• Nenhum resultado encontrado

14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia: #14.ART: arte e desenvolvimento humano

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia: #14.ART: arte e desenvolvimento humano"

Copied!
494
0
0

Texto

(1)

(2) 1. ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE E TECNOLOGIA INTERNATIONAL MEETING OF ART AND TECHNOLOGY. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano 14th International Meeting of Art and Technology: #14.ART : art and human enhancement. Coordenação:. Professor Dr. Paulo Bernardino Bastos.

(3) 2. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano.

(4) 3. FICHA TÉCNICA Titulo | Title 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia: #14.ART: ARTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO 14th International Meeting of Art and Technology: #14.ART : ART AND HUMAN ENHANCEMENT. Coordenação | Coordination PORTUGAL - Universidade de Aveiro, Departamento de Comunicação e Arte, ID+: Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura, Praxis e Poiesis: da prática à teoria artística, Professor Dr. Paulo Bernardino Bastos, idmais.org/ BRASIL - Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, PPG-Arte, Midialab-UnB, Professora Dra. Suzete Venturelli, midialab.unb.br Vice-coordenação |Vice-coordination, Universidade Federal de Goiás, Professor Dr. Cleomar Rocha, medialab.ufg.br/art. Design. Carina Mouro, Cátia Amador, Kaiky Fernandez, Nuno Coutinho, Rui Roda.. Editora | Publisher. UA Editora, University of Aveiro 1st edition – October 2015 Tiragem 300 exemplares Depósito legal 398991/15 ISBN 978-972-789-458-1 Catalogação recomendada Encontro Internacional de Arte e Tecnologia, 14, Universidade de Aveiro, 2015 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART : arte e desenvolvimento humano / coord. Paulo Bernardino Bastos, Suzete Venturelli e Cleomar Rocha. - Aveiro : UA Editora, 2015. - 492 p. ISBN 978-972-789-458-1 (brochado) Arte // Cultura científica // Cultura tecnológica // Desenvolvimento humano // Multimédia // Estética // Sociedade // Educação artística CDU 7.01:004.

(5) 4. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. BRASIL Coordenação | Coordination Universidade de Brasília Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, PPG-Arte Midialab-UnB Professora Dra. Suzete Venturelli midialab.unb.br Vice-coordenação | Vice-coordination Universidade Federal de Goiás Professor Dr. Cleomar Rocha medialab.ufg.br/art. PORTUGAL Coordenação | Coordination Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte ID+: Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura Praxis e Poiesis: da prática à teoria artística Professor Dr. Paulo Bernardino Bastos idmais.org/ Comissão Organizadora (Portugal) | Organizing Committee Paulo Bernardino Bastos Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro Maria Manuela Lopes ID+ Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura, Universidade de Aveiro IBMC – Instituto de Biologia Molecular e Celular, Universidade do Porto Graça Magalhães Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro Pedro Bessa Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro Mário Vairinhos Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro Alexandra Moreira Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro Comissão Organizadora (Brasil) / Organizing Committee Suzete Venturelli Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Universidade de Brasília Cleomar Rocha Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal de Goiás.

(6) 5. Comissão Científica | Scientific Committee Adérito F. Marcos – UAB (pt) Agda Carvalho – Anhembi-Morumbi (br) Agnus Valente – UNESP (br) Alexandra Moreira – UA (pt) Ana Paula Tavares – IPCA (pt) Anelise Witt – UnB (br) Antenor Ferreira – UnB (br) António Caramelo – UÉ (pt) António Valente – UA (pt) António Wellington de Oliveira Junior – UFC (br) Belidson Dias – UnB (br) Celso Guimarães – UFRJ (br) Chuva Vasco – ESTG/IPP (pt) Cláudia França – UFU (br) Cleomar Rocha – UFG (br) Cristina Tavares – FBAUL (pt) Daniel Tércio – FMH/UTL (pt) Daniela Kutschat Hanns – USP (br) Danillo Barata – UFRB (br) Debora Aiita – UFRGS (br) Douglas de Paula – UFU (br) Edgar Franco – UFG (br) Edison Pratini – UnB (br) Eduardo Corte-Real – IADE (pt) Fabio Nunes – UNESP (br) Fátima Pombo – UL (be) Fatima Santos – UnB (br) Federico Brunetti – PM (it) Filipe Rocha da Silva – UÉ (pt) Francisco J. Sanmartin Piquer – UPV (es) Francisco Providência – UA (pt) Gabriela Vaz Pinheiro – FBAUP (pt) Gilbertto Prado – USP (br) Gonçalo Leite Velho – IPT (pt) Graça Magalhães – UA (pt) Guto Nóbrega – UFRJ (br) Heitor Alvelos – FBAUP (pt) Inês Moreira – FBAUP (pt) Isabel Azevedo – ARCA (pt) Isabel Baraona – ESAD/CR (pt) Julio Borlido Santos – IBMC/UP (pt) Joao Agreli – UFU (br). João Mota – UA (pt) José Maçãs de Carvalho – UC (pt) Kathleen Rogers – UCA (uk) Leonardo Ventapane – UFRJ (pt) Lúcia Leão – PUC/SP (br) Lúcia Santaella – PUC/SP (br) Luís Graça – FM/UL (pt) Luisa Paraguai – PUC-Campinas (br) Luísa Ribas – FBAUL (pt) Manuela Penafria – UBI (pt) Maria Antónia Gonzales Valerio, UNAM – (mx) Maria Luiza Fragoso – UFRJ (br) Maria Manuela Lopes – IBMC/ID+ (pt) Mário Gandra – ISCE Douro (pt) Mário Vairinhos – UA (pt) Marta de Menezes – Ectopia+CC (pt) Miguel Carvalhais – FBAUP (pt) Milton Sogabe – UNESP (br) Mirian Tavares – UALG (pt) Mônica Tavares – USP (br) Nara Cristina Santos – UFSM (br) Olga Pombo – FCUL (pt) Pau Alsina – UOC (es) Paulo Bernardino Bastos – UA (pt) Paulo Luís Almeida – FBAUP (pt) Paulo Maria Rodrigues – UA (pt) Pedro Bessa – UA (pt) Philip Cabau – ESAD/CR (pt) Priscila Arantes – Anhembi-Morumbi (br) Rachel Zuanon – Anhembi-Morumbi (br) Raul Cunca – FBAUL (pt) Rogério Câmara – UnB (br) Rosa Oliveira – ID+ (pt) Rosana Hório Monteiro – UFG (br) Rosangella Leote – UNESP (br) Rui Roda – UA (pt) Silvia Laurentiz – USP (br) Suzete Venturelli – UNB (br) Tania Fraga – UnB (br) Vasco Branco – UA (pt) Vitor Silva – FAUP (pt) Wojciech Owczarski – UGD (pl) Yolanda Espiña – UCP (CRP) (pt). Colaboradores | Collaborators Milton Sogabe Kaiky Fernandez Rui Roda Nuno Coutinho Cátia Amador Carina Mouro. Sérgio Eliseu João Vilnei Ilana Copque Tânia Suassuruna Ricardo Chaves Sara Alves Cláudio Duarte.

(7) 6. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. 14° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#14.ART): ARTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO 14th International Meeting of Art and Technology (#14.ART): ART AND HUMAN ENHANCEMENT Resumo #14ART: Arte e Desenvolvimento Humano propõe-se discutir novos territórios para uma maior sustentabilidade, assim como debater futuras evoluções criativas. O evento procurará entrepor-se em zonas de contato entre domínios tradicionalmente separadas - a arte e a ciência, pesquisa acadêmica e práticas criativas independentes, politicas sustentáveis e engajamento social, para o século XXI. Pretende-se que a discussão se centre, sobretudo, sobre como explorar o potencial transformativo da arte na pós-média. Hoje, de acordo com vários pensadores - Rosalind Krauss, a Lev Manovich, Peter Weibel – estamos numa fase pós- média; não existe um só meio, nos nossos dias, que domine o discurso da pratica artística contemporânea no campo dos média, bem pelo contrário os média encontram-se, hoje, engajados no pensamento critico do discurso da contemporaneidade. Através dos eventos anteriores deste Encontro Internacional, ficou claro que a arte hoje - com as condições proporcionadas pelo discurso do pós-média - oferece um potencial muito mais inteligente e interessante elocução para as artes. No entanto, as qualidade simbólicas e estéticas, bem como o pensamento critico e os aspectos investigativos e de confronto teórico da “pré-média arte”, também se apresentam ser tão importantes para a “pós-media arte”, obrigando o discurso artístico a manter um fio condutor entre o físico (a obra) e o mental (conceito) - realidades e utopias.. Abstract #14 ART: Art and Human Enhancment proposes to discuss new territories for greater sustainability, as well as discuss future creative developments. The event will seek and shall provide contact zones between areas traditionally separated - the art and science, academic research and practice independent creative, sustainable policies and social engagement, for the 21st century. Todays art - with the conditions offered by the discourse of the post-media - offers an intelligent and interesting utterances potential for the arts. However, the symbolic quality and aesthetic, as well as the critical thinking and the investigative aspects and theoretical discussion of “pre-media art”, also have be so important for the “post-media art”, forcing the artistic discourse to maintain a thread between the physical (the work) and the mental (concept) - realities and utopias.. O 14° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#14.ART): Arte e Desenvolvimento Humano, edição de 2015, foi realizado pelas Universidades de Aveiro (PT), Brasília (BR) e de Goiás (BR). O encontro pretende explorar e discutir, através da experiência artística, como as relações entre arte, ciência e tecnologia produzem efeito na e sobre a cultura artística contemporânea - resultante de uma colaboração entre os diferentes campos do conhecimento. Visa também, através dos temas propostos, distinguir trabalhos artísticos que utilizam a tecnologia digital como uma ferramenta para produzir obras de arte - criando sistemas inéditos, indissociáveis de um pensamento, onde se conceptualiza o conhecimento sensível. #14.ART: Arte e Desenvolvimento Humano propõe-se examinar, contrastar e discutir novos territórios produtivos, assim como debater futuras evoluções criativas. O evento procurará entrepor-se em zonas de contato e sobreposição entre domínios e culturas, pesquisa acadêmica e práticas criativas independentes, politicas sustentáveis e engajamento social, ou ideias tecnológicas como propostas para a evolução do ser Humano, para o século XXI..

(8) 7. #14.ART: Arte e Desenvolvimento Humano propõe-se examinar, contrastar e discutir novos territórios produtivos, assim como debater futuras evoluções criativas. O evento procurará entrepor-se em zonas de contato e sobreposição entre domínios e culturas, pesquisa acadêmica e práticas criativas independentes, politicas sustentáveis e engajamento social, ou ideias tecnológicas como propostas para a evolução do ser Humano, para o século XXI. Num período em que se assiste, por um lado, a um grande desenvolvimento na ciência e tecnologia, assim como uma evolução nas ecologias sociais, económicas e políticas, assiste-se, por outro, simultaneamente a irresolúveis tensões acerca do futuro das culturas a um nível local, nacional e global. Cenários futurísticos apresentam-se distópicos ou utópicos, transgressivos ou progressivos, contudo vivemos com uma sensação ambígua de esperança e receio de algures na evolução científica e tecnológica diluirmos a cultura a o próprio sentido de humanidade. Pretende-se que a discussão se centre, sobretudo, sobre como explorar os mecanismos e o potencial transformativo da arte na época presente seja, ela de pós-média ou pós-humanismo. Através dos eventos anteriores deste Encontro Internacional, ficou claro que a arte - com as condições proporcionadas pelo discurso da ciência, tecnologia e dos média - oferece um potencial - inteligente e interessante - onde os médias e as tecnologias estão engajados no pensamento crítico e elocução para as artes e onde se desvanecem distinções ontológicas pré-concebidas. No entanto, as qualidades simbólicas e estéticas, bem como o pensamento critico e os aspetos investigativos e de confronto teórico da “prémédia arte”, também se apresentam ser tão importantes para a “pós-media arte”, obrigando a produção e o discurso artístico a manter uma mediação entre a matéria e o assunto - realidades e utopias. Pretende-se com o #14.ART fomentar discussões sobre a relação entre Arte e Desenvolvimento Humano para a sociedade do século XXI; promover, divulgar e comparar as pesquisas artísticas realizadas nos principais centros de pesquisa. Considerando que estamos vivenciando um momento único de reivindicações sociais, alterações de comportamento artístico, surgimento e abertura de novos espaços de ação para as artes - momento esse que não passa despercebido para os artistas/investigadores que, vivendo seu tempo, participam e modificam a cultura local e global com suas ações, pensamentos e atitudes – propomos um espaço de debate e exposição dedicado a estas matérias. Convidamos pesquisadores, artistas, professores ou estudantes de todas as disciplinas e profissões, interessados em explorar e expandir estes assuntos, num ambiente coletivo e dialógico, a submeter proposta de apresentação de trabalhos de todas as áreas relacionadas com arte, ciência e tecnologia - incluindo instalações de arte, artefactos digitais, média-arte, arte pública - para revisão por um Comité Científico Internacional - que se dirijam a esta questões gerais ou aos seguintes temas propostos: Arte em Processo/Contexto e Desenvolvimento Humano Arte, Ecologia e Sustentabilidade Ativismo e Produções Colaborativas Estética e Ecologia Humana Cultura Científica e Tecnológica Cultura Digital: o Design, as Narrativas e a Multimédia Imagem, Desenho e Conhecimento Intervenções Artísticas no Contexto Social Mundos Virtuais e Realidade Mista Percepção, Identidade e Memória Tecnologia em Educação Artística Trans e Pós-Humanismo O formato do encontro pretende debater e complementar pontos de contacto entre a arte, a ciência e a tecnologia, com o intuito de ampliar o discurso da contemporaneidade. Visando questionar, criticar e analisar o pensamento atual, serão facultadas palestras, espaços de comunicações, posters, oficinas e exposição artística. Apreciação pelo Comité Científico Cada resumo/sinopse recebido pelo secretariado foi reenviado a dois, ou mais, dos membros do Comité Científico (Arbitragem Cientifica), garantindo-se no processo o anonimato de ambas as partes – isto é, nem os revisores científicos conhecem a identidade dos autores, nem os autores conhecem a identidade dos seus revisores (double-blind) - o procedimento privilegiou também a distância geográfica entre origem de autores e de revisores científicos..

(9) 8. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. The International Meeting of Art and Technology exists from 1989 and have been conducted as an annual event organized by the Graduate Program in Art at the University of Brasilia, Art Institute, Department of Visual Arts organized by the Art line of research and technology and the MidiaLab Research Laboratory in Computer Art, with support from the Media Lab of the Federal University of Goiás and School of Visual Arts. Since then, new partnerships have been established with funding agencies and aid as Capes, CNPq, FAPDF, FAPESP and universities UFRJ, USP, UFRGS, UFMG, UFU, among others, as the National Museum of the Republic of Brasilia. The 14th International Art and Technology Meeting (# 14.ART): ART AND HUMAN ENHANCEMENT, 2015 edition, will be held by the Universities of Aveiro (PT), Brasília (BR) and Goiás (BR). The meeting aims to explore and discuss, through artistic experience, how the relations between art, science and technology take effect on contemporary artistic culture - the result of a collaboration between the different fields of knowledge. It also aims, through the proposed topics, to distinguish artwork that uses digital technology as a tool to produce works of art - creating unprecedented systems, essential to a thought, which conceptualizes the sensitive knowledge. # 14.ART: Art and Human Enhancement proposes to examine, contrast and discuss new productive territories, as well as discussing future creative developments. The event will seek to intervene in contact and overlap zones between areas and cultures, academic research and independent creative practices, policies of sustainability and social engagement, or technological ideas as proposals for the evolution of the Human, for the twenty-first century. At a time when we are witnessing, on the one hand, a great enhancement in science and technology as well as enhancements in social, economic and political ecologies, we are witnessing, on the other and simultaneously, irresolvable tensions about the future of cultures at local, national and global level. Futuristic scenarios are presented dystopian or utopian, transgressive or progressive, yet we live with an ambiguous sense of hope and fear that, somewhere in the scientific and technological enhancements, we might dilute culture and the very meaning of humanity. It is intended that the discussion focuses mainly on exploring the mechanisms and the transformative potential of art in this time, be it post-media post-humanism. Through past events of this international meeting, it became clear that art - with the conditions provided by the discourse of science, technology and media - provides a potential - intelligent and interesting - where the means and technologies are engaged in critical thinking and speech for the arts and where preconceived ontological distinctions fade. However, the symbolic and aesthetic qualities, as well as critical thinking and the investigative aspects and theoretical confrontation of “pre-media art”, also present themselves so important to the “post-media art,” causing the production and artistic discourse to keep a mediation between the matter and the subject - realities and utopias. The aim of the # 14.ART is to foster discussions on the relationship between Art and Human Enhancement for the society of the XXI century; promote, disseminate and compare the artistic research produced in the main research centers. Considering we are experiencing a unique moment of social demands, artistic behavior changes, emergence and opening of new areas of action for the arts - something that does not go unnoticed for artists / researchers, who living in their time, participate and change the local and global culture with their actions, thoughts and attitudes - we propose a space for debate and exhibition dedicated to these issues. We invite researchers, artists, teachers and students of all disciplines and professions, who are interested in exploring and expanding these issues in a collective and dialogical environment, to submit proposal for submission of papers from all areas related to art, science and technology - including installation art, digital artifacts, media-art, public art - for review by an International Scientific Committee - and the concern the above-mentioned general issues or the following proposed topics: Art in Process / Context and Human Enhancement Art, Ecology and Sustainability Activism and Collaborative Productions Aesthetics and Human Ecology Scientific and Technological Culture Digital culture: Design, Narratives and the Multimedia Image, Drawing and Knowledge.

(10) 9. Artistic interventions in Social Context Virtual Worlds and Mixed Reality Perception, Identity and Memory Technology in Art Education Trans and Post-Humanism The format of the meeting intends to discuss and complement contact points between art, science and technology, in order to broaden the discourse of contemporaneity. In order to question, criticize and analyze current thinking, there will be lectures, communication spaces, posters, workshops and art exhibitions. Assessment by Scientific Committee Each summary/synopsis received by the secretariat has been resent to two, or more, members of the Scientific Committee, ensuring the process the anonymity of both parties - that is, not the scientific reviewers know the identity of the authors, nor the authors know the identity of their reviewers (double-blind) - the procedure also favored the geographical distance between origin of authors and reviewers of scientific..

(11) 10. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. ÍNDICE KEYNOTE SPEAKER. 21. The designer evolution _________________________________________. 22. Cosmopolitical Futures - The Anthropocenic Human in the Stem Cell and Regenerative Medicine Space ___________________________________. 23. Processos Perceptivos e Multisensorialidade: entendendo arte multimodal sob conceitos neurocientíficos __________________________________. 25. 1. ARTE EM PROCESSO/CONTEXTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. 33. O público na estrutura da obra Metacampo ________________________. 34. Sobre a construção da Casa Impossível – o projeto “Clothes” e a partilha e a intimidade como espaços para a experiência artística _______________. 38. Sem noite: notas sobre efeitos da luminosidade contínua ______________. 42. O intervalo da Invenção: a duração como potência e singularidade nas artes enquanto Recombinantes Arquitetônicos ______________________. 46. Pedro L. Granja. Professor Kathleen Rogers - University for the Creative Arts (UK). Rosangella Leote. Milton Sogabe. João Vilnei de Oliveira Filho Paulo Bernardino Bastos. Fabiana Feronha Wielewicki Paulo Bernardino Bastos. Sidney Tamai. Praxis e Poiesis: da prática à teoria artística -uma abordagem Humanizante. ________________________________________________ Paulo Bernardino Bastos (Ph.D.). Pensamento Circular na Filosofia de Flusser e na Cosmovisão Africana __. 51. Marco Damaceno. 57. Este (in)útil fracasso - Tempo e Repetição em performance ____________. 60. Pedro Bessa David Figueiredoi Paulo Bernardino Bastos. O potencial da arte para o desenvolvimento humano: uma perspectiva histórico-cultural ____________________________________ Rosana de Castro. 64. O rosto nas ruas: anonimato e visibilidade na arte urbana _____________. 69. Invólucros corporais: deslocamentos perceptivos ____________________. 73. Márcia Eliana Rosa Tarcisio Torres Silva Luisa Paraguai Agda Carvalho Edilson Ferri.

(12) 11. Conectividade e a criação de cartografias expandidas ________________. 76. Mediações digitais na obra do artista: diálogo e Interacção no (ciber) espaço expositivo_____________________________________________. 79. 2. ARTE, ECOLOGIA E SUSTENTABILIDADE. 83. Proposta de uma Estratégia de Design em associação às Tecnologias Digitais Interativas e Gamification, para promover um Estilo de Vida Ativo e combater a Obesidade dos Jovens _______________________________. 84. Expressões da Arte, da Arquitetura nas Cidades ____________________. 89. Herbarium, a laboratory for social research _________________________. 92. A pedra está no canto _________________________________________. 97. Telebiosfera. Abrigos sensíveis para uma ecologia híbrida _____________. 100. A “visão armada” de Jordan Crandall: rastreando novos alvos __________. 104. 3. ACTIVISMO E PRODUÇÕES COLABORATIVAS. 109. Performer artesão e operário: relato de uma experiência multimídia _____. 110. WC+1, experiência músico-performático-sanitário-escatológica – reflexões sobre a construção coletiva de um artigo e de um espetáculo __________. 113. Human Connection Project 2014 e o haiku expandido, vjing e live-image no Brasil ____________________________________________________. 117. Estudo de caso de cinema expandido/vjing/live-image e tecnologia de imagem em HDTV e ULTRA HDTV (UHDTV/4K). ____________________. 121. 4. CULTURA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA. 125. Enhancement as deviation II. Five Rehearsals on a Philosophy of Enhancement in between science and art __________________________. 126. Angélica M. A. de Carvalhou, Celso Pereira Guimarães. José Cirillo David Ruiz Torres. Sílvia Soares, Rui Mendonça, Francisco Duarte, Rui Garganta. Lúcia Aparecida Tomé. Lorena Lozano. Carlos Alberto Murad Celso Guimarães Leonardo Ventapane. Carlos Augusto Moreira da Nóbrega Guy Amado. Andrea Copeliovitch. Eduardo Paes Barretto Filho Fernanda Torchia Zanon João Vilnei de Oliveira Filho. Prof. Dr. Almir Almas Profa. Dra. Cecilia Noriko Ito Saito Profa. Dra. Clélia Mello. Almir Almas. Alexander Gerner.

(13) 12. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. “PÓS-VOYEURISMOS” POÉTICOS: propostas visuais em “arte e tecnologia” __________________________________________________. 130. Documenting Saudi Antique Jewelry By Using Digital Holography _______. 133. SYNTO: aplicativo sinestésico de interação sensorial _________________. 136. Marcas de intimidade sobre o corpo ou monitoramento do corpo através da Computação Vestível? ______________________________________. 139. Coding and Performance as procedural notation and execution: from exploratory to automated actions _________________________________. 143. A Estética do Funcionamento ou o Objeto na Arte Contemporânea e na Arte Tecnológica. _____________________________________________. 148. A transfiguração do corpo e imagem através da tecnologia digital _______. 150. Bordaduras digitais: arte, ciência e tecnologia na tessitura de projetos colaborativos ________________________________________________. 154. Mobile application “App to you Warsaw” ___________________________. 157. Scaling Science Fiction Outer Space Fantasies. Machine Images in Visual Arts and Their Relevance for the Science Fiction Genre. ______________. 160. Música das Esferas, sensibilidades entre o minúsculo e o imenso _______. 164. SmellTags: inscrições espaciais e cheiros __________________________. 167. A light in the dark: a conceptual approach to the creative use of light in contemporary art _____________________________________________. 170. “Cibercontemporâneo: Mutações na arte contemporânea frente ao contágio digital” ______________________________________________. 173. corpo 4k: processos de espacialização e hibridação na poética live e tecnologia 4k ________________________________________________. 178. Prof. Me. Aldo Luís Pedrosa da Silva Prof. Dr. José Eduardo Ribeiro de Paiva. Althagafi. A.. Filipi Dias de Oliveira Doris Clara Kosminsky. Thatiane Mendes Carlos Falci Francisco Marinho. Susana Sanches Luísa Ribas. Vagner Godói. Felipe Bernardes Duarte. Izabel Goudart. Designer: Magdalena Żołądek, art supervisor: dr hab Ewa Satalecka, technical supervisor: dr Mariusz Kleć. Heiko Schmidsupervisor: dr Mariusz Kleć Beatriz Vianna Reis. Luisa Paraguai. Inês Albuquerque Teresa Almeida. Alberto Marinho Ribas Semeler. Danilo Nazareno Azevedo Baraúna Almir Antonio Rosa.

(14) 13. Teatro e tecnologia ___________________________________________. 182. Observatório de luz ___________________________________________. 185. Museu Interativo Arte-Ciência-Tecnologia __________________________. 190. Image as algorithm; visions of science in the digital era. _______________. 191. Espaço visual e espaços acústicos pré-euclidiano e pós-euclidiano ______. 196. 5. CULTURA DIGITAL - O DESIGN E AS NARRATIVAS MULTIMÉDIA. 197. 3Doodler como herramienta para la construcción de modelos tridimensionales en el ámbito artístico _____________________________. 198. As co-relações entre multiplicidade e singularidade no contexto da arte e design generativos ____________________________________________. 201. Arte digital on-line e os museus de arte: o lugar da partilha. ____________. 207. Ontologia da Arte Computacional _________________________________. 210. Propostas de definição de obra de arte computacional, obra de arte computacional interactiva, obra de arte de software e obra arte desoftware interactiva ___________________________________________________. 215. Agenciamento estético em arte generativa _________________________. 220. Anatomias imaginadas: o uso de protocolos da biologia na criação de obras de arte. ________________________________________________. 224. Expografia na contemporaneidade: mostra do 4º Congresso de arte computacional _______________________________________________. 225. Mobile application “IJO IJO” _____________________________________. 228. Livro de artista: uma dobra sobre si _______________________________. 230. Gamearte “Snake Enchanter”: Uma experiência sensível ______________. 233. Artefatos Cognitivos da Cultura Digital: a emergência de estéticas e percepções do corpo-(tele)sonoro e da dança telemática. ____________. 236. Wagner Cintra. Ana Cecília MacDowell Nara Cristina Santos. Federico Alberto Brunetti Diogo Silva da Cunha. Miguel Ángel Roque López, Roxana Valverde Ponce. Monica Tavares, Juliana Harrison Henno. Emerson Dionisio Gomes de Oliveira. Suzete Venturelli . Pedro Farinha Gomes. Francisco Carlos de Carvalho Marinho, Marília Lyra Bergamo. João Henrique Lodi Agreli, Fabíola Simões Rodrigues da Fonseca, Daniela Franco Carvalho. Valéria Boelter. Agata Walerowicz. Marcelo Gonçalves Ribeiro Anelise Witt. Ivani Santana.

(15) 14. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. In-fluência contemporânea em museus ____________________________. 240. movingmediamemories ________________________________________. 243. Lifelogging: a relação arte-vida na arte computacional ________________. 245. Cultura digital e narrativa em Marly Normal (Olhar Eletrônico,1983) _____. 249. As narrativas na cultura digital: produção de sentido, educação e transmissão cultural _________________________________________. 253. O Cartaz camaleónico de Álvaro de Campos e Carlos Drummond de Andrade:perspetivas de design e interactividade ____________________. 256. Expansão Tecnológica do Disco de Vinil: novas tecnologias para diálogos multissensoriais _______________________________________. 259. “Num tempo que fui sereia...”: Videoperformance como extensão de um corpo coletivo _____________________________________________. 263. Mycobacteria Tuberculosis: Affective Vector of Deterritorialization _______. 266. 6. Estética e Ecologia Humana. 269. Entre Deslocar e Habitar _______________________________________. 270. Jane & Louise Wilson: o rescaldo do tempo histórico e a mediação artística _________________________________________. 273. Linguagem e materialidade na poesia concreta _____________________. 276. Poéticas reversas: análise conceitual da estética do arrastão aplicada à arte tecnologia _____________________________________________. 277. 7. Imagem Desenho e Conhecimento. 281. The printes book design program today: another revolution ____________. 282. Olira Saraiva Rodrigues. Doris Kosminsky e Barbara Castro. Barbara Castro, Victoria Molgado, Igor Defaveri, Doris Kosminsky Rodrigo Cássio Oliveira. Msc. Gabriel Lyra Chaves (IdA/UnB) Profa. Dra. Daniela Favaro Garrossini (IdA/UnB). Francisco Mesquita e Eduardo Zilles Borba. Victor Hugo Soares Valentim. Doriedson Roque e Paulo Pinto Nevena Ivanova. Natalia Echeverri Arango. Maria João Baltazar Fátima Pombo Rogerio Camara. Fátima Aparecida dos Santos. Pedro Amado Catarina Silva.

(16) 15. A abstração no mundo fotoimagético: ‘O olhar-de-perto’ _______________. 286. Partituras imagéticas em autopoiesis: uma interface entre ciência e arte contemporânea ______________________________________________. 289. Poéticas computacionais em sistemas móveis multidispositivos com topologias variadas________________________________________. 293. Gravidade no ciberespaço: orbitações _____________________________. 297. Alquimia digital________________________________________________. 300. projetos “mirante 50” e “caixa dos horizontes possíveis”, do grupo poéticas digitais ______________________________________________. 304. Potências criadoras: palavra, escritura e gesto. _____________________. 308. Caminho de rato (Sobre mapas e avistamentos) _____________________. 312. As duas Luas: fábula ou realidade? _______________________________. 315. Taxonomías silenciosas. Sobre el uso de la imagen en el estudio de la intersección Arte/Ciencia _______________________________________. 318. A extensão do desenho para além do projecto. ______________________. 322. Do Big Data aos mapas de significado: reflexões sobre a estética cartográfica como sistema de produção de conhecimento _____________. 326. 8. INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NO CONTEXTO SOCIAL. 327. A democratização das tecnologias de modelagem: o papel dos modelos reduzidos como ferramenta instrumental de projeto __________________. 328. Celso Pereira Guimarães Carlos Alberto Murad Leonardo Ventapane P. de Carvalho. Dandara Dantas Celso Pereira Guimarães Maira Monteiro Fróes. Leticia Cherchiglia Francisco Marinho Flávio Haueisen Marcos Coutinho Cleomar Rocha. Francisco Marinho Marcos Coutinho Leticia Cherchiglia. Gilbertto Prado. Julie de Araujo Pires. Leonardo Ventapane Celso Guimarães Carlos Murad. Edgard Mesquita de Oliva Junior. Sara Fuentes. Magalhães, Graça Pombo, Fátima Providência, Francisco. Lucia Leão. Romulo Augusto Pinto Guina Ligia Maria Sampaio de Medeiros.

(17) 16. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. Experiências Telemáticas Técno-sociais ___________________________ 332 Bruno Silvério Duque1 José Ricardo Carvalho de Macêdo. Teatralidade expandida: construindo personagens e narrativas __________________________________________________. 336. 9. MUNDOS VIRTUAIS E REALIDADE MISTA. 339. Museu Imaginário _____________________________________________. 340. Grupo de Pesquisa Realidades e a Série Enigmas - Análise e prospecção _________________________________________. 345. We Bees: Mobile immersive object project S.H.A.S.T. (Nós Abelhas: objeto imersivo móvel do projeto S.H.A.S.T. ______________________________. 349. WIKIPOLIS: Cibercidades entre o atual e o virtual ____________________. 352. Tecnologias e dispositivos imersivos: captação, integração, percepção e ação no contexto publicitário ____________________________________. 356. Museu Imaginário – Museu cidade de Aveiro | 2015 __________________. 361. 10. PERCEPÇÃO IDENTIDADE E MEMÓRIA. 363. Representação da identidade cultural através das artes sonoras e visuais: o caso dos 725 anos da Universidade de Coimbra____________________. 364. A imagem fluxo e o espectador no espaço institucional da arte __________. 368. Solidão e Alteridade como Categorias de uma Sondagem Estética da Arte Urbana _______________________________________________. 372. Fernanda Areias de Olivera Maria Cristina Villanova Biasuz. Sérgio Eliseu João Pinto Paulo Bernardino Bastos Paulo Dias Beatriz Sousa Santos. Silvia Laurentiz. Maria Luiza (Malu)Fragoso Reydi Kamimura. Eduardo Zilles Borba Francisco Mesquita Marcelo Zuffo. Sérgio Eliseu João Pinto Paulo Bernardino Bastos Paulo Dias Beatriz Sousa Santos. Frederico Dinis. Cristiane Herres Terraza Lorena Travassos. Douglas de Paula.

(18) 17. Morte e sobrevivência em acervos fotográficos ______________________. 377. Informação, mídia eletrônica, memória e arte ________________________. 381. Calendário; um projecto artístico sobre a Guerra Colonial ______________. 384. Matéria, Memória e Desenvolvimento Humano ______________________. 388. Poesia, tecnologia e memória: Os artifícios dos mestres da fotopintura cearense ________________________________________. 393. 11. TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. 397. Pedagogias atoriais: experiências no contexto de formação de atores ____. 398. Descobrindo o nosso olhar na obra de Túllio Victorino. Uma proposta de ação educativa no museu Casa Atelier Túllio Victorino ________________. 402. Identidade e expressão artística: uma retórica fundamentada em design, experiência e emoção _________________________________________. 406. Identidade e memória na relação do usuário e seus artefatos ___________. 410. Alternativas para adequar o ensino de design no Brasil _______________. 414. “O intervalo da Invenção: o tempo em fluxo nas artes” ________________. 418. A cognição projectual através da integração do Desenho na modelação 3D. Um caso de estudo.. 419. O acesso e uso das tecnologias no ensino-aprendizagem da arte: breve panorama dentro do Instituto Federal de São Paulo __________________. 424. Compartilhamentos entre Arte e Tecnologia: uma experiência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA _______. 428. A criação colectiva do espétaculo “Villa-Lobos: vamos todos cirandar! ____. 432. Guilherme Tosetto Doris Kosminsky. Noronha, Hermano Magalhães, Graça. Maria Manuela Lopes. Paulo Emílio Macedo Pinto Doriedson Bezerra Roque. Alice Stefânia Curi. Felipe Aristimuño Andreia Marques. Priscila Soares Ravi Passos. Shirley Gomes Queiroz. Patrícia Santos Delgado Rita de Castro Engler Píer Paolo Peruccio Sidney Tamai. Joel Araújo Graça Magalhães. Luciana Lima Batista. Rosifrance Candeira Machado Luciana Silva Aguiar Mendes Barros Jacqueline Silva Mendes Leydnayre Rodrigues Costa Kirschner Fernanda Torchua Zanon Joana de Castro Boechat.

(19) 18. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. 12. TRANS E PÓS-HUMANISMO. 437. Design e formação de professores de arte: a educação estética a partir de casos de design _____________________________________. 438. Symbio: ponte tecnológica entre homem e natureza __________________. 442. Arte robótica e seus contextos: uma triangulação a partir da concepção de eduardo kac _________________________________________________. 446. “Ele queria ser santo”: re-performance e rito em “Aureoleds” de Tutunho__. 450. O Improviso de Júlia: a investigação de uma performance como objeto de uma análise sobre a comunicação entre humano e máquina. ___________. 454. POSTERS. 459. ART-MAP. The concept of a Moving Curatorial Project and its practical realization in Aveiro ____________________________________. 460. Vacío, Espacio y Existencia _____________________________________. 462. Desenho e espaço ____________________________________________. 464. Corpo santo _________________________________________________. 466. Science-Art-Philosophy Lab (SAP- Lab) ____________________________. 468. Enhancing the Mind’s I _________________________________________. 470. Maass, M. C.. Iane Cabral Mello Filipi Dias de Oliveira Gabriel Guimarães George Rappel M. da Conceição Taynah Lyra. Luciana Hidemi S. Nomura. Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho) João Vilnei de Oliveira Filho Paulo André Leite Cerqueira. Edmilson Forte Miranda Júnior Antonio Wellington de Oliveira Junior. Madina Ziganshina Pedro Bessa . Ricardo Chaves Hernández Graça Magalhães. Sara Alves Graça Magalhães. Paulo Bernardino Bastos Tânia Maria Fernandes Silva. Catarina Pombo Nabais, Graça P. Corrêa e Sara Fuentes Maria Manuela Lopes.

(20) 19. OFICINAS. 473. Curso de Extensão - O vídeo no teatro contemporâneo Apropriações para uma estética digital na formação de docentes em teatro ___________________________________________________. 474. Proposta de Oficina - Estética da Internet na Arte Contemporânea: Arquivo, Mapa, Diagrama _______________________________________. 478. Integração do Desenho em Modelação 3D: iniciação em Blender. Proposta de Workshop _________________________________________. 481. O desenho enquanto exercício performativo ________________________. 482. A Arte da Memória Workshop sobre Melhoramento cognitivo (Neuro-enhancement) através de mnemónicas, estratégias visuais e criatividade ______________________. 486. EXPOSIÇÃO __________________________________________. 489. Fernanda Areias Oliveira. Vagner Godói. Joel Araújo Prof.ª Dout.ª Graça Magalhães Daniel Tércio. Daniel Tércio. PARCERIAS ___________________________________________ 491.

(21) 20. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano.

(22) 21.

(23) 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. 22. The designer evolution. Pedro L. Granja i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto, Porto, Portugal INEB - Instituto de Engenharia Biomédica, Universidade do Porto, Porto, Portugal FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal ICBAS - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Porto, Portugal. Resumo Increased life expectancy is a result of recent developments in the treatment of diseases, in part, due to advances made in bioengineering strategies. Implantable devices such as heart valves, pacemakers, stents, hip and knee prostheses significantly contribute to improve and save lives through the replacement and, sometimes, restoration of function of tissues and organs when they loose their functionality through accident or disease. The more recent Regenerative Medicine approaches are based on the development and/or manipulation of molecules, cells, tissues or organs towards the repair, replacement or support of lost or damaged body parts. Basically, it involves the application of principles and methods of engineering and life sciences, aimed at the development of biological substitutes that can restore, maintain or even ameliorate tissue function. Current strategies under development for the regeneration of damaged tissues and organs will be presented and discussed, including technologies already commercially available. The promises and pitfalls of this designer evolution will be uncovered. Their scientific and clinical implications will be presented, and their potential economical, political, social, behavioral, philosophical, ethical and moral impacts will also be briefly addressed in the context of present intellectual and cultural concepts of human enhancement and posthumanism. While these new scientific fields, and their combinations with others (e.g. nanotechnology, artificial intelligence), represent some of the greatest promises ever for mankind in terms of recovery of loss of vital function, they probably also imply an impact in our way of life which is yet to be evaluated. pgranja@ineb.up.pt Selected recent publications: Neves SC, Gomes DB, Sousa A, Bidarra SJ, Petrini P, Moroni L, Barrias CC, Granja PL. Biofunctionalized pectin hydrogels as 3D cellular microenvironments. J Mater Chem B 2015;3:2096-108. Fonseca KB, Granja PL, Barrias CC. Engineering proteolytically-degradable artificial extracellular matrices. Prog Polym Sci 2014;39:2010-29. Maia FR, Barbosa M, Gomes DB, Vale N, Gomes P, Granja PL, Barrias CC. Hydrogel depots for local co-delivery of osteoinductive peptides and mesenchymal stem cells. J Control Rel 2014;189:158-168.. Branco da Cunha C, Klumpers DD, Li WA, Koshy ST, Weaver JC, Chaudhuri O, Granja PL, Mooney DJ. Influence of the stiffness of three-dimensional alginate/collagen-I interpenetrating networks on fibroblast biology. Biomaterials 2014;35:8927-36. Guerreiro SG, Oliveira MJ, Barbosa MA, Soares R, Granja PL. Neonatal human dermal fibroblasts immobilized in RGD-alginate induce angiogenesis. Cell Transplantation 2014;23:945-957. Maia FR, Bidarra SJ, Granja PL, Barrias CC. Functionalization of biomaterials with small osteoinductive moieties. Acta Biomater 2013;9:8773-8789. Pereira RF, Barrias CC, Granja PL, Bartolo PJ. Advanced biofabrication strategies for skin regeneration and repair. Nanomedicine 2013;8:1-19. Bidarra SJ, Barrias CC, Barbosa MA, Soares R, Granja PL. Evaluation of injectable in situ crosslinkable alginate matrix for endothelial cells delivery. Biomaterials 2011;32:7897904. Fonseca KB, Bidarra SJ, Oliveira MJ, Granja PL, Barrias CC. Molecularly-designed alginate hydrogels susceptible to local proteolysis as 3D cellular microenvironments. Acta Biomater 2011;7:1674-82. Further details available at: http://www.pedrogranja.net..

(24) 23. Cosmopolitical Futures - The Anthropocenic Human in the Stem Cell and Regenerative Medicine Space Professor Kathleen Rogers - University for the Creative Arts (UK). The title of my paper and the concerns of this presentation are focused on recent artworks, and research based on the phenomena of Stem Cells in the Regenerative Medicine Space and interpretations on the theme of the Anthropocenic Human. The processes of explanting cells and tissues, transgenic technologies, stem cell tissue engineering in medicine and cloning not only have deep moral and ethical implications for the meaning of human identity, touching on the deepest aspects of human life; genes, individual organisms and whole new species of trans-organisms have become the subject of the philosophy of ecology, science and biology. My presentation will touch on the key theoretical groundwork of my arts research practice drawn from Bennett, Stengers, Harraway, Braidotti, and Serres that has led towards a deeper commitment to the significance of the work of Karen Barad, Professor of Feminist Studies, Philosophy and the History of Consciousness at the University of California who provides theorized descriptions of how quantum entanglement, emergence and matter can equally/usefully frame thinking experiments and novel methods of abstraction in art and biology production. Barad’s Agential Realism ontology collapses divisions between mind/matter and meaning between the animate/ in-animate and the human and non-human. Barad argues that entanglements of time, space, matter and meaning come into existence through simultaneous reconfiguration and intra-action. Barad proposes that agency does not originate in human intention but resides in all of matter, suggesting that matter bears the mark of human agency in ways that release human intention. My paper and presentation aims to contextualize Barad’s ideas to explore and question how artists might apply embodied heightened awareness to processes of perception and imagination to produce humanly comprehensible events. The aim is to begin to unfold the question of how research through art in thinking “in-between” categories might usefully present the paradoxical nature of subjectivity, intuition and intentionality to reveal the hidden processes, tacit acts and cuts across the multiple and entangled ethical realities proposed by Barad’s reading and interpretation of Bohr’s pioneering work. “Ethics is about mattering, about taking account of the entangled materializations that we are a part of, including new configurations, new subjectivities, new possibilities – even the smallest cut matters” Barad (2007). The presentation will include excerpt screenings and background to my recent art projects THE FATE MAPS, the human donor video and photographic installations series presented in exhibition, and the BLACK LACE, dark space imaging project. The BLACK LACE project evidences the underlying mathematics and structural torsions and twisting of Chantilly lace craft and the theoretically unfathomable and unimaginable complexity of the silk fibers. The video presents a continuous slowly panning shot of highly magnified collage of lace set in virtual 3D space as a scrolling scene drawn line by line by the deflections of a scanning electron beam operating in a vacuum. Each scene is intrinsically an image of lifelessness and the film is like an animated fossil. Human vision involves the register of light in the retinal nervous system and brain. The non-optical electron materialization of the Chantilly net in the installation alludes to processes of biophysical and technical metamorphosis stimulated by. contemporary life science research. Keywords: Posthumanism, Biopolitics, Technology, Art, and Agential Realism.. THE FATE MAPS CUT No’s 000 - 006. Kathleen Rogers, THE FATE MAPS, CUT No’s 00 – 06 video stills from HD video.. Kathleen Rogers, THE FATE MAPS, 2015, human donor series, ACTS 000 - 006, HD six-channel video (colour), sound installation, LED monitors and media players, wall mounts/TV exhibition stands, floor speakers (subs), headphones 22:00 minutes, loop. Various alternative installation scales and layouts for single channel or multi channel video projections. © the artist..

(25) 24. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. THE FATE MAPS CUT no’s 1 – 3 00 - 04. Kathleen Rogers, THE FATE MAPS, 2015, human donor series, ACTS no’s 1 - 3, FATE MAPS 00 - 04, series of 15 (black and white), inkjet prints, hahnemuhle german etching, framed, 210 x 297mm, 5M installed. © the artist.. Bibliography Barad, Karen (2007) Meeting the Universe Halfway: Quantum Physics and the Entanglement of Matter and Meaning, Duke University Press. Bennett , Jane (2010) Vibrant Matter, A Political Ecology of Things, Duke University Press. Braidotti, Rosi (2013) The Post Human, Polity Press. Haraway, Donna, (1997) Modest_Witness@Second_ Millennium.FemaleMan_Meets_ OncoMouse: Feminism and Technoscience, Routledge. Serres, Michel (2007), The Parasite, University of Minnesota Press. Stengers, Isabelle (2010) Cosmopolitics I : Cosmopolitics II (2011), University of Minnesota Press..

(26) 25. Processos Perceptivos e Multisensorialidade: entendendo arte multimodal sob conceitos neurocientíficos. Rosangella Leote. Universidade Estadual Paulista – UNESP/Brasil. Resumo A percepção parece um assunto desgastado nas teorias da Arte, levando-nos à falsa impressão de que não há nada mais a acrescentar sobre ela. Inúmeras pesquisas e concepções foram desenvolvidas acerca do tema. Entretanto, percebemos muitas lacunas nestas teorias, no que diga respeito ao processo mental que é operado no fenômeno do perceber. Optamos por buscar na Neurociência respostas possíveis para estas lacunas. Neste texto, aproveitando dos conhecimentos de Vilayanur S. Ramachandran, António Damásio, Oliver Sacks, entre outros, nos centramos naquilo que estamos destacando como “processos perceptivos”. Restringimo-nos aqui aos processos perceptivos de natureza multissensorial, que ocorrem na relação dos percebedores com as obras artísticas, de estímulos multimodais, promovidos por interfaces físicas e digitais, de natureza assistiva, sendo estes percebedores, entretanto, pessoas com graves deficiências motoras e vocais ou pessoas sem estas restrições. Palavras-chave: arte e neurociência, interfaces físicas e digitais, multimodalidade, multissensorialidade, ondas cerebrais, open source, percepção, processos perceptivos, qualia, tecnologias assistivas. ABSTRACT - PERCEPTUAL PROCESSES AND MULTISENSORIALITY – UNDERSTANDING MULTIMODAL ART FROM NEUROSCIENTIFICS CONCEPTS Perception seems to be an over talked about/overly discussed/debated subject in theories of Art, giving us the impression that there is nothing new to add. So much research and so many conceptions have been developed on the subject. However, many gaps/holes can be percieved in these theories with regard to the mental process that operates in the perception phenomena. We have chosen to look to Neuroscience for possible answers to these holes. In this paper, based on the knowledge of Vilayanur S. Ramachandran and António Damásio, among others, we focus on that which we are naming “perceptual processes”. We will restrict ourselves herein to the perceptual processes of a multisensory nature that occur/take place in the relationship of the perciever with the artworks, made up of multimodal stimuli, promoted by physical and digital interfaces of an assistive nature. Said percievers are people with severe motor and vocal disabilities as well as people without these restrictions. Keywords: Art and Neuroscience, Cerebral Waves, Multimodality, Multisensoriality, Perception, Perceptive Processes, Open source, Qualia.. Neste texto apresentamos o andamento de uma parte da investigação que desenvolvemos, dentro do grupo de pesquisa sob nossa coordenação – GIIP1 em uma das suas linhas de pesquisa que é a de “Interfaces físicas e digitais para as artes: da difusão à inclusão”.2 A abordagem assume a existência de poéticas, não apenas artísticas, produzidas e/ou percebidas por pessoas com necessidades especiais, mas também por aquelas que são dadas como “isentas” desta condição. Consideramos que a experiência perceptiva envolve, tanto o fruir, quanto o realizar Arte, por qualquer pessoa, apesar da diversidade de qualidades físicas, emotivas e cognitivas entre os indivíduos. A partir daí, mostramos que é a relação entre percepção de si mesmo, estímulo e sensoriamento aquilo que qualifica o “processo perceptivo”. Os aspectos de nossa percepção, obviamente, são importantes para a construção da nossa consciência e, consequentemente, do nosso mundo e entendimento sobre a Arte. Sendo artistas, a nossa compreensão sobre o fenômeno da percepção é importante sob vários aspectos e por diferentes razões. Para entendê-la o artista pesquisador que, objetivamente, procura a compreensão, localiza diversas metodologias, em geral de natureza empírica. Fizemos um percurso assim, sob fundamentos e razões diversas. Neste momento, nossa estratégia tem sido desenvolver interfaces assistivas de baixo custo, que possam ser usadas por pessoas deficiente e não deficientes, para desenvolver e/ ou ensinar Artes. As poéticas, em nosso enfoque, são as que apresentam multisensorialidade e multimodalidade. Buscamos, porém, fazer a fundamentação e análise destas com aportes da Neurociência. Este aporte não propõe a exclusão de outros modelos de análise. Pelo contrário, busca verificar quais as contribuições da Neurociência para a compreensão mais aprofundada da percepção, e que podem ser associadas à algumas das teorias mais conhecidas para esta finalidade, usadas pelas artes em geral, quais sejam: a Semiótica e Teorias dos Sistemas Complexos. Neste escopo, viemos agregando a Fenomenologia e a Psicologia da Gestalt. Tal relacionamento entre teorias, entretanto, não é discutido neste texto, cujo recorte passamos a tratar. Privilegiamos, para este estudo, aqueles qualificáveis como poéticos – compreendido como uma manifestação estética e produzidos por multimodalidade de estímulos. O estudo da Neurociência nos foi necessário quando passamos a buscar entender os processos que acontecem na mente do indivíduo, quando sua percepção é acionada, de maneira que possam ser comprováveis, por tecnologias de mapeamento cerebral como, por exemplo, tomografia (fMR) e ressonância magnética (PET scan). Embora nenhum campo científico, até o momento, tenha conseguido clarear a operação cerebral que se efetua para gerar os processos mentais, é pela Neurociência que se encontra maior aproximação com a qualidade destes processos..

(27) 26. 14º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia : #14.ART: arte e desenvolvimento humano. Nos é claro que a multimodalidade conduz à multisensorialidade, mas esta varia de acordo com a acuidade dos sensores naturais, que o percebedor possua, ou conforme a natureza física dos estímulos multimodais. Logo trataremos da amplitude multimodal3. O mito do estímulo externo ou interno ser compreendido, qualitativamente, por apenas um sentido específico, conforme a natureza do canal, já foi diluído. A experiência dos processos perceptivos é contínua. Vivemos graças à percepção. Ao identificarmos certos eventos, que destacamos durante a vivência, estamos dando luz aos eventos do mundo que decidimos, ou fomos forçados a experimentar, por diferentes intensidades. Os estímulos que, em conjunto, fornecem elementos para a conscientização das sensações, conforme explicado por Damásio (2000) trazidas pelos diversos sentidos, em operação simultânea, na construção do mapa mental que permite a identificação do estimulo que é destacado pelo percebedor, em cada experiência perceptiva. Todos os processos perceptivos ocorrem seletivamente. Mas aqueles cuja seletividade podemos, facilmente, testar nos humanos, por diversos testes de aferição, são a audição, a visão, o olfato e o paladar. Somos seletivos até o limite da nossa consciência central (Damásio: 2000, 2004 e 2011). Há muito mais estados perceptivos que se dão, de forma não inteligível, pela consciência central, ou seja, estão na consciência ampliada. A Neuropsicologia, tem se esforçado para esclarecer este fato. Mas, ainda sabemos mais sobre as razões que dirigem o que podemos ver mesmo que por ilusão de ótica ou outro condicionamento psicofísico, do que daquilo que não conseguimos ver, mesmo estando em nosso campo perceptível. Dificilmente teremos instrumentos ou consciência ampliada o suficiente, a tal ponto de captarmos eventos perceptivos em sua totalidade. Se isto acontecesse seria uma anomalia. Grande parte das escolhas perceptivas que fazemos, ou seja, da seleção entre as ofertas de estímulos, que se nos oferecem, se alojam, para sempre ou por algum tempo, em camadas menos acessíveis da nossa consciência (na consciência ampliada). Apesar de terem sido escolhas, nossos instrumentos de aferição não dão conta de apresentar o processo da mente que vivencia o evento e faz tais escolhas. Sabemos da existência de partes “perdidas na memória” quando, por qualquer razão, eventual ou dirigida (i.e. terapias, hipnose, uso de medicamentos e outras drogas), fazemos o reexame dos eventos e resgatamos certas lembranças de coisas das quais não nos apercebemos no momento da vivência. Os traumas têm esta natureza, tanto quanto as mensagens subliminares. A alta tecnologia tem propiciado capturar informações, com pormenores significativos sobre as áreas do cérebro4 que são ativadas conforme o estímulo fornecido. Todavia, tais informações, de ordem fisiológica, não são, isoladamente, competentes para mostrar O QUE são e COMO são construídos os pensamentos, os sentimentos, as emoções e, consequentemente, a percepção do mundo. A Ciência entende uma larga parte do “ONDE” isto se dá. Por hora, aproximamo-nos dos dois primeiros pois, é provável que um longo tempo ainda transcorra até que os cientistas possam nos levar aos recônditos mais reclusos da mente humana. Explicamos o conceito de multisensorialidade pelo acionamento de múltiplos sensores naturais, em vários estados perceptivos do interator. Este conceito evoca o de multimodalidade.. Este termo gerou nosso conceito de “multimodalidade interativa”, usado para descrever trabalhos, não apenas artísticos, onde vários modos de estímulos, em conjunto, acionam diferentes sensores naturais deste percebedor/ interator, dentro do espaço da experimentação, de modo que haja consciência da multissensorialidade pelo percebedor. Podemos alargar a noção de multisensorialidade englobando, além dos sensores naturais, os artificiais, ou seja, a extensão dos naturais. Em qualquer caso, a consciência é, ao mesmo tempo, filtro e organizador dos estados multisensoriais. Embora a multissensorialidade esteja presente em qualquer evento, vivenciado em nosso cotidiano, o exame do acontecimento, dentro de um espaço expositivo, exige do artista ou propositor da obra, uma maior compreensão sobre como ela acontece. É necessário, também, encaminhar a cognição do usuário para uma interação mais coerente com o modelo de multissensorialidade que a obra se destina a atingir. Quando, no evento perceptivo, sobre uma obra de arte, não nos ocorre atentar para o dispositivo tecnológico, ou mesmo para o conhecimento científico utilizado, e estes ocupam um segundo plano, temos o destaque da poética, sendo isto desejado, pela maioria dos artistas que nesse meio produzem. Se isto acontece é comum se dizer que a tecnologia ficou invisível. Embora tecnologicamente impossível, em nossa era, é uma qualificação plausível. Mesmo que nossa tecnologia se torne, literalmente, invisível, ainda haverá o processamento perceptivo que nos chama a atenção, incluindo a estrutura tecnológica que contribui, com sua parcela, para a obra. Arriscamos a dizer que há uma linha, reta e horizontal, que conduz a multimodalidade para a multisensorialidade. Já o mesmo não pode ser dito entre estímulo e sensoriamento. Isto acontece porque, um estímulo pode acionar vários sensores, simultaneamente. Nosso recorte é, meramente, um recurso para que se compreenda a forma da atuação multimodal, tanto quanto as respostas multisensoriais. De fato, cada vez mais, os cientistas destrincham o funcionamento dos sentidos humanos e estão convencidos, há bastante tempo, de que a divisão em cinco sentidos, que conduz à Aristóteles, é limitada. Para as Ciências atuais, e dependendo da linha teórica, poderão ser elencados mais de 30 sentidos. Porém, se fossemos abranger os sensores naturais que conhecemos, incluindo os dos animais, o número aumentaria em muito (i.e. térmicos, luminosos, mecânicos, químicos etc.). E, se quer, falamos dos chamados “sentidos extra-sensoriais”. Se aceitamos o pensamento de António Damásio (2000; 2011), apesar de ele não discutir este assunto, inferimos que também a percepção de natureza “extra-sensorial” é resultado das organizações dos mapas mentais, que traduzem diversos estados de consciência, portanto, ocorrências cotidianas no cérebro que podem ser, mais ou menos, conscientizadas pelo indivíduo. Mas, este é um assunto controverso e o fluxo, do processo perceptivo extra-sensório, não poderia ser aferido desde o estímulo até a conscientização. Estamos, é obvio, de acordo com a ideia de que a divisão, em qualquer número de sentidos é limitada, porém não temos instrumentos para assumirmos concordância com qualquer número específico de sentidos humanos ou, tampouco, discutir uma subdivisão sobre a qual nem os cientistas encontraram um consenso. Não sendo esta a nossa finalidade, o que nos interessa, por hora, é examinar a multisensorialidade que se evidencia à percepção, em algum nível destacado de consciência, produzida por vários modos de estímulos. A multimodalidade pode ser entendida como uma.

(28) 27. abundância imensurável de estímulos, que são dados, pelo mundo que criamos, à consciência. Mas nos ocorre que, sendo a visão de mundo e a construção da realidade obra de cada indivíduo, em coerência com seu Umwelt 5, seria impossível quantificar, tanto a multimodalidade, quanto a multisensorialidade. No entanto, como metodologia de trabalho, reduzimos a amplitude de acepção de estímulos multimodais para aqueles, cuja oferta de informação, tanto é mais fácil de perceber pelos nossos sensores naturais, quanto tais sensores possam ser simulados, pelas tecnologias disponíveis, em nossa contemporaneidade. Assim, distinguimos estímulos correlacionados à certos sensores naturais, com ou sem intermediação dos artificiais. A escolha está ligada à variedade modal que podemos observar no campo hibridizado da Arte/Ciência/Tecnologia. Por isso, são relevantes para nós a visão, audição, olfato, tato, paladar, propriocepção, cinestesia. Nesta parte da pesquisa, damos destaque às percepções sonoras e visuais.. O SURDO PERCEBE O SOM. Já de longa data, existem vários estudos e dispositivos criados para substituir sentidos que estão pouco, ou nada operantes. Alguns destes dispositivos são, há tanto tempo conhecidos, que mal atentamos para sua finalidade ligada à percepção, como óculos de grau e aparelhos auditivos. Embora nossa sociedade seja “movida” pela imagem, são os sons que nos chegam, na maior parte das vezes, sem convite. Para que não os ouçamos precisamos fazer um exercício de desligamento psíquico maior do que a função rápida de fechar os olhos, que fazemos para não ver. A informação sonora é um tipo de sinal que é convertido por canais auditivos em um mapa mental sonoro e capturado pela nossa consciência como um código que só pode ser decodificado, com maior detalhamento, por aqueles que ouvem. Mas é, na verdade, muito mais recebido pelo sentido do tato do que pelo da audição. Isto coloca em crise a noção de surdez, pois o surdo percebe o som. A largura de conscientização do som que as pessoas têm é bastante reduzida ao comparar com as frequências sonoras as quais conhecemos através da física, matemática e química. Cada pessoa desenvolve capacidades próprias para perceber no espaço de frequências combinadas com amplitude, entre os graves (cerca de 20 Hz) e os agudos (cerca de 20000 Hz) que poderiam ser percebidos, e que não operam sozinhas para nossa compreensão do som. A condição do meio, onde a fonte sonora e o percebedor se encontram, tanto contribui para a qualificação do som, quanto para a maior acuidade da percepção. Através do percurso realizado pelo som até o nosso corpo podemos identificar seu trajeto e origem, tanto quanto nos equilibrarmos e nos localizarmos no espaço com relação a ele. O som pode ser percebido sem que o ouvido da pessoa tenha capacidade de captá-lo. As frequências. sonoras são recebidas competindo com os outros estímulos presenciados e ativando os sensores naturais disponíveis, promovendo a compreensão da “existência do som”, embora sem a qualificação e importância para além do fato auditivo. É o ouvido que permite ao corpo equilibrar-se. Então um mau funcionamento do ouvido poderá afetar, também a propriocepção, a noção de equilíbrio do corpo, Sem que isso tenha afecção direta na sua capacidade de ouvir. Dissemos direta porque, como vimos, outros aspectos fazem com que o som seja percebido. Se conhece a capacidade de pessoas surdas desenvolverem sensibilidade rítmica para dança ou para a música, através da percepção tátil do som (SACKS, 2003). Em grande escala, todos percebemos a vibração do som no corpo, quando este está suficientemente alto. A tolerância à altura do som, também é individual. O som desenvolve um trajeto que toca o corpo inteiro pelo impacto da onda sonora. Mas ele só se torna relevante quando este impacto atinge o canal mais competente para a sua conversão em mapa mental sonoro que é o ouvido. Apesar desta complexidade e eficiência com/para tocar nossos sentidos, pouco nos damos conta. Esta é uma das razões pelas quais algumas pessoas tendem a ouvir músicas com o volume dos fones de ouvido excessivamente altos, apesar do controle de decibéis que foram inseridos nos equipamentos reprodutores de som. Como, quando usam fones, não conseguem perceber a reverberação sonora no corpo todo, tendem a compensar a carência desta experiência tátil com aumento do volume. Uma pesquisa e trabalho artístico, do espanhol Josep Cerdá6, utiliza, inclusive, o que ele chama de sons inaudíveis para mostrar outras frequências sonoras, não percebidas por nossos sentidos. Ele argumenta que nenhum som é irrepetível. Por mais controladas que sejam as condições para a sua repetição. Isto é, as frequências, tanto inaudíveis para os sentidos humanos, quanto aquelas não percebidas pela nossa atenção, no momento da experiência, mas que são partes construtivas da experiência sonora, subjazem no evento sonoro. De fato, concordamos que a paisagem sonora, subjacente a qualquer experiência perceptiva do som, possuirá, incondicionalmente, matrizes únicas e competentes para tornar a paisagem específica. Estamos aqui utilizando, em conjunto, dois conceitos. O primeiro relativo a paisagem sonora (soundscape), no modo como identificado por Raymond Murray Schaefer (1992; 1997), podemos resumir como sendo a localização de especificidades das condições sonoras, do espaço circundante do percebedor. A ideia se aloca na teoria da Ecologia Acústica (Acoustic ecology), fundada por ele e seu grupo de investigação, nos anos 70. O segundo, relativo ao conceito de matriz sonora, desenvolvido por Lúcia Santaella (2001), que a identifica, através da semiótica, em estado de primeiridade. Para ela, as matrizes são elementos que, pelas semioses e hibridizações, se tornarão sons, propriamente ditos, podendo chegar a ser linguagem sonora (musical ou de outra natureza). O mesmo se daria com o visual e o verbal. Todas estas matrizes são, potencialmente, capazes de se desenvolver em linguagem hipermidiática. A paisagem sonora é apenas uma parte do espectro multimodal. É a sua especificidade e originalidade que induz percebedor à multissensorialidade. Ele é imerso no evento, mesmo que em parte inconscientemente. Nesta imersão é que localizamos a qualificação da relação entre multimodalidade e multisesorialidade. Cabe ressaltar que jamais haverá controle sobre quantos ou como os modos interativos obterão efeito sobre o percebedor, a fim de nele imprimir a consciência da multissensorialidade. Pouco no damos conta, entretanto, da parcela tátil que o processo auditivo efetua, com a simples reverberação do.

Imagem

Fig. 3 – SCIArts Metacampo (2010) Planta da obra.
Figura 3 – 17 t-shirts, 1 short, 1 par de luvas, 3 pares de meias, 3  cuecas, 1 sutiã, 2 calças, 5 camisas, camisolas, blusa, casaco...
Figura 1: Posicionamento dos falantes em um sistema SVPA (PULKKI,  2001, p. 17)
Tabela 1: Atributos Espaciais – adaptado de Berg e Rumsey (2003,  p. 12).
+7

Referências

Documentos relacionados

A placa EXPRECIUM-II possui duas entradas de linhas telefônicas, uma entrada para uma bateria externa de 12 Volt DC e uma saída paralela para uma impressora escrava da placa, para

Os interessados em adquirir quaisquer dos animais inscritos nos páreos de claiming deverão comparecer à sala da Diretoria Geral de Turfe, localizada no 4º andar da Arquibancada

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

5.2 Importante, então, salientar que a Egrégia Comissão Disciplinar, por maioria, considerou pela aplicação de penalidade disciplinar em desfavor do supramencionado Chefe

AMU Análise Musical MTOB Música de Tradição Oral Brasileira. AMUA Análise Musical Avançada MUSITEC Música

Declaro meu voto contrário ao Parecer referente à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresentado pelos Conselheiros Relatores da Comissão Bicameral da BNCC,

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das