Tabela 1 – Calendarização das actividades semanais durante o estágio parcelar de Medicina Interna. 116 Tabela 2 – Registo de doentes observados na consulta de doenças autoimunes. 119
Tabela 3 – Temas apresentados nas sessões clínicas. 121
Tabela 4 – Temas dos seminários de medicina interna realizados na FCMUNL. 122 Tabela 5 – Temas dos seminários de medicina interna realizados no HSFX. 123 Tabela 6 – Actividades formativas não programadas realizadas. 123
Tabela 7 – Registo detalhado de comorbilidade observada nos doentes em internamento. 141
Figura 1 – Caracterização dos Doentes na Enfermaria do Serviço III/Ortopedia. 140 Figura 2 – Nível de Dependência das Actividades da Vida Diária (AVDs). 140
Figura 3 – Principais diagnósticos que motivaram o internamento. 141
Figura 4 – Necessidade de uso de antibioterapia durante o internamento. 145 Figura 5 – Perfil do uso de antibioterapia observado em internamento. 146
Figura 6 – Principais agentes envolvidos na patologia infecciosa observada em internamento. 146 Figura 7 – Intercorrências em internamento. 147
Figura 8 – Diagnóstico principal à saída de internamento. 147 Figura 9 – Diagnósticos secundários à saída de internamento. 148
Figura 10 – Caracterização dos doentes nas consultas externas de medicina interna. 149 Figura 11 – Principais motivos de consulta nas consultas externas de medicina interna. 149
Figura 12 – Perfil de comorbilidades observado nos doentes em consulta externa de medicina interna. 150 Figura 13 – Caracterização dos doentes observados em consulta externa de diabetes mellitus. 151
Figura 14 – Opção terapêutica em doentes com diabetes mellitus observada em consulta externa. 151 Figura 15 – Perfil de comorbilidades nos doentes com diabetes mellitus observados em consulta. 152 Figura 16 – Caracterização dos doentes observado no SU. 153
Figura 17 – Motivo de admissão/diagnóstico no serviço de urgência. 153
Introdução
Este relatório visa uma síntese das actividades realizadas durante o estágio parcelar em Medicina, no âmbito do programa do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM), tendo sido realizado no Hospital de São Francisco Xavier de 26 de Janeiro a 20 de Março de 2015, sob orientação da Dra. Ana Ribeiro da Cunha e coordenação do Dr. Luís Campos.
Com base nos objectivos gerais de aprendizagem delineados pela Ficha da Unidade Curricular do Estágio em Medicina, definiram-‐se alguns objectivos pessoais que permitissem um apuramento das aquisições conseguidas durante os estágios em Medicina Interna realizados no 4º e 5º anos, bem como colmatassem algumas lacunas de aprendizagem que esses mesmos deixaram.
Este relatório inclui uma descrição das actividades desenvolvidas em ambiente de enfermaria, nas consultas externas de medicina, diabetes mellitus e de doenças autoimunes, no serviço de urgência (SU), no hospital de dia.
Descrevem-‐se algumas das actividades observadas e realizadas, bem como as competências adquiridas durante este estágio. Refere-‐se, também, a participação nalgumas actividades consideradas de relevo como as reuniões clínicas, as sessões do serviço e as actividades formativas programadas e não programadas realizadas.
Pretende-‐se uma descrição das principais aquisições, não só atendendo aos objectivos pessoais inicialmente estabelecidos mas, também, daquelas que foram sendo oportunisticamente alcançadas e que caracterizam a prática e as particularidades desta especialidade tão abrangente e cuja dinâmica constitui uma oportunidade de conhecer a prática da medicina em meio hospitalar.
Finaliza-‐se com uma reflexão crítica do estágio onde se aborda o nível de cumprimento dos objectivos pessoais propostos, as principais aquisições deste estágio, bem como os aspectos positivos e negativos identificados.
Em Anexo, encontra-‐se a análise gráfica da casuística observada em diferentes momentos deste estágio, a história clínica elaborada e discutida com a tutora, os slides sobre a temática individual apresentada no âmbito dos seminários realizados pelos alunos do 6º ano do MIM, que igualmente estagiaram neste serviço, e os certificados de participação das actividades formativas não programadas.
Objectivos Pessoais de Aprendizagem
De seguida, definem-‐se alguns objectivos a aprofundar através do estudo contínuo, da presença em ambiente de consultas e enfermaria e da discussão de casos clínicos observados. Enumeram-‐se também alguns objectivos pessoais relativos a competências de teor mais prático idealmente a alcançar.
Competências, comportamentos e atitudes clínicas a alcançar
Prática na colheita de dados nas várias situações clínicas (história clínica). Realização de procedimentos médicos (ECG, gasimetrias arteriais, ...).
Raciocínio elaborado e conducente à formulação de diagnósticos provisórios.
Propor a realização de exames complementares ao diagnóstico (MCD), incluindo exames invasivos quando necessário.
Identificar as propostas terapêuticas apropriadas e propor a sua aplicação. Obter os consentimentos informados necessários.
Referenciar o doente às diversas áreas de especialidades médicas e cirúrgicas. Elaborar notas de alta, relatório clínico informativo e os diários clínicos dos doentes. Transmitir aos restantes membros da equipe clínica as orientações e decisões médicas.
Transmitir ao doente e seus familiares os diagnósticos, terapêuticas e prognósticos relevantes. Desenvolver a capacidade de comunicação com doentes, colegas e outros profissionais de saúde.
Desenvolver autonomia e responsabilidade progressivas, desempenhando tarefas exigentes e muitas vezes indispensáveis à equipe clínica onde foi inserido.
Adquirir as capacidades necessárias ao trabalho em equipe, bem como à sua futura liderança.
Adquirir conhecimento e autonomia na organização interna hospitalar e na articulação com os diversos serviços existentes.
Identificar e hierarquizar as situações de emergência médica mais frequentes.
Desenvolver capacidade de exposição pública de situações clínicas complexas, bem como de justificação de opções terapêuticas tomadas.
Desenvolver a sensibilidade particular para a abordagem de doentes em fim de vida e das situações de obstinação/encarniçamento terapêutico.
Desenvolver a compreensão do que significa ser médico, da identidade e da responsabilidade profissional, bem como os valores e as atitudes que os médicos devem cultivar.