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ABORDAGEM DA TEORIA DOS CONTEÚDOS

IMPACTOS E CONTROVÉRSIAS DA NOVA ESTRUTURA

ABORDAGEM DA TEORIA DOS CONTEÚDOS

Emily Bomfim Souza1, Paulo Fraga da Silva2

Acesse a apresentação deste trabalho Ao tratar a Teoria dos Conteúdos, é sabido que para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem torna-se de suma importância considerar aspectos voltados a normas, valores e atitudes, que por sua vez, compõem o chamado conteúdo atitudinal. O presente relato refere-se à disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências, num curso de Pedagogia. Diante do contexto de ensino remoto durante a pandemia da Covid-19, e da necessidade de abordar a importância da educação em valores no curso de Pedagogia para atuação nos anos iniciais do Ensino Fundamental, surgiu a possibilidade de realizar um fórum colaborativo que envolvesse os critérios e discussões abordados no ambiente virtual de aprendizagem. Assim, o primeiro passo dado foi a seleção de algumas questões norteadoras que auxiliassem os educadores em formação, a refletirem sobre o contexto pedagógico e as ações possíveis para o ensino de conteúdos atitudinais, questões como: ―Por que alguns autores consideram os conteúdos atitudinais como de ‗natureza gasosa’?‖ ―Que relações existem entre normas, atitudes e valores na aprendizagem dos conteúdos atitudinais?‖ ―O que significa o termo ‗autonomia moral‘?‖ ―O que nós futuros professores temos a ver com isto?‖. Na abordagem do tema, os alunos foram orientados a compilarem em forma argumentativa seus posicionamentos frente às questões levantadas, bem como, deveriam elencar suas ideias de modo colaborativo com as bases levantadas por outros colegas. Como resultado desse fórum, obteve-se um construtivo debate assíncrono, que desvelou a compreensão dos graduandos sobre a importância da educação em valores, e, sobretudo garantiu a troca de informações aliadas à formação do educador que contempla a harmonização e interlocução entre teoria e prática, registrando colaborativamente os desafios contemporâneos da profissão e possíveis vestígios de soluções para garantia de um trabalho docente apoiado em valores ético-morais e democráticos na formação cidadã.

Palavras-chave: Ensino Superior. Educação em Valores. Ensino de Ciências.

1 Acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia. Universidade Presbiteriana Mackenzie. emilybonfimsouza@gmail.com.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

147 O PEQUENO PRÍNCIPE E AS CRIANÇAS NA ERA DA ANSIEDADE

Emily Bomfim Souza1

Acesse a apresentação deste trabalho É evidente que as mudanças na sociedade trouxeram grande impacto na construção da identidade do sujeito criança, mas junto com essa nova construção, uma indagação faz-se presente: As crianças da geração Alpha continuam sendo crianças na percepção colocada por Saint-Exupéry em ―O pequeno príncipe‖? A importância deste estudo se dá à medida em que serão abordadas questões referentes ao atual cenário em que as crianças vivem e como isso impacta no desfrute da infância em sua plenitude, e reflete direta ou indiretamente no aumento de casos de crianças com problemas voltados a saúde mental, intrinsecamente a ansiedade. Em prol de atingir os objetivos propostos, realizou-se um levantamento bibliográfico referente a infância, criança, saúde mental das crianças e as mudanças na sociedade ao longo dos séculos XX e XXI, a fim de correlacionar as temáticas e identificar quem são as crianças do século XXI e como elas vivenciam a infância. Neste contexto, pode-se aferir que em uma sociedade cada vez mais competitiva e alicerçada na liquidez das informações provocada pelos avanços tecnológicos, tivemos uma significativa mudança na forma em que a criança se coloca no mundo. O acesso a muitas informações revolucionou a forma de se enxergar as coisas, as crianças hoje, pertencentes a chamada geração Alpha, sofrem desde muito cedo influência desse universo digital, o que faz com que elas tenham na palma da mão acesso ao mundo. Se por um lado, isso pode ser uma grande potência para aprendizagens e o protagonismo das crianças, por outro, pode ser um gatilho para o acesso a informações inadequadas a sua idade, e juntamente compor uma disparidade e/ou refúgio da realidade vivida, o que em excesso pode fazer com que a criança não vivencie as experiências próprias da infância e gere uma onda de problemas voltados a saúde mental das crianças. Conclui-se que, o acúmulo de estímulos, o ritmo cada vez mais acelerado das mudanças e as exigências para serem as melhores ―competidoras‖ junto com responsabilidades que vão além de suas idades, levam as crianças a um estresse excessivo e a um verdadeiro assassinato da infância.

Palavras-chave: Criança. Infância. Ansiedade.

1 Acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia. Universidade Presbiteriana Mackenzie. emilybonfimsouza@gmail.com.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

148 A DOCÊNCIA NEGADA DAS AUXILIARES DO MUNICÍPIO DE CARAPICUÍBA -SP

Emily Bomfim Souza1

Acesse a apresentação deste trabalho É evidente que a luta por uma educação pública de qualidade perpassa a valorização dos profissionais docentes, mas junto com essa percepção, uma indagação faz-se presente: Existem profissionais da educação que tem seu papel docente negado? A importância deste estudo se dá à medida em que serão abordadas questões referentes ao papel desempenhado no chão da sala de aula, pelas chamadas Auxiliares em escolas públicas de Educação Infantil no Município de Carapicuíba-SP, a fim de dar voz a essas educadoras que não possuem seu papel docente reconhecido. Em prol de atingir os objetivos propostos, realizou-se um levantamento bibliográfico referente a construção histórica da identidade dos profissionais atuantes na Educação Infantil, a relação entre o cuidar e o educar e a precarização da docência dedicada a primeira infância, assim como realizou-se uma entrevista de cunho qualitativo com dez Auxiliares atuantes em creches, para que elas relatassem suas práticas cotidianas e como percebem a própria identidade docente. Neste contexto, pode- se aferir que historicamente o profissional dedicado a Educação Infantil, intrinsecamente a creche, carrega a desvalorização profissional, por uma ideia restrita de que a atuação com bebês e crianças bem pequenas, limitasse aos cuidados elementares humanos, que por sua vez são considerados como ―trabalho sujo‖ ou inferior. Nas creches as Auxiliares são as profissionais que mais atuam diretamente com as crianças, mas antagonicamente não fazem parte do quadro do magistério, ou recebem incentivo para a formação continuada. Essa realidade revela implícita e explicitamente a importância que os municípios dão a Educação Infantil, pois a desvalorização da docência culmina na desvalorização da Educação. Por meio da entrevista realizada com as Auxiliares no município de Carapicuíba-SP, constatou-se que estas não são profissionais leigas na área pedagógica, tendo como formação de base a licenciatura em pedagogia e que cotidianamente assumem salas para suprir a defasagem de professores titulares. As Auxiliares pontuam que buscam o reconhecimento docente, uma vez que já exercem este papel, assumindo salas de aula e atendem as exigências legais para atuarem como professoras de Educação Infantil. Conclui-se que, a luta das Auxiliares pelo reconhecimento docente é uma luta histórica pela valorização da Educação Infantil.

Palavras-chave: Auxiliares. Docência. Educação Infantil.

1 Acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia. Universidade Presbiteriana Mackenzie. emilybonfimsouza@gmail.com.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

149 MODALIDADE DE APRENDIZADO EM ESTUDANTES DO CURSO DE