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NA FORMAÇÃO DOS CONCEITOS DE POLITIZAÇÃO E DEMOCRACIA Vinicius Camargo Chiquito 1 , Valéria Scomparim

IMPACTOS E CONTROVÉRSIAS DA NOVA ESTRUTURA

NA FORMAÇÃO DOS CONCEITOS DE POLITIZAÇÃO E DEMOCRACIA Vinicius Camargo Chiquito 1 , Valéria Scomparim

Acesse a apresentação deste trabalho O estudo da política como ciência nos proporciona uma reflexão exata e imparcial sobre o contexto e acontecimentos atuais. A politização inserida na sociedade e a formação de opinião obtida através dela é o objeto de estudo deste trabalho que através de leituras contextualizadas e uma revisão bibliográfica resultam numa análise a partir de um recorte histórico, partindo dos governos de Getúlio Vargas, golpe militar de 64, a redemocratização até chegarmos no cenário político da deposição, impedimento ou golpe de 2016. Como pano de fundo, estudamos como a evolução e desenvolvimento de tecnologias da informação e a popularização da internet, facilitaram e influenciaram a absorção das informações para a formação de opiniões que é demonstrada e debatida de forma polêmica pela sociedade atual. Finalmente, considerando as várias evidências empíricas avaliou-se e analisou-se tanto o contexto político atual, bem como a polarização política gerada através desses estudos. Metodologicamente, este estudo foi exploratório quanto aos objetivos e de delineamento descritivo.

Palavras-chave: Educação, Democracia, Tecnologia da Informação, Política.

1 Aluno do Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação. IFSP/Capivari. v.c.chiquito@gmail.com

2 Professora/Orientadora do Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação. IFSP/Capivari. vslima67@gmail.com

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

161 BANDA ESCOLAR

Vitória Regina Ramos Bitiano1

Acesse a apresentação deste trabalho Em processo de formação docente, tenho refletido a minha trajetória escolar enquanto aluna e nesse trabalho relato um projeto que fez diferença na minha vida e na de muitos outros adolescentes: a banda escolar. Ela gerou nos alunos não apenas a iniciação e o gosto musical, mas um senso de coletivo, com vínculos colaborativos e afetivos. Para os alunos da banda, o projeto passou a ter uma importância maior que a própria instituição em que estudavam. A banda ganhou mais força quando alguns alunos que recebiam reclamações de professores passaram a integrar a banda e isso mudou o comportamento e o desempenho deles. A vontade de estar no projeto se tornou algo tão grande que apresentações tidas como exaustivas pelo tempo que os alunos utilizavam desde a preparação até a apresentação, como o desfile cívico de aniversário da cidade de São Bernardo do Campo, eram as mais esperadas pelos alunos, pois eram os momentos em que a interação era maior, com brincadeiras, danças e improvisação de músicas no espaço de concentração, onde cada um era o que era de verdade, sem fingimentos. Durante esses períodos de espera, geralmente um aluno iniciava uma música do repertório e em pouco tempo uma roda se formava com vários alunos tocando, o que chamava a atenção dos que estavam ao redor, inclusive dos professores. As grandes apresentações também foram responsáveis por gerar mais interesse nos alunos, que sempre buscavam melhorar, para que a apresentação da banda a qual pertenciam se tornasse a melhor dentre as demais de apresentações coletivas. O carinho dos alunos ao projeto é tamanha que, mesmo após concluírem o ensino médio, eles recebem convites para os eventos e respondem positivamente, prontamente.

Palavras-chave: Banda escolar; música; afetividade; identidade.

1 Licencianda em Ciências na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). E-mail: vbitiano@unifesp.br.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

162 ATIVIDADE DE ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS FINAIS

Lucas Marino Vivot1

Acesse a apresentação deste trabalho O ser humano, sujeito histórico, se relaciona com o meio físico e social, mediado por instrumentos e signos. A atividade de ensino se estabelece no agrupamento social, no espaço de aprendizagem e na apropriação da cultura humana, de forma a criar ferramentas para o desenvolvimento integral dos sujeitos. O planejamento das atividades de ensino de ciências deve estar associado ao ensino investigativo, à familiarização dos conteúdos científicos e na compreensão de fenômenos presente no cotidiano dos estudantes. Objetivou-se desenvolver uma atividade para o ensino de ciências capaz de proporcionar aos alunos uma visão global dos conteúdos envolvidos e as relações entre o saber científico e o cotidiano. O presente artigo foi realizado na instituição privada Colégio Américas, localizado em São Paulo, Brasil. A atividade foi desenvolvida e aplicada em uma turma de 8º ano dos anos finais do ensino fundamental, relacionada ao tema ―Sistema Circulatório‖, totalizando três aulas de 50 minutos cada, contudo descreverei aqui apenas as atividades relacionadas à primeira aula. Os tópicos abordados foram: sistema cardiovascular humano; vasos sanguíneos e coração; pressão arterial; doenças relacionadas ao sistema circulatório humano. Iniciei a aula utilizando as músicas: ―Coração bobo‖ (Alceu Valença) e ―Eu sei‖ (Negra Li) e, em seguida realizei um levantamento prévio sobre o tema. Em exposição dialogada foram definidos os conceitos e finalizei a aula com uma atividade prática individual utilizando um aplicativo de celular, que permite aos alunos medir os batimentos cardíacos. Na avaliativa os estudantes deveriam buscar, em casa, explicações sobre as seguintes doenças: pressão alta, aterosclerose e AVC para serem apresentadas, em seminários, na próxima aula. O professor deve ter um papel de mediador do conhecimento, de modo que os alunos sejam participativos, e a educação seja construída para se tornar transformadora.

Palavras-chave: alfabetização científica, práticas de ciências, ensino de biologia, didática das ciências

1 Biólogo, Mestre em Ecologia e Evolução pela Universidade Federal de São Paulo. Licenciando em Biologia pela mesma Universidade. lucasmvivot@gmail.com

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

163 RELATOS DO PIBID-UFPR: O TEXTO DRAMÁTICO EM SALA DE AULA

Carolyne Dornelles Melo1, Wagner José Negrelo Biscaia2

Acesse a apresentação deste trabalho Dentro das regências mensais que os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) exerciam, um dos conteúdos trabalhados foi o texto dramático. Este trabalho versa sobre duas regências acontecidas no ano de 2019, uma de cada um dos autores, em turmas do 8º Ano do Colégio Estadual do Paraná, na disciplina de Língua Portuguesa. Em uma das regências, o tema da aula foi O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, do qual foi feita leitura em conjunto de um trecho e exibida cena do filme homônimo que correspondia ao que fora lido, de forma a observar a transposição do texto e a importância da forma deste para a criação da cena. A outra regência teve como temas a peça ―O Rico Avarento‖, de Ariano Suassuna, e o conto de narrativa dramatizada ―Moral Quotidiana‖, de Mário de Andrade. Entre a forma mais livre e temática cômica daquele e a forma mais tradicional e temática trágica deste, procurou-se apresentar, inicialmente, características do gênero aos estudantes, seus autores, mas, principalmente, trabalhar com o texto, levado impresso, e sua interpretação. Ambas as regências propuseram como atividade avaliativa a criação, pelos alunos, de um pequeno texto dramático, no qual deveriam aplicar o que fora abordado na aula. No geral, em ambas as regências os alunos, majoritariamente, apresentaram textos muito presos ao diálogo, sem usar, de fato, o gênero dramático. O objetivo deste trabalho é demonstrar como programas tais como o PIBID são importantes para a formação docente, uma vez que propiciam a reflexão sobre a prática em sala de aula a partir da interação professor-aluno. Além disso, com os resultados obtidos nas regências, abre-se espaço para olhar criticamente para a forma como conteúdos são abordados e quais seriam outros caminhos possíveis para o trabalho em sala.

Palavras-chave: Pibid, UFPR, texto dramático, docência.

1 Graduanda em Letras. Universidade Federal do Paraná (UFPR). carolynedornelles@ufpr.br 2 Graduando em Letras. Universidade Federal do Paraná (UFPR). wagnerbiscaia@gmail.com

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

164 COMO O ISOLAMENTO NOS UNIU: A CONSTRUÇÃO DE UMA COLETIVIDADE

REFLEXIVA

Willian Vinicius Silva

Acesse a apresentação deste trabalho O momento pandêmico chegou inesperada e compulsoriamente a todas e todos. É inevitável refletir sobre as consequências advindas da impossibilidade de permanecermos ser e estar em uma sociedade baseada em abismos sociais, econômicos e culturais. Perante este cenário, como construir ações educacionais que possam dar início a um percurso de transformação em torno da comunidade onde está inserida uma escola de educação infantil? Foi a partir desta realidade que surgiu um projeto político pedagógico de construção coletiva fundamentado na escuta ativa e atenta de professoras, crianças e comunidade, registros críticos- reflexivos individuais e coletivos, desenvolvimento de potencialidades internas e externas ao grupo de professoras e a comunidade escolar e a construção de práticas pedagógicas significativas possíveis. Para a construção desta trajetória, foi imprescindível priorizar o protagonismo infantil, sem desconsiderar o uso excessivo de telas pelas crianças, tomar consciência sobre o acesso limitado às tecnologias pelas comunidades periféricas e a tímida intimidade das professoras com as ferramentas da internet. Assim, surgiram nossas primeiras demandas de pesquisas, estudos, formações, encontros, debates e diferentes formas de construir criticamente conhecimentos para iniciarmos nosso planejamento e práticas pedagógicas reflexivas formando e transformando nossa comunidade de aprendizagem. Desde o surgimento da quarentena, foram realizados 1 questionário diagnóstico da realidade de cada família, 24 encontros entre professoras e a coordenação pedagógica, 110 propostas de atividades para as crianças, 2 encontros virtuais com as famílias, 18 momentos formativos, contatos telefônicos com as famílias mais vulneráveis e um imenso sentimento de responsabilidade crítica, reflexiva e coletiva de toda nossa comunidade de aprendizagem. O desafio é sempre envolver mais famílias e crianças em todo esse processo e não perdê-lo em meio a rotina escolar presencial.

Palavras-chave: Educação, comunidade de aprendizagem, formação docente, coletividade.

ISBN 978-65-88471-05-0 | https://doi.org/10.47247/VV/ENMD/88471.05.0

165 COMO NASCEM AS PLANTAS? O DESAFIO DE ENSINAR CIÊNCIAS PARA