. Com o não haviam inscr ições neles t am bém desconhecem os suas linguas, religiões, cost um es ou m it os. At é recent em ent e os hist oriadores associavam a const rução dos m egalit os ao cham ado "povo

Beaker", um povo do final da idade da pedra que habit ou a Europa por volt a do ano 2200 a.C. Acredit a- se que est e povo, e não os Celt as com o com um ent e é dit o, const ruiu parcialm ent e o segundo est ágio de um dos grandes m onum ent os m egalít icos que conhecem os: St onehenge. Not e que a época em que o povo Beak er exist iu é m uit o ant erior à cult ura Celt a!

Ent ret ant o, pesquisas m ais recent es revelaram que os m egalit os exist ent es na Bret anha t êm , na verdade, um a origem m uit o m ais ant iga. Nest a região foram encontrados alguns m egalit os que dat am de cerca de 4600 a.C., bem dent ro da idade pré- hist órica!

(4)

A cosm ologia n e ol ít ica

A cosm ologia é t ão v elha quant o a própria hum anidade. A cosm ologia m ais prim it iva que conhecem os, criada pelos povos que viveram na era neolít ica, era, com o não podia deixar de ser, ex t rem am ent e local. Para esses povos o universo era aquilo com que eles int eragiam de m odo im ediat o. Para eles o universo, ou sej a, as coisas cosm ológicas, era o clima, os t errem ot os, os vulcões, e as fort es m udanças que ocorriam ao longo do ano no m eio am bient e que os cercava. Todas as out ras coisas que ocorriam fora da vida diária com um desses povos eram int erpret adas com o sendo sobrenat urais. Esse é o m ot ivo pelo qual m uit os historiadores dão à cosm ologia desenvolvida por esses povos o nom e de "Cosm ologia M á gica".

Os povos prim it ivos proj et aram seus próprios sent im ent os e pensam ent os int ernos dent ro de um m undo anim íst ico ext erno, um m u ndo onde t odas as coisas t inham vida. At ravés de preces, sacrifícios e present es aos espírit os, os seres hu m anos ganhavam cont role dos fen ôm enos que ocorriam no seu m u ndo. Essa é um a visão do m undo m ágica e ant ropom órfica, de um a t erra, ág ua, v ent o e fogo vivos, nos quais os hom ens e m ulheres proj et aram suas próprias em oções e m ot ivos com o sendo as forças que os guiavam , o t ipo de m undo que encont ram os nas fant asias e contos de fadas.

Já v im os que m ais t arde a hum anidade com eçou a se organizar e desenvolver o que agora cham am os de sociedade. Um sent ido m aior de est abilidade em sua exist ência diária conduziu ao desenvolvim ent o de m it os m ais elaborados, em part icular m it os de criação cuj o obj et ivo era explicar a origem do universo.

Vários desses m it os ainda m ant iveram t em as sobrenat urais m as havia, ent ret ant o, um a pequena consist ência lógica int erna em várias dessas hist órias. Os m it os frequent em ent e t ent am um a explicação racional do m undo diário. Mesm o se considerar m os algum as dessas hist órias com o sendo t olices elas foram , em algum sent ido, nossas prim eiras t eorias cient íficas. Essa época é cham ada pelos hist oriadores de "Cosm ologia M ít ica".

O Universo conhecido por est es pov os era som ent e aquele visível. Eles não conseguiam explicar a ocorrência de fenôm enos casuais t ais com o a aparição de um com et a ou um eclipse. Esses fenôm enos eram observados por eles com pav or e os levaram à elaboração de m uit os m it os associados à ast ronom ia. Ao m esm o t em po, a necessidade de saber quando sem ear e quando colher, o que garant ia a subsist ência desses povos, fez com que eles passassem a olhar com m ais at enção para o seu universo local. I sso pode ser com provado pelas v árias const ruções m egalít icas que sobreviveram at é os dias de hoje e que est ão, de algum a form a, relacionadas com dados ast ronôm icos.

No ent ant o, ex ist e um a quest ão bem m ais profunda em relação a essas observações ast ronôm icas: em bora vários m egalit os t enham sido, cert am ent e, erigidos para assinalar m om ent os ast ronôm icos específicos, com o o solst ício por ex em plo, at é que nível fat os ast ronôm icos poderiam ser com pr eendidos pelas pessoas que viviam na época em que essas grandes pedras foram erigidas?

O fat o m ais im port ant e a not ar é que, na época em que os m egalit os foram const ruídos, as pessoas não conheciam a escrit a. Dest e m odo, a pergunt a fundam ent al passa a ser:

"Que ast ronom ia é possível fazer sem conhecer a escrit a?"

(5)

Na verdade, alguns fat os ast ronômicos diários podem ser regist rados sem que sej a necessária a int ervenção da escrit a. Por exem plo, exist em evidências de que alguns povos prim itivos observavam cuidadosam ent e as fases da Lua e regist ravam ist o fazendo ent alhes em um a v ara de m adeira ou arranhões em um osso. A im agem ao lado m ost ra o m ais ant igo obj et o com regist ro m at em ático conhecido. Vej a que os ent alhes m arcam valores num éricos.

Est e m esm o processo de regist ro t ornou possível que vários povos, sem t erem o dom ínio da escrit a, pudessem cont ar o núm ero de dias em um ano. Qualquer povo prim itivo podia encontrar as direções do nascim ent o e do ocaso das est relas, ou ent ão as direções do nascim ent o e do ocaso, m ais ao nort e e m ais ao sul, do Sol e da Lua sem necessit ar escrever. A prova de que isso era feit o est á nas várias grandes const ruções m egalít icas que conhecem os t ais com o St onehenge, na I nglat erra.

Podem os dizer que t ão logo os grupos sociais prim itivos desenvolveram a linguagem foi preciso apenas um pequeno passo para eles fizessem suas prim eiras t ent at ivas para com pr eender o m undo que exist ia em t orno deles. Enquant o isso, com o j á dissem os, sua cosm ologia era alim ent ada pelos m it os de criação do universo, na verdade m it os que envolviam som ent e aquilo que eles podiam presenciar no seu dia- a- dia com o, por exem plo, o surgim ent o e desaparecim ent o diário de um a bola de fogo brilhant e, e o m edo de que ela não aparecesse no dia seguint e. Hav ia t am bém um grande obj et o brilhant e que assum ia v árias form as no céu, às vezes sendo redondo m as m udando sua for m a at é desaparecer. Seria o m esm o obj et o sem pre ou seriam vários? Est e est ranho ob j et o t am bém era capaz de aparecer durant e o dia e às v ezes desaparecer por com plet o. As cores do céu e o seu est ranho salpicado de pont os lum inosos que piscavam quando t udo est ava escuro m as não apareciam quando est ava t udo claro. Explicar isso era m uit o difícil. Melhor acredit ar que alguém os criou.

Mesopot âm ia

O qu e e r a a M e sopot â m ia

A m esopotâm ia não foi um im pério ou um país. Ao invés disso, a m esopotâm ia era um a área geográfica na qual pessoas, com as m ais variadas origens, se instalaram e, event ualm ent e, organizaram est ados- cidades, que m ais t arde se t ransform aram em poderosos im périos. Vários dest es est ados- cidades prim ordiais m esopot âm eos foram fundados m uit o ant es que as m ais ant igas com unidades polít icas egípcias.

A palavra Mesopot âm ia, de origem grega, significa "a t erra ent re os rios", e est e foi o nom e dado por Políbio e Est rabão às t erras m uit o planas que est avam sit uadas ent re os dois rios que fluem at ravés delas, os rios Tigre e Eufrat es. Est e rios correm de Anat ólia e Síria at é o golfo Pérsico.

A região da Mesopot âm ia era lim it ada ao nort e pelas m ont anhas do Curdistão. O lim it e oest e eram as est epes e os desert os da Síria e da Arábia e a lest e est ava a cadeia de m ont anhas Zagro, no at ual Irã. A front eira ao sul eram os pânt anos do delt a do rio.

Ao longo dos rios Tigre e Eufrat es m uit as grandes cidades com erciais se form aram , ent re elas Ur e Babilônia às m argens do rio Eufrat es. A região que era cham ada de Mesopot âm ia est á sit uada, aproxim adam ent e, na m esm a região geográfica ocupada hoj e pelo I raque.

(6)

Os sum érios

Qu e m e r am os Su m é r ios

I nicialm ent e, a m aioria das pessoas que habit aram os vários est ados-cidades est abelecidos na Mesopot âm ia eram Sum érios ( ou Sum erianos) .

Os sum érios era m em bros de um povo que est abeleceu um a civilização na Sum éria, região que fica no baixo vale do rio Eufrat es, região sul da Babilônia. Eles vieram de m uit os lugares. Alguns deles vieram das t erra de Akbad, o que faz com que suas origem est ej am ligadas a t ribos sem íticas que viveram no quart o m ilênio a.C. Out ras t ribos se fixaram em Eridu, próxim o ao rio Eufrat es no sul da Mesopot âm ia, povos est es com um a origem ainda m ais ant iga. Os sum érios t am bém se fixaram em Ur, um a região que prosperou at é quase o t em po de Hom ero, e t am bém em Lagash, um a cidade que escavações arqueológicas revelaram ser um dos m ais criat ivos m eios am bient e daqueles t em pos ant igos e que prosperou at é aproxim adam ent e a m esm a época da queda do Velho Reinado egípcio, por volt a de 2500 a.C. Claro que est as cidades não ex ist em m ais e só são lem bradas pelos que est udam a Bíblia ou pelos professores e est udant es de história.

(7)

Os babilônios

Qu e m e r a m os Ba bilôn ios

Com o vem os no m apa ao lado, a Babilônia est ava sit uada na região conhecida com o Mesopot âm ia.

A hist ória dos babilônios é t ão m ist urada com a dos sum érios e caldeus que fica difícil separar o passado de cada um dest es povos.

Os hist oriadores t êm dúvidas quant o à ext ensão da história dos babilônios. Alguns consideram que ela se est ende at é o quart o m ilênio a.C. enquant o que out ros a t raçam som ent e at é o século 18 a.C. quando Ham urabi est abeleceu a prim eira dinast ia babilônia.

A e scr it a dos Ba bilôn ios

Muit o do sist em a educacional dos babilônios t êm fort es ligações com a cult ura sum éria. Sua escrit a e sua ciência, em part icular a ast ronom ia e a ast rologia, t ev e suas origens na ciência desenvolvida pelos sum érios.

Os est udiosos babilônicos eram sacerdot es e/ ou profet as. Dest e m odo, apenas uns poucos t inham acesso à educação.

A ast ronom ia babilônia não foi ex ceção. Ela foi deixada nas m ãos de uns poucos cidadãos educados que serviam com o escribas e eram capazes de usar e com preender o sist em a de escrit a que havia sido t ransm it ido aos babilônios pelos sum érios. Est e sist em a de escrit a, que usava sím bolos em for m a de cunha ao invés de caract eres alfanum éricos, é cham ado decuneifor m e e é o m ais ant igo sist em a de escrita conhecido.

Not e que exist iram vários sist em as cuneiform es na região da Mesopot âm ia. Um desses alfabet os é m ost rado ao lado.

(8)

A m a t e m á t ica dos Ba bilôn ios

A m at em át ica dos Babilônios não seria est ranha para aqueles que est ão acost um ados com os sist em as binário ( sistem as de base 2) e hexadecim al ( sist em as de base 16) ex igidos pela com put ação m oderna. Ela não est ava baseada no sist em a decim al que usam os com um ent e, segundo o qual contam os t odas as coisas usando pot ências de 10 ou sej a, usando 10 dígit os de zero a nove para represent ar as unidades, e as not ações posicionais de dezenas, cent enas, m ilhares para represent ar as pot ências de 10.

Os babilônios usavam um sist em a de contagem de base 60. I st o os levou a dividir o círculo em 36 0 graus. Eles t am bém dividiram a hora em int ervalos usando sua m edida sexagesim al. Est a é a razão pela qual exist em 60 segundos em um m inut o e 60 m inut os em um a hora.

Os babilônios m ost raram ser m uit o hábeis nas art es dos cálculos e dist inguiram - se na m anipulação arit m ét ica e na represent ação sim bólica.

(9)

A cosm ologia n a M e sopot â m ia

Há quat ro m il anos os babilônios eram bast ant e versados em ast ronom ia. A ast ronom ia babilônea é not ada pelos seus regist ros, cont ínuos e det alhados, de fenôm enos ast ronôm icos t ais com o eclipses, posições dos planet as e nascim ent o e por da Lua. Alguns dest es regist ros foram feit os em 800 a.C. e são os m ais velhos docum ent os cient íficos exist ent es.

O propósit o dest a at ividade era claram ent e ast rológico com o obj et ivo de predizer a prosperidade do país assim com o a do seu rei.

Além de regist ros os ast rônom os babilônios t am bém desenvolveram várias ferram ent as ar it m ét icas que, aplicadas às suas t abelas de dados, os perm it iam prever os m ovim ent os aparent es da Lua, das est relas, dos planet as e do Sol no céu. Eles podiam at é m esm o prever eclipses.

Ent ret ant o, em bora sua preservação de regist ros fosse um a t ecnologia nov a para a época e seu sist em a de nom es est elares e sist em a de m edição fosse passado para civ ilizações post eriores, os babilônios nunca desenvolveram um m odelo cosm ológico para nele int erpret ar suas observações. Os ast rônom os gregos alcançariam est e obj et ivo usando os dados dos babilônios.

Apesar disso, a cosm ologia na Mesopot âm ia era m uit o m ais sofist icada do que, por ex em plo, a do Egit o. Os babilônios acredit avam em um universo de seis níveis com t rês firm am ent os e t rês t erras: dois firm ament os acim a do céu, o firm am ent o das est relas, a t erra, o subm undo do Apsu, e o subm undo dos m ort os.

Era assim que os babilônios im aginavam o Universo. A Terra era um enorm e plano que t inha um a form a circular. Ela repousava sobre um a câm ara de água, um rio que a circunda t ot alm ent e. Em v olt a da Terra havia um a parede que sust ent ava um a cúpula onde t odos os corpos celest es est avam localizados.

(10)

A cosm ologia no Egit o

As dinast ias que floresceram no Egit o ant igo foram , aproxim adam ent e, contem porâneas dos povos que habit aram a Mesopot âm ia.

Os hist oriadores t endem a exagerar as habilidades dos ant igos egípcios quando, na verdade, eles eram um a cult ura prát ica.

Os egípcios desenvolveram a art e, lit erat ura, arquit et ura e at é m esm o algum as ciências, t al com o a m edicina e a m at em át ica. Um a das principais font es de inform ação sobre a m at em át ica desenvolvida no ant igo Egit o é o "Papiro m at em át ico Rhind" . Ele foi feit o por volt a do ano 1650 a.C., m as o responsável pela sua escrita, o escriba Ahm es, diz que o copiou de um docum ento m ais ant igo ainda, que dat a da 12a

dinast ia egípcia ( por v olt a de 1800 a.C.) . O Papiro Rhind consist e de um a fam osa t abela de núm eros 2/ n, onde n= 3, 5, 7, ..., 101, t odos eles expressos com o um a som a de frações com o nu m erador 1. Além disso ele inclui cerca de 85 exercícios m at em át icos acom panhados de suas soluções.

No ent ant o, os egípcios não dem ost raram m uit o int eresse pela ast ronom ia. Ao cont rário dos Babilônios, eles não deixaram grandes regist ros de posições planet árias, eclipses ou out ros fenôm enos ast ronôm icos. Um a prova dest a falt a de int eresse é o fat o de que um "cat álogo do universo" com pilado por

Am enhope por v olt a de 1100 a.C. list a apenas cinco const elações, das quais duas podem ser ident ificadas com o Orion e Ursa Maj or, e nem m esm o m enciona Sírius ou qualquer planet a.

(11)

O desenvolvim ent o da cosm ologia no ant igo Egit o seguiu lin has prát icas. Os egípcios t inham pouca idéia da ext ensão e da est rutura do universo. A cosm ologia deles, do m esm o m odo que a dos Babilônios, reflet ia as suas crenças religiosas.

As idéias que os ant igos egípcios t inham sobre o céu not urno foram form uladas em v ários m itos que ent ão, m ais t arde, se t ornaram a part e cent ral da sua religião. Um a v ez que suas principais divindades eram corpos celest es, um grande esforço foi feit o pelos seus religiosos para calcular e prever o inst ante e o local do aparecim ent o de seus deuses. Foram essas habilidades que levaram à divisão do dia e da noit e em 12 seções cada um , o

desenvolvim ent o de um calendário lunar e o desenvolvim ent o de um calendário solar de 12 m eses, cada um com 30 dias, e com um a unidade especial de 5 dias para fazer com que o t ot al fosse de 365 dias.

Um a vez que o deus Sol, Ra, era o m ais im port ante dos deuses, o m ov im ent o solar anual ao longo do horizonte era um a observação ast r onôm ica chave da cosm ologia egípcia. A det erm inação do inst ante e do posicionam ent o dos pont os de ret orno m ais ao nort e e m ais ao sul, os solst ícios, no fim das cont as fix aram a m it ologia da cosm ologia egípcia. A

lenda egípcia declara que a deusa do céu Nut dá a luz Ra um a v ez por ano, cat alisando t ant o o desenvolvim ent o do calendário com o o con ceit o de realeza div ina e a herança m at rilinear do t rono.

Nut frequent em ent e é represent ada com o um a fêm ea nua que se est ica at ravés do céu. O Sol, o deus Ra, é m ost rado ent rando em sua boca, passando at ravés de seu corpo salpicado de est relas e em ergindo de seu "canal de nascim ent o" nove m eses m ais t arde ( do equinócio da prim avera ao solst ício de inverno no

hem isfério norte) . Assim Ra se t or na um deus que cria a si m esm o ist o é, o universo é aut o- criant e e et erno.

(12)

A cosm ologia dos e gípcios

N u n

oceano prim ordial que represent a um universo de

caos

• est e oceano infinit o cont inha os const it uint es básicos de t udo que exist iria et ernam ent e

• para os egípcios a água era o elem ent o básico da v ida

Ra o deus Sol

exist ia dent ro de Nun e perm aneceu em repouso at é o m om ent o em que desej ou viv er

a part ir dele v eio o ar que sust ent a o céu e o orvalho e a chuva que um edece a Terra

de suas lágrim as foram criados os hom ens e as m ulheres

Sh u o deus do ar

nascido de Ra

sust ent a o céu

Te f n u t deusa do orvalho e da chuva

filha de Ra

deu à luz Geb ( Terra) e Nut ( Céu)

ent ret ant o, Geb e Nut casaram sem a aprovação de Ra de m odo que ele ordenou que Shu separasse a Terra e o Céu para

sem pre

Osir is deus da nat ureza e da veget ação

prim eiro filho de Geb e Nut

a ele a Terra deve a sua fert ilidade

Por v olt a do cham ado Velho Reinado, o ent usiasm o ast ronôm ico- religioso dos faraós é reflet ido na const rução das enorm es pirâm ides em Giza. Elas eram cam inhos de pedra para os deuses e foram orient ados para alcançar os deuses im ort ais ist o é, as est relas circum polares do nort e.

A Cosm ologia na Ásia

(13)

A cosm ologia na I ndia

A lit erat ura dos Vedas e a arqueologia indianas nos fornecem bast ant e ev idências relacionadas com o desenvolvim ent o da ciência pelos povos que habit avam est e país. Segundo alguns arqueólogos, exist em regist ros que nos perm it em acom panhar est es desenvolvim ent os recuando no t em po at é o ano 8000 a. C.

A m ais ant iga font e t ex t ual dest as narrativas hist óricas est á no Rig Veda, o livro sagrado dos Hindus, que é um a com pilação de m at erial m uit o ant igo. A descobert a de que Sarasvat i, o im portant e rio da época Rig Vedica, ficou seco por volt a do ano 1900 a.C. devido a m ovim ent os t ect ônicos fort alece a idéia de que os hinos do Rig Veda recordam event os ant eriores a est a época. De acordo com a hist ória t radicional o Rig Veda é ant erior a 3100 a.C.

Exist em referências ast ronôm icas nest e e em out ros livros Védicos que recordam event os ocorridos no t erceiro ou quart o m ilênio a.C. ou ainda ant es dest e t em po.

Em resum o, os t ext os Védicos apresent am um a visão do univ erso que é t ripartida e recorrent e. O Universo é vist o com o t rês regiões, t erra, espaço e céu, que no ser hum ano est ão espelhadas no corpo físico, a

respiração ( prana) e m ent e. Os processos que ocorrem no céu, sobre a t erra e dent ro da m ent e são t om ados com o est ando conect ados. O universo t am bém est á conect ado com a m ent e hum ana condu zindo à idéia de que a int rospecção pode produzir conhecim ent o. O universo passa por ciclos de vida e m orte.

Os profet as Védicos est avam cient es de que t odas as descrições do univ erso conduzem a paradoxos lógicos.

Most ram os abaixo um dos hinos sobre a criação que faz part e dos Vedas ( cant em t odos, bem alt o! ) .

As caract eríst icas m ais not áveis da visão Védica do universo eram :

o Un iv e r so é gra n d e , cíclico e e x t r e m a m e n t e v e lh o

Os Vedas falam de um universo infinit o e os Brahm anas m encionam "yugas" ( eras) m uit o grandes. A visão Védica recorrent e do universo exige que o próprio universo passe por ciclos de criação e dest ruição. Est a visão cíclica se t ornou part e da est rutura ast ronôm ica desenvolvida por eles e isso fez com que ciclos m uit o longos, de bilhões de anos, fossem considerados. Os Puranas falam do universo passando por ciclos de criação e dest ruição de 8,4 bilhões de anos em bora t am bém exist am ciclos m ais longos.

Assim, na cosm ologia hindu o universo t em um a nat ureza cíclica. A unidade de m edida usada é a "kalpa", que equivale a um dia na v ida de Brahm a, o deus da criação. Um a kalpa t em

aproxim adam ent e 4,32 bilhões anos. O final de cada "kalpa", realizado pela dança de Shiva, é t am bém o com eço da próxim a k alpa. O renascim ent o segue à dest ruição. Shiva é represent ada t endo na m ão direit a um t am bor que anuncia a criação do universo e na m ão esquerda um a cham a que dest ruirá o universo. Muit as v ezes Shiva é m ost rada dançando num anel de fogo que se refere ao processo de vida e m orte do universo.

(14)

u m m u n do a t ôm ico

De acordo com a dout rina de Kanada exist em nove classes de subst âncias:

o

ét er, espaço e t em po, que são cont ínuas.

o

as quat ro subst âncias elem ent ares, ou part ículas, cham adas t erra, ar, água e fogo, que

são at ôm icas.

o

dois t ipos de m ent es, um a onipresent e e out ra que é o indivíduo.

A dout rina at ôm ica de Kanada é, em cert os aspect os bem m ais int eressant e do que aquela propost a pelo grego Dem ócrit o.

r e la t ivida de do e spa ço e do t e m po

Descrições m ost rando que nem o espaço nem o t em po precisam fluir à m esm a t ax a para observadores diferent es é encont rada nas hist órias de Brahm ana e Purana assim com o no Yoga Vasist ha.

(15)

n ú m e r os bin á r ios e in fin it o

Parece que um sist em a de núm eros binários foi usado por Pingala por volt a do ano 450 a.C. A est rutura dest e sist em a num érico pode t er aj udado na invenção do sinal para o zero, feit a pelos indianos possivelm ent e ent re os anos 50 a.C a 50 d.C. Sem o sím bolo do zero a m at em át ica t er ia t ido grandes dificuldades no seu desenvolvim ent o. O sist em a de núm eros binários foi descobert o no ocident e pelo m at em át ico alem ão Leibnit z em 1678, quase 2000 anos depois de Pingala.

A idéia do infinit o é encont rada nos próprios Vedas. Ele foi corret am ent e com preendido com o aquilo que perm anece inalt erado se adicionarm os ou subt rairm os dele o próprio infinit o.

Segundo a crença hindu o universo é dest ruido no final de cada kalpa, que é a vida do deus criador Brahm a. Ent re a dest ruição do universo e sua recriação, no final de cada ciclo, o deus Vishnu repousa nos anéis de Anant a, a grande serpent e do infinit o, enquant o espera o universo se aut o-recriar.

(16)

A ciência indiana, m as não a sua religião, sofreria um a profunda m odificação com a incorporação dos conhecim ent os t razidos pelos gregos.

Ocorre que a t ransm issão das idéias desenvolvidas pelos filósofos gregos para os árabes não foi algo que ocorreu de m odo diret o. Ant es de chegar aos árabes, a filosofia grega passou pela Í ndia. Est a t ransm issão de conhecim ent os dos gregos para os indianos possivelm ent e j á ocorria desde o final do período grego ant igo, em part icular desde a época das conquist as de Alexandre, o Grande.

Cert am ent e m uit as idéias e inovações cient íficas surgiram na I ndia em um a época ant erior à idade cient ífica grega. No ent ant o, os historiadores não conseguiram m ost rar que as inovações criadas pelos indianas de algum a form a est ivessem associadas às correspondent es inov ações que surgiram na Grécia.

Os ast rônom os indianos ficaram fascinados com a ast ronom ia grega. Em part icular eles se im pressionaram com o m ét odo cient ífico que os gregos t inham t razido, e t ornado necessário, para a ciência.

No ent ant o, os filósofos indianos est avam pouco preocupados com dados puram ent e observacionais. Seu principal int eresse se fixava nos princípios subj acent es que governavam o m ovim ent o dos planet as, do Sol, e da Lua, ou sej a, eles se int eressavam m ais pela m at em át ica que descrevia est es m ovim ent os e que j á havia sido desenvolvida pelos ast rônom os gregos.

Os filósofos indian os sem pre foram fascinados pela m at em át ica. Foram os m at em át icos indianos que invent aram o zero, um a absoluta necessidade para que pudesse ser desenvolvida um a arit m ét ica t rat ável. I st o se reflet iu diret am ent e no desenvolvim ent o da ciência quant it ativa.

A era realm ent e produt iva da ant iga ast ronom ia indiana, ent ret ant o, ocorreu m uit o depois que os gregos passaram a fazer part e do im pério bizant ino. Est e desenvolvim ent o deve t er acont ecido do m eio do t erceiro século at é o sét im o século, pois foi durant e est e período que a Í ndia t eve um grande desenvolvim ent o sob as regras da dinast ia Gupt a e a cultura Harsch. Nest a época a cultura hindu experim ent ou sua idade de ouro. Durant e est e t em po viveram os dois principais ast r ônom os indianos Aryabhat a e Brahm agupt a.

Aryabhat a de Kusum apura nasceu no ano 476. Ele foi um grande m at em át ico, o prim eiro a usar álgebra na ast ronom ia. Seus t rabalhos, incluidos com o part e de um a com pilação t radicional de escrit os m at em át icos e ast ronôm icos colet ivam ent e conhecidos com o Siddhant as, incluiam fórm ulas arit m ét icas, m edições t rigonomét r icas e equações quadrát icas.

(17)

Na verdade, Aryabhat a nunca est eve com plet am ent e sat isfeit o com as idéias de Pt olom eu sobre as m aneiras pelas quais os planet as se m oviam nem com as v árias idéias cosm ológicas dest e filósofo grego.

Aryabhat a opunha- se part icularm ent e à idéia de que a Terra est ava em repouso. Ele se sent ia bast ant e seguro de seus próprios cálculos e observações e, baseado neles, afirm ava que a Terra devia girar, est ivesse ou não fixa em um a coordenada espacial.

Brahm agupt a, que viveu no período ent re 590- 660, t am bém foi m at em át ico e ast rônom o. Ele escreveu um poem a cham ado "Brah m a- Sphut a- Siddhant a", que significa "sist em a m elhorado de Brahm a", que era, na verdade, um t rabalho sobre ast ronom ia que incluia t am bém capít ulos sobre m at em át ica.

Brahm agupt a conhecia m u it o bem as idéias de Pt olom eu e Aryabhat a. No ent ant o, ele preferiu apoiar as t eorias planet árias de Aryabhat a, pois ele t am bém acredit ava que haviam evidências suficient es para provar que a Terra girava.

A cosm ologia na China

A cosm ologia da China ant iga pode ser vist a na art e, arquit et ura e nos escrit os m ais ant igos dest e pov o. Ela est á fort em ent e im pregnada com as religiões dom inant es, o Taoism o e o Confucionism o.

A cosm ologia chinesa é m uit o esparsa no que diz respeit o à criação. Ent ret ant o, exist e um m it o que dat a do século 3 a.C. que est abelece que no com eço, o céu e a t erra est avam unidos sob a form a de um a vast a nebulosidade na form a de um ovo. O prim eiro hom em sobre a Terra foi Pangu, e foi ele que separou o céu e a t erra. Alguns dizem que ele fez isso usando um m achado. Out ros dizem que ele fez isso crescendo cada vez m ais at é que os dois foram obrigat oriam ent e divididos. Em qualquer um dos casos, a porção m ais leve deslocou- se para cim a, t ornando- se o firm am ent o enquant o a porção m ais pesada acom odou- se na part e de baixo e se t ornou a t erra.

Quando Pangu m orreu sua cabeça se t ornou as m ont anhas, seus olhos o Sol e a Lua, suas art érias e v eias os m ares e rios e seu cabelo e pele as plant as e os veget ais. Não obst ant e, seus rest os m ort ais são dit os t erem sido ent errados em algum lugar em um a m ontanha na província de Guangdong.

A int erpret ação chinesa da orient ação física do universo t ev e pouca influência filosófica. Exist em várias int erpret ações individuais diferent es m as cada um a delas cont ém v árias idéias básicas com uns sobre a est rut ura universal.

Sabem os que os chineses na verdade dist inguiam ent re est r elas e planet as e que eles j á t inham not ado o com port am ent o errát ico de vários corpos celest es. Exist iam inicialm ent e t rês m odelos de orient ação celest e:

Ga i Tia n era a t eoria do firm am ent o em form a de dom o. Ele colocava o que hoje cham am os de Ursa Maior no cent ro do dom o celest e e a China ficava no cent ro da Terra.

H u n Tia n era a escola que previa um firm am ent o esférico com um a form a m u it o sem elhant e a um ovo de galinha onde a t erra é como a gem a. O firm am ent o era m ant ido suspenso por um vapor cham ado "qi". Est a t eoria part icular conduziu a vários avanços t ecnológicos na ast ronom ia com o a const rução de esferas e anéis arm ilares.

X u a n Ye era a t eoria que nos dizia que o universo era infinit o e os corpos celest es est avam suspensos nele. Essa idéia, obviam ent e, não era j ust ificada por qualquer fat o ou observação.

Em quase t odas est as int erpret ações do firm am ent o, um vent o ou v apor celest ial sust ent ava os corpos celest iais. Est e é um conceit o chines m uit o com um no qual o vent o não som ent e m ant inha suspensas as est relas fixas no céu m as t am bém , devido ao arrast o v iscoso provenient e da Terra, produzia o m ovim ent o para t rás do Sol, da Lua, dos cinco planet as v isíveis e das est relas.

(18)

Referências

Documentos relacionados

Para avaliar a concordância entre os diferentes parâmetros antropométri- cos estudados foi calculado o coeficien- te Kappa, com seu respectivo intervalo de confiança, fazendo

Feitiço do Segredo: deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica sendo o "Fiel do sendo o

Cada vez mais é necessário alertar para a prevenção do vírus da gripe, principalmente no que toca a grupos de risco, onde sérias complicações podem ocorrer caso não

[r]

[1]  Durante a recepção de Liber AL vel Legis por Crowley no Cairo em 1904, um jovem rapaz americano cursando o Ensino  Médio  escrevia  um  conto 

Sobre os motivos que levam a mulher a postergar a maternidade, verificou-se nesses estudos, uma variedade de situações que ocasionam esse fato; de modo geral, esse

No primeiro grupo estão os materiais que tenderam, no início dos ciclos de imersão parcial e secagem, a um grau de corrosão “desprezível” e, ao fim do ensaio, encontravam-se com

A determinação da direcção da fonte sonora (Sound Direction Of Arrival - SDOA) centra-se no cálculo da diferença de tempo interaural, em inglês Interaural Time Diference