• Nenhum resultado encontrado

Odontologia baseada em evidências: o fundamento da decisão clínica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Odontologia baseada em evidências: o fundamento da decisão clínica"

Copied!
42
0
0

Texto

(1)

Estabeleça-se, desde o início, o seguinte:

deci-sões clínicas deveriam, sempre que possível, ser

tomadas com base em evidências científicas.

Escla-recido esse ponto, segue-se a pergunta inevitável:

o que é decisão clínica baseada em evidências?

Esse termo tem estado em destaque nos

congressos e editoriais dos últimos anos. Não é

sinônimo de Odontologia calcada em “receitas

de bolo”, mas sim, de uma abordagem para a

tomada de decisão na área de saúde na qual o

clínico utiliza a melhor evidência disponível, em

sintonia com os anseios do paciente, para decidir

qual é a melhor alternativa de tratamento para

aquela pessoa.

A evidência para sustentar uma decisão clínica

pode ter diferentes níveis. Esse peso relativo

exis-tente sobre um assunto é dado pela qualidade e

quantidade de publicações sobre ele. Os artigos

podem variar de opiniões pessoais e editoriais

a – no topo da pirâmide de evidência – revisões

sistemáticas e metanálises, passando por ensaios

clínicos randomizados e outros desenhos de

estu-dos. Essa diferença no peso dos trabalhos tem feito

com que nós da Revista Dental Press de

Ortodon-tia e Ortopedia Facial aceitemos para publicação

cada vez menos estudos que revisões narrativas

e mais revisões sistemáticas, com o objetivo de

proporcionar aos leitores informações cada vez

mais relevantes para seus consultórios.

A preocupação com a qualidade da informação

foi pioneiramente cunhada pelo epidemiologista

escocês Archie Cochrane

1

. Suas idéias de prática

baseada em evidência ganharam crescente

aceita-ção e ele foi homenageado ao utilizarem seu nome

em uma organização internacional voltada para

essa causa – a Colaboração Cochrane. Entretanto,

o termo “baseado em evidência” foi pioneiramente

utilizado em 1990 por David Eddy

2,3

.

A Colaboração Cochrane publica em seu

ende-reço eletrônico revisões sistemáticas, denominadas

revisões Cochrane, que representam uma

contri-buição inestimável para o progresso das ciências

da saúde. Várias relevantes revisões relacionadas

à Ortodontia e Ortopedia Facial podem ser

aces-sadas pela Biblioteca Cochrane, e uma que é de

especial interesse para nossa especialidade versa

sobre o tratamento das más oclusões de Classe II

por meio de protocolos de tratamento em uma ou

duas fases. A conclusão obtida é que o tratamento

em duas fases não é mais eficaz que o tratamento

em fase única. Essa constatação está em sintonia

com um artigo publicado nesse número da Revista

por Calheiros et al.

5

. Todavia, esse resultado não

deve ser interpretado como a condenação do

tra-tamento em duas fases, mas sim, que precisamos

entender melhor quando devemos prescrevê-lo.

Vários outros assuntos são abordados nesse

número e todos, sem exceção, têm correlação

com a clínica. Entretanto, a capacidade de ligar o

texto com procedimentos clínicos ou laboratoriais

somente é desenvolvida com o hábito da leitura

científica. É certo que alguns artigos facilitam essa

conexão de forma especial, como a seção Insight

Ortodôntico

6

, mas a constante leitura é a única

forma de se adquirir familiaridade com a Ciência

e, conseqüentemente, tomar decisões clínicas

baseadas em evidência.

Boa leitura,

Jorge Faber

Editor

E

d i t o r i a l

Odontologia baseada em evidências:

o fundamento da decisão clínica

1. COCHRANE, A. L. Effectiveness and efficiency: random reflections on health services. London: Nuffield Provincial Hospitals Trust, 1972.

2. EDDY D. M. Evidence-based medicine: a unified approach.

Health affairs, v. 24, no. 1, p. 9-17, 2005.

3. EDDY, D. M. Practice policies: where do they come from?

JAMA, v. 263, n. 9, p. 1265, 1269, 1272, Mar. 1990. Passim

4. HARRISON, J. E.; O'BRIEN, K. D.; WORTHINGTON, H. V. Orthodontic treatment for prominent upper front teeth in children. Cochrane Database Syst. Rev., v. 18, no. 3, Jul 2007. Disponível em: http://www.cochrane.org/reviews/en/ab003452. html. Acesso em: 12 ago. 2007.

5. CALHEIROS, A. A.; MIGUEL, J. A. M.; MOURA, P. M; ALMEI-DA, M. A. O. Tratamento da má oclusão de Classe II de Angle em duas fases: avaliação da efetividade e eficácia por meio do índice PAR. Rev. Dental Press Ortod Ortop Facial, v. 13, n. 1, p. 43-56, 2008.

6. CONSOLARO, A; CONSOLARO, M.F. Expansão rápida da ma-xila e constrição alternadas (ERMC-Alt) e técnica de protração maxilar ortopédica efetiva: extrapolação de conhecimentos prévios para fundamentação biológica. Rev. Dental Press

Ortodon. Ortop. Facial, v. 13, n. 1, p. 18-23, 2008.

(2)

A

c o n t e c i m e n t o s

Aconteceu no dia 08 de dezembro, a formatura da 9ª Turma do Programa Excelência na Ortodontia,

realizado pela Dental Press, na casa de eventos Giardino. Durante todo o ano, Maringá foi sede e

refe-rência para profissionais da ortodontia. O Excelência na Ortodontia atraiu especialistas de várias partes

do Brasil para atualizar seus conhecimentos e ter acesso às novas técnicas de tratamento.

Mais uma turma conclui o Excelência na Ortodontia

Dra. Priscilla Campanatti Chibebe Ca-tharino (Taubaté/SP).

Dra. Thais S. de Castro (Eunápolis/

BA) e Dra. Angemerli B. Teodoro (Ou- Dra. Cláudia Guidolin (Santa Rosa/RS). Dra. Viviane Amaral (Brasília/DF). Dra. Rosangela Aparecida da Silva Fiorucci

(Jan-daia do Sul/PR) e Dr. Graziela Grando (Rio Verde/ GO).

A oradora da turma de formandos, Dra. Maria Regi-na Silva Paiva Schmidt - São Paulo/SP.

Os profs. Rosely Suguino, Adilson L. Ramos, Laurin-do Furquim, Jorge Faber e Hélio Terada componLaurin-do a banca de entrega dos certificados.

Drs. Sidnei M. Senger (Joaçaba/SC), Teresa Fur-quim, Rangel G. P. Faria (Bom Despacho/MG), Pris-cilla C. C. Catharino (Taubaté/SP) e Luisa E. M. C. Lima (Brasília/DF).

Dr. Daniel Mallmann (Ijuí/SP) e namorada. A noite foi de muita comemoração pela conclusão do Excelência na Ortodontia.

(3)

A candidata Dra.Vânia Cristina Costa

Evangelista Santiago apresentou sua

dis-sertação intitulada “Avaliação do Efeito do

Soft Laser no Processo de Reparo Ósseo

Pós-Disjunção da Sutura Palatina

Media-na em Cães”, defendida e aprovada, com

nota máxima, por cada um dos

professo-res, no dia 31 de agosto de 2007.

Defesa de Dissertação

de Mestrado na Unimar

Defesa de Dissertação de Mestrado

na Universidade de São Paulo

Ocorreu no dia 19 de agosto de 2007, na Universidade de São Paulo, a defesa de

Disserta-ção de Mestrado do Dr. Wanderson Itaborahy, de São João Del Rei/MG, cujo título foi:

“Es-tudo cefalométrico longitudinal (em média, 6 anos e 2 meses pós-tratamento) das alterações

tegumentares ocorridas em adolescentes tratados com e sem extrações dentárias”.

Da esquerda para a direita: Profs. Drs. Flávio Augusto Cotrim (membro interno da banca examinadora), Wanderson Itaborahy (candidato ao título de Mestre em Ortodontia), Ana Carla Nahás (orientadora da Dis-sertação) e Roberto Carlos Bodart Brandão (membro externo da banca examinadora).

Prof. Flávio Vellini-Ferreira (coordenador do programa de Mestrado em Ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo) com o mes-trando Dr. Wanderson Itaborahy.

Prof. Dr. Paulo Cesar Tukasan – examinador; Prof. Dr. Acácio Fuziy – orientador; Dra. Vânia Cristina Costa Evangelista Santiago – candidata; e Prof. Dr. Marcos Rogério de Mendonça – examinador.

(4)

C

u r s o s e

e

v e n t o s

Encontro Internacional de Ortodontia Estética

Data: 2 e 3 de maio de 2008

Local: Bahia Orthon Palace Hotel - Salvador/BA

Informações: (71) 2104-3477

informa@eventussystem.com.br

Tratamento ortopédico na dentadura mista

Prof. Omar Gabriel da Silva Filho

Data: 1 e 2 de março de 2008

Local: Hotel EZ Aclimação - São Paulo/SP

Informações: (11) 55394642

APCD - Regional Cambuci - São Paulo

apcdcambuci@apcd.org.br

Curso Internacional de Ortodontia

Prof. Ravindra Nanda

Data: 14 e 15 de fevereiro de 2008

Informações: (61) 3202-3546 (Dr. Carlos Henrique)

(61) 3322-8546 (IBPG/Funorte)

CCORTO - 2008 / 2º Congresso Catarinense de Ortodontia

Data: 12 a 14 de junho 2008

Local: Majestic Palace Hotel - Florianópolis/SC

Informações: www.aceo.org.br

10º Congresso Internacional de Odontologia de Minas Gerais

Data: 17 a 20 de abril de 2008

Local: Minascentro - Belo Horizonte/MG

Informações: www.abomg.org.br

10ª Jornada Gaúcha de Ortodontia

Data: 11 e 12 de abril 2008

Local: ABO/RS - Rua Furriel Luiz Antonio Vargas, 134 - Porto Alegre/RS

Informações: www.sogaor.org.br

SBO Orto Premium

Data: 10 a 12 de julho de 2008

Local: Hotel Windsor - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro/RJ

Informações: (21) 3326-3919

ortopremium@interevent.com.br

Valores para Inscrição: Convidados

Prof. Carlos Alexandre Câmara - RN Profa. Telma Martins de Araujo - BA

Prof. José Nelson Mucha - RJ Prof. Jorge Faber - DF

CATEGORIADOCUMENTOSEXIGIDOS PARA COMPROVAÇÃO Até 10/02/08De 11/02/08a 14/04/08NO LOCALDO EVENTO

Sócios da ABOR*

Comprovante de sócio quite com a anuidade de 2007 Atenção: A lista de sócios quites estará disponível no site. Assim, antes de acessar o sistema, verifique como está o seu nome completo no cadastro da(s) sociedade(s)

305,00355,00425,00 Alunos de Pós-Graduação* ou Graduação* Declaração da instituição onde faz a Graduação ou Pós-Graduação datada, carimbada e assinada305,00355,00425,00

Não Associado ___ 375,00425,00495,00

2 e 3 de maio de 2008 Bahia Othon Palace Hotel - Salvador-Bahia

- Programação Científica - Inscrições On-line - Pacote de Viagem

Confira estas e outras informações no nosso site!

(5)

O

q u e h á d e n O v O n a

O

d O n t O l O g i a

Dispositivos de ultra-som, para realização de

osteotomias em expansões maxilares

cirurgicamente assistidas, aparentemente,

proporcionam vantagens para o paciente

Waldemar Daudt Polido*

Recentemente, uma grande atenção tem sido

dada para as cirurgias minimamente invasivas.

Nessa linha, o uso de dispositivos para corte ósseo

por ondas ultra-sônicas tem achado seu lugar na

Cirurgia Bucomaxilofacial. Os aparelhos de

cor-te por ultra-som (por exemplo o Piezosurgery ou

Osada) funcionam convertendo a energia

elétri-ca em ondas ultra-sônielétri-cas, que são transmitidas a

uma peça de mão específica, que causa a vibração

de pontas de corte especiais. Devido ao efeito das

ondas ultra-sônicas moduladas, as pontas vibram

em um padrão constante, com uma freqüência de

25-29kHz, com uma amplitude de oscilação

en-tre 60 e 200µm e com uma potência que excede

5W, atingindo até 16W. A característica única do

instrumento piezocirúrgico é sua habilidade em

reconhecer a dureza do tecido e agir somente nas

estruturas mineralizadas, evitando o dano direto

aos tecidos moles adjacentes. O dispositivo é

aco-plado a um sistema de irrigação com alto fluxo de

solução salina, que funciona com partículas muito

pequenas, causando um efeito de hemostasia no

campo cirúrgico. A modulação digital da

freqüên-cia oscilatória e o alto fluxo do sistema de irrigação

minimizam o superaquecimento ósseo durante a

osteotomia. Robiony et al.

1

apresentam o uso do

ultra-som para a realização de osteotomia

segmen-tar da maxila para expansão sob anestesia local,

incluindo a disjunção pterigo-maxilar. Eles

descre-vem a técnica cirúrgica e citam, como vantagens, o

mínimo risco de lesão a estruturas adjacentes (por

exemplo a artéria palatina), mínimo sangramento

trans-operatório, mínimo edema pós-operatório e

reduzido dano térmico à superfície óssea. As

osteo-tomias verticais e horizontais podem ser realizadas

facilmente com vários tipos de pontas cortantes

retas e anguladas. A única desvantagem é o maior

tempo operatório, uma vez que as lâminas

piezo-elétricas requerem repetidas aplicações ao osso

para completar a osteotomia, por meio de um

pro-gressivo aprofundamento da borda cortante. Em

resumo, as vantagens de um pós-operatório mais

tolerável ao paciente, com menor edema,

sangra-mento e hematomas justificam o uso do aparelho

de ultra-som para osteotomias alveolares,

incluin-do a expansão rápida da maxila.

RefeRências

1. ROBIONY, M.; POLINI, F.; COSTA, F.; ZERMAN, N.; POLITI, M. Ultrasonic bone cutting for surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) under local anaesthesia. int. J. Oral

Maxillofac. surg., Copenhagen, v. 36, no. 3, p. 267–269, Mar.

2007. * Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF) pela PUCRS,

com Residência em CTBMF na Universidade do Texas, Southwestern Medical Center at Dallas, EUA. Fellow do ITI, International Team for Implantology, e atual Chairman da Seção Brasil do ITI. Coordenador do curso de Especiali-zação em Implantodontia da ABORS. Clínica Privada em Porto Alegre, RS, dedicada à Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodontia.

(6)

Expansão Rápida da Maxila e Constrição Alternadas

(ERMC-Alt) e técnica de Protração Maxilar

Ortopédica Efetiva: extrapolação de conhecimentos

prévios para fundamentação biológica

I

n s I g h t

O

r t O d ô n t I c O

Alberto Consolaro*, Maria Fernanda M-O. Consolaro**

Quando dois ou mais ossos se relacionam para

promover movimentos em algumas partes do

cor-po, essas regiões estrutural e fisiologicamente são

identificadas genericamente como articulações ou

junturas. O termo juntura advém do latim

junktu-rah

e significa união entre duas coisas

6

.

Se na relação entre dois ossos houver uma

estreita faixa de tecido conjuntivo fibroso denso,

sem articular movimentos para a região, este tipo

de juntura recebe o nome de sutura. O termo

su-tura no latim

suo

significa costura

6

.

Uma articulação sem

qual-quer movimento recebe a

deno-minação de sinartrose, se o

teci-do interposto entre os ossos for

tecido conjuntivo fibroso denso.

No grego

sy

e

arthron

significa

com e união. Mas, se houver

in-terposição de cartilagem entre os

ossos esta articulação passa a ser

classificada como sincondrose.

No grego

syn

e

chóndros

significa

com e cartilagem.

As articulações referidas como

sindesmoses promovem

peque-nos movimentos e possuem um

pouco mais de tecido conjuntivo fibroso denso

in-terposto. No grego

sýndesmos

implica em união,

ligação ou ligamento. Isto ocorre entre as

extremi-dades distais do rádio e da ulna. Os movimentos

semelhantes àqueles do prego em sua cavidade,

caracterizam as articulações denominadas de

gon-fose, tal como na articulação alvéolo dentária. No

grego

gonphos

é igual a cravo, rebite ou cavilha.

Os nomes que cada articulação recebe está

relacionado com a composição de suas margens

ósseas, com o tecido interposto e com a sua

orga-nização no espaço limitados pelas extremidades

ósseas. Estes mesmos fatores determinam o seu

comportamento biomecânico.

A sutura palatina mediana une as maxilas e

os-sos palatinos, no plano sagital

me-diano e desempenha importante

papel no crescimento

cranioman-dibular. Por isto sua manipulação

pode corrigir ortopedicamente

deficiências no desenvolvimento

da maxila

7,9,10,11,12,14,15,17,18

e, em

conseqüência do terço médio da

face, em procedimento

conhe-cido como Expansão Rápida da

Maxila (ERM). Quando houver a

limitação absoluta de

movimen-tação e ou abertura da sutura

palatina mediana por formação

de pontes ósseas entre as duas maxilas e entre os

ossos palatinos pode-se providenciar a Expansão

Rápida da Maxila via cirúrgica ou cirurgicamente

assistida

16

. Em ambas o uso de aparelhos

expanso-res é necessário.

* Prof. Titular de Patologia da FOB-USP e da Pós-Graduação na FOB e FORP-USP. ** Mestre e Doutora pela FOB-USP – Ortodontista Privada em Bauru - SP.

FiguRa 1 - Maxilas (M) e suas relações suturais com outros ossos da face como os zigomáticos (Z), nasais (N) e frontal (F), também envolvidos no Pro-tocolo semanal repetitivo de Expansão Rápida da Maxila e Constrição alternadas ou “ERMC-alt” e na técnica de Protração Maxilar Ortopédica Efetiva.

(7)

CONsOlaRO, a.; CONsOlaRO, M. F. M-O

Endereço para correspondência

Alberto Consolaro E-mail: alberto@fob.usp.br 1. CONSOLARO, A.; CONSOLARO, M. F. M-O. Protocolo

semanal repetitivo de expansão rápida da maxila e constrição alternadas e técnica da protração maxilar ortopédica efetiva: Porque? Como? Rev. Clín. Ortodon. Dental Press, Maringá, v. 6, n. 6, p. 110-111, dez./jan. 2007/2008.

2. CONSOLARO, A. et al. O periósteo e a ortopedia dos maxilares. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial, Maringá, v. 6, n. 4, p. 77-89, jul./ago. 2001.

3. ENNES, J. P. Análise morfológica da sutura palatina mediana

em ratos, coelhos, macacos e homens em diferentes fases do desenvolvimento cronológico. 2002. 154 f.. 2002.

Tese (Doutorado)-Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Buaru, 2002.

4. FOLLIN, M. E. et al. A histologic comparative study of midpalatal suture and periodontal ligament tissue in the beagle dog. Scand. J. Dent. Res., Copenhagen, v. 95, no. 1, p. 55-58, Feb. 1987.

5. GARDNER, G. E.; KRONMAN, J. K. Cranioskeletal

displacements caused by rapid palatal expansion in the rhesus monkey. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 59, no. 2, p. 146-155, Feb. 1971.

6. GOSS, C. M. Junturas e ligamentos. In:______. Gray anatomia. 29th ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. p. 238-240. 7. HOLBERG, C.; STEINHÄUSER, S.; RUDZKI-JANSON, I.

Rapid maxillary expansion in adults: cranial stress reduction depending on the extent of surgery. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 29, no. 1, p. 31-36, Feb. 2007.

8. KOKICH, V. G. Sutural response to orthopedic forces. In: CARSON, D. S.; GOLDSTEIN, S. A. Bone biodynamics in

Orthodontic and orthopedic treatment. Ann Arbor: Ann

Arbor Center for Human Growth and Development, 1992. p. 173-188.

9. LIOU, E. J. Toothborne orthopedic maxillary protraction in Class III patients. J. Clin. Orthod., Boulder, v. 39, no. 2, 68-75, Feb. 2005.

10. LIOU, E. J. W. Effective maxillary orthopedic protraction for growing Class III patients: a clinical application simulates distraction osteogenesis. Prog. Orthod., Berlin, v. 6, no. 2, p. 154-171, 2005.

REFERênCiAs

11. LIOU, E. J. W.; CHEN, P. K. T. New orthodontic and orthopaedic managements on the premaxillary deformities in patients with bilateral cleft before alveolar bone grafting. Ann.

R. Coll. surg. Engl., London, v. 7, p. 73-82, 2003.

12. LIOU, E. J.; TSAI, W. C. A new protocol for maxillary protraction in cleft patients: repetitive weekly protocol of alternate rapid maxillary expansions and constrictions. Cleft Palate Craniofac.

J., Pittsburgh, v. 42, no. 2, p. 21-27, Mar. 2005.

13. MELSEN, B. Palatal growth studied on human autopsy material: a histologic microradiograph study. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 68, no. 1, p. 42-58, 1975.

14. NGAN, P. et al. Cephalometric and occlusal changes following maxillary expansion and protraction. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 20, no. 3, 237-254, June 1998.

15. NGAN P. Early treatment of Class III malocclusion: is it worth the burden? Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 129, p. S82, Apr. 2006. 4 Supplement.

16. NORTHWAY, W.; MEADE, J. B. Surgically assisted rapid maxillary expansion: a comparison of technique response, and stability. Angle Orthod., Appleton, v. 67, no. 4, 1997. 17. PERSSON, M. The role of sutures in normal and abnormal

craniofacial growth. Acta Odontol. scand., Oslo, v. 53, p. 152-161, 1995.

18. PERSSON, M.; THILANDER, B. Palatal suture closure in man from 15 to 35 years of age. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 72, no. 1, p. 42-52, July 1977.

19. PIRELLI, P. et al. A comparative light microscopic study of human midpalatal suture and periodontal ligament. Minerva

stomatol., Torino, v. 46, no. 9, p. 429-33, Sept. 1997.

20. PIRELLI, P. et al. A light microscopic investigation of the human midpalatal suture. ital. J. Anat. Embryol., Firenze, v. 104, no.1, p.11-18, Mar. 1999.

21. PRITCHARD, J. J. et al. The structure and development of cranial and facial sutures. Am. J. Anat., New York, v. 90, p. 73-89, 1956.

22. REMMELINK, H. J. Orientation of maxillary sutural surfaces.

Eur. J. Orthod., Oxford, v. 10, p. 223-226, Aug. 1988.

23. WAGEMANS, P. A. H. M. et al. Sutures and forces: a review.

Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 94, no. 2,

(8)

O professor Peter Ngan, chinês radicado nos Estados Unidos e chefe do

De-partamento de Ortodontia da Universidade de West Virgínia, revelou seu carisma

como palestrante no 11º Encontro Internacional de Ortodontia promovido pelo

“Centrinho”-USP de Bauru em novembro último. Já é mérito suficiente roubar a

indiferença de uma platéia. Mas sua performance não parou por aí. Ao responder,

gentilmente, a presente entrevista, demonstrou a erudição de um acadêmico e

grande estudioso da literatura. Aliás, confirmou a regra: um professor, antes é um

grande leitor. Uma novidade superlativa em relação à protração maxilar pontuou

sua entrevista. E nos faz refletir. Resta conferir!

Prof. Omar Gabriel da Silva Filho

1) O senhor pode explicar com detalhes

seu novo protocolo para o tratamento da

má oclusão Classe III com deficiência maxilar

usando a protração maxilar? Dr. Omar Gabriel

da Silva Filho

Atualmente, utilizamos a expansão e

constri-ção maxilar repetidamente para auxiliar na

pro-tração da maxila em pacientes que apresentam

má oclusão Classe III e deficiência maxilar. Em

1983, Petit sugeriu o uso da terapia acelerada com

máscara facial para protrair a maxila

ortopedica-mente

30

. Uma força de 1600 a 3000g e um

com-ponente horizontal das forças mastigatórias foram

utilizados para protrair a maxila por um período

de 4 a 21 dias. A força brutal e súbita pode

corri-gir um trespasse horizontal negativo de 3 a 11mm

em um período de tempo relativamente curto. Em

1987, o uso do aparelho de expansão para a

desar-ticulação da maxila antes da protração maxilar foi

sugerido por McNamara e Turley

25,35

. O método

que associa a expansão com a protração reduziu

a força de protração para aproximadamente 400

E

n t r E v i s t a

• Bacharel em Bioquímica pela Universidade de Iowa, 1977.

• Doutor em Medicina Oral pela Escola de Medicina de Harvard, 1981.

• Especialista em Ortodontia e Odontologia Pediátrica pela Universidade da

Pennsylvania, 1984.

• Chefe do Departamento de Ortodontia da Universidade de West Virgínia.

• E-mail: pngan@hsc.wvu.edu

• Site: www.hsc.wvu.edu/sod/departments/orthodontics

Casado com Elizabeth Kao, dentista e professora do Departamento de

Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de West Virgínia.

Tem duas filhas: Tiffany Ngan, que faz colegial e Emily Ngan, que está na

faculdade. Além da Ortodontia, gosta de nadar, correr, tocar piano e ler.

Peter Ngan

(9)

NgaN, P.

9) Com base nos estudos realizados com

sua participação, relacionados à prevenção

da desmineralização do esmalte ao redor dos

braquetes ortodônticos, quais procedimentos

o senhor recomenda para proteger o

esmal-te? Dr. Adilson Luiz Ramos

Não há dúvida de que o esmalte de alguns

pacientes é mais resistente à desmineralização.

A medida preventiva mais importante refere-se

à instrução apropriada sobre a higiene bucal

an-tes e durante o tratamento. Acreditamos que o

maior problema recai sobre os refrigerantes e os

energéticos que o paciente consome. Tais bebidas

possuem uma alta concentração de ácido

fosfó-rico ou ácido cítfosfó-rico, além de açúcar. Instruímos

nossos pacientes a não consumirem essas

bebi-das ou, pelo menos, ingeri-las com um canudo.

Recomendamos que o paciente utilize um flúor

bucal à noite. Selamos os dentes do paciente com

“Proseal” da Reliance Orthodontics. Também

re-comendamos aos pacientes que não conseguem

manter os dentes limpos com os métodos de

es-covação convencionais, que utilizem uma escova

dentária elétrica “Rotadent” da Dentec. As

cabe-ças removíveis da escova possuem cerdas

micro-filamentosas. Acredito que a “Rotadent” constitui

um excelente auxiliar higiênico.

10) O senhor acredita que os aparelhos

ortodônticos individualizados desenvolvidos

com o auxílio de computador substituirão os

aparelhos prescritos atualmente? Dr. Gilberto

Vilanova

Eu realmente acredito que os aparelhos

orto-dônticos individualizados não são imprescindíveis

para se alcançar as metas terapêuticas

clinicamen-te almejadas. Tenho ampla experiência com o

apa-relho

straight wire

, utilizado da forma como

pro-jetado originalmente por seu criador, o Dr. Larry

Andrews. A maioria dos ortodontistas, ainda, faz

dobras nos fios, embora o sistema do aparelho

straight wire

tenha sido projetado para utilizar

ar-cos sem dobras. Acredito que há duas razões para

isso. Primeiramente, as canaletas dos braquetes

geralmente não são alinhadas com os pontos EV

das coroas clínicas. Em segundo lugar, geralmente

utiliza-se fios que preenchem toda a canaleta. Isso

expressa a prescrição média (angulação e

inclina-ção) para cada dente, embora os dados

demons-trem que há uma variação das angulações normais

e das inclinações para cada dente. O Dr. Andrews

nunca projetou o sistema para preencher toda a

canaleta. Noventa por cento de todos os casos de

pacientes são receptivos aos conceitos originais do

sistema do aparelho

straight-wire

.

REfERêNCIAs

1. BACCETTI, T.; FRANCHI, L.; McNAMARA JR., J. A. The cervical vertebral maturation (CVM) method for the assessment of optimal treatment timing in dentofacial orthopedics. semin.

Orthod., Philadelphia, v. 11, p. 119-129, 2005.

2. BACCETTI, T.; McGILL, J. S.; FRANCHI, L.; McNAMARA JR., J. A.; TOLLARO, I. Skeletal effects of early treatment of Class III malocclusion with maxillary expansion and facemask therapy.

Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 113,

p. 333-343, 1998.

3. BLOCK, M. S.; HOFFMAN, D. R. A new device for absolute anchorage for orthodontics. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 107, p. 251-258, 1995.

4. CHEN X.; CHEN, G.; HE, H.; PENG, C.; ZHANG, T.; NGAN, P. Osseointegration and biomechanical properties of the onplant system. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 132, no. 3, p. 278, Sept. 2007.

5. COZZA, P.; MARINO, A.; MUCEDERO, M. The BiioFrankel-3: a functional approach. J. Clin. Orthod., Boulder, v. 36, p. 437-440, 2002.

6. DELAIRE, J. Maxillary development revisited: relevance to the orthopaedic treatment of Class III malocclusions. Eur. J.

Orthod., Oxford, v. 19, p. 289-311, 1997.

7. ENACAR, A.; GIRAY, B.; PEHLIVANOGLU, M.; IPLIKCIOGLU, H. Facemask therapy with rigid anchorage in a patient with maxillary hypoplasia and severe oligodontia. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 123, no. 5, p. 571-577, May 2003.

8. ERVERDI, N.; TOSUN, T.; KELES, A. A new anchorage site for the treatment of anterior open bite: zygomatic anchorage: a case report. World J. Orthod., Carol Stream, v. 3, p. 147-153, 2002. 9. FELDMANN, I.; FELDMANN, H.; LUNDSTROM, F. Nobel

Biocare onplants for orthodontic anchoring: a preliminary report on 10 patients. J. Peridontol. Implant. Oral, [s.l.], v. 19, p. 361-371, 2000.

10. FRANCHI, L.; BACCETTI, T.; McNAMARA, J.A. Postpubertal assessment of treatment timing for maxillary expansion and protraction therapy followed by fixed appliances. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., v. 126, no. 5, p. 555-568,

(10)

Entrevista

11. GHIZ, M.A.; NGAN, P.: GUNEL, E. Cephalometric variables to predict future success of early orthopedic. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., 127 (3): 301-306, Mar. 2005

12. HAGG, U.; TSE, A.; BENDEUS, M.; RABIE, B. M. Long-term follow-up of early treatment with reverse headgear.

Eur. J. Orthod., Oxford, v. 25, p. 95-102, 2003.

13. HIYAMA, S.; SUDA, N.; ISHII-SUZUKI, M.; TSUIKI, S.; OGAWA, M.; SUZUKI, S.; KURODA, T. Effects of maxillary protraction on craniofacial structures and upper-airway dimension.

Angle Orthod., Appleton, v. 72, p. 43-47, 2002.

14. HONG, H.; NGAN, P.; HAN, G.; QI, L. G.; WEI, S. H. Use of onplants as stable anchorage for facemask treatment: a case report. Angle Orthod., Appleton, v. 75, no. 3, p. 453-460, May 2005.

15. ISHII, H.; MORITA, S.; TAKEUCHI, Y.; NAKAMURA, S. Treatment effect of combined maxillary protraction and chincap appliance in severe skeletal Class III cases. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 92, no. 4, p. 304-312, Oct.

1987.

16. JANSSENS, F.; SWENNEN, G.; DUJARDIN, T.; GLINEUR, R.; MALEVEZ, C. Use of an onplant as orthodontic anchorage.

Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 122, no. 5,

p. 566-570, Nov. 2002.

17. KAPAST, A. J.; SINCLAIR, P. M.; TURLEY, P. K. Cephalometric effects of face mask/expansion therapy in Class III children: a comparison of three age groups. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 113, no. 2, p. 204-212, 1998.

18. KELES, A.; ERVERDI, N.; SEZEN, S. Bodily distalization of molars with absolute anchorage. Angle Orthod., Appleton, v. 73, p. 471-482, 2003.

19. KIM, J. H.; VIANA, M. A.; GRABER, T. M.; OMERZA, F. F.; BEGOLE, E. A. The effectiveness of protraction face mask therapy: a meta-analysis. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 119, p. 675-685, 1999.

20. KOKICH, V. G.; SHAPIRO, P. A.; OSWALD, R.; KOSKINEN-MOFFETT, L.; CLARREN, S. K. Ankylosed teeth as abutments for maxillary protraction: a case report. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 88, p. 303-307, 1985.

21. LERTPITAYAKUN, P.; MIYAJIMA, K.; KANOMI, R.; SINHA, P. K. Cephalometric changes after long-term early treatment with facemask and maxillary intraoral appliance therapy. semin.

Orthod., Philadelphia, v. 7, p. 169-179, 2001.

22. LIOU, E. J. W. Effective maxillary orthopedic protraction for growing Class III patients: a clinical application simulates distraction osteogenesis. Prog. Orthod., Copenhagen, v. 6, p. 36-53, 2005.

23. LIOU, E. J. W. Toothborne orthopedic maxillary protraction in Class III patients. J. Clin. Orthod., Boulder, v. 39, p. 68-75, 2005.

24. LIOU, E. J. W.; TSAI, W. C. A new protocol for maxillary protraction in cleft patients: Repetitive weekly protrocol of alternate rapid maxillary expansions and constrictions. Cleft

Palate Craniofac. J., Lewiston, v. 42, p. 121-127, 2005.

25. McNAMARA JR., J. A. An orthopedic approach to the treatment of Class III malocclusion in young patients. J. Clin.

Orthod., Boulder, v. 21, p. 598-608, 1987.

26. MERWIN, D.; NGAN, P.; HAGG, U.; YIU, C.; WEI, S. H. Y. Timing for effective application of anteriorly directed orthopedic force to the maxilla. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 112, p. 292-299, 1997.

27. NARTALLO-TURLEY, P. E.; TURLEY, P. K. Cephalometric effects of combined palatal expansion and facemask therapy on Class III malocclusion. Angle Orthod., Appleton, v. 68, p. 217-224, 1998.

28. NGAN P.; HAGG, U.; YIU, C.; WEI, S. H.Y. Treatment response and long-term dentofacial adaptations to maxillary expansion and protraction. semin. Orthod., Philadelphia, v. 3, p. 255-264, 1997.

29. NGAN, P.; YIU, C.; HAGG, U.; WEI, S. H. Y. Cephalometric and occlusal changes following maxillary expansion and protraction. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 20, p. 237-254, 1998. 30. PETIT, H. Adaptations following accelerated facial mask

therapy. In: McNAMARA J. A.; RIBBENS, K. A.; HOWE, R. P. (Ed.). Clinical alteration of the growing face. Ann Arbor: Center for Human Growth and Development, University of Michigan, 1983. Monograph no. 14, Craniofacial Growth Series, 48-59.

31. ROBERT, W. E.; MARSHALL, K. J.; MOZSARY, P. G. Rigid endosseous implants utilized as anchorage to protract molars and close an atrophic extraction site. Angle Orthod., Appleton, v. 60, p. 135-152, 1990..

32. SILVA FILHO, O. G.; OZAWA, T. O.; OKADA, C. H.; OKADA, H. Y.; CARVALHO, R. M. Intentional ankylosis of deciduous canines to reinforce maxillary protraction. J. Clin. Orthod., Boulder, v. 37, no. 6, p. 315-320, June 2003.

33. SINGER, S. L.; HENRY, P. J.; ROSENBER, G. I. Osseointegrated implants as an adjunct to facemask therapy: a case report.

Angle Orthod., Appleton, v. 70, p. 253-262, 2000.

34. SMALLEY, W. M.; SHAPIRO, P. A.; HOHL, T. H.; KOKICH, V. G.; BRANEMARK, P. I. Osseointegrated titanium implants for maxillofacial protraction in monkeys. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 94, p. 285-295, 1998.

35. TURLEY, P. K. Orthopedic correction of Class III malocclusion with palatal expansion and custom protraction headgear.

J. Clin. Orthod., Boulder, v. 22, p. 314-325, 1988.

36. TURLEY, P. K.; SHAPIRO, P. A.; MOFFETT, B. C. The loading of bioglass-coated alumninum oxide implants to produce sutural expansion of the maxillary complex in the pigtail monkey.

Arch. Oral Biol., Oxford, v. 25, p. 459-469, 1980.

37. UNEMORI, M.; SUGAWARA, J.; MITANI, H.; NAGASAKA, H.; KAWAMURA, H. Skeletal anchorage system for openbite correction. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 115, p. 166-174, 1999.

38. VAUGHN, G.; MASON, B.; MOON, H.; TURLEY, P. The effects of maxillary protraction therapy with or without rapid palatal expansion: A prospective, randomized clinical trial. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 128, p. 299-309,

2005.

39. WEHRBEIN, H.; MERZ, B. R.; DIEDRICH, P. Palatal bone support for orthodontic implant anchorage: a clinical and radiological study. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 21, p. 65-70, 1999.

40. WESTWOOD, P. V.; McNAMARA JR., J. A.; BACCETTI, T.; FRANCHI, L.; SARVER, D. M. Long-term effects of Class III treatment with rapid maxillary expansion and facemask therapy followed by fixed appliances. Am. J. Orthod. Dentofacial

(11)

NgaN, P.

Adilson Luiz Ramos

- Doutorado em Odontologia (Ortodontia) (UNESP).

- Mestrado em Ortodontia (FOB/USP).

- Graduação em Odontologia. Faculdade de Odontologia de

Bauru (FOB-USP).

Omar Gabriel da silva filho

- Graduação: UNESP – Araçatuba.

- Mestre em Ortodontia (FOB/USP).

- Doutorando em Ortodontia (FOB/USP).

- Professor do Curso de Graduação, Mestrado e Doutorado –

da UNESP - Araçatuba.

- Ortodontista do Hospital de Anomalias Craniofaciais da

USP.

Guilherme Janson

- Livre-docência (FOB/USP).

- Pós-Doutorado, University of Toronto, Canadá.

- Doutorado em Ortodontia (FOB/USP).

- Mestrado em Ortodontia (FOB/USP).

- Graduação em Odontologia (FOB/USP).

Osmar Aparecido Cuoghi

- Doutorado em Ortodontia e Odontologia em Saúde

Coleti-va (FOB/USP).

- Mestrado em Ortodontia e Odontologia em Saúde Coletiva

(USP).

- Graduação em Odontologia. Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho (UNESP).

Gilberto Vilanova

- Especialista em Ortodontia – Profis – Bauru.

- Especialista em Ortodontia – PROFIS – Bauru.

- Mestre em Ortodontia (FO/USP).

- Doutorando em Ortodontia (FO/USP).

- Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da

ABENO – São Paulo.

- Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da

APCD – São José dos Campos.

(12)

Avaliação clínica e radiográfica da influência

do fenobarbital (Gardenal

®

) na movimentação

ortodôntica: estudo em coelhos

Matheus Melo Pithon*, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas**

Objetivo: Deste estudo foi avaliar clínica e radiograficamente a influência do Fenobarbital

na movimentação ortodôntica. Metodologia: Foram utilizados 22 coelhos da raça Nova

Zelândia (

Oryctolagus cuniculus

), distribuídos em três grupos: normal (N), controle (C) e

experimental (E). O grupo N (n=2) não foi tratado, apenas certificada a condição de

normali-dade. Nos grupos C (n=10) e E (n=10), foi montado aparelho ortodôntico entre os primeiros

molares e incisivos inferiores para promover a movimentação para mesial dos molares. No

grupo E, foi administrado conjuntamente à movimentação dentária induzida, o medicamento

Fenobarbial. Após os períodos de 7 e 14 dias os animais foram sacrificados para análise clínica

e radiográfica. Conclusões: Os resultados demonstraram não haver diferenças na extensão do

movimento nem alterações radiográficas entre os animais do grupo controle e experimental.

Resumo

Palavras-chave: Movimentação dentária. Medicamentos. Ortodontia.

A

r t i g o

i

n é d i t o

* Especialista em Ortodontia pela Universidade Federal de Alfenas-Unifal, Mestrando em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ.

** Doutor em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Adjunto de Ortodontia da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, Professor do Curso de Especialização em Ortodontia da Universidade Federal de Alfenas-Unifal.

INTRODUÇÃO

Com relativa freqüência, observa-se grande

número de pessoas que utilizam medicamentos

10

,

muitos dos quais decorrentes de auto-medicação,

efeito contraceptivo, tratamento de doenças

crô-nicas ou uso crônico por pacientes idosos

42

. Desta

forma torna-se imperioso o conhecimento do

me-canismo de ação destas substâncias por parte do

Cirurgião-Dentista, bem como as possíveis

intera-ções que podem ocorrer, de forma a beneficiar o

tratamento ou ajustá-lo aos efeitos sobre o sistema

estomatognático.

O sucesso do tratamento ortodôntico

depen-de, entre outros fatores, da remodelação óssea. A

remodelação óssea bem sucedida durante o

movi-mento dentário, apresentava vantagem de

promo-ver menor dano histológico, menor dor e

movi-mento dentário mais rápido, resultando em menor

período de tratamento

24

.

O movimento dentário ortodôntico ocorre

quando forças são aplicadas sobre os dentes

40

e são

transmitidas ao periodonto de suporte

29

, fazendo

com que modifiquem sua posição em relação às

estruturas que os rodeiam

40

pelo mecanismo de

remodelamento do osso alveolar

36

. Ou seja,

apo-sição óssea na área tracionada e absorção óssea na

área pressionada

14,21,26,29,36,40

.

(13)

movi-PITHON, M. M.; RUELLAS, A. C. O.

são inicial dos tecidos como relatada por King e

Fischlschweiger

17

e por Roberts

31

. Nos animais

dos grupos com de 14 dias foi verificado

espaça-mento na distal e mesial de forma mais uniforme,

demonstrando acomodação maior dos dentes à

força ortodôntica, representando a terceira fase de

movimentação como descrita por Reitan

28

e

Ro-berts

31

.

As demais características radiográficas tanto

do grupo controle quanto experimental são

seme-lhantes às dos animais N1 e N2, descritas

ante-riormente.

CONCLUSÃO

Com base na metodologia empregada e na

análise dos dados, parece lícito concluir que o

Fe-nobarbital não interferiu no movimento dentário

ortodôntico, não havendo diferença entre os

Gru-pos Controle e Experimental, uma vez que:

1) Clinicamente, não houve diferença na

ex-tensão do movimento;

2) radiograficamente, o espaço do ligamento

periodontal apresentou-se diminuído no lado de

pressão tanto nos grupos de 7 como de 14 dias,

mas sem diferenças evidentes.

Clinical and radiographic evaluation of phenobarbital (Gardenal

®

)

influence on orthodontic movement: a study in rabbits

Abstract

The objective of the present study was to evaluate the clinical and radiographic phenobarbital influence on

orthodontic movement. 22 New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) have been used for study, all divided

into three groups: N = normal rabbits; C = control rabbits; and E = experimental rabbits. No procedure was

performed in Group N (n = 2), except a certification of the normal condition. In Groups C (n = 10) and E (n = 10),

orthodontic device was placed between the lower first molars and the lower incisors in order to promote a mesial

molar movement. In Group E, phenobarbital was administered together the treatment. Following the periods of

7 and 14 days, the animals were sacrificed for clinical and radiographic analysis. By comparing the control animals

with the experimental ones, the results showed no difference on the rate of orthodontic tooth moment as well no

radiographic change.

Key words: Tooth movement. Drug. Orthodontic.

Enviado em: janeiro de 2006 Revisado e aceito: setembro de 2006

1. ADACHI, H.; IGARASHI, K.; MITANI, H. et al. Effects of topical administration of a bisphosphonate (residronate) on orthodontic tooth movements in rats. J. Dent. Res., Chicago, v. 73, no. 8, p. 1478-1484, Aug. 1994.

2. ASHCRAFT, M. B.; SOUTHARD, K. A.; TOLLEY, E. A. The effects of corticosteroid induced osteoporosis on orthodontic tooth movement. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 102, no. 4, p. 310-319, Oct. 1992.

3. BERTOZ, F. A. Efeito da prostaglandina E1 e da indometacina

na movimentação ortodôntica em cães: estudo clínico e histológico. 1990. 35 f. Tese (Livre-docência)-Universidade

Estadual de São Paulo, Unesp, Araçatuba, 1990.

4. BROULIK, P.; KRAGSTRUP, J.; MOSEKILDE, L. et al. Osteon cross-sectional size in the iliac crest: variations in normals and patients with osteoporosis, hyperparathyroidism, acromegaly, hypothyroidism and treated epilepsia. Acta Pathol. Microbiol. Immunol. Scand., Copenhagen, v. 90, no. 5, p. 339-344, Sept. 1982.

5. BURKET, L. W. The effects of orthodontic treatment on the soft periodontal tissues. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 57, no. 9, p. 660-671, Sept. 1963.

REfERêNCIAS

6. CHAO, C. F. et al. Effects of prostaglandin E2 on alveolar bone resorption during orthodontic tooth movement. Acta Anat., Basel, v. 132, no. 4, p. 304-309, Apr. 1988.

7. CHEUNG, W. Y. Cyclic 3’, 5’ nucleotide phosphodiesterase.

Biochem. Biophys. Res. Commun., San Diego, v. 38, no. 3,

p. 533-538, Mar. 1970.

8. CHUMBLEY, A. B.; TUNCAY, O. C. The effect of indomethacin (an aspirin-like drug) on the rate of orthodontic tooth movement. Am.

J. Orthod., St. Louis, v. 89, no. 4, p. 312-314, June 1986.

9. COSTA, M. R. L. Alterações teciduais e ultra-estruturais

durante a recidiva da movimentação dentária em coelhos com osteosporose. 1999. 104 f. Dissertação

(Mestrado)-Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

10. COTTONE, J. A.; KAFRAWY, A. H. Medications and health histories: a survery of 4365 dental patients. J. Am. Dent.

Assoc., Chicago, v. 98, no. 5, p. 713-718, May 1979.

11. DAVIDOVITCH, Z. et al. Electric currents, bone remodeling and orthodontic tooth movement. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 77, no. 1, p. 14-47, Jan. 1980.

12. DULTRA, C. A.; AZEVEDO, G. T.; BITTENCOURT, M. A. V. Efeito terapêutico de medicamentos no movimento dentário. Rev. fac.

(14)

Avaliação clínica e radiográfica da influência do fenobarbital (Gardenal®) na movimentação ortodôntica: estudo em coelhos

Endereço para correspondência

Matheus Melo Pithon Rua México, 78. Recreio

CEP: 45.020-390 - Vitória da Conquista / BA E-mail: matheuspithon@bol.com.br 13. GASCON-BARRÉ, M.; CÔTÉ, M.G. Influence of phenobarbital

and diphenylhydantoin on the healing of rickets in the rat.

Calcif. Tissue Res., Berlin, v. 25, p. 93-97, 1978.

14. GIANELLY, A. A.; GOLDMAN, H. M. Biologic basis of

orthodontics. Philadelphia: Lea & Febiger, 1971.

15. IGARASHI, K. et al. Anchorage and retentive effects of a bisphonate (AHBuBP) on tooth movements in rats. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 106, no. 2,

p. 279-289, 1994.

16. KESS, B. et al. The effect of indomethacin on periodontal PGE content during orthodontic treatment. J. Dent. Res., Chicago, v. 66, no. 2, p. 321, Mar. 1987.

17. KING, G. J.; FISCHLSCHWEIGER, W. The effect of force magnitude on extractable bone resorptive activity and cratering in orthodontic tooth movement. J. Dent. Res., Chicago, v. 61, no. 6, p. 775-779, June 1982.

18. KLEIN, D. C.; RAISZ, L. G. Stimulation of bone resorption in tissue culture. Endocrinology, Chicago, v. 86, no. 4, p. 1436-1440, June 1970.

19. KRUSE, K.; BARTELS, H.; ZIEGLER, R. et al. Parathyroid function and serum calcitonin in children receiving anticonvulsant drugs.

Eur. J. Pediatr., Berlin, v. 133, p. 151-156, Jan. 1980.

20. LEIKER, B. J. et al. The effects of exogenous prostaglandins on orthodontic tooth movement in rats. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 108, no. 4, p. 380-388, 1995.

21. NORTON, L. A.; BURSTONE, C. J. The biology of tooth

movement. Boca Raton: CRC, 1989.

22. OPPENHEIM, A. A possibility for orthodontic movement. Am. J.

Orthod. Oral Surg., St. Louis, v. 30, no. 6, p. 277-328, June. 1944.

23. PAIVA, D. C. B. Influência clínica e tecidual do diazepam

no periodonto de sustentação durante o movimento ortodôntico. 2001. 154 f. Dissertação (Mestrado em

Ortodontia)-Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.

24. PARK, D. M. Influência do estrógeno (17ß- estradiol)

na movimentação dentária induzida ortodonticamente em ratas. 2000. 114 f. Trabalho de Conclusão de Curso

(Especialização em Ortodontia)–Faculdade de Odontologia, Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas, Alfenas, 2000. 25. PEREIRA, A. A. C. Avaliação microscópica da influência de

anticoncepcional e gravidez na movimentação dentária induzida, em especial nos fenômenos da reabsorção dentária. 1995. 145 f. Dissertação (Mestrado)–Faculdade de

Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

26. PROFFIT, W. R. As bases biológicas da terapia ortodontica. In: ______.Ortodontia contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. cap. 9.

27. RAMOS, L. V. T.; FURQUIM, L. Z.; CONSOLARO, A. A influência de medicamentos na movimentação ortodôntica: uma análise crítica da literatura. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. facial, Maringá, v. 10, n. 1, p. 122-130, jan./fev. 2005.

28. REITAN, K. Clinical and histologic observations on tooth movement during and after orthodontic treatment. Am. J.

Orthod., St. Louis, v. 53, no. 10, p. 721-745, Oct. 1967.

29. REITAN, K.; RYGH, I. Tooth movement. In: GRABER, T. M., VANARSDALL, R. L. Orthodontics-current principles and

techniques. 2nd ed. St. Louis: C. V. Mosby, 1994. chap. 2,

p. 96-192.

30. RESENDE, A. C. A influência do ácido acetil salicílico no

movimento dentário ortodôntico. Rio de Janeiro, 2000.

132 f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia)–Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.

31. ROBERTS, W. E. Tooth movement. In: GRABER, T. M.; VANARSDALL, R. L. Orthodontics: current principles and techniques. 2nd ed. St. Louis: C. V. Mosby, 1994. 32. RODAN, G. A. et al. Cyclic AMP and cyclic GMP: mediators

of the mechanical effects of bone remodeling. Science, Washington, D.C., v. 189, p. 467-469, Aug. 1975.

33. ROSSI, J. R. Bases biológicas da implantodontia. São Paulo: Pancast, 1990.

34. RUELLAS, A. C. O. et al. Movimento dentário ortodôntico sob influência de dipirona sistëmica. J. Brás. Ortodon. Ortop.

facial, Curitiba, v. 7, n. 38, p. 142-147, mar./ abr. 2002.

35. RUELLAS, A. C. O. Influência do uso de anovulatórios na

movimentação ortodôntica: estudo em coelhos. 1999. 100 f.

Tese (Doutorado)–Faculdade de Odontologia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

36. RUELLAS, A. C. O.; BOLOGNESE, A. M. Mola de níquel-titânio x mola de aço inoxidável: comparação do movimento dentário.

J. Brás. Ortodon. Ortop. facial, Curitiba, v. 5, n. 27, p. 26-50,

mar./abr. 2000.

37. SANDY, J. R.; HARRIS, M. Prostaglandins and tooth movement.

Eur. J. Orthod., London, v. 6, no. 2, p. 175-182, Apr. 1984.

38. SCHMID, F. Osteopathien bei antiepileptischer

Daverbehandlung. fortschr. Med., Gauting, v. 85, p. 381-382, 1967.

39. SHANFELD, J. et al. Biomechanical aspects of orthodontic movement I: cyclic nucleotide and prostaglandin concentrations in tissues surrounding orthodontically treated in vivo. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 90, n. 2, p. 139-148,

Aug. 1986.

40. SMITH, R.; STOREY, E. The importance of force in Orthodontics: the design of cuspid retraction springs. Austr. J. Dent., Sydney, v. 56, no. 6, p. 291-304, Dec. 1952.

41. SOBRAL, M. C. Avaliação do movimento dentário em coelhos

com osteosporose induzida por costicosteróide. 1999.

100 f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia)–Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

42. STEIGMAN, S. et al. Dynamics of tissue changes found after mechanical loading of the rat incisor. II: a three dimensional longitudinal study of the histopathologic aspects. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 104, no. 5,

p. 492-505, Nov. 1993.

43. TENSHIN, S. et al. Remodeling mechanisms of transseptal fibers during and after tooth movement. Angle Orthod., Appleton, v. 65, no. 2, p. 141-150, Feb. 1995.

44. THILANDER, B. Movimento dentário ortodôntico na terapia periodontal. In: LINDHE, J. Tratado de periodontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. p. 427-450. cap. 12. 45. THOMPSON, H. E. Speculation on the potentialities of

connective tissue fibers. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 41, n. 10, p. 778-789, Oct 1995.

46. YAMASAKI, K. et al. Clinical application of prostaglandin E (PGE) upon orthodontic tooth movement. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 85, no. 6, p. 508-518, Aug. 1984.

47. YAMASAKI, K. The role of cyclic AMP, calcium, and

prostaglandins in the induction of osteoclastic bone resorption associated with experimental tooth movement. J. Dent. Res., Chicago, v. 62, no. 8, p. 877-881, Aug. 1983.

48. YAMASAKI, K.; MIURA, F.; SUDA, T. Prostaglandin as a mediator of bone resorption induced by experimental tooth movement in rats. J. Dent. Res., Chicago, v. 59, n. 10, p. 1635-1642, 1980. 49. YAMASAKI, K.; SHIBATA, Y.; FUKUHARA, T. The effect of

prostaglandins on experimental tooth movement in monkeys (Macaca fuscata). J. Dent. Res., Chicago, v. 61, no. 12, p. 1444-1446, Sept. 1982.

50. ZHOU, D.; HUGHES, B.; KING, G. J. Histomorphometric and biochemical study of osteoclasts at orthodontic compression sites in the rat during indomethacin inhibition. Arch. Oral Biol., Oxford, v. 42, no. 10/11, p. 717-726, Nov.1997.

(15)

Tratamento da má oclusão de Classe II de Angle

em duas fases: avaliação da efetividade e eficácia

por meio do índice pAr

Anderson de Albuquerque Calheiros*, José Augusto Mendes Miguel**, pollyana Marques Moura***,

Marco Antonio de Oliveira Almeida****

Objetivo: Do presente estudo foi comparar o resultado do tratamento ortodôntico de

pacien-tes portadores de má oclusão classe II, divisão 1 tratados em uma e em duas fases (tratamento

precoce). Metodologia: A amostra final foi constituída de forma aleatória por 72 pacientes

portadores de Classe II (31 do gênero masculino e 41 do gênero feminino), tratados por seis

ortodontistas da rede privada. A idade média observada foi de 11,8 (dp=2,5) e 9,58 (dp=1,6)

anos para os grupos de uma (n=36) e duas fases (n=36), respectivamente. Resultados: As

médias dos valores cefalométricos iniciais e do valor inicial do Índice de Avaliação entre Pares

ou Peer Assessment Rating (PAR) nos dois grupos foram comparados pelo teste t-Student,

não havendo diferença significativa entre eles, comprovando-se sua equivalência inicial com

relação à gravidade dos casos. O resultado do tratamento foi avaliado aplicando-se o PAR aos

modelos de estudo iniciais e finais dos pacientes entre os grupos (p=0,647), sendo encontrada

uma redução média do índice de 83% e 85% para o grupo de uma e duas fases,

respectiva-mente. A média de duração de tratamento total foi de 43,1 meses para o grupo de duas fases

e de 35 meses para o grupo de uma fase, sendo a diferença entre eles significativa (p=0,0158).

Conclusões: A correlação entre o tempo de tratamento e a gravidade inicial do caso foi baixa,

porém positiva, contudo, não foi encontrada relação entre o gênero do paciente e a duração da

intervenção, com a qualidade final da mesma. Apesar do presente estudo não ter identificado

diferenças significativas entre resultados médios, futuros trabalhos deveriam ter como objetivo

identificar, com mais exatidão, quais os tipos de pacientes a serem de fato beneficiados por um

tratamento precoce.

Resumo

Palavras-chave: Classe II de Angle. Tratamento precoce. Ortodontia corretiva.

A

r t i g o

i

n é d i t o

* Especialista e Mestre em Ortodontia FO/ UERJ.

** Especialista em Ortodontia – Mestre e Doutor em Odontologia. Professor Adjunto e Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da UERJ. Coordenador do Curso de Mestrado em Ortodontia FO/UERJ.

*** Especialista em Ortodontia FO/ UERJ.

**** Professor Titular de Ortodontia da FO/ UERJ. Coordenador do Curso de Mestrado FO/ UERJ. Coordenador do Curso de Especia-lizaçao em Ortodontia FO/UERJ.

(16)

CALHEIROS, A. A.; MIGUEL, J. A. M.; MOURA, P. M.; ALMEIDA, M. A. O.

Two phase treatment of Angle Class II: effectiveness and efficacy evaluation

using the pAr index

Abstract

The aim of the present study was to compare orthodontic treatment results of Class II division 1 patients treated

in one or two phases (early treatment). The sample was randomly composed by 72 Class II patients (31 males

and 41 female), treated by six private orthodontists. The observed mean age was 12 (sd = 2.47) and 9.62 years

old (sd= 1.51), respectively for the one phase (n=36) and the two phase treatment group (n=36). The mean initial

cephalometric and PAR index values for both study groups were compared using the Student t-test, with no

significant difference between them, demonstrating initial severity equivalence of the cases. The final orthodontic

evaluation was done by only one calibrated operator, using the PAR index (Peer Assessment Rating) on study

models. Results didn’t show any statistical differences among the groups (p=0.647), with mean PAR reduction rate

evaluated in 83% and 85% for one and two phase group respectively. The mean treatment time was 43.1 months

for the two phase and 35 months for the one phase group (statistically significant, p=0,0158). The more severe

was the case, the longer they would take to be finished, but no correlation was found between the duration of

intervention, patient gender with the final quality result. Although the present study failed to show significant

differences between mean orthodontic results, further studies should be carried in order to identify more accurately

which are the patients that would really benefit from class II early treatment.

Key words: Angle’s Class II. Early treatment. Fixed appliance.

1. BRIN, I. et al. External apical root resorption in Class II malocclusion: a retrospective review of 1- versus 2-phase treatment. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 124, no. 2, p. 151-156, Aug. 2003.

2. BUCHANAN, I. B.; SHAW, W. C.; RICHMOND, S.; O’BRIEN, K. D.; ANDREWS, M. A. Comparison of the reliability and validity of the PAR Index and Summers’ Occlusal Index. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 15, no. 1, p. 27-31, Feb. 1993.

3. CALHEIROS, A.A.; MIGUEL, J. A. M. O uso do índice PAR na avaliação do padrão dos tratamentos ortodônticos realizados na Clínica de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rev. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial., Maringá, v. 9, p. 49-57, jan./fev. 2004.

4. DUGONI, S. A.; CHEE S. O. L.; HARNICH, D. J. Mixed-dentition treatment. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 113, p. 75-84, Jan. 1998.

5. FOX, N. A. The first 100 cases: a personal audit of orthodontic treatment assessed by the PAR (Peer Assessment Rating) index.

Br. Dent. J., London, v. 174, no. 8, p. 290-297, Apr. 1993.

6. GHAFARI, J. et al. Headgear versus function regulator in the early treatment of Class II, Division 1 malocclusion: a randomized clinical trial. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 113, p. 51-61, Jan. 1998.

7. GRABER, T. M. Extra-oral force-facts and fallacies. Am. J.

Orthod., St. Louis, v. 4, p. 490-505, July 1955.

8. HOLMAN, J. K.; HANS, M.G.; NELSON, S.; POWERS, M. P. An assessment of extraction versus nonextraction orthodontic treatment using the peer assessment (PAR) index. Angle Orthod., Appleton, v. 68, p. 527-534, 1998.

9. KATZAN, C. et al. Outcomes assessment of one and two phase Orthodontic treatment. J. Dent. Res., Alexandria, v. 78, p. 199, 1999. Abstract of paper, no. 747.

10. KING, G. J. et al. Comparison of peer assessment ratings (PAR) from 1-phase and 2-phase treatment protocols for class II malocclusions. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 123, p. 489-502, May 2003.

11. KING, G. J.; WHEELER, T. T.; McGORRAY, S. P.; AIOSA, L. S.; BLOOM, R. M.; TAYLOR, M. G. Orthodontists’ perceptions of the impact of phase 1 treatment for Class II malocclusion on phase 2 needs. J. Dent. Res., Alexandria, v. 78, no. 11, p. 1745-1753, Nov. 1999.

REFERêNCIAS

12. KLOEHN, S. J. A new approach to the analysis and treatment in mixed dentition. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 2, p. 161-186, Mar. 1953.

13. MOYERS, R. E.; RIOLO, M. L.; GUIRE, K. E. et al. Differential diagnosis of Class II maloclusions. Am. J. Orthod., St. Louis, v. 78, p. 477-494, Nov. 1980.

14. O’BRIEN, K. et al. Effectiveness of early orthodontic treatment with the twin-block appliance: a multicenter randomized, controlled trial. Part 2: psychosocial effects. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 124, p. 488-495, Nov. 2003.

15. PROFFIT, R. W. The timing of orthodontic treatment: effectiveness and efficiency. Rev. Odontoestomatol., Recife, v. 32, p. 171-189, Sept. 2003.

16. RICHMOND, S. A critical evaluation of Orthodontic treatment

in the Dental Services of England and Wales. 1990. 208 f.

Thesis (Ph.D)-Department of Oral Health and Development, University Dental Hospital of Manchester, Manchester, 1990. 17. RICHMOND, S.; SHAW, W. C.; ROBERTS, C. T.; ANDREWS, M.

The PAR Index (Peer Assessment Rating): Methods to determine outcome of orthodontic treatment in terms of improvement and standards. Eur. J. Orthod., Oxford, v. 14, p. 180-187, 1992. 18. SHAW, W. C.; RICHMOND, S.; O’BRIEN, K. D. The use of occlusal

indices: a European perspective. Am. J. Orthod. Dentofacial

Orthop., St. Louis, v. 107, no. 1, p. 1-10, Jan. 1995.

19. TULLOCH, J. F. C.; PHILLIPS, C.; PROFFIT, W. R. Benefit of early Class II treatment: progress report of a two-phase randomized clinical trial. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 113, p. 62-71, Jan. 1998.

20. TULLOCH, J. F. C.; PHILLIPS, C.; PROFFIT, W. R. Outcomes in a 2- phases randomized clinical trial of early Class II treatment. Am. J.

Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 125, p. 657-667, June

2004.

21. VIG, P. S.; VIG, K. D. Decision analysis to optimize the outcomes for Class II Division 1 Orthodontic treatment. Semin. Orthod., Philadelphia, v. 1, no. 3, p. 139-148, Sept. 1995.

22. WHITE, L. Early orthodontic intervention. Am. J. Orthod.

Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 113, p. 24-28, Jan. 1998. Endereço para correspondência

José Augusto Mendes Miguel rua Mem de Sá, n° 19/706-707

CEp: 24.220-261 - Niterói - rio de Janeiro/rJ E-mail: j.a.miguel@terra.com.br

(17)

Alterações no volume nasal de pacientes

submetidos a disjunção da maxila

Renata da Fonseca Lacerda e Muniz*, Mario Cappellette Jr.**, Daniela Carlini***

Os efeitos da disjunção maxilar na resistência nasal e fluxo aéreo têm sido amplamente

discu-tidos na literatura, com controvérsias. Suas indicações esqueléticas e dentárias parecem estar

bem claras. Porém, aquelas puramente rinológicas não são justificadas, porque nem sempre

resultados positivos são encontrados. Este estudo teve por finalidade avaliar a repercussão da

disjunção maxilar ortopédica no aspecto respiratório e rinológico dos pacientes submetidos a

esse procedimento.

Resumo

Palavras-chave: Expansão rápida da maxila. Resistência nasal. Atresia maxilar.

A

r t i g o

i

n é d i t o

* Cirurgiã-Dentista, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela ABO - SP.

** Cirurgião-Dentista, Especialista em Radiologia pela USF, Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNICASTELO, Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP e Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial da ABO - SP e FAMOSP.

*** Médica, Mestre e Doutora em Otorrinolaringologia pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.

INTRODUÇÃO

A revisão da literatura mostra que a

disjun-ção maxilar tem sido empregada há mais de 100

anos, objetivando o aumento em largura do arco

maxilar que se apresenta constrito.

Esse método de tratamento foi descrito pela

primeira vez na literatura em 1860, por E. H.

Angell

1

, que o empregou com a finalidade de

solucionar problemas de apinhamento no arco

dentário superior de uma menina de 14 anos de

idade

1

.

Seus efeitos, por meio da abertura da sutura

palatina mediana, são descritos como não

somen-te ortodônticos e ortopédicos, mas podendo

in-fluenciar também a cavidade nasal, por causa da

sua íntima relação com a estrutura maxilar

2,5,6,7,8, 9,10,11,12,13,17,18,19,20,21

.

A partir dessa constatação, inúmeras

pesqui-sas têm sido desenvolvidas com o propósito de

avaliar os possíveis efeitos da disjunção maxilar

sobre a resistência e fluxo aéreo nasal.

A literatura mostra que os resultados são

con-troversos. Alguns autores

3,4,6,11

defendem com

en-tusiasmo o seu emprego, afirmando que ocorrem,

além de uma melhora na configuração do arco

maxilar, também uma redução na resistência

na-sal, aumento no fluxo aéreo e até mesmo uma

mudança favorável no modo de respiração,

en-quanto outros autores

7,9,10

continuam céticos em

relação a essas alterações.

Neste estudo, foi feita uma revisão

bibliográ-fica, com o objetivo de buscar dados confiáveis e

bem documentados, a respeito das alterações na

permeabilidade nasal em pacientes submetidos à

(18)

alterações no volume nasal de pacientes submetidos a disjunção da maxila

localizada na porção ântero-inferior da cavidade

nasal e seja acompanhada por constrição

maxi-lar

19

.

CONCLUSÃO

Após revisão da literatura a respeito das

al-terações na permeabilidade nasal promovidas

pela disjunção maxilar, pôde-se observar que esse

método de tratamento, segundo grande parte dos

autores, além de melhorar a configuração do arco

maxilar que se apresenta constrito, provoca

tam-bém um aumento na cavidade nasal,

possibilitan-do assim uma diminuição na resistência nasal e

até mesmo aumento do fluxo aéreo.

Porém, alguns autores ainda permanecem

relu-tantes quanto às suas indicações rinológicas,

por-que em suas amostras alguns pacientes não

experi-mentaram melhoras no quadro respiratório, sendo

o fato justificado pela variabilidade individual.

Conclui-se então que a disjunção maxilar tem

indicações ortodônticas e ortopédicas precisas,

mas as indicações para fins respiratórios ainda

re-querem estudos mais específicos, com amostras

bem selecionadas, ressaltando que o diagnóstico

do caso a ser tratado, em que se espera uma

me-lhora da função nasal, deve sempre envolver o

ortodontista e otorrinolaringologista.

Enviado em: setembro de 2006 Revisado e aceito: fevereiro de 2007

Changes in nasal volume of patients undergoing rapid maxillary expansion

Abstract

Rapid maxillary expansion effects on airflow and nasal resistance has been amply discussed in literature, with

controversies. Its skeletal and dental indications seem to be clear, however, those sole rhinologic are not justified,

because positive results are not always found. This study had as purpose to evaluate the orthopedic rapid maxillary

expansion repercussion on respiratory and rhinologic aspects of patients undergoing this procedure.

Key words: Rapid maxillary expansion. Nasal resistance. Maxillary constriction.

Referências

Documentos relacionados

A case of Class II, Division 1 malocclusion in the mixed dentition was corrected to Class I molar relationship using orthopedic cervical headgear, with nonextraction edgewise

menor, aos pais, representante legal ou à pessoa que tenha a sua guarda de facto e ao ofendido 140. Outrossim, durante esta fase faz-se a sessão conjunta de prova com

Objective: To assess skeletal and dental changes immediately after rapid maxillary expansion (RME) in Class II Divi- sion 1 malocclusion patients and after a retention period,

premolars, canines in full Class III relationship, anterior mandibular crowding, rotated maxillary central incisors and anterior diastemas (Figs 1 and 2).. There were no dif

Based on the results of this retrospective and longitu- dinal study conducted with young Class III patients who underwent an interceptive orthopedic treatment proto- col (RME/FM)

This study reports a case of orthopedic expansion of the maxilla, in which a modified facial mask was used for protraction of the maxillary complex associated with clockwise

The combination of Alt-RAMEC protocol for maxillary disarticulation and TADs in the maxilla and mandible together with Class III intermaxillary elastic proved to be an effective

She presented with Class III malocclusion, mandibular and maxillary constriction, anterior crossbite and facial asymmetry resulting from laterognathism triggered by hyperactivity