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4.5 – A SPECTOS E CONÓMICOS DA A DAPTAÇÃO

CAPÍTULO IV A ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

4.5 – A SPECTOS E CONÓMICOS DA A DAPTAÇÃO

O Relatório Stern, sobre os aspectos económicos das alterações climáticas, sublinha que as alterações climáticas irão provocar sérias ramificações na economia mundial se a sociedade não se conseguir adaptar ao clima em mudança, ao mesmo tempo que toma medidas para reduzir as emissões de GEE para evitar mais alterações.

Estimativas iniciais deste Relatório, indicam que no caso das temperaturas médias globais subirem entre 3 a 4ºC, os custos suplementares de adaptação de infra-estruturas e edifícios poderiam atingir 1 a 10% do total dos investimentos realizados no sector da construção pelos países da OCDE. As despesas adicionais necessárias poderiam variar entre 15 a 150 mil milhões de dólares/ ano (0,05 a 0,5% do PIB), para que as novas infra-estruturas e edifícios sejam mais resistentes às alterações climáticas. No caso de as temperaturas subirem entre 5 a 6°C, as medidas de adaptação sofrerão, provavelmente, um acentuado aumento e, nesse caso, a sua eficácia relativa diminui (CCE, 2007b). Na figura 14 pode observar-se um exemplo dos prejuízos de um impacte, com e sem medidas de adaptação.

Figura 14– Impacte das medidas de adaptação sobre os prejuízos causados pela subida maior ou menor do nível do mar. Custos “com” e “sem” medidas de adaptação (CCE, 2007b).

Para além do Relatório Stern, foram publicadas entre 2006 e 2008, mais quatro estimativas dos custos da adaptação a nível global, a saber: do Banco Mundial, da UNFCCC, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Oxfam International10 (PE, 2009).

As estimativas, bastante variáveis, oscilam entre 3 e 135 mil milhões de dólares por ano. Os custos estimados a médio prazo, variam entre 12 e 29 mil milhões de dólares, e os a curto prazo, entre 6 e 11 mil milhões de dólares por ano (PE, 2009).

No Anexo III podem consultar-se tabelas com as estimativas de custos da adaptação, das diferentes organizações, para os países em desenvolvimento no período 2010-2015, bem como a estimativa da UNFCCC para as necessidades de investimentos adicionais anuais e o fluxo financeiro necessário até 2030, para cobrir os custos da adaptação às alterações climáticas.

No entanto, de acordo com um estudo britânico do International Institute for Environment and Development e do Grantham Institute for Climate Change no Imperial College London, recentemente publicado, os custos reais da adaptação, serão provavelmente muito superiores às estimativas efectuadas pela UNFCCC.

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A Oxfam International é uma confederação de 13 organizações e mais de 3000 parceiros, que actua em mais de 100 países, com o objectivo de procurar soluções para o problema da pobreza e da injustiça, através do desenvolvimento de campanhas, programas de desenvolvimento e acções de emergência (http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxfam).

As estimativas da UNFCC apontam para que custos globais anuais da adaptação às alterações climáticas se situem entre 40 e 170 mil milhões de dólares (27,9 ou 118 mil milhões de euros), ou seja, o custo de cerca de três Jogos Olímpicos por ano (Parry. M, et al, 2009).

O estudo "Assessing the costs of adaptation to climate change", coordenado pelo Professor Martin Parry (co-responsável entre 2002 e 2008 pelo grupo de trabalho sobre impactes, vulnerabilidade e adaptação do IPCC), conclui que os valores podem duplicar ou mesmo triplicar, se forem tidos em conta sectores cruciais como a energia, exploração mineira, turismo, ecossistemas, retalho e produção, que não foram incluídos nas estimativas da UNFCCC. Além disso, alguns dos sectores estudados pela UNFCCC só foram cobertos parcialmente.

As principais conclusões do novo estudo, por sector, incluem (Parry. M, et al, 2009):

 Água: os custos da adaptação às inundações costeiras serão três vezes maiores aos previstos, sem contabilizar o valor da transferência de água entre regiões, dentro dos países;

 Saúde: a UNFCCC não considerou, nos custos da adaptação, a área da saúde nos países desenvolvidos, tendo somente tido em conta, doenças como a malária, a diarreia e a mal nutrição, cobrindo apenas 30 a 50 % do peso global das doenças.

 Infra-estruturas: a estimativa da UNFCCC de 8-130 mil milhões de dólares admitiu que os baixos níveis de investimentos em infra-estruturas continuarão a caracterizar o desenvolvimento em África e outras zonas relativamente pobres do mundo. Contudo, tal investimento deve aumentar, a fim reduzir a pobreza e evitar a continuidade de elevados níveis de vulnerabilidade às mudanças climáticas. Isto significa, que os custos de adaptação dessas infra-estruturas à mudança climática podem ser oito vezes superiores às estimativas mais elevadas da UNFCCC.

 Zonas Costeiras: a UNFCCC estimou custos na ordem dos 11 mil milhões, sem considerar o aumento previsto da intensidade das tempestades e usando os cenários mais favoráveis do IPCC relativamente ao aumento do nível do mar. Tendo em conta a investigação sobre aumento do nível do mar, publicada desde o 4.º relatório do IPCC em 2007, incluindo as tempestades, calcula-se que os custos possam ser cerca de três vezes superiores ao estimado.

 Ecossistemas: a UNFCCC não considerou nas suas estimativas, os custos de protecção dos ecossistemas e dos serviços associados que estes podem prestar à sociedade. Esta é uma importante fonte de subestimativa de custos, que pode envolver valores de mais de 350 mil milhões, incluindo nas áreas protegidas e não protegidas.

O relatório invoca a necessidade de elaboração de estudos de caso detalhados acerca dos custos de adaptação, e salienta que, os poucos existentes sugerem já, que os custos serão avultados. Acrescenta também, que as estimativas da UNFCCC, não incluem o custo dos danos residuais, que irão surgir em situações em que a adaptação não é tecnicamente viável, ou é demasiado cara.

O relatório refere igualmente, que os custos serão ainda maiores, quando se considerar a total dimensão de impactes do clima em actividades humanas, advertindo que esta subestimativa do custo da adaptação, ameaça enfraquecer o resultado das negociações climáticas da UNFCCC que culminam em Dezembro, em Copenhaga.

Segundo o Professor Martin Parry “A quantidade de dinheiro na mesa, em Copenhaga, constitui um dos factores chave que determinarão se se conseguirá chegar a um acordo sobre a mudança do clima” (http://www.iied.org/).

Para a directora do International Institute for Environment and Development, Camilla Toulmin, “As finanças são a chave que vai desbloquear as negociações em Copenhaga. Mas se os governos estão a trabalhar com base em números errados, podemos acabar com um acordo falso que não conseguirá cobrir os custos da adaptação às alterações climáticas” (http://www.iied.org/).

O Professor Sir Brian Hoskins, director do Grantham Institute for Climate Change at Imperial College London, que co-publicou o estudo, refere que "os custos de adaptação para viver com a mudança climática são muito incertos. No entanto, este novo relatório sugere que as anteriores tentativas para estimar os custos se encontram claramente subestimadas. Com as avultados valores potencialmente envolvidos, a pressão para agir agora no sentido da redução da extensão da mudança climática é maior do que nunca" (http://www.iied.org/).

Outro estudo, desenvolvido pela Agência Europeia do Ambiente (2007), sobre os custos da inacção e os custos da adaptação às alterações climáticas, demonstra que as definições de “custo da inacção” e “adaptação” podem variar, significativamente, e envolvem conceitos complexos que, muitas vezes, são, distintamente, tratados, nos diversos estudos. Os dados apresentados no estudo, demonstram que a compreensão dos custos da inacção é ainda incompleta, comportando algum grau de incerteza. Diferentes pressupostos e opções na metodologia de avaliação de custos, conduzem a um amplo leque de estimativas de custos da inacção à mudança climática. Essas diferenças devem-se fundamentalmente a (EEA, 2007):

 Tratamento de cenários (projecções do clima e socioeconómicas);

 Questões de avaliação (efeitos de mercado e de não-mercado; efeitos indirectos sobre a economia);

 Abordagem a variação espacial e temporal (descontando os efeitos distributivos);

 Incerteza e irreversibilidade (especialmente em relação aos eventos irreversíveis de larga escala);

 Cobertura (abrangendo parâmetros do clima e categorias de impacto).

Os aspectos mencionados são também relevantes no que se refere à adaptação, havendo ainda a acrescentar, os seguintes (EEA, 2007):

 Tipo de adaptação (autónoma ou planeada);

 Tipos de custos de adaptação (incluindo os custos directos e custos de transição);

 Benefícios adicionais da adaptação;

 Aspectos distributivos da adaptação.

A partir deste estudo pôde também concluir-se que, a adaptação tem um papel extremamente importante na redução dos custos das alterações climáticas. A adaptação tem um custo elevado, contudo, reduz, significativamente, os custos residuais das alterações climáticas. No entanto, actualmente, ainda existe pouca informação quantificada sobre esses custos e é urgente desenvolver trabalho ao nível da construção de uma base de dados que, facilite o conhecimento, a relação custo-eficácia e a própria adaptação. Existe a necessidade de uma abordagem integrada para esse progresso (EEA, 2007).

Impõem-se uma série de desafios que devem ser ultrapassados para que se disponha de mais e melhor informação quanto aos custos das alterações climáticas, entre os quais podem ser destacados (EEA, 2007):

 Apesar dos progressos recentes, o conhecimento incompleto sobre a mudança climática em si, permanece uma grande dificuldade, em especial no que se refere aos efeitos regionais das mudanças climáticas e, especificamente, à cobertura em toda a escala de diferentes efeitos das alterações climáticas.

 Utilização de resoluções espaciais e temporais brutas, nos cenários actuais e nos estudos de impactes. Apesar do número crescente de estudos de caso ao nível dos países, o conhecimento actual acerca dos impactes ainda é incompleto e não permite uma comparação cuidadosa e detalhada entre regiões.

 Diferenças nos pressupostos, dificultam muitas vezes a comparação entre os estudos. São poucos os estudos que fornecem um quadro consistente, baseado em pressupostos uniformes do clima, socioeconomia, entre outros, e muitos estudos extrapolam entre regiões, existindo a necessidade de estudos consistentes.

 Ainda são pouco compreendidos os danos não financeiros, efeitos indirectos, inter-relações horizontais, e implicações sociopolíticas da mudança do clima. Por exemplo, existe uma diferença considerável na análise dos custos e benefícios em relação à biodiversidade. A análise de incertezas, efeitos transitórios, e a influência da variabilidade climática são outros factores que merecem maior atenção, existindo a necessidade de se avançar para uma análise mais dinâmica de avaliação de impactes.

 São necessários grandes avanços para compreender a economia da adaptação. A adaptação implicará alterações comportamentais, tecnológicas e institucionais complexas, em todos os níveis da sociedade, e nem todos os grupos da população serão igualmente capazes de se adaptar. Esta análise é dificultada pela forte ligação entre a adaptação e os cenários de desenvolvimento socioeconómico. São necessários mais estudos para o

progresso do conhecimento dos custos e benefícios da adaptação, considerando a “má- adaptação”.

 Existe a necessidade de progressão dos aspectos de política (e do processo da política) em relação aos custos da inacção e aos custos e benefícios de adaptação.

Estes desafios não devem ser considerados obstáculos ao progresso nesta área, mas sim um estímulo para dar resposta à necessidade de reforçar a investigação sobre o tema. A melhoria da informação disponível irá facilitar a análise de políticas e as tomadas de decisão. Neste sentido, existe uma margem considerável para melhorar a avaliação dos impactes económicos, em que se incluem (EEA, 2007):

 A necessidade de dar maior atenção à incerteza e às implicações nas decisões políticas;

 O aumento do número de estudos de casos reais;

 O Reforço do grau de integração e integridade dos estudos existentes;

 A Melhoria da análise da dinâmica de cenários e das alterações climáticas;

 A consideração de critérios de agregação espacial e temporal alternativos (ou seja, ao longo do tempo e de acordo com determinada localização);

 A ampliação da cobertura de estudos, que incluam danos não económicos, impactes de eventos extremos e grandes eventos catastróficos.

Muitos destas áreas são também relevantes para a adaptação, juntamente com outras que incluem (EEA, 2007):

 A identificação de opções de adaptação em diferentes níveis e avaliação dos custos (e.g. através de uma boa prática de avaliação dos custos de adaptação, incluindo a avaliação ex post);

 A melhoria da agregação de estudos de avaliação a vários níveis, do local ao nível regional, ou até mesmo ao global;

 A consideração da forma e velocidade em que se dão as mudanças climáticas afectando a adaptação;

A investigação de opções "realistas" de adaptação através de diferentes stakeholders em diferentes definições socioeconómicas, culturais e políticas;

 A análise progressiva dos custos de transição e dos custos indirectos em paralelo com os custos directos;

 A investigação dos co-benefícios da adaptação (nomeadamente a redução da vulnerabilidade ao clima actual);

 A avaliação da incerteza existente e ampliação da cobertura de diferentes riscos climáticos;

Os progressos em todos estes domínios possibilitarão o reforço da capacidade de resposta científica, técnica e económica face aos impactes das alterações climáticas, no âmbito da adaptação, sobretudo, se estas forem traduzidas numa abordagem metodológica comum, e, em quadros de políticas consistentes (EEA, 2007).

É possível considerar os custos da inacção e os custos de adaptação de um projecto de nível local. As informações sobre os custos da inacção podem ser usadas para ajudar a informar e fundamentar projectos, ou ajudar na escolha entre opções políticas alternativas, para projectos de mitigação individual (EEA, 2007).

Para a adaptação, pode trabalhar-se dentro de um quadro de custo-benefício, avaliando os custos da inacção (por exemplo recorrendo a cenários diferentes, com e sem atenuação) e, posteriormente, investigar as opções de adaptação e avaliar os respectivos custos e benefícios, permitindo uma seriação (“ranking”) de prioridades, ou mesmo desenhar a política de adaptação ideal para uma decisão local. Considerar uma escala menor, com informações geograficamente mais detalhadas das previsões sobre o clima e impactos concretos em sistemas concretos na região permite desenvolver um quadro analítico melhor (EEA, 2007).

A diferença entre as três perspectivas da política (global, europeia e local) é importante por muitas razões. Muitos dos problemas metodológicos com os custos económicos das mudanças climáticas são diferentes para cada nível (tanto para os custos da inacção como para os custos de adaptação). Além disso, existem diferenças no potencial de incertezas introduzidas pela avaliação de impactos. Grande parte das incertezas (mas não todas) são reduzidas, quando se passa de um nível de avaliação de política global, para um nível de avaliação de projecto local. EO período em análise tende a ser mais curto11, o que reduz a incerteza. Além disso os dados (e.g. estatísticos) que alimentam os modelos sectoriais podem ser mais precisos e permitem estudos com conclusões e recomendações específicas e não apenas gerais (EEA, 2007).

Contudo, a análise a nível local pode mostrar-se complicada, pela necessidade de integrar as políticas e medidas com outros objectivos (por vezes contraditórios) – por exemplo os diversos planos sectoriais de natureza estratégica já existentes, a nível nacional, regional ou local, nem sempre são inteiramente convergentes, porque são executados em tempos e para horizontes temporais distintos e ou devido a deficiente coordenação das entidades responsáveis (e.g. Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território, Planos Regionais de Ordenamento do Território, Planos Directores Municipais, Planos de Orla Costeira, Planos Verdes, Planos de Bacia Hidrográfica, entre outros), e pela necessidade de um maior nível de precisão no âmbito de um projecto local (PECSAC, 2009).

Pode assim concluir-se, que embora sejam necessárias informações mais pormenorizadas sobre os custos de adaptação, diversas fontes indicam já, que os custos associados à tomada de medidas

11 Escalas de tempo a longo prazo, no âmbito das políticas de mudança climática, necessitam de ter um horizonte de 100 anos pelo menos; a avaliação de projectos locais associa-se aos projectos de curto prazo que têm geralmente uma vida útil de décadas (embora existam algumas excepções).

para combater as alterações climáticas (incluindo medidas de mitigação e de adaptação) serão muito inferiores aos custos da ausência de acção a médio e longo prazo (CCE, 2009a).

Mas para além dos custos, a adaptação às alterações climáticas, implicará também, novas oportunidades económicas, incluindo novas competências e mercados para produtos e serviços inovadores, de que são exemplo, entre outros:

 Novos mercados para técnicas, materiais e produtos de construção mais resistentes às alterações climáticas (CE, 2008);

 Novos produtos destinados a minorar preventivamente os riscos e a vulnerabilidade em caso de catástrofe, que podem ser desenvolvidos pelo sector dos seguros; os prémios de seguro que antecipassem as alterações climáticas poderiam incentivar medidas privadas de adaptação (CE, 2008);

 Aumento da procura de serviços de consultoria de gestão de risco (BCSD, 200?);

 Aumento da procura de produtos e serviços com baixo consumo de água e outros produtos e serviços sustentáveis, incluindo de eficiência energética (BCSD, 200?);

 Criação de novos mercados para equipamento automóvel, adequado a condições climatéricas específicas (BCSD, 200?);

 Alterações ao nível do turismo, como o aumento da frequência de estâncias balneares nas praias do Mediterrâneo, durante a Primavera e Outono, quando o Verão for demasiado quente; por outro lado, as condições meteorológicas favoráveis nesta estação podem transformar o Atlântico e o mar do Norte em potenciais destinos turísticos (CCE, 2007b).

 Ajustamento de práticas locais de gestão agrícola a épocas de cultura mais longas ou aumento da produção devido ao alargamento da estação de crescimento e às subidas de temperatura (CCE, 2007b).

 A implementação da adaptação deve ser assim avaliada, uma vez que pode gerar benefícios tangíveis a curto prazo para os diversos sectores económicos. Aqueles que se encontrarem na liderança das tecnologias e estratégias de adaptação, possivelmente conquistarão vantagens competitivas. Podem também ser criados benefícios para as comunidades locais. As principais forças motrizes do planeamento ou implementação da adaptação incluem: vantagem competitiva, economia de custos, gestão da responsabilidade, pressão dos investidores, regulamentação e resiliência da comunidade (BCSD, 200?).

Uma actuação rápida e efectiva possibilitará a obtenção de inegáveis benefícios económicos mediante a antecipação dos potenciais prejuízos e a minimização dos riscos para os ecossistemas, a saúde humana, o desenvolvimento económico, bens e infra-estruturas (CCE, 2007b).

A ausência de uma acção concertada poderá levar os países a uma adaptação reactiva e não planeada, em situações de urgência para fazer face a crises e a catástrofes, cada vez mais

frequentes. Esta forma de adaptação sairá muito mais onerosa e poderá ainda fazer perigar os sistemas sociais e económicos mundiais, bem como a sua segurança, pelo que a adaptação deve começar o quanto antes (CCE, 2007b).

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