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Gestão de Riscos e Adequação do Capital
Regulamentar
Circular BACEN nº 3.678/2013.
Conglomerado Prudencial
30/09/2017
Aprovado pelo Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de
Gerenciamento de Capital em sua 44ª Reunião de 28/11/2017.
Divulgação de
Informações
SUMÁRIO
MÓDULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS ... 5
CAPÍTULO 1 – EXIGÊNCIA DE DIVULGAÇÃO ... 5
CAPÍTULO 2 – PERFIL CORPORATIVO ... 6
MÓDULO 2 – GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL ... 7
CAPÍTULO 1 – ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL ... 7
CAPÍTULO 2 – GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 8
MÓDULO 3 – GERENCIAMENTO DE RISCOS ... 11
CAPÍTULO 1 – RISCO DE CRÉDITO ... 11
ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO... 11
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO... 12
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO ... 12
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO ... 14
COMUNICAÇÃO INTERNA ... 14
DETALHAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO ... 14
INSTRUMENTOS MITIGADORES ... 21
INSTRUMENTOS MITIGADORES DEFINIDOS NA CIRCULAR BACEN Nº 3.644/2013 ... 21
RISCO DE CRÉDITO DA CONTRAPARTE ... 21
AQUISIÇÃO, VENDA OU TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS FINANCEIROS E DE SECURITIZAÇÃO ... 22
CAPÍTULO 2 – RISCO DE MERCADO ... 23
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO ... 23
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO ... 24
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO ... 24
DEFINIÇÃO DE LIMITES ... 24
MODELOS DE MENSURAÇÃO DO RISCO DE MERCADO ... 24
APREÇAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 25
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO ... 25
COMUNICAÇÃO INTERNA ... 25
POSIÇÃO LÍQUIDA POR FATOR DE RISCO ... 25
EVOLUÇÃO DO VALOR EM RISCO - VaR ... 26
VaR TRADING ... 26
ESTRESSE E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA CARTEIRA TRADING ... 27
RISCO DE TAXA DE JUROS DA CARTEIRA BANKING ... 29
ESTRESSE E ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DA CARTEIRA BANKING ... 29
HEDGE E UTILIZAÇÃO DE DERIVATIVOS ... 30
BACKTESTING ... 30
CAPÍTULO 3 – RISCO DE LIQUIDEZ ... 33
ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ... 33
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ... 34
3
CAPÍTULO 4 – RISCO OPERACIONAL ... 35
ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ... 35
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ... 36
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ... 37
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO ... 38
METODOLOGIA DE MENSURAÇÃO DO RISCO OPERACIONAL ... 38
CAPÍTULO 5 – RISCOS REPUTACIONAL E DE IMAGEM ... 39
CAPÍTULO 6 – RISCO SOCIOAMBIENTAL ... 40
MÓDULO 4 – GERENCIAMENTO DE CAPITAL ... 41
CAPÍTULO 1 – NOVO ACORDO DE CAPITAL - BASILEIA III ... 41
CAPÍTULO 2 – ESTRUTURA DE CAPITAL ... 43
ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE CAPITAL ... 43
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL ...44
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL ...44
PLANO DE CAPITAL ... 45
TESTE DE ESTRESSE ... 45
CAPÍTULO 3 – ALOCAÇÃO DO CAPITAL REGULATÓRIO ... 46
PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA – PR ... 46
INSTRUMENTOS DE DÍVIDA SUBORDINADA ... 47
CAPÍTULO 4 – ADEQUAÇÃO DE CAPITAL ... 48
ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO - RWA ... 48
CAPÍTULO 5 – DETALHAMENTO DOS ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) – RISCO DE CRÉDITO ... 50
EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO – GLOBAL ... 50
EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO PPONDERADA ... 51
CAPÍTULO 6 – DETALHAMENTO DOS ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) – RISCO DE MERCADO ... 52
CAPÍTULO 7 – DETALHAMENTO DOS ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) – RISCO OPERACIONAL ... 53
CAPÍTULO 8 – SUFICIÊNCIA DE CAPITAL ... 54
REQUERIMENTOS MÍNIMOS DE CAPITAL ... 54
RAZÃO DE ALAVANCAGEM (RA) ... 55
ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO ... 56
PROJEÇÃO DE CAPITAL ... 57
MÓDULO 5 – BALANÇO PATRIMONIAL ... 58
CAPÍTULO 1 – BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO ... 58
BALANÇO PATRIMONIAL ... 58
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 01: Total das exposições e valor médio do trimestre ... 15
Tabela 02: Percentual das 10 e 100 maiores exposições em relação ao crédito ... 15
Tabela 03: Exposições significativas por regiões geográficas do Brasil PF e PJ ... 16
Tabela 04: Exposições significativas por setor econômico ... 17
Tabela 05: Montante de operações em atraso, bruto de provisão, por regiões geográficas ... 17
Tabela 06: Prazo a decorrer das operações de crédito... 18
Tabela 07: Montante de operações em atraso, bruto de provisão, por setor econômico ... 19
Tabela 08: Fluxo de operações baixadas para prejuízo, por setor econômico ... 20
Tabela 09: Provisões, por setor econômico, discriminado os valores adicionados e os subtraídos no trimestre. ... 20
Tabela 10: Instrumentos mitigadores ... 21
Tabela 11: Câmbio ... 21
Tabela 12: Compromissadas e Derivativos ... 22
Tabela 13: Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte ... 22
Tabela 14: Valor Positivo dos Acordos para Compensação e Liquidação das Operações ... 22
Tabela 15: Posição trading por fator de risco ... 25
Tabela 16: Posição banking por fator de risco ... 26
Tabela 17: VaR trading ... 26
Tabela 18: VaR banking ... 27
Tabela 19: Análise de sensibilidade - carteira de negociação ... 28
Tabela 20: Cenário extremo ... 28
Tabela 21: Teste de estresse - carteira de negociação ... 28
Tabela 22: Cenários/estresse e sensibilidade da carteira banking ... 29
Tabela 23: Comparação: análise de sensibilidade e teste de estresse da carteira de não-negociação ... 29
Tabela 24: Informações relativas ao PR Regulatório do Conglomerado Prudencial ... 46
Tabela 25: Instrumentos de dívida subordinada elegível ao nível II ... 47
Tabela 26: Informações relativas ao RWA do Conglomerado Prudencial ... 48
Tabela 27: Total global no trimestre das exposições, segregado por tipo de ativo ... 50
Tabela 28: Total global no trimestre das exposições, segregado por FPR ... 50
Tabela 29: Total global no trimestre das exposições ponderadas ... 51
Tabela 30: Parcelas do RWA referente à exposição ao risco de mercado ... 52
Tabela 31: Parcela Banking ... 52
Tabela 32: Parcela do RWA referente à exposição ao risco operacional – ASA ... 53
Tabela 33: Informações relativas ao índice de Basileia ... 54
Tabela 34: Resumo Comparativo entre Demonstrações Financeiras Publicadas e Razão de Alavancagem ... 55
Tabela 35: Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem ... 56
Tabela 36: Índice de Imobilização e Margem para o Limite de Imobilização ... 56
Tabela 37: Balanço patrimonial em 30.09.2017 ... 58
MÓDULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO 1 – EXIGÊNCIA DE DIVULGAÇÃO
O presente documento apresenta as informações qualitativas e quantitativas do BRB - Banco de Brasília S.A., exigidas pelo Banco Central do Brasil – BACEN por meio da Circular n.º 3.678/2013, que dispõe sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos, à apuração do montante dos Ativos Ponderados pelos Riscos (RWA) e à apuração do Patrimônio (PR) e, em conformidade com o Pilar III (transparência e disciplina de mercado) do Acordo de Basileia II, que tem a finalidade de complementar as exigências de capital mínimo (Pilar I) e o processo de revisão de supervisão (Pilar II).
As informações divulgadas possuem detalhamento adequado ao escopo e à complexidade das operações realizadas no BRB e à sofisticação dos sistemas e processos de gestão de riscos adotados nessa Instituição.
MÓDULO 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO 2 – PERFIL CORPORATIVO
O BRB - Banco de Brasília S.A. é uma instituição financeira com atuação em todo o Distrito Federal e regiões de influência, possuindo também pontos de atendimento em mais seis estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.
A Lei Orgânica do DF, em seu Art. 144, §1º, denomina o Banco de Brasília S.A. como o agente financeiro do Tesouro do Distrito Federal e o organismo fundamental de fomento da região. Cabe destacar que, atualmente, existem apenas cinco Bancos Estaduais em atividade, um em cada Região do país, possibilitando ao BRB a oportunidade de oferecer produtos comerciais e de desenvolvimento para todos os estados do Centro-Oeste.
Além de ser Banco Múltiplo, possui empresas controladas, diretas e indiretamente que compõem o seu Conglomerado Prudencial:
BRB - Crédito, Financiamento e Investimento S.A.; BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.; Cartão BRB S.A.;
Fundo de Investimento em Renda Fixa Crédito Privado BRB Corporativo Investidor Qualificado.
MÓDULO 2 – GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL
CAPÍTULO 1 – ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL
Com o intuito de garantir a efetividade da gestão dos riscos e do capital, a organização estrutural contempla uma atuação compartilhada de responsabilidades e controles, em que todos os envolvidos devem acompanhar a conformidade de seus processos, estabelecendo e praticando controles internos que minimizem os riscos e corrijam as deficiências.
Destaca-se nesta estrutura a Superintendência de Risco Institucional, formada por três gerências que, de forma segregada, tratam do planejamento de capital e controle do risco de crédito, risco de mercado e liquidez e do risco operacional, que visam promover e viabilizar o controle dos riscos e apuração da necessidade de capital das atividades da organização.
O BACEN publicou, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN 4.557 que dispõe sobre a estrutura de gerenciamento de riscos e de capital, destacando a implementação de estrutura de gerenciamento contínuo e integrado de riscos, definição da RAS - Risk Appetite Statement (Declaração de Apetite por Riscos), programa de teste de estresse, constituição de Comitê de Riscos, com indicação, perante o BACEN, do diretor para gerenciamento de riscos (CRO), suas responsabilidades, atribuições e requisitos de independência.
Para o BRB a norma entra em vigor 360 dias a partir da data de sua publicação, devido ao seu enquadramento no segmento S3, conforme a Resolução nº 4.553/2017, atribuído a instituições de porte correspondente a percentual entre 0,1% e 1% do PIB. Com isso, serão revogadas as Resoluções CMN 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011, e 4.090/2012, que dispõem sobre a implementação de estrutura de gerenciamento dos riscos operacional, de mercado, de crédito, capital e risco de liquidez, respectivamente. O BRB, por meio de Grupo de trabalho instituído, levantou os planos de ação necessários para a devida adequação da instituição à norma.
Conselho de Administração
Diretoria Colegiada
Coordenado pelo Superintendente de Risco Institucional;
Estabelece as normas e procedimentos para o Gerenciamento do Risco de Crédito, com delineamento dos limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis para o BRB e subsidiárias integrais;
Acompanha a qualidade de crédito das carteiras, as perdas ocorridas devido à inadimplência e as provisões em cada carteira e propõe cenários de crise para a realização de testes de estresse, englobando ciclos econômicos, alterações das condições de mercado e de liquidez;
Manifesta-se sobre os sistemas, os modelos e os procedimentos internos utilizados na gestão do risco de crédito e submete à Diretoria Colegiada;
Acompanha acompanhar a evolução do estoque de crédito, a concentração, a inadimplência e provisão nas carteiras de crédito do Conglomerado Prudencial.
MÓDULO 2 – GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL
CAPÍTULO 2 – GOVERNANÇA CORPORATIVA
A governança corporativa da Instituição, pautada nas melhores práticas de mercado, gerencia os seus riscos institucionais e o seu capital por meio de decisões colegiadas, amparadas em Comitês Estatutários e Executivos específicos, que contam com a participação de membros da Alta Administração.
A Atual estrutura de Comitês e Diretoria Colegiada foi aprovada em 23/06/2015 pelo Conselho de Administração. Os comitês passaram a ser compostos apenas por Superintendentes e a Diretoria Colegiada apenas por membros da Diretoria.
Abaixo estão descritas as principais atribuições:
Aprova as estruturas e políticas de gerenciamento de riscos e de capital; Aprova o Plano de Contingencia de Liquidez e o Plano de Capital.
Delibera sobre matérias pertinentes aos resultados, aos pareceres e às atribuições de gestão de riscos, de gerenciamento de capital, de controles internos, de estados de conformidade e de prevenção a ilícitos financeiros;
Estabelece as estratégias para gestão de riscos de mercado, de liquidez, de crédito, legal, de imagem e operacional e gestão de capital;
Aprova o modelo de atuação das áreas de riscos e de controles internos para o Conglomerado Prudencial; Garante que os processos de controle do “Gerenciamento de Capital”, a tolerância a riscos e os limites estabelecidos sejam considerados em todo o Conglomerado Prudencial.
Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de Gerenciamento de Capital
Coordenado pelo Superintendente de Risco Institucional;
Aprova as metodologias de gestão de riscos de mercado, de liquidez (curto e longo prazo) e de gerenciamento de capital, bem como as de precificação de ativos e passivos, de apreçamento de instrumentos financeiros e de rentabilidade das Carteiras de Tesouraria e precificação de serviços;
Acompanha a evolução de perdas potenciais referentes ao risco de mercado e de liquidez e propõe medidas corretivas, de forma a manter a alocação de capital do BRB em níveis aceitáveis;
Estabelece o limite mínimo de liquidez do Banco, com base nas metodologias vigentes;
Acompanha os limites operacionais e os procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de mercado, de liquidez, como também manter o capital nos níveis estabelecidos estrategicamente;
Propõe à Diretoria Colegiada: ações que contribuam para um gerenciamento eficaz do risco de mercado e de liquidez e para a gestão do capital; ações de negócios para alocação de recursos nas “Carteiras de Tesouraria do BRB” – Banco Múltiplo; mecanismos e procedimentos destinados a manter o Capital compatível com os riscos incorridos pela instituição e medidas de aprimoramento da Política de Gerenciamento de Capital; melhorias na Estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital; plano de contingência de liquidez; as Políticas de Gerenciamento de Capital, de Gestão de Riscos da Instituição e de Alocação de Recursos do Conglomerado BRB e suas revisões regulamentares; o Plano de Capital;
Acompanha o cumprimento dos limites das operações de Tesouraria, as posições da carteira de Tesouraria e a reserva mínima de liquidez;
Aprova as políticas de gerenciamento de capital, de gestão de riscos da instituição, de alocação de recursos do conglomerado BRB, e suas revisões regulamentares; o Plano de Capital; o Plano de Ações Estratégicas propostas para a otimização do capital, em caso de situação de contingência; e as informações divulgadas em relatório de acesso público, com periodicidade mínima anual, contendo o resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de capital;
Zela pela efetividade do processo de gerenciamento do capital, de forma a garantir que o Banco adote uma postura prospectiva, antecipando-se à necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado ou regulamentares.
Comitê de Risco Operacional e de Controles Internos
Coordenado pelo Superintendente de Controladoria e Controle Interno
Zela pelo cumprimento das políticas e pelos procedimentos de gerenciamento dos riscos operacional, socioambiental, reputacional e de imagem;
Delibera sobre a alocação de capital para riscos operacionais;
Aprova os “Indicadores-Chave de Risco – ICR” e acompanha sua evolução; Propõe ações táticas para a redução e a mitigação do risco legal;
Analisa e manifesta-se mensalmente à Diretoria Colegiada sobre os registros constantes nos Núcleos Contábeis de Pendências, enviadas pelas Diretorias;
Analisa e propor enquadramento das solicitações de provisões, observadas as alçadas estabelecidas, para: ações trabalhistas, ações fiscais e ações cíveis;
O Banco de Brasília S.A dispõe de políticas, normas e procedimentos para o gerenciamento dos seus riscos e do capital. Estes instrumentos estabelecem diretrizes básicas de atuação expressas pela Alta Administração e estão alinhados aos objetivos estratégicos da instituição e em conformidade com a regulamentação específica.
As subsidiárias integrais do Banco (BRB DTVM e Financeira BRB) seguem as políticas de gestão de riscos estabelecidas pelo BRB Banco Múltiplo, por meio de termo de adesão, enquanto que as demais empresas controladas elaboram suas próprias normas à luz das diretrizes estabelecidas pelo Banco.
As políticas de gerenciamento de riscos e capital são revisadas anualmente pelas áreas gestoras, aprovadas pela Diretoria Colegiada e pelo Conselho de Administração e disponibilizadas a todo corpo funcional por meio da intranet.
Política de Gerenciamento do Risco de Mercado; Política de Gerenciamento do Risco de Crédito; Política de Gerenciamento do Risco de Liquidez; Política de Gerenciamento do Risco Operacional; Política de Gerenciamento de Capital;
Política de Risco Reputacional e de Imagem; Política de Responsabilidade Socioambiental.
MÓDULO 2 – GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL
MÓDULO 3 – GERENCIAMENTO DE RISCOS
CAPÍTULO 1 – RISCO DE CRÉDITO
A Resolução CMN n° 3.721/2009 define o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.
O gerenciamento do risco de crédito no BRB é realizado de maneira compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos seus produtos e proporcional à dimensão aceitável da exposição ao risco estabelecida pela Alta Administração.
O BRB intensifica seus esforços no desenvolvimento da gestão do risco de crédito, mediante a implementação de conceitos e atitudes orientados pelos padrões bancários mundiais e locais – Basileia III e normativos publicados pelo Banco Central.
ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO
A estrutura organizacional do risco de crédito do Conglomerado Prudencial BRB é representada pela figura que segue:
Conselho de Administração Diretoria Colegiada Presidência Diretoria de Risco e Controladoria Superintendência de Risco Institucional Superintendência de Controladoria e Controles Internos Diretoria de Crédito e Clientes Superintendência de Crédito
A Superintendência de Risco Institucional – SURIS é uma das unidades executoras da Política de Gerenciamento do Risco de Crédito, sendo responsável por elaborar, revisar e manter atualizada as Políticas e Manuais de Gerenciamento
do Risco de Crédito. A área também estabelece limites operacionais em relação ao grupo econômico e atividades econômicas, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco em níveis considerados aceitáveis, além de monitorar as perdas associadas ao risco de crédito, comparando valores estimados e as perdas efetivamente observadas, e os procedimentos para a recuperação de créditos, propondo melhorias. A SURIS acompanha ainda os sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito, em nível agregado de carteiras, das operações com características semelhantes, abrangendo as fontes relevantes de risco de crédito, a identificação do tomador ou contraparte, a concentração do risco e a forma de agregação das operações. Por fim, a SURIS monitora os procedimentos para a detecção de indícios e prevenção da deterioração da qualidade de operações, em nível agregado de carteiras, realiza testes de estresse e faz avaliação prévia de novas modalidades de produtos e/ou serviços com respeito ao impacto no risco de crédito.
A Superintendência de Controladoria e Controles Internos – SUPCO, ligada à Diretoria de Risco e Controladoria – DIRCO é responsável pela realização do trabalho de validação dos modelos de risco de crédito.
A Superintendência de Crédito – SUCRE, ligada diretamente à Diretoria de Crédito e Clientes – DICRE, é responsável por definir e implantar mecanismos que permitam agilidade no processo de análise e concessão de créditos e definir critérios padronizados de análise e concessão de créditos. A área também elabora modelos de classificação de risco de crédito, mantém a capacidade de predição dos modelos de classificação por meio das ferramentas apropriadas, acompanha o comportamento de clientes e de operações de crédito, oferecendo insumos às áreas de gestão de risco de crédito para o processo de tomada de decisões, promove estudos diversos relativos ao comportamento de crédito de clientes e de operações de crédito, sob solicitação de áreas interessadas ou de acordo com o planejamento e a necessidade da Gerência; projeta as despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, propõe regras de conversão Score x Rating de PCLD e regras para estabelecimento dos limites de Crédito Global. Desenvolve modelos para aprovação ou reprovação automáticas, geração de limites pré-aprovados, renda presumida e outras metodologias com vistas ao aprimoramento das informações disponíveis de clientes e operações no processo de análise, concessão e monitoramento de créditos. Adicionalmente, é responsável por controlar todas as operações de curso anormal, assim considerados os créditos vencidos, de acordo com a Política de Crédito. Propõe às áreas competentes o desenvolvimento dos gerentes, por meio de cursos e palestras, visando à melhoria da concessão, condução e recuperação dos créditos. Propõe metodologias, critérios e parâmetros relativos ao processo recuperação de crédito e analisa as evidências de impairment das operações individualmente significativas.
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO
O BRB dispõe de uma Política de Gerenciamento de Risco de Crédito aprovada pelo Conselho de Administração – Consad, que estabelece as diretrizes para o desenvolvimento das atividades de gestão do risco de crédito da Instituição, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.721/2009.
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO
A gestão do risco de crédito do Conglomerado Prudencial BRB é realizada de forma consolidada (identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos associados).
A área de controle de risco de crédito realiza o seu acompanhamento em nível agregado, por carteiras, setor econômico e grupos de interesse econômico comum por meio do monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência, nível de provisionamento frente às perdas e prejuízo.
A área de modelagem e de política de crédito realiza o acompanhamento do risco de crédito em nível individual por meio da elaboração de modelos de classificação de riscos de clientes e políticas de concessão de crédito, com monitoramento periódico dos riscos por cliente e por produtos.
O processo de gerenciamento de risco de crédito no Banco de Brasília é constituído pelas seguintes atividades:
Elaboração e apresentação ao Comitê de Risco de Crédito - COMRC de relatórios gerenciais contendo análises acerca das carteiras de crédito do Conglomerado Prudencial BRB, inferindo sobre a qualidade e evolução dos níveis de crédito concedido, inadimplência e provisão, o monitoramento da recuperação, do prejuízo, bem como a composição dos maiores devedores e as concentrações por setor econômico.
Monitoramento permanente, por meio de relatórios gerenciais, das carteiras de crédito do Conglomerado Prudencial BRB para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado de operações com características semelhantes, que abrangem, no mínimo, as fontes relevantes de risco de crédito, a identificação do tomador ou contraparte, a concentração do risco e a forma de agregação das operações.
Utilização de modelos internos de credit scoring para classificação do risco das operações de crédito que utiliza regressões logísticas binomiais, sendo os menores escores atribuídos às operações de maior probabilidade de descumprimento e os maiores escores às operações de menor probabilidade de descumprimento. Esses escores são convertidos nas classificações de provisão estipuladas pela Resolução CMN nº 2.682/1999 a partir da sua distribuição em função da expectativa de inadimplência do produto ou carteira.
Utilização de modelos estatísticos para a classificação dos clientes pessoa física e pessoa jurídica, que possui 4 níveis de risco, e a partir da qual há a definição dos limites de crédito global dos clientes.
Atribuição de dois limites de risco ao valor da exposição do cliente, o Limite de Crédito Global – LCG e o Limite de Crédito por Produto – LCP. O LCG tem por objetivo determinar o máximo valor de exposição ou risco que o Banco deseja correr com determinado cliente e o LCP visa estipular o limite máximo de crédito em função das características negociais do produto.
Acompanhamento do histórico de prejuízo das operações de crédito e das recuperações de crédito. O prejuízo e as recuperações são monitorados mensalmente por carteira e de forma consolidada para o Conglomerado Prudencial BRB. Os dados são divulgados por meio de relatórios gerenciais que são submetidos à apreciação mensal do Comitê de Risco de Crédito – COMRC.
Acompanhamento pelo Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de Gerenciamento de Capital – COMRM dos ativos ponderados pelo risco (RWA), avaliando a RWACPAD (risco de crédito), e sua influência sobre o Índice de
Solvabilidade do Conglomerado BRB, propondo medidas para redução e mitigação do risco de crédito, com foco na alocação de capital.
Acompanhamento dos limites de risco de crédito - Comitê de Risco de Crédito – COMRC.
Realização de testes de estresse avaliando o impacto sobre o risco de crédito e sobre o Patrimônio de Referência – PR, cujos resultados são apresentados ao Acompanhamento pelo Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de Gerenciamento de Capital – COMRM.
Análise de todos os produtos em criação no âmbito do Conglomerado BRB, verificando o impacto no risco de crédito, tanto do ponto de vista dos limites internos definidos quanto da alocação de capital.
Análise e discussão das alterações da modelagem para constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa no Comitê de Risco de Crédito – COMRC.
O BRB faz provisões de acordo com as regras estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/1999.
CONTROLE E ACOMPANHAMENTO
O risco de crédito do BRB tem seu controle e acompanhamento corporativo feito na área de risco de crédito da Diretoria de Risco e Controladoria - DIRCO.
A Superintendência de Risco Institucional assessora o Comitê de Risco de Crédito – COMRC, onde são discutidas e formalizadas as metodologias para a gestão de risco de crédito. Os temas de relevância debatidos neste Comitê são reportados à Diretoria Colegiada.
Além do Comitê, a área envia relatórios mensais a todos os executivos responsáveis pelas carteiras de crédito, com o objetivo de posicioná-los quanto à evolução da carteira de crédito, inadimplência, adequação das provisões para créditos de liquidação duvidosa, recuperações de crédito, perdas bruta e líquida, limites e concentrações de carteiras, dentre outros.
COMUNICAÇÃO INTERNA
O risco de crédito é monitorado mensalmente e os relatórios gerenciais de controle de risco são disponibilizados para todas as áreas participantes do gerenciamento de risco de crédito até a Alta Administração.
Existe no BRB um sistema corporativo de informações gerenciais de risco de crédito, onde são disponibilizadas mensalmente para as áreas de concessão de crédito, recuperação de crédito e gerências das carteiras as informações de operações de crédito por segmento, produto, região, classificação de risco, inadimplência, provisão, dentre outras.
Essas informações são disponibilizadas por meio de tabelas e gráficos, sendo possível a realização de pesquisas em diversos níveis, tais como segmentos de negócios, carteiras, produtos e clientes.
O Banco também dispõe de sistema corporativo que concretiza a padronização da Política de Crédito e da Gestão de Crédito, compreendendo a estruturação do processo de solicitação de crédito e de renegociação de dívidas de clientes do BRB – Banco de Brasília S.A. e que permite o monitoramento diário das Carteiras de Crédito, por meio de informações detalhadas das operações: valor, taxa, prazo e vencimento, garantias, coobrigados, dentre outros.
DETALHAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO
As informações apresentadas nas tabelas seguintes permitem a análise da carteira de crédito e seu comportamento sob diversas óticas: total das exposições e valor médio do trimestre, percentual das 10 e 100 maiores exposições em relação ao crédito, exposições significativas por regiões geográficas, exposições por setor econômico, prazo a decorrer das operações de crédito, montante de operações em atraso, bruto de provisão, por regiões geográficas e por setor econômico, fluxo de operações baixadas para prejuízo e provisões.
Tabela 01: Total das exposições e valor médio do trimestre
R$ Mil
3T16
2T17
3T17
Crédito Rural
243.485
194.682
190.714
Crédito Imobiliário
756.527
770.720
760.990
Consignado
4.497.434
4.378.694
4.330.528
Veículos e Arrendamento Mercantil
138.385
115.857
104.483
Cartão de Crédito
523.607
1.057.350
1.049.883
Outros
2.589.854
2.652.129
2.593.412
Total - Pessoa Física
8.749.293
9.169.432
9.030.011
Média do trimestre²
8.744.166
9.183.005
9.051.901
Governo³
210
124
-Crédito Rural
37.552
21.702
20.219
Investimento
89.061
80.112
77.940
Importação e Exportação
604
-
-Capital de giro, desconto de títulos e conta garantida
529.543
366.762
294.928
Outros
788.348
722.939
699.428
Total - Pessoa Jurídica
1.445.318 1.191.640 1.092.516
Média do Trimestre²
1.488.867 1.236.627 1.090.942
Total¹
10.194.610 10.361.072 10.122.526
¹ Saldo das operações de crédito no mês de referência, de acordo com o regime contábil aplicável.
² O saldo médio no trimestre é calculado pela média aritmética dos saldos dos meses correspondentes ao trimestre. ³ Recursos originários da CEF para aplicação em obras de saneamento
Tabela 02: Percentual das 10 e 100 maiores exposições em relação ao crédito
R$ Mil
Exposição
(%)
Exposição
(%)
Exposição
(%)
Maior Cliente
46.229
0,45%
45.851
0,44%
45.935
0,45%
10 Maiores Clientes
355.405
3,49%
338.735
3,27%
326.916
3,23%
50 Maiores Clientes
768.015
7,53%
692.715
6,69%
677.031
6,69%
100 Maiores Clientes
979.539
9,61%
866.894
8,37%
832.269
8,22%
Totais
10.194.610
21,08% 10.361.072
18,76% 10.122.526
18,59%
3T17
2T17
3T16
Tabela 03: Exposições significativas por regiões geográficas do Brasil PF e PJ R$ Mil
Pessoa Física
3T16
Região
Crédito
Rural
Crédito
Imobiliário
Consignado
Veículos e
Arrendamento
Mercantil
Cartão de
Crédito
Outros
Sudeste
29.919
3.081
16.008
237
2.818
13.298
Centro Oeste
213.567
753.447
4.481.426
138.147
520.789
2.576.556
Total
243.485
756.527
4.497.434
138.385
523.607
2.589.854
R$ Mil
Pessoa Física
2T17
Região
Crédito
Rural
Crédito
Imobiliário
Consignado
Veículos e
Arrendamento
Mercantil
Cartão de
Crédito
Outros
Sudeste
30.753
3.100
20.373
260
6.828
15.017
Centro Oeste
163.929
767.620
4.358.321
115.597
1.050.522
2.637.112
Total
194.682
770.720
4.378.694
115.857
1.057.350
2.652.129
R$ Mil
Pessoa Física
3T17
Região
Crédito
Rural
Crédito
Imobiliário
Consignado
Veículos e
Arrendamento
Mercantil
Cartão de
Crédito
Outros
Sudeste
31.625
2.965
21.834
246
7.001
14.400
Centro Oeste
159.089
758.025
4.308.693
104.238
1.042.883
2.579.012
Total
190.714
760.990
4.330.528
104.483
1.049.883
2.593.412
R$ MilPessoa Jurídica
3T16
Região
Governo¹
Crédito
Rural
Investimento
Importação e
Exportação
Capital de giro,
desc. títulos e
conta garantida
Outros
Sudeste
-
-
-
-
23.983
6.386
Centro Oeste
210
37.552
89.061
604
505.560
781.963
Total
210
37.552
89.061
604
529.543
788.348
R$ Mil
Pessoa Jurídica
2T17
Região
Governo¹
Crédito
Rural
Investimento Importação e
Exportação
Capital de giro,
desc. títulos e
conta garantida
Outros
Sudeste
-
-
-
-
36.712
42.061
Centro Oeste
124
21.702
80.112
-
330.050
680.878
Total
124
21.702
80.112
-
366.762
722.939
R$ Mil
Pessoa Jurídica
3T17
Região
Governo¹
Crédito
Rural
Investimento Importação e
Exportação
Capital de giro,
desc. títulos e
conta garantida
Outros
Sudeste
-
-
-
-
34.395
42.676
Centro Oeste
-
20.219
77.940
-
260.534
656.753
Total
-
20.219
77.940
-
294.928
699.428
Tabela 04: Exposições significativas por setor econômico R$ Mil 3T16 2T17 3T17 Pessoa Física 8.749.293 9.169.432 9.030.011 Pessoa Jurídica 1.445.318 1.191.640 1.092.516 Construção 549.308 437.321 400.594
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 230.261 157.029 144.448 Atividades administrativas e serviços complementares 236.403 202.760 185.119 Indústrias de transformação 40.065 30.438 23.523 Transporte, armazenagem e correio 28.095 18.391 16.915 Informação e comunicação 40.553 68.459 65.810 Alojamento e alimentação 42.257 40.857 40.550 Atividades profissionais, científicas e técnicas 38.694 31.691 33.512 Saúde humana e serviços sociais 47.098 41.201 34.798
Educação 23.813 24.195 23.380
Outras atividades de serviços 42.985 29.141 23.110 Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 47.837 47.114 45.818 Atividades imobiliárias 21.840 16.288 13.205 Artes, cultura, esporte e recreação 14.219 12.208 11.598 Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 30.949 31.671 28.352 Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 9.057 1.569 1.073 Indústrias extrativas 1.882 1.305 713 Eletricidade e gás - - -Administração pública, defesa e seguridade social - -
-Total 10.194.610 10.361.072 10.122.526
Tabela 05: Montante de operações em atraso, bruto de provisão, por regiões geográficas
R$ Mil
3T16
Região
15 e 60 dias
61 e 90 dias
91 e 180 dias
181 e 360 dias
> de 360 dias
Centro Oeste
380.933
55.848
189.645
248.764
23.307
Sudeste
4.424
1.485
664
2.216
106
Total
385.358
57.333
190.309
250.980
23.413
2T17
Região
15 e 60 dias
61 e 90 dias
91 e 180 dias
181 e 360 dias
> de 360 dias
Centro Oeste
268.154
48.114
129.127
178.129
65.164
Sudeste
1.695
1.005
437
1.691
12
Total
269.849
49.119
129.564
179.820
65.176
R$ Mil
3T17
Região
15 e 60 dias
61 e 90 dias
91 e 180 dias
181 e 360 dias
> de 360 dias
Centro Oeste
215.868
36.948
120.948
135.727
24.181
Sudeste
5.586
1.526
923
702
382
Tabela 06: Prazo a decorrer das operações de crédito R$ Mil 3T16 Até 6 meses Acima de 6 meses até 1 ano Acima de 1 ano até 5 anos Acima de 5 anos Total Pessoa Física 530.355 705.232 4.491.716 3.021.991 8.749.293 Crédito Rural 33.189 38.065 64.703 107.528 243.485 Crédito Imobiliário 124 290 9.018 747.095 756.527 Consignado 46.878 120.819 3.045.490 1.284.247 4.497.434
Veículos e Arrendamento Mercantil 2.039 6.202 130.121 23 138.385
Cartão de crédito - - - 523.607 523.607 Outros 448.124 539.855 1.242.384 359.491 2.589.854 Pessoa Jurídica 456.311 157.927 641.114 189.966 1.445.318 Governo - - 210 - 210 Crédito Rural 16.614 310 8.647 11.981 37.552 Investimento 255 1.244 24.676 62.886 89.061 Importação e Exportação 173 430 - - 604
Capital de giro, desconto de títulos e conta garantida 262.718 83.731 183.094 - 529.543
Outros 176.551 72.212 424.486 115.099 788.348 Total 986.666 863.159 5.132.829 3.211.957 10.194.610 2T17 Até 6 meses Acima de 6 meses até 1 ano Acima de 1 ano até 5 anos Acima de 5 anos Total Pessoa Física 1.339.866 811.621 4.487.255 2.530.691 9.169.432 Crédito Rural 36.660 3.666 66.678 87.678 194.682 Crédito Imobiliário 147 103 9.414 761.056 770.720 Consignado 48.603 132.332 2.985.935 1.211.825 4.378.694
Veículos e Arrendamento Mercantil 2.230 6.270 107.336 22 115.857
Cartão de crédito 837.784 199.671 19.895 - 1.057.350 Outros 414.443 469.579 1.297.997 470.111 2.652.129 Pessoa Jurídica 409.344 103.541 541.678 137.076 1.191.640 Governo - 23 100 - 124 Crédito Rural 686 321 9.476 11.220 21.702 Investimento 282 1.212 19.536 59.082 80.112 Importação e Exportação - - - -
-Capital de giro, desconto de títulos e conta garantida 222.834 30.525 113.403 - 366.762
Outros 185.543 71.460 399.162 66.775 722.939 Total 1.749.210 915.162 5.028.933 2.667.767 10.361.072 3T17 Até 6 meses Acima de 6 meses até 1 ano Acima de 1 ano até 5 anos Acima de 5 anos Total Pessoa Física 1.312.473 862.703 4.362.944 2.491.890 9.030.011 Crédito Rural 7.362 11.779 93.533 78.041 190.714 Crédito Imobiliário 82 206 8.888 751.814 760.990 Consignado 47.895 136.300 2.952.237 1.194.096 4.330.528
Veículos e Arrendamento Mercantil 1.929 7.003 95.530 21 104.483
Cartão de crédito 837.406 193.381 19.095 - 1.049.883 Outros 417.799 514.033 1.193.662 467.918 2.593.412 Pessoa Jurídica 377.014 70.571 481.048 163.883 1.092.516 Governo Crédito Rural 728 8.040 992 10.459 20.219 Investimento 149 1.475 17.176 59.140 77.940 Importação e Exportação
Capital de giro, desconto de títulos e conta garantida 190.082 21.170 83.676 - 294.928
Outros 186.055 39.886 379.203 94.284 699.428
Tabela 07: Montante de operações em atraso, bruto de provisão, por setor econômico
R$ Mil
3T16 Setor Econômico 15 e 60 dias 61 e 90 dias 91 e 180 dias 181 e 360 dias > de 360 dias PESSOA FÍSICA 287.096 41.458 84.025 109.323 19.128 PESSOA JURÍDICA 98.261 15.875 106.284 141.657 4.285
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 3.200 18 8 373
-Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 68 - 3 174
-Alojamento e alimentação 1.210 298 2.114 1.884 57
Artes, cultura, esporte e recreação 551 143 568 247
-Atividades administrativas e serviços complementares 2.390 375 1.946 12.061 322
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 12.070 223 12 -
-Atividades imobiliárias 9.287 10 236 937
-Atividades profissionais, científicas e técnicas 1.179 467 68 1.573 760
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 17.493 3.545 34.525 45.783 1.588 Construção 38.123 4.959 60.415 28.143 386
Educação 2.208 0 463 10.401 1.066 Indústrias de transformação 3.161 731 2.463 19.208 46
Indústrias extrativas 247 - - 183
-Informação e comunicação 2.628 3.659 473 587
-Outras atividades de serviços 2.661 1.296 1.997 6.931 17
Saúde humana e serviços sociais 815 0 202 282
-Transporte, armazenagem e correio 970 151 791 12.888 42
Total 385.358 57.333 190.309 250.980 23.413 2T17 Setor Econômico 15 e 60 dias 61 e 90 dias 91 e 180 dias 181 e 360 dias > de 360 dias PESSOA FÍSICA 203.736 33.842 60.125 109.847 13.556 PESSOA JURÍDICA 66.113 15.277 69.440 69.972 51.620 Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 2.691 43 0 308
-Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 145 - - -
-Alojamento e alimentação 874 152 399 1.773 14
Artes, cultura, esporte e recreação 131 240 554 621
-Atividades administrativas e serviços complementares 6.297 109 1.071 2.167 210
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 297 13 42 283
-Atividades imobiliárias 39 2 87 395
-Atividades profissionais, científicas e técnicas 595 257 432 1.554 34
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 6.140 4.356 3.684 21.348 16.316 Construção 42.667 7.664 39.728 33.306 18.725 Educação 137 44 316 153 408
Indústrias de transformação 1.677 1.884 906 3.702 12.266 Indústrias extrativas 1.342 - - 242
-Informação e comunicação 1.924 96 20.703 953
-Outras atividades de serviços 288 288 1.277 1.975 3.646 Saúde humana e serviços sociais 694 0 240 436
-Transporte, armazenagem e correio 174 130 0 757
-Total 269.849 49.119 129.564 179.820 65.176 R$ - Mil 3T17 Setor Econômico 15 e 60 dias 61 e 90 dias 91 e 180 dias 181 e 360 dias > de 360 dias PESSOA FÍSICA 193.680 33.142 55.257 79.173 13.168 PESSOA JURÍDICA 27.774 5.332 66.614 57.256 11.396 AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA 305 220 2.425 290
-ÁGUA, ESGOTO, ATIVIDADES DE GESTÃO DE RESÍDUOS E DESCONTAMINAÇÃO 24 - 979 -
-ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 1.918 214 93 1.273 177
ARTES, CULTURA, ESPORTE E RECREAÇÃO 183 29 237 680 20
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES 825 27 3.073 2.012 654
ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS 253 175 435 42 194
ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 311 330 31 160 121
ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS 504 47 141 1.265 518
COMÉRCIO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 4.929 1.646 6.809 10.670 2.219 CONSTRUÇÃO 6.078 2.078 49.195 22.171 6.469 EDUCAÇÃO 766 23 67 360
-INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO 975 72 2.162 2.405 849
INDÚSTRIAS EXTRATIVAS - - - - -INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 4.656 72 367 13.950 -OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS 954 349 406 1.752 49
SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS 4.866 - 34 222
-TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO 226 49 158 5 126
Tabela 08: Fluxo de operações baixadas para prejuízo, por setor econômico
R$ Mil
3T16 2T17 3T17
Pessoa Física 19.404 13.781 32.592
Pessoa Jurídica 29.035 27.583 13.316
Transporte, armazenagem e correio 772 11.658 18
Construção 12.654 8.271 5.552 Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 10.852 4.612 1.958 Alojamento e alimentação 76 99 329
Outras atividades de serviços 1.553 296 3.696 Atividades profissionais, científicas e técnicas 573 2 194
Atividades administrativas e serviços complementares 126 677 74
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 51 0
-Indústrias de transformação 595 1.561 684
Informação e comunicação 66 - 86
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados - 7 78
Educação 1.583 115 0
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura - - -Saúde humana e serviços sociais 43 0 385
Artes, cultura, esporte e recreação 2 261 45
Atividades imobiliárias 89 23 0
Indústrias Extrativas - - 216
Total 48.439 41.364 45.907 Tabela 09: Provisões, por setor econômico, discriminado os valores adicionados e os subtraídos no trimestre. R$ Mil 3T16 2T17 3T17 Pessoa Física 319.724 315.007 277.349 (37.659) Pessoa Jurídica 259.743 220.336 165.793 (54.543) Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 81.403 54.826 30.857 (23.970) Construção 69.150 87.108 76.993 (10.115) Transporte, armazenagem e correio 19.608 10.876 9.801 (1.074) Indústrias de transformação 26.019 25.139 12.646 (12.493) Atividades administrativas e serviços complementares 21.559 10.087 8.409 (1.678) Atividades profissionais, científicas e técnicas 5.277 3.255 3.097 (158)
Educação 12.155 1.592 1.186 (406)
Outras atividades de serviços 7.300 7.076 2.965 (4.110) Informação e comunicação 3.508 7.818 7.933 114
Alojamento e alimentação 4.097 3.310 3.010 (300)
Atividades imobiliárias 3.665 1.469 1.209 (260)
Artes, cultura, esporte e recreação 1.762 1.538 1.243 (295)
Saúde humana e serviços sociais 815 734 574 (159)
Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 404 22 305 283
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 2.256 703 998 295
Indústrias extrativas 199 282 79 (203)
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 567 4.502 4.488 (14) Eletricidade e gás - - -
-Total 579.467 535.343 443.142 (92.202)
Constituição do trimestre
INSTRUMENTOS MITIGADORES
As perdas potenciais de crédito são mitigadas pela utilização de diversos tipos de garantias reais, formalizadas por meio de instrumentos jurídicos como alienações fiduciárias, penhor e, hipotecas, pela utilização de garantias fidejussórias tais como avais e fianças de terceiros, assim como antecipações de recebíveis, penhor de cheques e duplicatas.
A avaliação da eficiência desses instrumentos é realizada considerando o seu valor de mercado, o risco de contraparte dos garantidores e a segurança jurídica dos contratos.
INSTRUMENTOS MITIGADORES DEFINIDOS NA CIRCULAR BACEN Nº 3.804/2016
Para fins de apuração da necessidade de capital de risco de crédito, apresentamos abaixo os instrumentos mitigadores de crédito, segmentados por tipo de mitigador.
Tabela 10: Instrumentos mitigadores
R$ Mil FPR
Original
Mitigador
de Risco 3T16 2T17 3T17
Garantia prestada pelo Tesouro Nacional ou pelo BC 124.613 109.215 110.926
Depósitos 700.521 -
-Acordo para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do SFN 111.281 -
-Depósitos em títulos públicos federais ou em ouro 1.030.008 5.679 340.815
Acordos bilaterais para compensação e liquidação de obrigações* 20% 0% - 62.996 220.454 Repasses de descontos em folha de pagamento - Servidores federais 75% 50% 726.542 751.679 703.725
Total Mitigado 2.692.965 929.569 1.375.919
*Novos valores para junho/2017
50% 0%
0% 100%
RISCO DE CRÉDITO DA CONTRAPARTE
A estrutura de gerenciamento de riscos e capital do Conglomerado Prudencial, considerando seu escopo, a complexidade das suas operações e a sofisticação dos sistemas e processos de gestão de riscos, possui limites definidos por contraparte. A definição desses limites se dá com base em percentuais do Patrimônio Líquido do Banco, pelo rating da contraparte, e ainda para operações com e sem reciprocidade.
O BRB não faz provisões distintas daquelas definidas pelos padrões regulamentares mínimos e não possui derivativos de crédito.
Apresentamos a seguir o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte a serem liquidados em câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central e os valores relativos a contratos em que não haja atuação das câmaras de compensação como contraparte central.
Tabela 11: Câmbio
R$ Mil
3T16
2T17
3T17
Câmbio Vendido a Liquidar
7
6.252
31
Obrigações por Compra de Câmbio
-
-
-Operações a Liquidar (com garantias)
7
6.252
31
Tabela 12: Compromissadas e Derivativos
R$ Mil
3T16
2T17
3T17
Operações Compromissadas
792.755
779.315
776.712
Derivativos
-
-
-Total Nocional
792.755
779.315
776.712
Obs: Câmara co mo co ntraparte central
Tabela 13: Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte
R$ Mil
3T16
2T17
3T17
Derivativos
-
-
-Operações a Liquidar
18
-
31
Operações Compromissadas2
793.171
779.614
776.953
Total positivo bruto
793.179
779.614
776.984
1 Câmbio co mprado a liquidar e direito s so bre vendas de câmbio . 2 Revendas a Liquidar.
Tabela 14: Valor Positivo dos Acordos para Compensação e Liquidação das Operações
R$ Mil
3T16
2T17
3T17
Acordos para compensação e liquidação de obrigações
111.281
62.996
220.454
AQUISIÇÃO, VENDA OU TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS FINANCEIROS E DE SECURITIZAÇÃO
O BRB não possui operações de aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros e não participa de nenhum processo de securitização.
MÓDULO 3 – GERENCIAMENTO DE RISCOS
CAPÍTULO 2 – RISCO DE MERCADO
O risco de mercado é definido como sendo a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities), conforme Resolução CMN nº 3.464/2007. Este risco é identificado, mensurado, monitorado, controlado e reportado pela área de risco do BRB por meio de diversas ferramentas de gerenciamento. Todas as posições sujeitas ao risco de mercado são mapeadas e avaliadas, diariamente, sendo esse processo aprovado pela estrutura de governança.
ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO
A estrutura organizacional de gerenciamento do risco de mercado do Conglomerado Prudencial BRB é representada pela figura que segue:
Conselho de Administração Diretoria Colegiada Presidência Diretoria de Risco e Controladoria Superintendência de Risco Institucional Superintendência de Controladoria e Controles Internos Diretoria Financeira e de Relações com investidores
Superintendência Financeira
Gerência de Relações com
Investidores
A Superintendência de Risco Institucional – SURIS, ligada à Diretoria de Risco e Controladoria – DIRCO, é uma das unidades executoras da Política de Gerenciamento do Risco de Mercado, sendo responsável por sua elaboração, revisão e atualização. Estabelece limites operacionais e mecanismos de mitigação de risco com a intenção de manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis. Mensura, monitora e controla, diariamente, as exposições ao risco de mercado, subsidiando a Alta Administração por meio de relatórios diários.
A SURIS também executa, periodicamente, testes de estresse englobando ciclos econômicos, alteração das condições de mercado, inclusive quebra de premissas, a partir dos cenários fornecidos pela Diretoria Financeira e de Relações com Investidores (DIRFI) – Gerência de Relações com Investidores (GEREI). Realiza, periodicamente, testes de aderência do modelo de mensuração do risco de mercado.
A Superintendência Financeira – SUFIN é responsável pela gestão das carteiras de tesouraria, política de alocação de recursos e observância dos limites das carteiras e operações da tesouraria, gerenciando os ativos de forma a mitigar o risco de mercado. Além disso, responde pela precificação das operações de aplicação, captação e câmbio do BRB.
POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO
Em consonância com as melhores práticas de Governança Corporativa, o BRB conta com uma Política de Gerenciamento do Risco de Mercado revisada anualmente após aprovação nas instâncias competentes e no Conselho de Administração. Esse documento define as diretrizes e as estratégias de atuação na gestão do risco de mercado. Além da Política, o Banco dispõe de outras normas específicas para regulamentar o processo de gerenciamento do risco de mercado, como a Política de Alocação de Recursos e o Manual de Gerenciamento do Risco de Mercado.
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE MERCADO
O processo de gerenciamento do risco de mercado envolve diversas áreas. No entanto, a mensuração e o controle desse risco são realizados de maneira centralizada e independente. O processo de gerenciamento é aprovado pelas instâncias competentes - chegando ao Conselho de Administração - e é revisado, no mínimo, anualmente.
DEFINIÇÃO DE LIMITES
As proposições de limites para o gerenciamento do risco de mercado são aprovadas pelo Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de Gerenciamento de Capital (COMRM), conforme disposto no Manual de Competências e Alçadas.
A carteira de negociação (ou trading) é composta por todas as operações – ativas e passivas – detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos de tal carteira e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. Os limites aplicados à carteira de negociação estão associados ao valor em risco (VaR) e ao Patrimônio Líquido (PL).
A carteira bancária (ou banking) abrange todas as posições incluídas na carteira bancária, tais como operações de crédito, repasses e captações. Para a carteira bancária, foram definidos limites em função do Value at Risk – VaR e do Patrimônio de Referência – PR.
Os limites estabelecidos para risco de mercado (relativos às carteiras de negociação e bancária) são revistos semestralmente por meio da utilização de base de dados periodicamente atualizada e, quando necessário, do ajuste da metodologia, além de serem monitorados diariamente pelas instâncias competentes. Os níveis de apetite da Instituição ao risco de mercado são discutidos, definidos/reavaliados e submetidos à aprovação do Comitê de Risco de Mercado e Liquidez e de Gerenciamento de Capital (COMRM). Após aprovadas, as notas técnicas de limites são publicadas e, então, acompanhadas diariamente pelas áreas envolvidas.
MODELOS DE MENSURAÇÃO DO RISCO DE MERCADO
A mensuração e o controle do risco de mercado são feitos por meio de ferramentas como Teste de Estresse, VaR, Análise de Sensibilidade e Backtesting, além de limites de risco para as carteiras de negociação e bancária. O uso