• Nenhum resultado encontrado

Isabela Nogueira1, Breno Carvalho2, Eduardo Souza3, Luiz Eduardo4, Maria Monteiro5, Maria Aparecida6

Acesse a apresentação deste trabalho O campo de Ciências da Natureza compreende muitos aspectos ilustrativos sobre seus conteúdos. Porém o método amplamente utilizado para o ensino desta área ainda são aulas expositivas que limitam a participação dos discentes. É importante ressaltar que o uso de atividades práticas não serve apenas para ilustrar, motivar e tirar o aluno de uma ―aula monótona‖: as atividades práticas também propiciam ao aluno a oportunidade de investigar situações, aplicar e expandir seu conhecimento. A partir das atividades práticas desenvolvidas pelos bolsistas do Programa de Iniciação à Docência da Universidade Federal de Roraima em uma escola estadual da rede pública do município de Boa Vista, RR foram observadas mudanças no comportamento dos alunos. Estes se mostravam cada vez mais interessados pela disciplina de biologia e nos conteúdos em que a prática era utilizada como recurso didático. E mesmo em atividades paralelas onde o foco não eram atividades práticas, à exemplo respostas obtidas no questionário diagnóstico que buscava analisar a relação dos discentes com a disciplina de biologia, os alunos manifestaram interesse em ter mais aulas práticas com experimentos e recursos que permitissem a visualização de estruturas biológicas. A vivência com atividades práticas se tornou tão parte do cotidiano de estudos destes alunos que nas apresentações elaboradas por eles nas feiras de conhecimento, eles solicitavam que as atividades práticas fossem utilizadas como recurso para apresentação do conteúdo. Com base nos resultados deste estudo de observação fica recomendado a utilização de atividades práticas como importante recurso para fomentar a participação dos alunos em sala de aula e o interesse em outras atividades relacionadas a área de biologia visando que o aluno participe de forma ativa de seu aprendizado mediante atividades de experimentação, estímulo à dúvida, capacidade de solucionar problemas e ter desenvolvimento de raciocínio.

Palavras-chave: Atividades práticas. Biologia. Ensino médio.

1 Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura (UFRR). nbs.isabela@gmail.com 2 Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura (UFRR).

3 Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura (UFRR).

4 Mestrado no Programa de Poś-Graduação em Recursos Naturais (UFRR). 5 Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura (UFRR).

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

80 A PALEONTOLOGIA BRASILEIRA: DIVULGADA PELA UNIFESP EM DIADEMA

Fernanda Quaglio1, Isadora Pizzi2, Danilo Rosa3

Acesse a apresentação deste trabalho A Paleontologia é um ramo científico que integra Biologia, Geologia, Química, Geografia, e tantas outras áreas que compõem as Ciências da Vida e da Terra, as quais colaboram ara o entendimento de como a configuração das formas de vida no planeta foi alterada pelas dinâmicas ambientais em escala de tempo geológico. É, portanto, uma área interdisciplinar de grande interesse pedagógico para ser tratada como tema transversal no Ensino Básico e como tema geral pela comunidade não-acadêmica. A despeito disso, o público em geral desconhece que o território brasileiro preserva jazigos fossilíferos de grande importância científica mundial. Este projeto buscou desenvolver atividades práticas (aulas em laboratório e de campo) e de extensão (atividades com alunos dos ensinos Fundamental e Médio) e alcançou mais de 300 alunos, tanto estudantes de graduação dos cursos de Ciências Ambientais e Ciências Biológicas da UNIFESP, como estudantes de uma ONG e de escola do Ensino Básico de Diadema. Cada grupo de 4-7 alunos da unidade curricular Paleontologia das turmas de Ciências Ambientais e Ciências Biológicas da UNIFESP, campus Diadema, desenvolveu um tópico da temática de ―Fósseis do Brasil‖ para alunos de 11-13 anos da ONG, e contou com material de apoio da Coleção de Paleontologia ligada ao PET-Biologia e da Coleção de Referências do Laboratório UNIFESP de Paleontologia de Invertebrados - LUPI, tanto fósseis como réplicas. As atividades que mais obtiveram sucesso de atenção e permanência dos alunos da ONG estão sendo selecionadas e re-editadas em português, inglês e espanhol, para resultarem em um repositório virtual de atividades propostas para serem utilizadas por escolas ou outras entidades de interesse no Brasil e no mundo. Também coloca a UNIFESP em um importante papel no desenvolvimento de projetos de extensão para o desenvolvimento de habilidades pedagógicas dos alunos universitários, e também contribui para o acesso à informação pela comunidade de Diadema.

Palavras-chave: Educação Científica; Divulgação Científica; Extensão em Paleontologia; fósseis.

1 Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva. UNIFESP, campus Diadema. quaglio@unifesp.br 2 Curso de Ciências Biológicas. UNIFESP, campus Diadema. isadora.pizzi@unifesp.br

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

81 REFLEXÃO SOBRE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Izaura Naomi Yoshioka Martins1

Acesse a apresentação deste trabalho Quando tratamos de Educação de Jovens e Adultos, referimo-nos a um público que sofreu, de alguma forma, negação ao direito à educação. Então quando um jovem, adulto ou idoso procura a escola traz sempre uma esperança na superação dessa situação e Paulo Freire (2011) nos ensina que a transformação é possível. A partir desse pensamento de Freire, muitos currículos desenharam-se na perspectiva de melhor atender o educando de EJA, com a preocupação do acesso, da permanência e do sucesso escolar desses sujeitos. Porém, há um número considerável de educandos que não conseguem concluir o estudo, sendo avaliado insatisfatoriamente. Nesse sentido, o presente projeto pretende realizar um estudo com foco nesse problema. As hipóteses passam pela forma conteudista de avaliação, que apesar de desenvolvimento de projetos considerando os saberes e a caracterização do sujeito, há justificativa dos professores de que devem preparar os educandos para darem continuidade aos estudos; os educandos desistem porque não aceitam esse novo formato dialógico, diferente das cópias, entre outros. O estudo baseado apenas nessas hipóteses trariam apenas constatações, que pouco contribuiria para superar essa situação referente à avaliação na EJA; dessa forma, a proposta é avançar para o estudo de uma ação realizada em diálogo com os professores, numa perspectiva de pesquisa-ação participante. A expectativa dessa ação é tentar construir caminhos para uma avaliação que, como na própria etimologia da palavra valora, valoriza o educando, o seu saber e considera as suas expectativas, os anseios e as situações limite (FREIRE, 2011), a partir de um projeto de trabalho dialógico entre educador e educando, para a sua transformação, para a sua emancipação. O argumento maior da relevância desse projeto está pautado na defesa do direito ao sucesso escolar dos educandos de EJA, que não poderão nessa segunda passagem pelos bancos escolares (ou primeira), sofrerem novamente outra negação.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Avaliação; Avaliação emancipatória.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

82 LUGAR DE FEMINISMO É NA ESCOLA: O DESAFIO DE ROMPER A AUSÊNCIA