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Aquila Denfha Lima Santos, Elisa dos Santos Freitas Acesse a apresentação deste trabalho

O capacitismo surge do fato de que as habilidades e competências da pessoa com deficiência são constantemente subestimadas. Palavra nova para uma realidade antiga. Além disso, está incluído o preconceito e discriminações, dando a entender a não capacidade necessária para se desenvolver e crescer em diferentes esferas. O surdo está inserido nesta infeliz realidade, sofrendo constantes questionamentos. A Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015 instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Seu artigo 1º assegura à pessoa com deficiência condições de igualdade a fim de promover a inclusão social e garantir o exercício da cidadania. A finalidade teórica da Lei é relevante, porém, colocar em ação seus fundamentos encontra-se fora da realidade almejada. Atualmente, com a Pandemia do Coronavirus, vimos a importância do atendimento do Decreto Federal nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Ela recomenda a inserção do Intérprete de Libras em diferentes contextos para que o surdo tenha seu potencial e autonomia reconhecidas, podendo atuar em diferentes contextos, nas atividades culturais, entretenimentos diversos incluindo saraus, shows e em especial as lives. Todos os profissionais precisaram se reinventar para adaptação à nova realidade, precisaram utilizar os recursos tecnológicos disponíveis a seu favor, inclusive plataformas digitais, que facilitaram o ensino remoto de qualidade. Considerando que os surdos têm diferentes características, o professor estando a par dessas nuances, atua respeitando a diversidade surda favorecendo-os sejam eles surdos sinalizados, surdos oralizados, surdos implantados e os surdos bilíngues, gerando um ensino equivalente à realidade e que atenda a necessidade com eficácia. Os surdos vêm adquirindo sua tão merecida autonomia, porém, a contribuição dos professores e de interpretes em libras colaborará para o fortalecimento desse processo. Esses profissionais conhecem a singularidade de seus alunos, agindo sem segregação e praticando a educação inclusiva. Concluímos que a ideia equivocada da dependência das pessoas com deficiência, inclusive os surdos, deve ser extinta. Palavras-chave: capacitismo, surdos, educação inclusiva, autonomia.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

54 REDES SOCIAIS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

Erika Ap. Piazza Colnaghi1, Valéria Scomparim2

Acesse a apresentação deste trabalho As Redes Sociais se fazem presentes no cotidiano das pessoas e, principalmente, dos adolescentes e jovens. Observa-se o uso demasiado e desenfreado das redes sociais, acarretando graves conflitos no ambiente escolar. Este trabalho tem como tema Redes Sociais e Mediação de Conflitos e o objetivo é investigar como é feito o uso das redes sociais e das ferramentas tecnológicas usadas pelos adolescentes, (res)significando o uso das tecnologias na escola pública Padre José Bonifácio Carretta na cidade de Capivari/SP. Para coleta de dados primeiramente foi aplicado um questionário no Google Forms para os alunos. Com os resultados da coleta de dados foi realizado uma reunião apresentando aos pais os resultados que estávamos tendo na escola com o mal uso das redes sociais. Na reunião alguns pais participaram de uma entrevista semiestruturada que tinha como objetivo entender como era feito a orientação e acompanhamento do uso da redes sociais e acessos em geral. Com dados coletados e entrevistas realizadas, partimos para as rodas de conversas com os alunos, assim pudemos orientá-los como agir diante de conflitos e outros problemas ocorridos nas redes sociais. A escola está passando por uma nova fase de reestruturação, mas o cuidado que ainda deve-se ter é com os pais, pois conforme resultados obtidos na coleta de dados e rodas de conversas com alunos, entrevistas com pais, nem sempre eles tem controle e tempo para acompanhar os conteúdos acessados pelos filhos.

Palavras-chave: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, Redes Sociais, Mediação; Conflitos.

1 Aluna do Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação. IFSP/Capivari. erikapiazza@ifspcapivari.com.br

2 Professora/Orientadora do Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação. IFSP/Capivari. vslima67@gmail.com

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

55 ENSINO REMOTO FORMAL NA PANDEMIA?

Caroline Araujo Santos1, Evelin Gabrielle Fernandes Souza2

Acesse a apresentação deste trabalho No ano de 2020 com a pandemia do novo Coronavírus, houve a necessidade do distanciamento social e como consequência, escolas ficaram fechadas por mais de seis meses. Há quem diga que o ensino remoto, no ano de 2020 não pode ser caracterizado como uma educação formal. Por um outro lado, sobre educação não formal, Gadotti (2005) afirma que: ela é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Para ele, qualquer educação pode ser formal, pois é uma questão de sentido, não cenário, ou seja, a intenção educar seria a fração formal enquanto o espaço, diferente do ambiente escolar, seria a fração informal. Ele ainda diz que a educação não-formal também pode ser uma atividade organizada e sistemática como no cenário escolar. Sobre isso, Jacobicci (2008), em seu trabalho ―Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica, afirma que embora o espaço escolar seja considerado um ambiente formal de aprendizagem, não é em si o espaço escolar que define essa modalidade de educação, e sim ao local em que a educação realizada seja formalizada, garantida por lei e organizada de uma maneira nacional. Em vista dos argumentos mencionados nota-se que a concepção de educação formal e não- formal, não torna uma melhor que a outra, pois percebe-se que, embora seja valorizado o sistema de educação estruturado, de lugar fixo, que encontramos na escola, não podemos esquecer que a intencionalidade é o fator de grande relevância quando se trata do ensino, independente do espaço em que está inserido e daquilo que denominamos atualmente como não-formal, pois pode se tornar tão estruturado, sistematizado quanto o até então método formal, não para substituir o modelo atualmente adotado mas, complementar e garantir estratégias profiláticas em casos extremos como os vividos no ano de 2020.

Palavras-chave: Educação formal. Educação não formal. Ensino remoto.

1 Licencianda de Ciências da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). E-mail: caroline.araujo@unifesp.br

2 Licencianda de Ciências da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). E-mail: evelin.gabrielle@unifesp.br

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

56 OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: BREVE RELATO DA