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FERRAMENTAS DIGITAIS, COMO PENSAMENTO INOVADOR NO PROCESSO DA METACOGNIÇÃO

IMPACTOS E CONTROVÉRSIAS DA NOVA ESTRUTURA

FERRAMENTAS DIGITAIS, COMO PENSAMENTO INOVADOR NO PROCESSO DA METACOGNIÇÃO

Andréa de Sousa Galliza Mitchell de Morais1

Acesse a apresentação deste trabalho Trata e defende a abordagem de empregar o processo de formação com o auxilio da Metodologias Ativas na integração entre teoria e prática que prometem um novo olhar na formação, tornando-a mais sólida, coerente e efetiva, na aprendizagem significativa e na construção da metacognição. Objetiva entender que as Metodologias ativas surgem como alternativa para a educação superior e para um melhor aperfeiçoamento do acadêmico para o mercado de trabalho. Empregando as Ferramentas Digitais no ensino, presencial, virtual e híbrido, que contribui para a formação integrada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, no cenário sociotécnico contemporâneo, de nossa cultura estruturada pelas Ferramentas Digitais em rede, para reconfigurar a educação formal e estar mais em sintonia com o espírito de nosso tempo. Este trabalho tem como intuito o pensar na formação docente com o uso das Metodologias Ativas e Ferramentas Digitais, na utilização de técnicas de ensino como objetivo para melhorar a prática profissional que é baseada em atitudes e valores, tendo-os como pensamento inovador no processo da metacognição. As Ferramentas Digitais e Metodologias Ativas tem como função principal permitir o alcance da autonomia para a autoformação. Então, a metacognição não seria o planejamento de melhoras pedagógicas para um processo cognitivo e afetivo? Tendo como objetivo atuar na formação docente, será investigado neste trabalho quais técnicas para que isso ocorra e analisadas as linhas doutrinárias para o respaldo desta pesquisa. A pretensão deste trabalho é de otimizar o processo de formação com inovação, utilizando recursos tecnológicos, processo híbrido, novos modelos de pensamento e desenvolvimento humano para o saber, habilidades e conhecimentos adquiridos a relação-chave entre tecnologias e competências e a formação baseada em competências. Serão estudadas as diversas metodologias ativas para esse processo de autoformação, sendo apresentadas com suas abordagens para as mais diversas formas de aprendizagem. Metodologias ativas são técnicas, estruturas, recursos, sistemas ou abordagens cujo objetivo e incentivar seus estudantes a aprender de forma mais autônoma. Para isso, esses métodos utilizam atividades que envolvem colaboração, problemas reais, diversão, empatia, pensamento crítico e, em vários casos, tecnologia para buscar uma melhor formação, levando a buscar melhores condições de trabalho, estrutura e organização da atividade profissional. Essas práticas parecem, mas não são novas. Na obra ―Emílio‖ de Jean Jacques Rousseau (1712-1778), a experiência assume destaque em detrimento da teoria. Diversos processos de ensino são pautados na aprendizagem pela interação social, preconizada por Lev Vygotsky (1896-934), na aprendizagem pela experiência (Dewey, 1978), a aprendizagem significativa de David Ausubel (1918-2008) e levando em consideração a perspectiva freiriana da autonomia (Freire, 2015). A metodologia

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

120 utilizada para essa pesquisa é a descritiva analítica. Na pesquisa descritiva, se

descreve os fenômenos a fim de ter informações sobre o problema levantado, a analítica vem ampliar essas conclusões, analisando e explicando o porque dos fatos e como esses estão acontecendo, estabelecendo relações causais, entre as causas e os elementos dos efeitos. As metodologias ativas são modelos de ensino que visam desenvolver a autonomia e a participação dos alunos de forma integral. Com isso, as práticas pedagógicas são beneficiadas e todo o processo educativo é melhorado e aprimorado. Utilizando-as no processo de formação docente estaremos trabalhando e investindo em uma bagagem educacional, e esse conhecimento adquirido se transformará e perpassará para as novas gerações. Juntos com as diversas Metodologias Ativas, ágeis, imersivas e analíticas existentes hoje na educação também existem diversas Ferramentas Digitais, com as mais variadas funções podendo estimular e desenvolver todas as competências a que se desejar. Com a personalização do ensino trazido pelos novos processos de aprendizagem é possível trabalhar com cada estudante em seu ritmo individual, ajudando a desenvolver as competências e habilidades individuais. Temos fora do ambiente escolar vastas ferramentas de aprendizagem, o celular nos traz acontecimentos diário do mundo todo em tempo real, temos a disposição vários sites e apps que nos levam a vários lugares do mundo em um clique, temos a mão vídeos de qualquer assunto que se queira saber ou aprofundar-se, temos os significados de qualquer palavras em poucos segundos, então fica claro que as instituições de ensino não podem se tomar alheias a essa realidade, pois isso torna os alunos ou docentes em formação sem estímulos, o mundo fora da escola esta cheio desses incentivos, a pandemia não precipitou essas mudanças de enormes proporções, ela apenas trouxe á tona o que já deveria estar no sistema educacional como um todo. Inicialmente tem-se que pensar a avaliação em função do planejamento, quais habilidades e capacidades se pretende desenvolver, escolhendo para isso as metodologias e ferramentas que se adapte as essas intenções. A forma de avaliar deve se adequar ao aluno, por ser um ensino personalizado e individualizado. As formas de avaliar são muitas e as possibilidades são constantes, e a partir desses resultados diários e constantes faz-se ou não necessária uma adequação aos métodos, ritmos, formas no processo, para uma adaptação do melhor caminho a ser seguido por cada docente em formação. Deve-se mesclar nesse processo o virtual e o físico, a avaliação deve verificar o processo de aprendizagem agindo nos resultados obtidos, como um feedback metacognitivo, ―o docente conseguiu desenvolver sua aprendizagem autônoma? ―. Hoje temos muitos caminhos abertos para avaliação como a internet, computadores, tablets e celulares que passaram a integrar a educação, mesmo que por vias limitadas. Temos fora do ambiente escolar vastas ferramentas de aprendizagem, o celular nos traz acontecimentos diário do mundo todo em tempo real, temos a disposição vários sites e apps que nos levam a vários lugares do mundo em um clique, temos a mão vídeos de qualquer assunto que se queira saber ou aprofundar-se, temos os significados de qualquer palavras em poucos segundos, então fica claro que as instituições de ensino não podem se tomar alheias a essa realidade, pois isso torna os alunos ou docentes em formação sem estímulos, o mundo fora da escola esta cheio desses incentivos, a pandemia não precipitou essas mudanças de enormes proporções, ela apenas trouxe á tona o que já deveria estar no sistema educacional como um todo. Para concluir o tema abordado e sua problemática de que as Ferramentas Digitais e Metodologias Ativas tem como função principal de permitir o alcance da

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121 autonomia para a autoformação e uma aprendizagem individualizada e

personalizada em detrimento das diferentes competências e habilidades de cada um na sua individualidade. Pode-se perceber que quando temos a possibilidade de atingir através das metodologias ativas, ágeis, imersivas e analíticas o desenvolvimento da aprendizagem autônoma, construindo assim a metacognição de cada individuo, teremos os seus objetivos individuais, seus pontos fracos, suas habilidades trabalhadas de forma mais assertiva e eficaz. Sabemos que se um docente em formação tem habilidades com textos escritos, este se destacará em atividades com produções textuais, com criação de histórias, infográficos, cartazes e outros, se outro tem facilidade com a oralidade, se destacará em atividades tipo podcast, vídeos, narrativas, etc, se outro se destaca pela dramatização e uso corporal, terá destaque em dramas, teatros, tik tok etc. Conclui-se que nas Metodologias ativas e com as ferramentas digitais a forma de avaliação é muito vasta e faz com que além de altos estímulos serem testados, torna-se mais justa a avaliação final, fazendo que cada um tenha um arsenal de métodos a seu dispor para ser suporte de meio e fim no processo de aprendizagem e que corresponda com suas competências e habilidades. Dentro de todo contexto, sabemos que nós somos fruto do nosso processo de ensino aprendizagem, e para formarmos docentes ativos e híbridos, devemos fazê-lo assim durante toda sua formação.

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122 GÊNERO, SEXUALIDADES E MASCULINIDADES EM INSTITUIÇÕES

SOCIOEDUCATIVAS

Jónata Ferreira de Moura1

Acesse a apresentação deste trabalho Este resumo é fruto de uma pesquisa em andamento que tem como eixo temático Educação e Direitos Humanos. Presume-se que adolescentes brasileiros, sobretudo aqueles oriundos das classes populares ou de baixa renda, apresentam-se em conjunturas de vulnerabilidades sociais, podendo a arquitetura dessas condições propiciar a implicação com alguma forma de prática infracional. Pode-se mencionar, ainda, a falta de acesso à informação sobre métodos contraceptivos e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, a ausência de assistência médica de qualidade em postos de saúde que concretizem programas de cuidados específicos para a adolescência, o que, de forma direta ou indireta, inibe a superação dos obstáculos impostos socialmente, inclusive de viver sua sexualidade; ainda mais quando encontram-se em cumprimento socioeducativo. Assim, o objetivo é analisar as políticas públicas que proporcionem a reflexão sobre gênero e sexualidades com adolescentes em cumprimento socioeducativo, via agentes socioeducadores/as. Conhecer como se configura o exercício da sexualidade por parte de sujeitos privados de liberdade, coadunando-se a um posicionamento teórico abalizado pelos Estudos de Gênero e Culturais faz-se necessário e urgente, pois nestes espaços muitos são silenciados e seus sentimentos são negligenciados. A investigação é de caráter exploratório- descritivo, abordagem qualitativa, em uma unidade de internação masculina no Maranhão (CSRT/FUNAC). Os sujeitos são socioeducadores/as das áreas da segurança, psicossocial e pedagógica. Utilizei entrevistas e questionários semiestruturados para produzir os dados, que foram analisados via análise de conteúdo. As primeiras análises revelam a necessidade de refletir sobre as condições construídas que podem estabelecer e manter práticas sexistas e homo/transfóbicas em ambientes onde a proposta pedagógica deveria agenciar uma educação social que aquilatasse os princípios básicos dos Direitos Humanos, conforme as normativas legais estabelecidas.

Palavras-chave: Sexualidades; Gênero; Juventudes; Socioeducação; Privação de liberdade.

1 Professor Adjunto da Universidade Federal do Maranhão (CCSST/UFMA). E-mail: jf.moura@ufma.br

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123 A PERCEPÇÃO DO ESPAÇO COMO MEDIADOR DE LEITURA

Paula Redigolo Alves de Aguiar1

Acesse a apresentação deste trabalho Este artigo trata-se de um relato de experiência sobre um trabalho de mediação de leitura literária com instalação mediadora fora do ambiente destinado à leitura, desenvolvido com um grupo de crianças visitantes de espaços culturais de São Paulo e interior. Tem como objetivo relatar a experiência da autora na condução de um grupo infantil diversificado, com permanência na prática literária com tempo variável. Estas atividades foram desenvolvidas com metodologia participativa, na qual procurou-se preservar a identidade social e cultural dos participantes. Ao final das sessões de mediação de leitura literária, tantos os participantes, quanto seus responsáveis presentes, expressaram relatos sobre sua experiência pessoal, advinda da prática e sensações sobre a instalação mediadora. Participaram do grupo, crianças de 3 a 10 anos acompanhadas de seus responsáveis. Foram realizadas vinte mediações de leitura literária com o projeto Telhado de Histórias, entre o período de abril a dezembro de 2019. Muito antes de aprender a ler, as crianças já se acostumam com o objeto livro e através de estímulos, se aproximam das palavras escritas e faladas. A leitura é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade. A curadoria dos livros torna-se fundamental para aproximar o leitor da obra literária e o espaço mediador, transforma-se em ponte diante das palavras e dos olhos ávidos da criança. E como fazer a mediação desta leitura, sem o espaço e uma curadoria especializada? Os resultados dessas atividades foram registrados, aprimorando as práticas de curadoria de livros não- convencionais e compreensão dos ambientes destinados à leitura, como mediadores na formação do leitor literário na atualidade, de forma a permitir reflexões e adequações a estes espaços.

Palavras-chave: Mediação de leitura, espaço mediador, leitor

1 Artista, educadora e pesquisadora. Pesquisadora pelo selo Raconto de projetos de incentivo à leitura e professora de Arte e Cultura na Fundação Casa. E-mail raconto@outlook.com

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

124 OS IMPACTOS DA DESIGUALDADE RACIAL E A ESCOLARIZAÇÃO: REFLEXÃO