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ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT 2012/2318(INI) Projeto de relatório Ana Gomes (PE v01-00)

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(1)

AM\930895PT.doc PE507.979v01-00

PT

Unida na diversidade

PT

PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014

Comissão dos Assuntos Externos

2012/2318(INI) 3.4.2013

ALTERAÇÕES 1 - 159

Projeto de relatório Ana Gomes

(PE504.129v01-00)

A dimensão marítima da Política Comum de Segurança e Defesa (2012/2318(INI))

(2)

PE507.979v01-00 2/107 AM\930895PT.doc

PT

AM_Com_NonLegReport

(3)

AM\930895PT.doc 3/107 PE507.979v01-00

PT

Alteração 1

Niki Tzavela, Nikolaos Salavrakos Proposta de resolução

Citação 2-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta o artigo 194.º do Tratado de Lisboa (TFUE),

Or. en

Alteração 2

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 4-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a declaração dos ministros europeus responsáveis pela política marítima integrada e da Comissão Europeia, de 7 de outubro de 2012, sobre uma agenda marinha e marítima para o crescimento e o emprego, a «Declaração de Limassol»,

Or. en

Alteração 3

María Muñiz De Urquiza Proposta de resolução Citação 5-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a Resolução do

Parlamento Europeu, de 15 de janeiro de 2013, sobre a estratégia da UE para o

(4)

PE507.979v01-00 4/107 AM\930895PT.doc

PT

Corno de África (2012/2026(INI)),

Or. es

Alteração 4

Maria Eleni Koppa Proposta de resolução Citação 6

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), de 10 de dezembro de 1982,

– Tendo em conta a Carta das Nações Unidas e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), de 10 de dezembro de 1982,

Or. en

Alteração 5

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 8-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a sua Resolução, de 20 de janeiro de 2011, sobre uma política comunitária sustentável para o Extremo Norte1 e a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho, de 26 de junho de 2012, sobre o

desenvolvimento de uma política da União Europeia para a região do Ártico:

progressos registados desde 2008 e próximos passos,

____________

1 P7_TA(2011)0024

Or. en

(5)

AM\930895PT.doc 5/107 PE507.979v01-00

PT

Alteração 6

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 13

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a decisão do Conselho relativa à Missão da PCSD da União Europeia no Níger (EUCAP Sael Níger), de 20122,

Suprimido

__________________

2JO L 187 de 17.7.2012, p. 48.

Or. en

Alteração 7

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 14

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a decisão do Conselho relativa a uma missão militar da União Europeia que tem em vista contribuir para a formação das Forças Armadas do Mali (EUTM Mali), de 20133,

Suprimido

__________________

3JO L 14 de 18.1.2013, p. 19-21.

Or. en

Alteração 8

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek

(6)

PE507.979v01-00 6/107 AM\930895PT.doc

PT

Proposta de resolução Citação 14-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a sua Resolução, de 23 de novembro de 20101, sobre a

cooperação civil e militar e o

desenvolvimento das capacidades civis e militares,

__________

1 P7_TA(2010)0419

Or. en

Alteração 9

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 14-C (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta as conclusões do Conselho sobre o Corno de África, de 14 de novembro de 2011, e, em particular, o Quadro Estratégico a elas anexado,

Or. en

Alteração 10 Norica Nicolai

Proposta de resolução Citação 15-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a sua Resolução, de 14 de março de 20131, sobre as relações UE-China,

____________

(7)

AM\930895PT.doc 7/107 PE507.979v01-00

PT

1 P7_TA-PROV(2013)0097

Or. en

Alteração 11

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Citação 16-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a sua Resolução, de 15 de janeiro de 20131, sobre a Estratégia da UE para o Corno de África,

_____________

1 P7_TA-PROV(2013)0006

Or. en

Alteração 12 Ana Gomes

Proposta de resolução Considerando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que os Estados-Membros da UE são responsáveis pelo controlo de mais de 90 000 quilómetros de costa, banhados por dois oceanos e quatro mares, para além dos territórios ultramarinos e das instalações de segurança nacional noutros oceanos;

A. Considerando que os Estados-Membros da UE são responsáveis pelo controlo de mais de 90 000 quilómetros de costa, banhados por dois oceanos e quatro mares, para além dos territórios ultramarinos, que desempenham um papel económico e estratégico significativo, e das instalações de segurança nacional noutros oceanos;

Or. en

(8)

PE507.979v01-00 8/107 AM\930895PT.doc

PT

Alteração 13

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que os Estados-Membros da UE são responsáveis pelo controlo de mais de 90 000 quilómetros de costa, banhados por dois oceanos e quatro mares, para além dos territórios ultramarinos e das instalações de segurança nacional noutros oceanos;

A. Considerando que os Estados-Membros da UE abrangem, em conjunto, mais de 90 000 quilómetros de costa, banhados por dois oceanos e quatro mares, para além dos territórios ultramarinos e das instalações de segurança nacional noutros oceanos; que os Estados-Membros da UE são

responsáveis pelo controlo, segurança e proteção das águas costeiras e territoriais europeias, das Zonas Económicas

Exclusivas (ZEE), da plataforma

continental, das infraestruturas marítimas e dos recursos marinhos; que os

Estados-Membros têm a responsabilidade de serem os principais garantes de

segurança para os marítimos a bordo dos navios que arvoram o seu pavilhão e de proporcionarem proteção aos seus cidadãos; que a incapacidade demonstrada pelos Estados para

controlarem o seu espaço marítimo tem consequências muito para além das suas zonas costeiras e marítimas;

Or. en

Alteração 14 Maria Eleni Koppa Proposta de resolução Considerando A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que as fronteiras marítimas dos Estados-Membros constituem as fronteiras externas da

(9)

AM\930895PT.doc 9/107 PE507.979v01-00

PT

União Europeia;

Or. en

Alteração 15

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que os espaços marítimos são espaços abertos, vastos e sem fronteiras, limitados apenas pelas jurisdições marítimas; que é difícil controlar os espaços marítimos, tanto mais que o direito marítimo internacional visa, principalmente, facilitar o comércio e garantir a livre circulação;

Or. en

Alteração 16

Reinhard Bütikofer

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

Considerando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o transporte de 90 % do comércio externo da União Europeia e de 40 % do seu comércio interno é

efetuado por via marítima; que a UE é líder do transporte marítimo a nível mundial e que os armadores europeus controlam 30 % das embarcações e 35 % da frota mundial – nomeadamente 55 % dos porta-contentores e 35 % dos

navios-tanque, o que representa 42 % do valor global do tráfego marítimo;

B. Considerando que qualquer estratégia marítima da UE deve, sobretudo,

promover os princípios fundamentais do artigo 21.º do TFUE como a democracia, o Estado de direito, a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, o respeito pela dignidade humana, pelos princípios da igualdade e solidariedade e o respeito dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional;

(10)

PE507.979v01-00 10/107 AM\930895PT.doc

PT

Or. en

Alteração 17

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o transporte de 90 % do comércio externo da União Europeia e de 40 % do seu comércio interno é

efetuado por via marítima; que a UE é líder do transporte marítimo a nível mundial e que os armadores europeus controlam 30 % das embarcações e 35 % da frota mundial – nomeadamente 55 % dos porta-contentores e 35 % dos

navios-tanque, o que representa 42 % do valor global do tráfego marítimo;

B. Considerando que os Estados têm o dever de procurar aplicar e reforçar o direito internacional, nomeadamente a UNCLOS, e de garantir os fluxos das rotas marítimas e a preservação dos bens comuns, dos interesses comerciais e ambientais; que, em conjunto, os Estados-Membros da UE constituem a maior ZEE do mundo (com cerca de 25 milhões de metros quadrados); que o transporte de 90 % do comércio externo da União Europeia e de 40 % do seu comércio interno é efetuado por via marítima; que a UE é líder do transporte marítimo a nível mundial e que os armadores europeus controlam 30 % das embarcações e 35 % da frota mundial – nomeadamente 55 % dos porta-contentores e 35 % dos

navios-tanque, o que representa 42 % do valor global do tráfego marítimo;

Or. en

Alteração 18 Norica Nicolai

Proposta de resolução Considerando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

(11)

AM\930895PT.doc 11/107 PE507.979v01-00

PT

resultado da globalização e do aumento da interdependência global, que o equilíbrio marítimo geoestratégico está a mudar rapidamente, verificando-se que as

potências emergentes adotam estratégias de recusa de acesso destinadas a restringir a tradicional presença norte-americana e europeia nos mares, que um ambiente de segurança marítima mais complexo e difuso dificulta a via do multilateralismo efetivo e da cooperação internacional na regulação dos assuntos marítimos;

resultado do crescimento económico, da globalização e do aumento da

interdependência global, que o equilíbrio marítimo geoestratégico está a mudar rapidamente, verificando-se que as

potências emergentes adotam tecnologias e estratégias de recusa de acesso destinadas a afirmarem-se em zonas marítimas globais e regionais, restringindo o antigo acesso absoluto norte-americano e europeu, que um ambiente de segurança marítima mais complexo e difuso com uma aplicação variável e flexível dos tratados

internacionais dificulta a via do

multilateralismo efetivo e da cooperação internacional na regulação dos assuntos marítimos;

Or. en

Alteração 19

Reinhard Bütikofer

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

Considerando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

resultado da globalização e do aumento da interdependência global, que o equilíbrio marítimo geoestratégico está a mudar rapidamente, verificando-se que as potências emergentes adotam estratégias de recusa de acesso destinadas a

restringir a tradicional presença

norte-americana e europeia nos mares, que um ambiente de segurança marítima mais complexo e difuso dificulta a via do multilateralismo efetivo e da cooperação internacional na regulação dos assuntos marítimos;

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

resultado da globalização e do aumento da interdependência global, que um ambiente de segurança marítima mais complexo e difuso dificulta a via do multilateralismo efetivo e da cooperação internacional na regulação dos assuntos marítimos;

(12)

PE507.979v01-00 12/107 AM\930895PT.doc

PT

Or. en

Alteração 20

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

resultado da globalização e do aumento da interdependência global, que o equilíbrio marítimo geoestratégico está a mudar rapidamente, verificando-se que as potências emergentes adotam estratégias de recusa de acesso destinadas a

restringir a tradicional presença

norte-americana e europeia nos mares, que um ambiente de segurança marítima mais complexo e difuso dificulta a via do multilateralismo efetivo e da cooperação internacional na regulação dos assuntos marítimos;

C. Considerando que, para a União, a importância dos fluxos marítimos mundiais aumentou exponencialmente, como

resultado da globalização e do aumento da interdependência global, que é, pois, do interesse da UE garantir a segurança marítima, não apenas nas suas águas costeiras mas em todos os oceanos e mares do mundo;

Or. en

Alteração 21 Norica Nicolai

Proposta de resolução Considerando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que a globalização incentiva também a proliferação de atores marítimos não estatais e ilegais que ameaçam as rotas e infraestruturas marítimas vulneráveis e exploram as fragilidades de um sistema de governação marítima global fragmentado; que as

D. Considerando que vários fatores, como a pobreza, o subdesenvolvimento, baixos níveis de controlo estatal e de aplicação do direito e a vulnerabilidade das rotas incentivam a proliferação de atores marítimos não estatais e ilegais que ameaçam as rotas e infraestruturas

(13)

AM\930895PT.doc 13/107 PE507.979v01-00

PT

atividades legais e ilegais no mar têm vindo a aumentar em número e em complexidade, como resultado desta multiplicação de atores presentes no mar;

que esta situação exerce uma pressão sobre a UE para que invista numa abordagem holística a fim de face à complexidade dos desafios transnacionais, que os

Estados-Membros não podem enfrentar individualmente;

marítimas vulneráveis e exploram as fragilidades de um sistema de governação marítima global fragmentado; que as atividades legais e ilegais no mar têm vindo a aumentar em número e em complexidade, como resultado desta multiplicação de atores presentes no mar;

que esta situação exerce uma pressão sobre a UE para que invista numa abordagem holística a fim de face à complexidade dos desafios transnacionais, que os

Estados-Membros não podem enfrentar individualmente;

Or. en

Alteração 22

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que a globalização incentiva também a proliferação de atores marítimos não estatais e ilegais que ameaçam as rotas e infraestruturas marítimas vulneráveis e exploram as fragilidades de um sistema de governação marítima global fragmentado; que as atividades legais e ilegais no mar têm vindo a aumentar em número e em complexidade, como resultado desta multiplicação de atores presentes no mar;

que esta situação exerce uma pressão sobre a UE para que invista numa abordagem holística a fim de face à complexidade dos desafios

transnacionais, que os Estados-Membros não podem enfrentar individualmente;

D. Considerando que a globalização facilita a proliferação de diferentes tipos de ameaças à segurança marítima; que essas ameaças podem decorrer quer de comportamentos de Estados interessados em perturbar os fluxos marítimos

internacionais quer das atividades ilegais de atores não estatais - como a

criminalidade transnacional (tráfico de armas ou de droga, por exemplo), o terrorismo internacional ou a pirataria, que exploram as fragilidades de um sistema de governação marítima global fragmentado; que as atividades legais e ilegais no mar têm vindo a aumentar em número e em complexidade, como resultado desta multiplicação de atores presentes no mar, dificultando cada vez mais a distinção entre atividades legais e ilegais;

(14)

PE507.979v01-00 14/107 AM\930895PT.doc

PT

Or. en

Alteração 23

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando D-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

D-A. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez mais a pôr em causa os princípios UNCLOS, a arbitragem ou a regulação internacionais; que as potências

emergentes adotaram estratégias de recusa de acesso destinadas a restringir a tradicional presença militar

norte-americana e europeia nos mares;

que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e

expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas;

Or. en

Alteração 24

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando D-B (novo)

(15)

AM\930895PT.doc 15/107 PE507.979v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

D-B. Considerando que se tem verificado a proliferação de atores marítimos não estatais e ilegais, que ameaçam as rotas marítimas vitais e as infraestruturas e exploram as fragilidades de Estados e respetivas jurisdições;

Or. en

Alteração 25

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando D-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

D-C. Considerando que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas conjuntas a nível mundial; que o combate a essas ameaças não convencionais tem, frequentemente, lugar em ambientes difíceis e perigosos, o que exige o recurso a meios civis e

militares; que a PCSD, com uma dimensão civil e militar, constitui um quadro adequado para combater ameaças perigosas no mar e nas costas;

Or. en

Alteração 26

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando D-D (novo)

(16)

PE507.979v01-00 16/107 AM\930895PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

D-D. Considerando que a UE não pode garantir por si só a segurança marítima a nível mundial; que a UE precisa de estabelecer parcerias sólidas com países terceiros e organizações regionais, especialmente em zonas remotas - na Ásia, por exemplo - onde tem mais

dificuldade em mobilizar os seus próprios recursos;

Or. en

Alteração 27

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a dimensão da segurança só superficialmente foi abordada na Política Marítima Europeia Integrada de 2007, negligenciando, assim, um setor de apreensão crescente para a UE;

que é imperativo rever a abordagem da UE no que diz respeito à segurança marítima e à proteção do transporte marítimo, através da integração das respetivas inter-relações nas duas dimensões, bem como da identificação dos objetivos, riscos e meios comuns disponíveis e de eventuais palcos para operações articuladas;

E. Considerando que a Estratégia Europeia de Segurança (EES) não se refere especificamente à dimensão marítima, salvo quando identifica a pirataria como uma ameaça à UE; que, por outro lado, a Política Marítima Europeia Integrada (PMEI) aborda questões marítimas, mas só

superficialmente aborda a dimensão da segurança, negligenciando, assim, um setor de apreensão crescente para a UE;

que é imperativo rever a abordagem da UE no que diz respeito à segurança marítima, designadamente através da adoção de uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) que esclareça como deve a PMEI contribuir para a execução da EES; que esta EESM deve definir os objetivos estratégicos e interesses em matéria de segurança da UE, bem como identificar os meios de intervenção disponíveis e necessários;

(17)

AM\930895PT.doc 17/107 PE507.979v01-00

PT

Or. en

Alteração 28

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as diferentes zonas marítimas estão agora interligadas, influenciando-se assim mutuamente, bem como os fluxos marítimos noutros locais, e que os fenómenos de sobrepesca e de degradação ambiental são cada vez mais prevalecentes em todo o mundo, quer como resultado do impacto de projetos marítimos críticos – como a construção de canais ou de infraestruturas portuárias, que permitem a abertura de novas rotas concorrentes – quer como resultado de conflitos locais ou por interposta pessoa, de ações de pirataria e de criminalidade organizada levadas a cabo em regiões sem lei, o que causa impasses e desvios

marítimos; que esta realidade, em cada vez mais rápida mutação, evidenciou a necessidade de a UE desenvolver parcerias para combater as causas da instabilidade e procurar soluções

holísticas sustentáveis; que a instabilidade no Oceano Índico, ao largo da costa da Somália, no Corno de África, é um dos exemplos mais claros desta complexidade e deu origem à criação da primeira operação naval da UE, EUNAVFOR Atalanta, no âmbito da PCSD;

Suprimido

Or. en

Alteração 29

Geoffrey Van Orden

(18)

PE507.979v01-00 18/107 AM\930895PT.doc

PT

Proposta de resolução Considerando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as diferentes zonas marítimas estão agora interligadas, influenciando-se assim mutuamente, bem como os fluxos marítimos noutros locais, e que os fenómenos de sobrepesca e de degradação ambiental são cada vez mais prevalecentes em todo o mundo, quer como resultado do impacto de projetos marítimos críticos – como a construção de canais ou de infraestruturas portuárias, que permitem a abertura de novas rotas concorrentes – quer como resultado de conflitos locais ou por interposta pessoa, de ações de pirataria e de criminalidade organizada levadas a cabo em regiões sem lei, o que causa impasses e desvios marítimos; que esta realidade, em cada vez mais rápida

mutação, evidenciou a necessidade de a UE desenvolver parcerias para combater as causas da instabilidade e procurar soluções holísticas sustentáveis; que a instabilidade no Oceano Índico, ao largo da costa da Somália, no Corno de África, é um dos exemplos mais claros desta complexidade e deu origem à criação da primeira

operação naval da UE, EUNAVFOR Atalanta, no âmbito da PCSD;

F. Considerando que as diferentes zonas marítimas estão agora interligadas, influenciando-se assim mutuamente, bem como os fluxos marítimos noutros locais, e que os fenómenos de sobrepesca e de degradação ambiental são cada vez mais prevalecentes em todo o mundo, quer como resultado do impacto de projetos marítimos críticos – como a construção de canais ou de infraestruturas portuárias, que permitem a abertura de novas rotas concorrentes – quer como resultado de conflitos locais ou por interposta pessoa, de ações de pirataria e de criminalidade organizada levadas a cabo em regiões sem lei, o que causa impasses e desvios marítimos; que esta realidade, em cada vez mais rápida

mutação, evidenciou a necessidade de a UE desenvolver parcerias para combater as causas da instabilidade e procurar soluções holísticas sustentáveis; que a instabilidade no Oceano Índico, ao largo da costa da Somália, no Corno de África, é um dos exemplos mais claros desta complexidade, proporcionando à UE uma oportunidade para desenvolver um papel para a PCSD com uma operação naval, EUNAVFOR Atalanta, a fim de assumir parte do papel de escolta de navios no âmbito do

Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) anteriormente

desempenhado pelas operações da NATO denominadas «Allied Provider» e «Allied Protector»;

Or. en

Alteração 30 Maria Eleni Koppa

(19)

AM\930895PT.doc 19/107 PE507.979v01-00

PT

Proposta de resolução Considerando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que a UE e todos os seus Estados-Membros são partes contratantes na UNCLOS e, por conseguinte, a Convenção faz parte do acervo comunitário;

Or. en

Alteração 31

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e

expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas conjuntas a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

Suprimido

(20)

PE507.979v01-00 20/107 AM\930895PT.doc

PT

Or. en

Alteração 32 Norica Nicolai

Proposta de resolução Considerando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua

política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas conjuntas a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes e estabelecidas estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais;

que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas,

colidindo com os interesses marítimos da quase totalidade dos seus vizinhos nos mares da China Meridional e Oriental;

que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas

conjuntas a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

Or. en

Alteração 33

Reinhard Bütikofer

em nome do Grupo Verts/ALE

(21)

AM\930895PT.doc 21/107 PE507.979v01-00

PT

Proposta de resolução Considerando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua

política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas conjuntas a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua

política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que a UE tem de considerar os desafios marítimos em matéria de segurança e de eventuais respostas

conjuntas, em especial no que diz respeito ao Mar Mediterrâneo e ao Corno de África;

Or. en

Alteração 34 Ana Gomes

Proposta de resolução Considerando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua

G. Considerando que a visão global das capacidades navais e da projeção de

potência está a mudar rapidamente e que as potências emergentes estão cada vez menos dispostas a aderir aos princípios UNCLOS ou a submeter-se à arbitragem ou regulação internacionais; que, facto extremamente significativo, a China mantém a sua

(22)

PE507.979v01-00 22/107 AM\930895PT.doc

PT

política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas conjuntas a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

política de «Colar de Pérolas», procurando aumentar e expandir a sua presença no mar por uma multitude de razões declaradas e não declaradas, entre as quais se contam a necessidade de acautelar rotas comerciais e energéticas e de controlar os recursos marinhos e as infraestruturas marítimas críticas; que, enquanto ator global, a UE tem de considerar os desafios em matéria de segurança e de eventuais respostas autónomas ou em cooperação com parceiros a nível mundial, desde o vizinho Mar Mediterrâneo e as zonas do Atlântico Ocidental ao Pacífico, via este e oeste, e desde o Ártico ao Antártico;

Or. en

Alteração 35

Geoffrey Van Orden Proposta de resolução Considerando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os

interesses, os riscos e as oportunidades da União Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer

militares;

Suprimido

Or. en

Alteração 36

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek

(23)

AM\930895PT.doc 23/107 PE507.979v01-00

PT

Proposta de resolução Considerando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os

interesses, os riscos e as oportunidades da União Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer

militares;

Suprimido

Or. en

Alteração 37 Norica Nicolai

Proposta de resolução Considerando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares;

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus e dos seus bens; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser

prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares;

Or. en

Alteração 38

Reinhard Bütikofer

(24)

PE507.979v01-00 24/107 AM\930895PT.doc

PT

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

Considerando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares;

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia deve promover os valores e princípios europeus, e tem de ser prospetiva e proativa e

mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares;

Or. en

Alteração 39 Ana Gomes

Proposta de resolução Considerando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva e proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares;

H. Considerando que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima (EESM) para integrar os interesses, os riscos e as oportunidades da União

Europeia no mar, incluindo a proteção dos cidadãos europeus; que esta estratégia, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de ser prospetiva, proativa e mobilizar todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares, e realçar, designadamente, que os Estados-Membros da UE não podem continuar a desenvolver e manter

capacidades navais com o único objetivo de as utilizar exclusivamente em

potenciais operações de elevada intensidade;

(25)

AM\930895PT.doc 25/107 PE507.979v01-00

PT

Or. en

Alteração 40

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

Considerando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que os conflitos e a instabilidade no mar ou em zonas do mundo que afetam o interesse da UE em fluxos marítimos abertos e no acesso seguro exigem uma maior compreensão do nexo entre segurança humana,

governação estatal e desenvolvimento, que devem estar no centro da Estratégia de Segurança Marítima da UE e em todo e qualquer plano de ação desta decorrente;

que esta estratégia deve envolver a coordenação entre diferentes iniciativas, agências e instrumentos da UE, com vista a abordar as causas profundas da

instabilidade e a ajudar a resolver conflitos, a garantir a paz e a apoiar o processo de construção do Estado, a governação e as necessidades de

desenvolvimento, incluindo a reforma do setor da segurança, o aprovisionamento energético, a segurança marítima, comercial e de transportes, as pescas, a proteção ambiental e o impacto das mudanças climáticas;

I. Considerando que os conflitos e a instabilidade que afetam o interesse da UE em fluxos marítimos abertos e no acesso seguro exigem, no modelo da estratégia da UE para o Corno de África, uma

abordagem abrangente que envolva os instrumentos políticos, diplomáticos, sociais e económicos da UE; que esta estratégia global deve estar no centro da EESM e deve envolver a coordenação entre diferentes iniciativas, agências e instrumentos da UE, com vista a abordar as causas profundas da instabilidade;

Or. en

Alteração 41 Elena Băsescu

Proposta de resolução Considerando I-A (novo)

(26)

PE507.979v01-00 26/107 AM\930895PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

I-A. Considerando que a cooperação com as estruturas da NATO no domínio da segurança marítima não alcançou todo o seu potencial, sobretudo devido às cadeias de comando distintas e à falta de

interoperabilidade;

Or. en

Alteração 42 Raimon Obiols

Proposta de resolução N.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Recorda que a UE tem um interesse vital em garantir um ambiente marítimo seguro e aberto, que permita o comércio livre e uma utilização pacífica, legal e sustentável das riquezas dos oceanos, que os fluxos marítimos representam o sustento do comércio europeu e são transmissores do poder e da influência europeias, que a segurança dos cidadãos europeus é uma responsabilidade da UE e dos

Estados-Membros e que a UE tem por ambição ser fautor da segurança global, o que inclui a segurança dos mares e no mar e que o quadro institucional da UE deve, por conseguinte, ser alterado com vista à consecução dos objetivos, capacidades e meios necessários para que esta

responsabilidade possa ser assumida;

(Não se aplica à versão portuguesa.)

Or. es

Alteração 43 Norica Nicolai

(27)

AM\930895PT.doc 27/107 PE507.979v01-00

PT

Proposta de resolução N.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Recorda que a UE tem um interesse vital em garantir um ambiente marítimo seguro e aberto, que permita o comércio livre e uma utilização pacífica, legal e sustentável das riquezas dos oceanos, que os fluxos marítimos representam o sustento do comércio europeu e são transmissores do poder e da influência europeias, que a segurança dos cidadãos europeus é uma responsabilidade da UE e dos

Estados-Membros e que a UE tem por ambição ser fautor da segurança global, o que inclui a segurança dos mares e no mar e que o quadro institucional da UE deve, por conseguinte, ser alterado com vista à consecução dos objetivos, capacidades e meios necessários para que esta

responsabilidade possa ser assumida;

1. Está fortemente convicto de que a UE tem um interesse vital em garantir um ambiente marítimo seguro, aberto e limpo, que permita o comércio livre e a livre circulação de pessoas e uma utilização pacífica, legal e sustentável das riquezas dos oceanos, que os fluxos marítimos representam o sustento do comércio europeu e são transmissores da

prosperidade e da influência europeias, que a segurança dos cidadãos europeus é uma responsabilidade da UE e dos Estados-Membros e que a UE tem por ambição ser fautor da segurança global, o que inclui a segurança dos mares e no mar e que o quadro institucional da UE, tanto de natureza civil como militar, deve, por conseguinte, ser alterado com vista à consecução dos objetivos, capacidades e meios necessários para que esta

responsabilidade possa ser assumida;

Or. en

Alteração 44

Reinhard Bütikofer

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

N.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Recorda que a UE tem um interesse vital em garantir um ambiente marítimo seguro e aberto, que permita o comércio livre e uma utilização pacífica, legal e

sustentável das riquezas dos oceanos, que os fluxos marítimos representam o

sustento do comércio europeu e são transmissores do poder e da influência

1. Recorda que a UE tem um interesse vital em garantir a segurança dos cidadãos europeus e a promoção dos princípios do artigo 21.º do TFUE; e que o quadro institucional da UE deve, por conseguinte, ser desenvolvido com vista à consecução dos objetivos, capacidades e meios

necessários para que esta responsabilidade

(28)

PE507.979v01-00 28/107 AM\930895PT.doc

PT

europeias, que a segurança dos cidadãos europeus é uma responsabilidade da UE e dos Estados-Membros e que a UE tem por ambição ser fautor da segurança global, o que inclui a segurança dos mares e no mar e que o quadro institucional da UE deve, por conseguinte, ser alterado com vista à consecução dos objetivos,

capacidades e meios necessários para que esta responsabilidade possa ser assumida;

possa ser assumida;

Or. en

Alteração 45 Norica Nicolai

Proposta de resolução N.º 1-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-A. Regista que a crescente utilização das rotas de navegação marítima, o aumento do comércio marítimo, a expansão das rotas e a exploração

sustentável dos recursos marítimos, como os recursos haliêuticos e energéticos, representam tanto um potencial e uma oportunidade para a UE como um risco, e devem ser considerados como tal; entende que a União Europeia tem potencial para ser um ator principal na exploração e no aproveitamento seguro e sustentável dos mares e oceanos, tanto a nível regional como global, e que, por conseguinte, necessita de uma estratégia, de uma visão, dos instrumentos adequados e da vontade política para assumir tal tarefa;

Or. en

Alteração 46

Reinhard Bütikofer

(29)

AM\930895PT.doc 29/107 PE507.979v01-00

PT

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

N.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Recorda aos Estados-Membros que apenas num espírito de empenhamento, de entendimento mútuo e de genuína

solidariedade poderá a União desempenhar o seu papel de fautor de segurança mundial e de projetar a sua influência política, diplomática, social, económica e cultural a nível mundial, reforçando a segurança da Europa e dos seus cidadãos, recorda, a este respeito, que o artigo 42.º, n.º 7, do TUE («cláusula de defesa mútua»

ou «cláusula de assistência mútua») e o artigo 222.º do TFUE («cláusula de

solidariedade»), introduzidos pelo Tratado de Lisboa, preveem o quadro institucional para uma efetiva solidariedade entre todos os Estados-Membros em matéria de segurança e de defesa da União, felicita, por conseguinte, a Comissão e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) pela proposta conjunta relativa às regras de execução pela União da cláusula de solidariedade e convida-os a avaliarem as implicações da sua eventual ativação para acometer quaisquer desafios no mar ou desafios que envolvam meios ou

infraestruturas marítimas; insta o Conselho a aprovar rapidamente esta proposta;

2. Recorda aos Estados-Membros que apenas num espírito de empenhamento, de entendimento mútuo e de genuína

solidariedade poderá a União desempenhar o seu papel, conforme definido no Tratado de Lisboa, recorda, a este respeito, que o artigo 42.º, n.º 7, do TUE («cláusula de defesa mútua» ou «cláusula de assistência mútua») e o artigo 222.º do TFUE

(«cláusula de solidariedade»), introduzidos pelo Tratado de Lisboa, preveem o quadro institucional para uma efetiva solidariedade entre todos os Estados-Membros em

matéria de segurança e de defesa da União, felicita, por conseguinte, a Comissão e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) pela proposta conjunta relativa às regras de execução pela União da cláusula de solidariedade e convida-os a avaliarem as implicações da sua eventual ativação para acometer quaisquer desafios no mar ou desafios que envolvam meios ou

infraestruturas marítimas; insta o Conselho a aprovar rapidamente esta proposta;

Or. en

Alteração 47

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

N.º 2

(30)

PE507.979v01-00 30/107 AM\930895PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

2. Recorda aos Estados-Membros que apenas num espírito de empenhamento, de entendimento mútuo e de genuína

solidariedade poderá a União desempenhar o seu papel de fautor de segurança mundial e de projetar a sua influência política, diplomática, social, económica e cultural a nível mundial, reforçando a segurança da Europa e dos seus cidadãos, recorda, a este respeito, que o artigo 42.º, n.º 7, do TUE («cláusula de defesa mútua» ou

«cláusula de assistência mútua») e o artigo 222.º do TFUE («cláusula de

solidariedade»), introduzidos pelo Tratado de Lisboa, preveem o quadro institucional para uma efetiva solidariedade entre todos os Estados-Membros em matéria de segurança e de defesa da União, felicita, por conseguinte, a Comissão e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) pela proposta conjunta relativa às regras de execução pela União da cláusula de solidariedade e convida-os a avaliarem as implicações da sua eventual ativação para acometer quaisquer desafios no mar ou desafios que envolvam meios ou

infraestruturas marítimas; insta o Conselho a aprovar rapidamente esta proposta;

2. Recorda aos Estados-Membros que apenas num espírito de empenhamento, de entendimento mútuo e de genuína

solidariedade poderá a União desempenhar o seu papel de fautor de segurança

mundial, recorda, a este respeito, que o Tratado de Lisboa introduziu várias inovações significativas que preveem o quadro institucional para uma efetiva solidariedade entre todos os

Estados-Membros relativamente à PCSD:

a «cláusula de defesa mútua» ou «cláusula de assistência mútua», a cooperação estruturada permanente (artigo 42.º do TUE) e a «cláusula de solidariedade»

(artigo 222.º do TFUE), recorda que esses instrumentos ainda não foram aplicados e felicita, por conseguinte, a Comissão e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) pela proposta conjunta relativa às regras de execução pela União da cláusula de solidariedade e convida-os a avaliarem as implicações da sua eventual ativação para acometer quaisquer desafios no mar ou desafios que envolvam meios ou

infraestruturas marítimas; insta o Conselho a aprovar rapidamente esta proposta;

Or. en

Alteração 48 Maria Eleni Koppa Proposta de resolução N.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Salienta que a UNCLOS estabelece o quadro jurídico para todos os tipos de atividades exercidas nos oceanos e nos mares, e que pode servir de guia para a

(31)

AM\930895PT.doc 31/107 PE507.979v01-00

PT

resolução pacífica de litígios marítimos;

exorta, por conseguinte, a UE e os seus Estados-Membros a promoverem a universalidade da Convenção e a insistirem na necessidade de uma aplicação uniforme e coerente das suas disposições;

Or. en

Alteração 49

Arnaud Danjean, Krzysztof Lisek Proposta de resolução

N.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Insta os Estados-Membros e as

instituições, agências e organismos da UE relevantes a darem provas de empenho e a trabalharem em conjunto visando

assegurar o controlo, a segurança, a proteção das águas costeiras e territoriais europeias, das Zonas Económicas

Exclusivas (ZEE), da plataforma

continental, das infraestruturas marítimas e dos recursos marinhos; recorda que têm também de garantir os fluxos das rotas marítimas e a preservação dos bens comuns, vitais para a segurança do mundo e da própria Europa, dos interesses comerciais e ambientais;

regista que os Estados-Membros têm a responsabilidade de serem os principais fautores de segurança mundial para os marítimos a bordo dos navios que arvoram o seu pavilhão e de proporcionarem proteção aos seus cidadãos, nomeadamente de socorrer os que se encontrem em zonas de crise;

salienta que a UE e os seus Estados-Membros têm o dever de procurar aplicar e reforçar o direito internacional, nomeadamente a

UNCLOS, com vista a regular os assuntos

Suprimido

(32)

PE507.979v01-00 32/107 AM\930895PT.doc

PT

marítimos à escala mundial e precaver uma corrida à exploração de matérias- primas e de recursos minerais e haliêuticos em alto mar, que poderia originar uma degradação ambiental e desencadear conflitos internacionais;

Or. en

Alteração 50

Niki Tzavela, Nikolaos Salavrakos Proposta de resolução

N.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Insta os Estados-Membros e as

instituições, agências e organismos da UE relevantes a darem provas de empenho e a trabalharem em conjunto visando assegurar o controlo, a segurança, a proteção das águas costeiras e territoriais europeias, das Zonas Económicas Exclusivas (ZEE), da plataforma continental, das infraestruturas marítimas e dos recursos marinhos; recorda que têm também de garantir os fluxos das rotas marítimas e a preservação dos bens comuns, vitais para a segurança do mundo e da própria Europa, dos interesses

comerciais e ambientais; regista que os Estados-Membros têm a responsabilidade de serem os principais fautores de

segurança mundial para os marítimos a bordo dos navios que arvoram o seu

pavilhão e de proporcionarem proteção aos seus cidadãos, nomeadamente de socorrer os que se encontrem em zonas de crise;

salienta que a UE e os seus

Estados-Membros têm o dever de procurar aplicar e reforçar o direito internacional, nomeadamente a UNCLOS, com vista a regular os assuntos marítimos à escala mundial e precaver uma corrida à exploração de matérias-primas e de recursos minerais e haliêuticos em alto

3. Insta os Estados-Membros e as

instituições, agências e organismos da UE relevantes a darem provas de empenho e a trabalharem em conjunto visando assegurar o controlo, a segurança, a proteção das águas costeiras e territoriais europeias, das Zonas Económicas Exclusivas (ZEE), da plataforma continental, das infraestruturas marítimas e dos recursos marinhos; recorda que têm também de garantir os fluxos das rotas marítimas e a preservação dos bens comuns, vitais para a segurança do mundo e da própria Europa, dos interesses

comerciais, energéticos e ambientais;

regista que os Estados-Membros têm a responsabilidade de serem os principais fautores de segurança mundial para os marítimos a bordo dos navios que arvoram o seu pavilhão e de proporcionarem

proteção aos seus cidadãos, nomeadamente de socorrer os que se encontrem em zonas de crise; salienta que a UE e os seus Estados-Membros têm o dever de procurar aplicar e reforçar o direito internacional, nomeadamente a UNCLOS, com vista a regular os assuntos marítimos à escala mundial; salienta que o potencial para explorar matérias-primas e recursos minerais deve ser utilizado como motor da

(33)

AM\930895PT.doc 33/107 PE507.979v01-00

PT

mar, que poderia originar uma degradação ambiental e desencadear conflitos internacionais;

paz, da integridade ambiental, da

cooperação e da estabilidade; regista que a UE deve manter um elevado perfil político neste contexto e procurar impedir a discórdia internacional;

Or. en

Alteração 51

Geoffrey Van Orden Proposta de resolução N.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Reconhece que a União Europeia dispõe já de inúmeros meios e

instrumentos necessários para responder aos desafios de segurança marítima e à necessidade de criar um ambiente seguro e estável, através do SEAE e da Comissão Europeia, dos instrumentos financeiros, da cooperação para o desenvolvimento, da assistência humanitária, da gestão de crises, da cooperação comercial e de outros meios de ação relevantes;

Suprimido

Or. en

Alteração 52 Norica Nicolai

Proposta de resolução N.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Reconhece que a União Europeia dispõe já de inúmeros meios e instrumentos necessários para responder aos desafios de segurança marítima e à necessidade de criar um ambiente seguro e estável, através

4. Reconhece que a União Europeia dispõe já de alguns meios e instrumentos

necessários para responder aos desafios mundiais de segurança marítima e à necessidade de criar um ambiente seguro e

(34)

PE507.979v01-00 34/107 AM\930895PT.doc

PT

do SEAE e da Comissão Europeia, dos instrumentos financeiros, da cooperação para o desenvolvimento, da assistência humanitária, da gestão de crises, da

cooperação comercial e de outros meios de ação relevantes;

estável, através do SEAE e da Comissão Europeia, dos instrumentos financeiros, da cooperação para o desenvolvimento, da assistência humanitária, da gestão de crises, da cooperação comercial e de outros meios de ação relevantes; regista, no entanto, que a maioria dos meios técnicos e materiais está nas mãos dos

Estados-Membros, e que a sua disponibilidade para reforçar a sua cooperação é indispensável para o futuro da segurança marítima europeia;

Or. en

Alteração 53

Reinhard Bütikofer

em nome do Grupo Verts/ALE Proposta de resolução

N.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Regista, no entanto, que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima para assegurar uma abordagem integrada e abrangente, que incida especificamente nas ameaças, riscos, desafios e oportunidades que no mar se apresentem; entende que a EESM, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de desenvolver sinergias e respostas conjuntas que mobilizem todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares; que a EESM deve

identificar a totalidade das potenciais ameaças, das ameaças convencionais à segurança, às colocadas pelas catástrofes naturais e alterações climáticas, das ameaças que afetam a proteção dos recursos marinhos vitais às que afetam a segurança das infraestruturas marítimas e dos fluxos comerciais, que esta estratégia deve também identificar as capacidades e

5. Regista, no entanto, que é necessária uma Estratégia Europeia de Segurança Marítima para assegurar uma abordagem integrada e abrangente, que incida especificamente nas ameaças, riscos, desafios e oportunidades que no mar se apresentem; entende que a EESM, alicerçada que é nos valores e princípios europeus, tem de desenvolver sinergias e respostas conjuntas que mobilizem todas as instituições e atores relevantes, quer civis, quer militares; que a EESM deve

identificar a totalidade das potenciais ameaças, das ameaças convencionais à segurança, às colocadas pelas catástrofes naturais e alterações climáticas, das ameaças que afetam a proteção dos recursos marinhos vitais às que afetam a segurança das infraestruturas marítimas, que esta estratégia deve também identificar as capacidades e meios específicos

Referências

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