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I ur. 11\ rrut. f II td ld rriu-lh cn ontr U lima J \ m, Juli. IOlJ. rr I nlid.

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(1)

6 mi r n

-"

e-'0 que m rna plro , m

rança celcbr u oportunarncnt o c mCJlUrJ da

descoberta de rn] cre a orbonne realiz u- c ln

0\ embro de J <)21 urna são )] n pr idida pelo

Presidente da Republica «R \ ue énérale de

r

I -tricité» consagr iu ne sa altura urn nurncr p iul, ,

de ovembro de 1922. a André- aric mpL:rc,..l ua

\ ida a sua obra, as sua consequenci

Recordemos o que foi a sua \ ida: nu cu CJ11 l775 na

cidade de L} on, onde seu pai J ean-J acqu rnp re, que negociava em seda . e que era pe a JllUÜO ulta,

e grande adepto das ideias de J ean-J acque Rousse

tinha reunido uma intere sarne bibll teca. j

André- 1ane linha sete anos quando seu pai d idiu retirar-se do negócio indo, ivcr par unia prop: iedude

rural em Poleyrnieux nos Monts d' r liones t li C r

de ] 5 km a norte de I ~on, con agt ando-se ,:1Í intci I,

-mente aos seus estudos e à educação dos seus filho.

André-Marie e duas raparigas, uma das juai mais \ -lha q ue este. pr. 1 lU nll ri n I ur 11\ rrut ma n no re un .1l1lr cm I , n cn 1 • I pi rrc

ram lal atitud P rn um g I( . l rriv "I IH. U nt

d p IS pr cure u um d fI\ lll\

P t latin ~ pr urt nd

f II td ld rriu-lh

cn ontr U lima J \ m, Juli

IOlJ. rr I nlid.

Iortuna

le x li pai l

ln 1Ir parte, mi r lt;\ dand li - S parti ulares

cnã ao fim Ic

tre

ln lI\ r d · JUIZ mt -Jli 1n11 ru p 7 d l t n ) Ih _I n M. n1 -II \0 ar n nfis m • oh r \ I r- m Juli 11.. 111 r . II lhe nd

(2)

-num modesto apn rtn incuto liouês onde ('IH I X(}O nascia

1I1ll rapaI hdpli/i.\lh, com o I1\H\1e de seu (IVO

.1(':111--Jacqucs. Mas, infelizmente a jO\ cm muc caiu doente,

c \ mpl'l e. pa ra fa /cr face às dl'\pC~a" da casa c ~lS \)l'~\silH\~\d.\s pela docnçn de sua mulher, teve que se

separar dr», Sl~US e aceitar um lugar para cn-inar física

na Fcolc Ccntrulc de Boug-cn-Brcssc que acabava de -cr criada. I~sta solidà» foi I ara de um motivo de

Iri-reza, ma« também uma ocasião de meditação, que lhe permitiu redigir a sua primeira memória científica imituladn «Considcrurions sur 1.\ théoric murhémutiquc

ou

jcu». rl1\ iou esta memória ~l \cuclclllie dcs Scicnccs

onde Ioi notada pelo \ clho ncadcmico De Lalunde.

origi-n.irio de Bourg, que decidiu encorajar o seu jovem

patri-l'it) e ~lJrcscntá-lo .H) astrónomo Dclamhrc que então

L'r3 um 11\)1l1l..'n1 influente e para ele obteve um lugar

de professor do liceu de LY()Il. Era o que Ampere

tanto de-cjav a upos dob anos de dolorova separação dos seus. ruas logo dcpoi-, do seu rcurev-o Ü terra natal

viu Il10l'1\.:r de tuberculose a sua jO\ CIl1 mulher. De novo

esmagado pela dor procurou refugio no trabalho cientí-fico. publicando urna segunda memória «Rcchcrches sur l'application dcs formules gcncr.ile-, du calcul des variation- aux problemc-, de rnécanique» que firmou a sua reputação de mutcmatico. COIl10 a estadia em

L~ on. lugar das suas infclicidadcv, lhe pc-asse, foi ainda mais urna vez Dclambrc quc veio cm seu auxí-lio e lhe arranjou cm Paris a função de repetidor de analise na Ecole Poly technique v-im Ampere foi para Pari em 1805 con1 30 anos. aí ficando a habitar ate

morrer.

Contraiu novo casamento mas não foi feliz. O" pais da sua segunda mulher armaram-lhe urna verdadeira ratoeira com um contrato de casamento que o despojava financeiramente e o obrigav a a vender a propriedade familiar de Poleymieux: sua mulher abandonou-o antes mesmo do nascimento duma filha qUe deixou a cargo do pai.

Dev e dizer-se que o pobre Ampere. tão clarividente no campo das matcrias científicav, se comportou durante toda a -ua existência como uma criança ingénua e im-pulsix a no que se refere às relações humanas. Quando a sua filha Albine atingiu'- a idade adulta - aconselhado por um amigo cujas informações ele não verificou-casou-a com um antigo oficial colonial que ~e revelou ser um bêbedo inveterado tendo que ser internado

durante metade da sua vida em asilo psiquiátrico; quando estava em liberdade. batia na mulher que acabou por morrer de medo c de desgosto. Tudo isto explica a razão por qUe Ampere; mesmo depois de ser célebre, teve sempre dificuldades materiais e preocupa-ções financeiras que o constrangeram. para melhorar os seus proventos, a aceitar as funções de Inspector Geral do Ensino Secundário. Continuando sempre a ser pro-fessor em Paris, teve que visitar numerosos estabeleci-mentos escolares em toda a França. Foi no decurso de

uma dessas viagens de inspecção que arranjou a bronco-pneumonia que viria a matá-lo no liceu de Marselha,

em 1836, com 61 anos.

Mas regressemos à sua carreira na altura em que a abandonámos. Tendo-se desempenhado muito conscien-ciosamente da sua missão de repetidor na Ecole Polyte-chnique foi aí promovido a profe sor titular em 1809 e

encarregado do ensino da análise c da mecânica. Teve nsxim ocasião de conviver com a maior parte dos sábios franceses do seu tempo: Monge, Laplace, Carnot. Frcsnel, Poisson, Gay-Lussac, l-ouricr e Afago, as im corno com os químicos Berthollct c Thénard. A sua reputação

de mutcmático valeu-lhe ser eleito em IXJ4 para a

vendem ic dcs Scicnces na secção dc geometria. DeI anos nuns tarde fOI nomeado professor de física experimental

no College de Fra nce onde teve mais a satisfação. poucos anos ante da sua morte. de acolher o seu filho Jean-Jac-ques Ampere tornado seu colega na cadeira de literatura

estrangeira. Jean-Jacques Ampere, sem dúvida um dos últimos adoradores de Madarnc Récarnier, nunca se casou. de forma que Ampere não deixou de cendentes.

1-\ parti r do ano de 1810 () pri ncipal interes e de Ampere voltura-sc para a química. Gay-Lussac acabáru de publicar os resultados das suas experiências

refercn-tcs às relações de \ olu I11CS segundo as qua i os gases se

combinam. Os volumes estão numa relação imple, e quando o próprio composto está no estado gasoso, o seu \ t)1 ume está ta Jl1bérn nu ma relação simples COJll

o dos gases componentes.

mpcrc para quem as ideias de Bernouilli sobre a teoria molecular dos Q:a\e5. eram familiares. concluíu

""'

que ü me ma temperatura e sob a mesma pressão

volumes iguais de todos os gasc deviam conter o mesmo número de rnolcculas. Ele mostrou igualmente corno consequência de leI lei e das relações numéricas

observadas que cada uma das moléculas do' ga es oxigénio. azoto e hidrogénio deviam ser formadas de dois átomos.

Infelizmenle Ampere não se decidiu a publicar os SI:?USresultados senão em 1814. tendo então abido que

tinha sido ultrapassado nesta \ la peJo fi ico italiano Avogadro, cuja publicação data de 1811. Em França costuma falar-se da lei de A vogadro-Ampêre.

Pela mesma altura Ampere ficou fascinado ao saber da de-coberta, pelo frsico inglês Humphrey Davy, do

potássro e do sodio obtidos pela electrolise dos cJoretos fundidos, Ele sustentou contra Thénard - cuja opinião

então fazia autoridade em França - que estas novas substâncias eram corpo simples e <ustentou ainda, sen1-pre contra Thénard, a rnesrna opinião no que e referia ao cloro e ao iodo. predizendo a existência de UTIl nov o

elemento halogénico, o [luor.

Ampere foi também um dos primeiros a tentar fazer urna classificação dos elementos químicos agrupando-os em farmlias de corpos com propriedades semelhantes. Podemos assim considera-lo COIno um percursor de Mendelciev.

Apos a sua nomeação para o College de France, em 182-+. Ampere elevando o seu pensamento do particular para o geral, entregou-se cada \ ez mais a especulações de filosofia científica que expôs nos seus cursos. Ele lesou-nos as suas reflexões,~ enl doi" \ olurnes intitulados: «Exposition anal) tique d'une classiíication naturelle de toutes les connaissances humaines», esforço de síntese que anuncia Auguste Comte. Assinalemos aqui que, mantendo-se sentimentalmente ligado à fe católica da sua infância. Ampere tomou ardentemente partido por Geoffroy Saint-Hilaire defendendo a teoria do trans-formisrno contra os argumentos de Cuvier em favor da imobilidade das espécies.

Em 1830 as sessões da Académis des Sciences eram o teatro desta querela que apaixonou o grande Goethe.

ELECTRICIDADE 123

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electricidade. é bem conhecida. Ela põe em evidência

a força mecânica que se exerce entre dois circuitos percorridos por correntes eléctricas. Graças à ua genial

intuição Ampere deduz esta acção da experiência de

Ocrsted que mostrou que urna corrente eléctrica actua

sobre uma agulha magnetisada, Com efeito. esta de

-c iberta de Oersted puzera em cv idência uma relação entre dois fenómenos físicos conhecidos um e outro desde a Antiguidade. mas que tinham estado separados e sem qualquer ligação; os fenómenos eléctricos e os fenómenos magnéticos, Para Ampere esta relação revela

a sua identidade. Visto que a corrente eléctrica actua sobre o íman. visto que solenoides percorridos por

, J

correntes se comportam corno imans, e porque na realidade o magnetismo do íman deve ser devido a correntes eléctricas. correntes eléctricas interna", que devem circular no interior dos ímans. nas partes cons-tituintes desses imans, nos átomos de moleculas de que esse íman se compõe. Previsão genial pois que hoje estas correntes são por nós representadas por electrões. cargas eléctricas intra-atómicas que giram

ern torno do núcleo atómico.

Para Ampere esta ideia de correntes internas. cir-culando sobre trajectórias fechadas no interior dos

átomos num plano perpendicular ao eixo do íman, era

uma fecunda hipótese de trabalho. Ela conduziu-o a prev j ão de que duas correntes eléctricas quaisquer

de-veriam exercer uma sobre a outra uma acção mecanica.

Para pôr enl evidência esta acção mútua entre duas correntes, primeiramente ele enrolava os circuitos sob a forma de hélice cilíndrica e mostrava que dois desses circuitos helicoidais actuavam urn sobre o outro corno

o fazem dois ímans: depois com a preocupação de encontrar a lei elemenrar das interacções electrodinã-rnicas ele deu aos circuitos a forma mais simples de

scg-mentes rectilíneos e enunciou a lei qualitativa.

Duas correntes rectilíneas paralelas do mesmo

sentido atraem-se, duas correntes rectilíneas paralelus

de sentidos contrários repelem-se (fig.?).

Ele dedicou-se em seguida à ideia de estabelecer a lei quantitativa de interacção elementar entre dois

elcmento-, de correntes infinitesimais.

Na sua memória fu ndarnc ntaI sobre as acções

elec-trodinârnicas, memória muitas vezes retocada e povtu

sob forma definitiva em 1825, Ampere fala duma

lei «unicamente deduzida da experiência». Esta afirma-ção não é inteiramente correcta, porque para estabele-cer esta lei Ampere parte de uma hipótese fundamental que não é mais do que o postulado de Newton da igualdade da acção c da reacção. Segu ndo este postulado

dois corpos materiai-, exercem um sobre o outro forças que \(.10 dirigidas segundo a linha recta que une o

seus centros de grav idade. Estas força" são iguais c

opostas. Aplicado a doi" elementos de corrente infinite-simais de comprimentos ds, e ds, sedes da C'o intensida-des de corrente i I e i essa forças ti 'FI e {J2F: dev em

ser dirigidas segundo o raio vector r que une os meios M I c M. do", dois elementos de corrente (fig.3).

Partindo desta hipótese e utilizando também no de-curso do seu raciocínio o princípio de simetria. Ampere, por um subtil jogo de deduções lógicas e de con:

tata-çõe experimentais estabeleceu a lei quantitativa conhe-cida sob a denominação de «fórmula de Ampere»:

d2F = 2il i: tis I

da

r'2

[ en O, sen

e~

cos co - I 2 COS 81 cos 82]

O~ângu los que figuram nesta fórmula são o ângulo -+ --.

e

1 entre os \ cctores orientados dS1 e r e o ângulo 82

entre Os \ ectores ds, e r. e ainda o ângulo diedro co entre

-+

os dois planos pa sande pelo raio vector r, e contendo

-+ -)

UI1l elemento ds, o outro elemento ds..

K

Rh A

6---4

5

N Esquerda N A Corrente

.... Agulha vista de cima

s

Fig. 1 - Experiência de Oersted

Acção da corrente eléctrica sobre a aaulha mazneti ada

f

----+-7

_~/~.-.--c~===:.::-,---.~~--o

~

~ __

~

-

.

/"

_jLA

c -a-AB Condutor fixo

a) Corrente do mesmo sentido Atracção

-b-CD Condutor Móvel

b) Corrente de sen ttdo contrário Repulsão

Fi~. 2 - Experiência fundamental de Ampere. Duas corrente elêctríca

rectilineas e paralelav atraem- e c !JS corrente "ao du mesmo

entido e repelem- ..e se têm cotido lontrário

~'.".'" "'"

....

/L

Fiu, 3 - \.. Iorçu que exercem dOI elemento de correntes 11m ..obre o nutro dCHUI satisfazer ao po tulndo de "~ 100; força rguurs

c opo ta, dirigid:h e;?unclo o rruo vector r unindo o~ mero dos doi!> elementos.

ELECTRICIDADE 123

B B

(5)

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Referências

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