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(1)

O su ba pr ov e it a m e n t o da s pot e n cia lida de s

da I n t e r n e t pe los cibe r j or n a is por t u gu e se s

Fe r n a n d o Za m it h

Licenciat ura em Jonalism o e Ciências da Com unicação Cent r o de Est udos das Tecnologias, Ar t es e Ciências da Com unicação Univer sidade do Por t o

Re su m o

Est e ar t igo t em por base a pr opost a m et odológica apr esent ada pelo aut or na disser t ação de m est r ado que defendeu em Fev er eir o de 2007 na Univ er sidade do Minho. Na inv est igação que conduziu a essa disser t ação, o aut or m ediu e com parou as pot encialidades da I nt er net ex plor adas pelos ciber j or nais ( sit es not iciosos/ j or nalíst icos) por t ugueses de infor m ação ger al de âm bit o nacional, cr iando e aplicando um a t abela de m edição dos nív eis de apr ov eit am ent o dessas pot encialidades. Os r esult ados indicam um baixo apr oveit am ent o das pot encialidades da I nt er net ( 23,3% ) , par t icular m ent e das consider adas m ais im por t ant es – hiper t ex t ualidade, int er act iv idade em ult im edialidade.

A t abela foi const r uída de for m a a poder ser aplicada novam ent e, ao m esm o univer so ou a qualquer out r o, o que per m it ir á est abelecer com par ações em difer ent es m om ent os e ent r e ciber j or nais de difer ent es t ipos, países e públicos- alv o. Est a gr elha de análise per m it e saber com r igor se o apr oveit am ent o das pot encialidades da I nt er net é alt o ou baixo, bem com o est abelecer “ r ank ings” dos ciber j or nais.

Pa la vr a s- ch a ve :

Ciber j or nalism o; I nt er net ; Met odologia

Abst r a ct

This ar t icle is based in t he m et hodological pr oposal pr esent ed by t he aut hor in his m ast er t hesis defended in Febr uar y 2007 at t he Univ er sit y of Minho. I n his r esear ch, t he aut hor m easur ed and com par ed t he pot ent ialit ies of t he I nt er net explor ed by gener al Por t uguese cy ber j our nals ( new s/ j our nalist ic w ebsit es) , cr eat ing and apply ing a t able of m easur em ent of t he levels of t hose pot ent ialit ies. The r esult s show a low ex ploit at ion of t he pot ent ialit ies offer ed by t he I nt er net ( 23,3% ) , in par t icular of t he ones consider ed m ost im por t ant – hiper t ex t ualit y , int er act iv it y and m ult im edialit y

The t able w as const r uct ed in or der t o est ablish com par isons at differ ent m om ent s and bet w een cy ber j our nals of differ ent k inds, count r ies and t ar get s. This t able of analy sis allow s t o k now if t he ex ploit at ion t he I nt er net pot ent ialit ies ar e high or low , as w ell as t o est ablish a r ank ing of t he cy ber j our nals.

Ke y w or ds:

Cy ber j our nalism ; I nt er net ; Met hodology

M e t odologia

Mais de 10 anos após a ent r ada do j or nalism o na I nt er net ,

países com o os Est ados Unidos, Reino Unido e Espanha j á passar am a

fase da m er a t r ansposição de cont eúdos dos m eios t r adicionais par a o

novo m eio ( shovelw ar e) e apr esent am agor a t r abalho j or nalíst ico

pr oduzido especificam ent e par a a I nt er net e t ir ando par t ido das

inúm er as pot encialidades da r ede. Em Por t ugal, são m uit os os

indícios de que est a evolução est á a ser bast ant e m ais lent a, m as

escasseiam os est udos, e at é m esm o pr opost as m et odológicas, que

(2)

Par a o est udar os níveis de apr oveit am ent o das pot encialidades

da I nt er net pelos ciber j or nais ( sit es not iciosos/ j or nalíst icos)

por t ugueses, cr iei um a t abela que per m it isse, at r avés de par âm et r os

o m ais obj ect ivos possível, saber com r igor se esse apr oveit am ent o é

alt o ou baixo, bem com o est abelecer um “ r anking” de ciber j or nais.

A t abela t em um a pont uação m ínim a de 0 pont os e m áx im a de

100 pont os, pelo que a sua aplicação per m it e concluir , sem oper ações

post er ior es, que per cent agem de apr oveit am ent o das pot encialidades

da I nt er net cada ciber j or nal t em . Se a pont uação obt ida por

det er m inado ciber j or nal for , por ex em plo, 42, significa que esse

ciber j or nal t em 42% de apr oveit am ent o das pot encialidades da

I nt er net .

A t abela est á dividida em oit o ár eas, cor r espondent es a set e

car act er íst icas da I nt er net de r econhecidas pot encialidades par a o

ciber j or nalism o ( int er act ividade, hiper t ext ualidade, m ult im edialidade,

inst ant aneidade, ubiquidade, m em ór ia e per sonalização) , a que foi

acr escent ada um a oit ava ( cr iat ividade) , dest inada a valor izar

apr oveit am ent os não pr evist os de pot encialidades da I nt er net .

A dist r ibuição per cent ual da pont uação m áxim a t eve em cont a

a r elevância que cada pot encialidade assum e par a o ciber j or nalism o.

Assim , à int er act ividade foi at r ibuído um m áxim o de 25 pont os

( 25% ) , à hiper t ext ualidade 20, à m ult im edialidade, inst ant aneidade,

per sonalização e m em ór ia 12 pont os cada, à ubiquidade 4 e à

cr iat ividade 3. Os pont os dos cam pos cont íguos da m esm a cor não

são cum ulat ivos. A valor ização de cada it em ( conj unt o de cam pos

cont íguos da m esm a cor ) pode oscilar ent r e um pont o,

cor r espondent e ao apr oveit am ent o m ínim o de um a pot encialidade

sim ples da I nt ernet , e quat r o pont os, cor r espondent es ao

apr oveit am ent o m áxim o de um a pot encialidade com plexa da

I nt er net . Dado que o pont o de par t ida foi a t abela de Schult z, os

(3)

com par at iva a dist r ibuição pont ual dessa t abela. Assim , por exem plo,

consider ou- se t ão im por t ant e a exist ência de um ender eço de e- m ail

genér ico ( um pont o) com o a pr esença de um a im agem fixa ou de

r elógios em difer ent es fusos hor ár ios. Nout r o exem plo, consider ou- se

m ais im por t ant e a possibilidade de configur ação pr ofunda do pr im eir o

ecr ã do ciber j or nal ( quat r o pont os) do que a exist ência de um fór um

de discussão par t icipado por j or nalist as ou de um cont eúdo global em

duas ou m ais línguas ( am bos v alor izados em t r ês pont os) . No caso da

hiper t ext ualidade, foi m ais valor izada a pr esença de um link

“ em but ido” no t ext o ( Canavilhas, 2006: 8) do que for a do t ext o, dado

esse com por t am ent o ser m ais consent âneo com a leit ura m ult ilinear

pot enciada pela I nt er net .

Tendo em cont a a pr oxim idade exist ent e ent r e alguns

elem ent os de análise das difer ent es pot encialidades, for am at r ibuídos

a alguns dos cam pos pot encialidades associadas. Est a inclusão t eve

um duplo obj ect ivo. Por um lado, est udar t r ansver salm ent e

car act er íst icas da I nt er net que alguns aut or es ( Pavlik, 2001: 4- 22)

dist inguem com o pot encialidades do ciber j or nalism o – a

hiper m edialidade ( pr esença cum ulat iv a de hiper t ext ualidade e

m ult im edialidade) e a cont ext ualização ( pot enciada pela

hiper t ext ualidade) . Por out ro lado, per m it e est abelecer um segundo

nível ( m ais alar gado) de análise t r ansver sal de algum as

pot encialidades, som ando à pont uação específica obt ida nessa

ár ea/ pot encialidade os pont os obt idos nos cam pos a que a

pot encialidade sur ge associada. Por exem plo, a inst ant aneidade pode

ser analisada num pr im eir o nível som ando apenas os pont os obt idos

na r espect iva ár ea ( m áxim o de 12 pont os) , m as t am bém num

segundo nível alar gado, som ando os pont os da sua ár ea aos dos

cam pos associados ( salas de “ chat ” , publicação inst ant ânea de

com ent ár ios e envio inst ant âneo de not iciár io par a o com put ador ) , o

(4)

A obser vação de sinais de apr ov eit am ent o das pot encialidades

da I nt er net foi feit a apenas nos espaços j or nalíst icos/ not iciosos do

ciber j or nal, pelo que a t abela não foi aplicada nos r est ant es espaços,

nom eadam ent e de publicidade, aut o- pr om oção e ent r et enim ent o.

Quadr o 1 – Pont uação at r ibuída a cada pot encialidade

PONTUAÇÃO MÁXI MA POTENCI ALI DADE

Ta be la Transversal Tot al

I nt eract iv idade 2 5 - 25

Hipert ext ualidade 2 0 4 24

Mult im edialidade 1 2 12 24

I nst ant aneidade 1 2 7 19

Ubiquidade 4 - 4

Mem ória 1 2 2 14

Personalização 1 2 3 15

Cr iat ividade 3 - 3

Hiper m edialidade - 10 10

Cont ext ualização - 24 24

TOTAL ( Máxim o) 1 0 0 62 162

O pont o de par t ida par a a const r ução da t abela foi um a out r a

t abela cr iada e aplicada por Tanj ev Schult z no seu est udo “ I nt er act ive

Opt ions in Online Jour nalism : A Cont ent Analysis of 100 U.S.

New spaper s” ( Schult z, 1999: 9) . Est a t abela, que t em sido usada em

var iadíssim os out r os est udos ( Palacios et al., 2002; Dalt oé, 2003;

Cast anheir a, 2004) , apenas se aplica a um a das pot encialidades da

I nt er net , a int er act ividade, e m esm o est a r est r ingida à int er acção

per m it ida e não r eal. Efect ivam ent e, a m edição da int er acção r eal

obr igar ia a um est udo em m uit o m aior pr ofundidade e à ut ilização de

cr it ér ios de com par ação m ais subj ect ivos, o que ult r apassa os lim it es

(5)

Todos os cam pos da t abela de Schult z for am int egrados na

nova t abela, ainda que com ligeir as adapt ações à r ealidade act ual.

Assim , aos cam pos sobr e cor r eio elect r ónico for am adicionados os

for m ulár ios de cont act o e os ender eços de e- m ail sem hiper ligação .

O cam po “ E- m ail links t o polit icians/ officials” foi alar gado a cont act os

de e- m ail de quaisquer font es. Ao cont r ár io do que const a no est udo

publicado online , a pont uação m áx im a que um ciber j or nal pode obt er

na aplicação da t abela de Schult z é 16 pont os e não 15. O er r o foi

r econhecido pelo pr ópr io aut or da t abela, Tanj ev Schult z, num

cont act o por e- m ail. Com o t al, foi consider ada a som a t ot al m áxim a

de 16 pont os par a o ciber j or nal que cum pr isse t odos os r equisit os

pr evist os na t abela.

At endendo à desact ualização da t abela de Schult z ( Per eir a,

2006) , for am acr escent ados cam pos r elat ivos a opções de int er acção

com a audiência que ent ret ant o sur gir am nos ciber j or nais, m uit as

delas a r eboque do cham ado Jor nalism o Par t icipat ivo. A aber t ur a à

publicação de out r os cont eúdos dos visit ant es que não apenas as

t r adicionais car t as ao dir ect or , a possibilidade de vot ar e com ent ar os

ar t igos, a cr iação de blogs e w ikis aber t os à par t icipação dos

visit ant es e a ofer t a de cont eúdos j or nalíst icos m ult im édia

int er act ivos for am os elem ent os incluídos nest e alar gam ent o do

âm bit o da int er act ividade com o pot encialidade da I nt ernet que os

ciber j or nais podem apr oveit ar .

Na pont uação at r ibuída aos novos elem ent os de análise da

int er act ividade, foi valor izada a liber dade de r eacção e/ ou int er acção

dada ao visit ant e, em det r im ent o do nível de int er venção/ censur a do

ciber j or nal. Daí que, ao cont r ár io de out r os est udos ( Per eir a, 2006) ,

for am m ais pont uadas as opções de com ent ár ios inst ant âneos do que

as de com ent ár ios r et ar dados ( por m uit os eufem ist icam ent e

(6)

fica sem pr e na dúvida quant o aos r eais cr it ér ios de exclusão de

com ent ár ios ( Cast anheir a, 2004) .

Par a m edir os níveis de apr oveit am ent o de out r a das

pot encialidades da I nt er net , a hiper t ext ualidade, usei com o t ext o de

base a pr opost a m et odológica de Alej andr o Rost ( Rost , 2003) , sem

descur ar as est r ut ur as hiper t ext uais pr opost as no “ Manual de

Redacción Ciber per iodíst ica” ( Díaz Noci e Salaver r ía, 2003: 120- 133) ,

o diagr am a de r epor t agem m ult im édia de Car ole Rich ( 1998) e os

r esult ados de um int er essant e inquérit o online sobr e o consum o de

not ícias online ( Van der Cr abben, 2005) , que dem onst r am ,

designadam ent e, a gr ande im por t ância que o leit or de um a

ciber not ícia dá às hiper ligações par a as font es or iginais das not ícias.

For am t idas em cont a t am bém as dim ensões básicas do que

John Pavlik define com o Jor nalism o Cont ext ualizado ( Pavlik, 2001:

4) . At endendo à ligação m uit o est r eit a que exist e ent r e a

hiper t ext ualidade e a cont ext ualização ( em gr ande par t e dos casos é

r ecom endável no ciber j or nalism o que a cont ext ualização sej a

hiper t ex t ual) , por alguns aut or es dist inguida com o um a das

car act er íst icas da I nt er net de que os ciber j or nais podem e devem

t ir ar pr oveit o, opt ei por não cr iar na t abela um a ár ea de m edição da

cont ext ualização, r em et endo a análise específica dest a pot encialidade

par a um a som a aut ónom a e t r ansver sal dos vár ios it ens em que

classifiquei a cont ext ualização com o pot encialidade associada.

Na sua pr opost a m et odológica par a est udar o hiper t ext o num

j or nal digit al, Rost ( 2003: 180) dist ingue t r ês t ipos de hiper ligações

segundo a “ espacialização” – int er nos ( par a a m esm a secção

t em át ica) , t r ansver sais ( par a out r as secções do ciber j or nal) e

ext er nos ( par a out r os sít ios da I nt er net ) . Out r os aut or es r eduzem

est a análise a hiper ligações int er nas ou ext er nas. Na const r ução da

t abela, não foi t ida em cont a est a dist inção, por que o que im por t a

(7)

independent em ent e de ser par a páginas pr ópr ias ou alheias ( quest ão

valor izada na segunda par t e do est udo, cor r espondent e à análise em

pr ofundidade dos ciber j or nais por t ugueses de infor m ação ger al de

âm bit o nacional sem or igem nos m edia t r adicionais) . Não há razão

par a pont uar de difer ent e for m a um a hiper ligação apenas por ser

int er na ou ext er na ( se o fizesse, est ar ia a afir m ar que cr iar um a

ligação int er na significa apr oveit ar m elhor ou pior a pot encialidade

hiper t ext ual da I nt er net do que cr iar um a ligação ext er na) .

Opt ei, sim , por dist inguir se a hiper ligação é int r a- t ext ual ( no

m iolo do t ext o) ou ext r a- t ex t ual ( no fim ou ao lado do t ext o – com o

“ Not ícia r elacionada” , por exem plo) . Ao fazer um a hiper ligação int r

a-t exa-t ual, ou em bua-t ida ( Canavilhas, 2006: 8) , o ciber j or nalisa-t a esa-t ar á a

const r uir um a linguagem m ult ilinear adequada às car act er íst icas de

navegação na I nt er net ( ainda que com o r isco de cr iar algum a

confusão no leit or m enos exper im ent ado) , per m it indo que o leit or

escolha um cam inho alt er nat ivo, com plem ent ar ou par alelo, em v ez

de se cingir a um a or dem de leit ura obr igat ór ia. Com links em but idos,

o ciber j or nalist a est ar á a t ir ar m elhor pr oveit o da pot encialidade

hiper t ext ual da I nt er net do que com um a m er a list agem , for a do

t ext o, de cont eúdos r elacionados.

Tal com o na análise da hiper t ext ualidade, o diagr am a de Rich

t am bém foi t ido em cont a no gr upo de it ens da t abela dest inados à

m edição dos níveis de m ult im edialidade. No ent ant o, aos elem ent os

habit ualm ent e classificados com o m ult im édia - áudio, vídeo, im agem

fixa ( fot ogr afia, desenho, pint ur a) e infogr afia - , foi acr escent ado o

diapor am a, que t em ganho adept os, sobr et udo ent r e os ciber j or nais

nor t e- am er icanos .

Apenas foi consider ada nest e cam po de m edição a exist ência no

ciber j or nal de disposit ivos m ult im édia isolados, dado que a pr esença

de hiper m édia ( hiper t ext o par a cont eúdo m ult im édia) foi analisada no

(8)

A inst ant aneidade, ou sim ult aneidade ( Salaver r ía, 2005: 19) , é

out r a das inegáveis pot encialidades da I nt er net . Par a a t abela cr iada

par a o pr esent e est udo foi definido com o apr oveit am ent o dest a

pot encialidade da I nt er net , ausent e nos j or nais em papel, a

exist ência de cont eúdo de act ualização per m anent e, a act ualização

explicit ada de um ar t igo, a r efer ência à dat a e hora das not ícias e a

inclusão de ar t igos novos ao longo do dia ( apenas ent re as 09h00 e

as 21h00, dado o est udo se cingir a ciber j or nais de âm bit o nacional) .

Na m edição da ubiquidade, out r a das car act eríst icas da I nt er net

que pode ser assum ida com o pot encialidade par a os ciber j or nais,

for am r elevados os elem ent os que dem onst r em a consciencialização

do r esponsável pelo ciber j or nal de que os cont eúdos dest e podem ser

acedidos em qualquer part e do planet a, por pessoas das m ais

var iadas cult ur as. Cont eúdo pr incipal em m ais do que um a língua e

r elógios em difer ent es fusos hor ár ios for am os elem ent os

seleccionados par a m edir a ubiquidade.

A const r ução da t abela no que diz r espeit o à m em ór ia t eve em

cont a os elem ent os nor m alm ent e dest acados em est udos

sem elhant es ( Dalt oé, 2003: 14- 15; Palacios et al., 2002: 11) e em

m odelos t eór icos ( Lopéz, Gago e Per eir a, 2003: 210- 215) . Aos

t r adicionais m ét odos de r ecuper ação da infor m ação, at r avés de

ar quivo e caixa de pesquisa, acr escent ei a et iquet agem ( “ t agging” )

de cada not ícia com palavr as- chave que dão acesso im ediat o a t odo o

cont eúdo ant er ior com a m esm a et iquet a. O uso de “ t ags” nas

ciber not ícias é a pr im eir a de 18 r ecom endações feit as por Todd

Zeigler ( 2006) par a que os j or nais m elhor em a sua pr esença na

I nt er net .

Um a das pot encialidades da I nt er net que cada vez m ais est á a

ser apr oveit ada pelos ciber j or nais é a per sonalização.

Fr equent em ent e enquadr ada na int eract ividade ( Am ar al & Espanha,

(9)

dos cont eúdos que pr et ende r eceber , a per sonalização t em sido

dest acada por vár ios aut or es e invest igador es ( Par r a Valcar ce e

Álvar ez Mar cos, 2004: 112- 113; Lopéz, Gago e Per eir a, 2003: 226;

Dalt oé, 2003: 13; Palacios et al., 2002: 4) com o um a car act er íst ica

aut ónom a.

Par a a análise dest a pot encialidade, foi pont uada a possibilidade

dada ao ut ilizador de configur ar o pr im eir o ecr ã do ciber j or nal, de

r eceber not iciár io no seu e- m ail e/ ou t elem óvel e de subscr ever feeds

RSS, que lhe per m it am aceder às act ualizações do sit e num leit or

específico .

Pr evendo a possibilidade de encont r ar nos ciber j or nais

analisados out r os t ipos de apr oveit am ent o das pot encialidades da

I nt er net , foi incluída na t abela um a ár ea que valor iza a cr iat ividade

do ciber j or nal.

Cr it é r ios de a plica çã o da t a be la

A aplicação da t abela foi feit a ent r e 09 e 15 de Novem br o de

2006 um a única vez na obser vação das car act er íst icas que são

const ant es ou que r ar am ent e m udam num ciber j or nal

( int er act iv idade, ubiquidade, m em ór ia e per sonalização) , seguindo o

cr it ér io usado nout r os est udos com par áveis, com o o de Tanj ev

Schult z ( 1999: 8) . Cont udo, à sem elhança do que Schult z fez, alguns

it ens for am r ever ificados nalguns ciber j or nais um dia depois, par a

esclar ecer dúvidas suscit adas na pr im eir a obser vação,

designadam ent e confir m ar se um det er m inado ser viço ou m ecanism o

funciona ou não, event ualm ent e por t er sido suspenso ou

desact ivado. O r ecur so a um a segunda obser vação de ver ificação, ou

no pr ópr io dia ou no dia seguint e, t em sido r ecom endado por aut or es

(10)

1999: 530) quer abr angendo out r as ár eas de análise ( Van der Wur ff,

2005: 112) .

A obser vação dos it ens da t abela r efer ent es à inst ant aneidade

foi feit a no dia 15 de Novem br o de 2006 em cinco m om ent os

difer ent es, com int er valos de t r ês hor as ent r e cada obser vação. Nos

casos em que não se ver ificou qualquer act ualização ao longo do dia,

os ciber j or nais for am obser vados novam ent e, ext r a- aplicação da

t abela, 24 hor as depois da pr im eir a obser vação, cer ca das 09: 00 de

16 de Novem br o, par a se ver ificar se t êm um a per iodicidade diár ia

( Alves & Weiss, 2004) . Os cinco per íodos de aplicação dest a ár ea da

t abela, a t odos os ciber j or nais e sem pr e pela m esm a or dem , t iver am

início às 09: 00, 12: 00, 15: 00, 18: 00 e 21: 00. Por r azões

oper acionais, e at endendo ao fact o de o obj ect o de est udo ser de

âm bit o nacional, for am excluídos os per íodos do fim da noit e e

m adr ugada, em que apenas ser iam expect áveis act ualizações

aut om át icas, nom eadam ent e at r avés de not ícias de agências. No

ent ant o, em est udos de ciber j or nais de âm bit o global, ou de países

em difer ent es fusos hor ár ios ou com dist int os hábit os de consum o de

not ícias na I nt er net , r ecom endo a aplicação da t abela em int er valos

de quat r o hor as.

Nos casos da hiper t ext ualidade e da m ult im edialidade, for am

analisados os seis ar t igos com m aior dest aque em t odos os

ciber j or nais nas m anhãs de dois dias út eis ( m et ade do univer so em

cada m anhã) , 09 e 10 de Novem br o, quint a e sext a- feir a,

r espect ivam ent e. A r est ant e ár ea do pr im eir o ecr ã de cada

ciber j or nal foi obser vada apenas na pr ocur a de elem ent os

m ult im édia. Por “ m aior dest aque” , ent ende- se a presença das

not ícias ou out r os cont eúdos j or nalíst icos no t opo do ecr ã e/ ou em

ár eas dest acadas gr aficam ent e, quer pela ut ilização de um espaço

super ior ao dos out r os cont eúdos quer pelo r ecur so a m oldur a. Nos

(11)

“ últ im as not ícias” , por exem plo) , for am analisados os t r ês

ar t igos/ cont eúdos de cada t ipo m ais pr óxim os do t opo do ecr ã. A

obser vação de cada ar t igo foi feit a em pr ofundidade, seguindo t odos

os cam inhos hiper t ext uais ( links) suger idos. Na sua pr opost a

m et odológica par a est udar o hiper t ext o num j or nal digit al, Alej andr o

Rost ( 2003, 181) consider a m ais pr oveit oso analisar apenas a

pr incipal not ícia, por que, devido à sua im por t ância e t r anscendência,

dever ia ser um a das m ais t r abalhadas pelo ciber j or nal. No ent ant o,

opt ei nest e est udo por alargar a análise a m ais cinco

ar t igos/ cont eúdos, dada a t r adição de m uit os ciber j or nais

por t ugueses de colocar em no t opo a not ícia m ais r ecent e e não a

m ais t r abalhada, dando a est a out r o t ipo de dest aque ( um a caixa

aut ónom a de “ r epor t agem ” ou “ dossier ” , por exem plo) . Ao alar gar a

análise a seis ar t igos/ cont eúdos, foi m ult iplicada por seis a

pr obabilidade de cada ciber j or nal pont uar em cada cam po, dado que

bast a encont r ar um elem ent o par a que os pont os r espect ivos sej am

at r ibuídos.

Toda a t abela foi aplicada por m im e sem pr e no m esm o

com put ador , de t ecnologia r ecent e, e em ecr ã com r esolução de

1.200 por 800 pixels. For am inst alados t odos os pr ogr am as

infor m át icos necessár ios par a r ecepção de cont eúdos no am bient e de

t r abalho do com put ador , par a a int er acção com os

ciber j or nais/ ciber j or nalist as e r est ant es ut ilizador es e par a a

visualização e audição dos vár ios disposit ivos e cont eúdos

j or nalíst icos dos ciber j or nais obser vados.

Efect uei t odos os r egist os gr at uit os solicit ados par a aceder e/ ou

ut ilizar cont eúdos j or nalíst icos e m ecanism os de int er acção ou

per sonalização. Por r azões oper acionais ( dem or a no pr ocessam ent o e

cust os elevados de alguns cont eúdos) , não fiz qualquer pagam ent o

solicit ado. Cont udo, par a t r at am ent o par alelo, r egist ei na t abela os

(12)

subscr it or es/ ut ilizador es pagant es, dando com o válido que esse

acesso é m esm o per m it ido a quem paga ( se não fosse, haver ia gent e

a r eclam ar e a denunciar , nom eadam ent e em blogs, o que não

acont ecia) . Na análise dos dados, difer enciei os t ipos de sit uações -

acesso livr e, acesso gr at uit o m ediant e r egist o e acesso pago - ,

cr iando t r ês r ankings par alelos.

A obr igat or iedade de r egist o ou de pagam ent o t em sido

penalizada nout r os est udos ( Per eir a, 2006) , m as nest e não far ia

sent ido fazê- lo, por que o que pr et endi analisar foi o nível de

apr oveit am ent o das pot encialidades ciber j or nalíst icas da I nt er net ,

independent em ent e do m odelo de negócio adopt ado por cada t ít ulo.

Re su lt a dos globa is

A aplicação da t abela ao univer so de análise per m it iu confir m ar

que, m ais de 10 anos depois das prim eir as exper iências j or nalíst icas

por t uguesas na I nt er net , os ciber j or nais por t ugueses de infor m ação

ger al de âm bit o nacional apr oveit am m enos de um quar t o das

pot encialidades m áxim as do novo m eio.

O nível de apr oveit am ent o global das pot encialidades da

I nt er net sit ua- se em 21,5% ( Quadro 2) nos cont eúdos e disposit ivos

de acesso livr e, que const it ui o t ipo de acesso clar am ent e dom inant e

( 92% ) . Junt ando os cont eúdos e disposit ivos acessíveis m ediant e

r egist o gr at uit o, o nível de apr oveit am ent o sobe ligeir am ent e par a

22,2% . O apr oveit am ent o global fixa- se em 23,3% quando incluídos

os cont eúdos e disposit ivos de acesso pago.

O cenár io é ainda m ais “ ár ido” quando alar gam os a análise às

pot encialidades associadas, dado que a apr oveit am ent o global cai

par a 18% , m esm o incluindo t odos os t ipos de acesso ( livr e, com

(13)

O Por t ugalDiár io ( 37% de apr oveit am ent o no acesso livr e e

38% incluindo o acesso pago) e o Público ( 36% e 43% ,

r espect iv am ent e) são os ciber j ornais est udados que t ir am m aior

pr oveit o das pot encialidades ciber j or nalíst icas da I nt er net , m as ainda

ficam longe dos 50% . No pólo opost o, est á a edição online do diár io

Met r o, que apenas apr oveit a 3% das pot encialidades da I nt er net .

As edições online dos j or nais Público, Expr esso e The Por t ugal

New s e da agência Lusa são as que r ecor r em m ais a cont eúdos

pagos, sendo o acesso a arquivo e a infor m ação per sonalizada o que

m ais leva os ciber j or nais a usar pot encialidades ciber j or nalíst icas da

I nt er net com o font e de r eceit a. Alguns t ít ulos analisados exigem

r egist o gr at uit o par a aceder a par t e dos cont eúdos, dest acando- se

ent r e eles o 24 Hor as e o Público. Met ade do univer so não coloca

qualquer ent r ave ao uso livr e e gr at uit o dos cont eúdos e disposit ivos

r esult ant es do apr oveit am ent o de pot encialidades ciber j or nalíst icas

da I nt er net .

Quadr o 2 – Per cent agem de apr oveit am ent o das pot encialidades da

I nt er net pelos ciber j or nais ( acesso livr e + acesso gr át is com r egist o

+ acesso pago)

Or de m Cibe r j or n a l Liv r e Re gist o Pa go Tot a l

1º Público 36 3 4 43

2º Por t ugalDiár io 37 - 1 38

3º RTP 35 - 1 36

4º TSF 35 - - 35

5º Expr esso 28 2 4 34

6º Rádio Renascença 33 - - 33

7º Diár io Digit al 32 - - 32

SI C 31 - 1 32

9º Cor r eio da Manhã 27 - 1 28

(14)

11º Lusa 14 2 9 25

12º Fábr ica de Cont eúdos 22 - - 22

Visão 21 1 - 22

14º Sol 17 2 - 19

15º Jor nal Digit al 18 - - 18

16º Jor nal de Not ícias 17 - - 17

17º The Port ugal New s 9 - 4 13

18º Sem anár io 11 - - 11

19º 24 Hor as 6 4 - 10

20º Dest ak 8 - - 8

Diár io de Not ícias 8 - - 8

22º Met r o 3 - - 3

M é dia 2 1 ,5 0 ,7 1 ,1 2 3 ,3

Gr áfico 1 – Tipos de acesso aos vár ios apr oveit am ent os

ciber j or nalíst icos das pot encialidades da I nt er net

Tipo de acesso às potencialidades aproveitadas

92% 3% 5%

Livre

Registo

Pago

A inst ant aneidade é a única pot encialidade com um

apr oveit am ent o super ior a 50% ( 51,5% , Quadr o 3) , o que dem onst r a

que, na gener alidade, os ciber j or nais por t ugueses j á se

(15)

da im pr ensa, r ádio e t elevisão, difundindo m at er ial j or nalíst ico a

qualquer m om ent o, com o sem pr e fizer am as agências not iciosas. A

m em ór ia ( 37,5% ) e a m ult im edialidade ( 26,5% ) são as out r as

pot encialidades que ult r apassam a m édia, o que, nest e últ im o caso,

cont r ar ia algum as ideias feit as de alegada pr ev alência de sit es

j or nalíst icos m onom edium . No pont o específico r elat iv o à

m ult im edialidade analiso est a quest ão em m aior det alhe, dest acando,

nom eadam ent e, a ainda per sist ent e pr esença de cont eúdos

m ult im édia desgar r ados, sem qualquer ar t iculação ent r e si.

Com apenas 6,8% de apr oveit am ent o, a ubiquidade r ev elou- se

a pot encialidade m enos valor izada pelos ciber j or nais por t ugueses,

que t am bém não m ost r ar am gr ande cr iat ividade na ut ilização de

pot encialidades não pr evist as nas set e ár eas pr incipais.

Ver dadeir am ent e desast r oso foi o m uit o baixo nível de

hiper t ext ualidade ( 10,7% ) encont r ado, o que indicia um est ádio

ainda m uit o em brionár io de desenvolvim ent o de linguagens e

t écnicas de ar t iculação de cont eúdos, at é por que est am os per ant e

um a das m ais “ bar at as” pot encialidades ciber j or nalíst icas da I nt er net ,

par a a qual não são necessár ios gr andes inv est im ent os que não os

r espeit ant es à for m ação ou cont r at ação de j or nalist as capazes de

const r uir est r ut ur as hiper t ext uais adequadas ao cont eúdo que se

pr et ende difundir .

A int er act ividade ( 17,5% ) e a per sonalização ( 19,7% ) t am bém

ficar am abaixo dos 20% , o que confirm a a gr ande dist ância a que os

ciber j or nais “ m ainst r eam ” ainda m ant êm os seus visit ant es e

ut ilizador es, per sist indo em pr odut os m assificados e não aber t os à

escolha e par t icipação individual. Est es níveis subir iam , com cer t eza,

se o univer so dest e est udo t ivesse sido alar gado aos out r os

“ j or nalism os online” de que fala Mar k Deuze ( 2003: 205) . Algo a

(16)

Quadr o 3 – Per cent agem de apr oveit am ent o das pot encialidades

Livr e Livr e + Regist o

Tot a l

( Liv r e + Reg. +

Pago)

I nt er act ividade 16,7 17,3 1 7 ,5

Hiper t ext ualidade 10,5 10,7 1 0 ,7

Mult im edialidade 26,5 26,5 2 6 ,5

I nst ant aneidade 51,5 51,5 5 1 ,5

Ubiquidade 6,8 6,8 6 ,8

Mem ór ia 31,4 31,8 3 7 ,5

Per sonalização 13,3 16,3 1 9 ,7

Cr iat ividade 9,1 10,1 1 0 ,1

Toda s 2 1 ,5 2 2 ,2 2 3 ,3

Gr áfico 2 – Apr oveit am ent o global das pot encialidades da I nt er net

pelos 22 ciber j or nais

Aproveitamento das potencialidades da Internet (%)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Portu galD iário Púb

lico RTP TSF

Rádi o R ena scen ça Diár io D

igita l SIC Expr esso Corr eio da

Manh ã

TVI

Fábr ica

de C ont

eúdosVisão

Jor nal Digi tal Sol Jor nal de Notí cias Lusa Sem anár io

The P ortugal New s Dest ak Diár io de Not ícias 24 Hor as Me tro Pago Registo Livre

(17)

A som a da pont uação obt ida em cada pot encialidade com a

pont uação obt ida nas “ pot encialidades associadas” ( ver Quadr o 3)

per m it e- nos m edir os níveis de apr oveit am ent o das capacidades de

cont ext ualização da I nt er net e de ut ilização de hiperm édia, m as

t am bém alar gar o espect r o de obser vação da pr esença/ ut ilização de

pot encialidades t r ansver sais, com o a hiper t ext ualidade,

m ult im edialidade, inst ant aneidade, m em ór ia e per sonalização,

evit ando event uais er r os r esult ant es de um a obser vação segm ent ada.

Os r esult ados m ost r am que os núm er os obt idos na aplicação

sim ples da t abela ( sem as pot encialidades associadas) pecam por

excesso e não por defeit o, pelo que é ainda m ais desolador o

panor am a do ( sub) apr oveit am ent o das pot encialidades da I nt er net

pelos ciber j or nais por t ugueses de infor m ação ger al de âm bit o

nacional.

Quadr o 4 – Per cent agem de apr oveit am ent o global incluindo

pot encialidades associadas

PERCENTAGEM DE APROVEI TAMENTO POTENCI ALI DADE

Tabela Tr ansver sal Globa l

I nt er act ividade 17,5 - 1 7 ,5

Hipert ext ualidade 10,7 0 8 ,9

Mult im edialidade 26,5 8,7 1 7 ,6

I nst ant aneidade 51,5 7,8 3 5 ,4

Ubiquidade 6,8 - 6 ,8

Mem ór ia 37,5 18,2 3 4 ,7

Per sonalização 19,7 6,1 1 7

Cr iat ividade 10,1 - 1 0 ,1

Hiper m edialidade - 8,6 8 ,6

Cont ext ualização - 12,1 1 2 ,1

(18)

Est es r esult ados dem onst r am que os ciber j or nais usam

fundam ent alm ent e disposit iv os e cont eúdos com um a única função,

desapr ov eit ando os m ais ver sát eis, que perm it em explor ar vár ias

pot encialidades em sim ult âneo.

Com a inclusão das pot encialidades associadas, o

apr oveit am ent o global baixa de 23,3 par a 18% ( Quadr o 4) ,

ver ificando- se as quedas m ais acent uadas na inst ant aneidade ( de

51,5 par a 35,4% ) e na m ult im edialidade ( de 26,5 par a 17,6% ) . As

duas pot encialidades não abr angidas dir ect am ent e pela t abela,

hiper m edialidade e cont ext ualização, t am bém r egist am per cent agens

de apr oveit am ent o m uit o baixas, de 8,6 e 12,1% , r espect ivam ent e.

Est es valor es dem onst r am clar am ent e que a ar t iculação ent r e os

vár ios cont eúdos j or nalíst icos é ext r em am ent e escassa,

pr edom inando ainda os cont eúdos isolados e as est r ut ur as

hiper t ext uais linear es, com o se o hiper t ext o apenas ser visse par a

indicar a localização do m at er ial not icioso t r anspost o par a a I nt er net

t al com o foi difundido no m eio t r adicional.

I n t e r a ct iv ida de : Oit o a n os de a t r a so e m r e la çã o a os EUA

Com o expliquei ant er ior m ent e, o pont o de par t ida da t abela

cr iada par a est e est udo foi a t abela usada por Tanj ev Schult z ( 1999)

par a analisar , em 1998, as opções de int er acção pr esent es em 100

edições online de j or nais nor t e- am er icanos. Par a poder aplicar

t am bém essa gr elha aos ciber j or nais por t ugueses, os pr im eir os it ens,

e r espect iva pont uação, da ár ea de int er act iv idade da m inha t abela

cor r espondem à t abela int egr al cr iada por Schult z.

Com o podem os ver ificar no Quadr o 5, os ciber j or nais

por t ugueses de infor m ação ger al de âm bit o nacional t inham em

Novem br o de 2006 um nível de disponibilização ( 3,2 pont os, em

(19)

sit es dos j or nais nor t e- am er icanos no Ver ão de 1998 ( m édia de 4,1

pont os) . Só t r ês t ít ulos, o Por t ugalDiár io, a Visão e o Público,

conseguiam est ar acim a da m édia dos j or nais online nor t

e-am er icanos obser v ados oit o anos ant es. O Por t ugalDiár io dest aca- se

clar am ent e dos out r os, com um a pont uação m uit o r azoável ( nove

pont os) , fr ut o, nom eadam ent e, da indicação dos ender eços de e- m ail

dos j or nalist as, par a que o visit ant e possa cont act ar dir ect am ent e os

aut or es da not ícias, e da disponibilização de fór uns de discussão e

salas de “ chat ” , par a que os ut ilizador es possam t r ocar im pr essões

sobr e os m ais var iados t em as.

Quadr o 5 – Aplicação da Tabela de Schult z aos ciber j or nais

por t ugueses ( com par ação com aplicação feit a por Schult z em 1998 a

100 j or nais online nor t e- am er icanos)

Or de m Cibe r j or n a l Pon t u a çã o

Flor ida Tim es- Union ( est udo EUA, 1998) 12

1º Por t ugalDiár io 9

2º Visão 6

3º Público 5

Média 100 j or nais online dos EUA em 1998 4,1

4º Cor r eio da Manhã 4

Dest ak 4

Diár io Digit al 4

Expr esso 4

Jor nal de Not ícias 4

Sol 4

Média 22 ciber j or nais por t ugueses em 2006 3,2

10º Fábr ica de Cont eúdos 3

Jor nal Digit al 3

Sem anário 3

TSF 3

(20)

Lusa 2

Rádio Renascença 2

RTP 2

TVI 2

19º 24 Hor as 1

Met r o 1

SI C 1

The Port ugal New s 1

No pólo opost o, quat r o t ít ulos som ar am apenas um pont o: t r ês

( 24 Hor as, SI C e The Por t ugal New s) pela disponibilização de um

for m ulár io de cont act o ou ender eço de e- m ail genér ico, e o out r o

( Met r o) pela indicação dos ender eços de cor r eio elect r ónico de alguns

dos aut or es das not ícias. De not ar que o sit e do Met r o não ofer ecia

qualquer for m a de cont act o pela I nt er net com os r esponsáveis da

edição por t uguesa, nem sequer na ficha t écnica do j or nal im pr esso

disponibilizado em PDF.

Con clu sõe s

A pr im eira conclusão clar a que t ir o dest e est udo é que os

ciber j or nais por t ugueses de infor m ação ger al de âm bit o nacional

apr oveit am pouco as pot encialidades da I nt er net . Na aplicação

sim ples da t abela, const at ei que o apr oveit am ent o m édio das

pot encialidades da I nt er net é de apenas 23,3% , consider ando t odos

os t ipos de acesso ( livr e, com r egist o e pago) , valor que baixa par a

21,5% quando consider ado apenas o acesso livr e ( gr át is e sem

r egist o) . Alar gando a análise às pot encialidades associadas, o

apr oveit am ent o m édio baixa par a 18% , o que significa que, na

gener alidade, os ciber j or nais est udados não conseguem t ir ar par t ido

(21)

disposit ivos e ser viços m ais ver sát eis ( com dois ou m ais t ipos de

pot encialidades) .

Ubiquidade, hiper t ext ualidade, int er act ividade, per sonalização,

cont ext ualização e hiper m edialidade são cr act er ist icas da I nt er net

que os ciber j or nais não chegam a apr oveit ar sequer 20% do seu

pot encial, fasquia que só é ult rapassada pela m ult im edialidade

( apenas na aplicação sim ples da t abela, por que na obser vação

t r ansver sal t am bém fica abaixo dos 20% ) , m em ór ia e

inst ant aneidade ( a pot encialidade m ais apr oveit ada) .

At endendo à nova at enção que est á a ser dada ao

ciber j or nalism o, par ece- m e de ext r em a im port ância acom panhar a

evolução dest e sect or , aplicando novam ent e a t abela que const r uí

par a est a invest igação, ainda que int r oduzindo event uais adapt ações

que a evolução t ecnológica r ecom ende. Ser ia int er essant e não só

m onit or izar a evolução dos ciber j or nais por t ugueses de infor m ação

ger al de âm bit o nacional, com o aplicar a t abela t am bém aos

ciber j or nais t em át icos, r egionais e locais e, por que não, aos out r os

t r ês t ipos de “ j or nalism os online” da classificação de Mar k Deuze

( 2003) , nom eadam ent e aos agr egador es de not ícias, aos blogs

infor m at ivos e de com ent ário, aos sit es de par t ilha e discussão, às

exper iências de digging e t agging, e aos pr oj ect os dos cham ados

j or nalism o cívico e j or nalism o de cidadãos.

A t abela cr iada pode, e deve, ser aplicada t am bém a

ciber j or nais de out r os países, com óbvias e inegáveis vant agens de

com par ação da evolução do ciber j ornalism o em difer ent es pont os do

globo. É por aqui que pr et endo pr osseguir a m inha invest igação. Ser á

m uit o int er essant e saber se a m aior es invest im ent os, em m eios

hum anos e t écnicos, cor r esponder ão m elhor es apr oveit am ent os das

pot encialidades da I nt er net . E saber que r elação exist ir á ent r e esses

(22)

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