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5 Estudo de Caso

5.4 Análise Crítica

A execução do Estudo de Caso para avaliação da metodologia EBPM teve o objetivo de identificar as características necessárias para que uma metodologia de BPM possa ser utilizada por organizações com baixo nível de maturidade em BPM.

A Metodologia EBPM se mostrou eficiente em sua utilização e a organização es- tudada está obtendo grandes avanços no conhecimento adquirido e na prática da Gestão de Processos de Negócio. Os profissionais envolvidos na iniciativa de BPM conseguem acompanhar as atividades necessárias para a execução das fases do ciclo de vida de BPM e os documentos de cada fase estão sendo gerados de forma simples. Este cenário não invalida a necessidade de executar as recomendações apresentadas a seguir. Estas preci- sam ser implementadas para que a Metodologia EBPM continue evoluindo e continue atendendo ao crescente desenvolvimento da organização.

5.4.1 Recomendações

Após a realização do Estudo de caso, identificamos algumas recomendações e oportuni- dades de melhoria que ainda devem ser tratadas na Metodologia EBPM. Segue abaixo a

lista de recomendações consolidadas nas fases de entrevistas (E) e grupo focal (GF) e as evidências identificadas através da coleta de dados.

Recomendação Evidência no Estudo de Caso

1. Ter maior cuidado nas fases de Modelagem e Análise do Processo, pois dão subsídio para as demais fases

E_DM01. “A fase que tem que tomar mais cuidado é a fase da análise e a da modelagem porque é o que te dá subsídio para melhorar o processo, principalmente a da modelagem”.

2. Necessidade de mais validações na fase de Implementação.

E_DM02. “A fase de implementação poderia ser mais discutida com a equipe. Poderia ter uma série de valida- ções maiores”.

3. Disponibilizar a metodologia em ambiente web para facilitar a aces- sibilidade e divulgação

E_AP01. “Uma característica desejável é que ela tivesse em um formato web. Como se fosse uma página, que quando você clicasse tivesse a descrição no formato web”.

4. Reduzir as atividades da fase de Análise do Processo, principal- mente as validações

E_AP01. “A fase de análise poderia ser mais enxuta. Porque eu vi que tinha umas validações a mais. Aí valida aqui, valida lá. As vezes eu me confundia.”.

5. Incluir uma lista de boas práticas na metodologia

E_AP01. “Se a boa prática existe, então porque não for- maliza a boa prática? Como se fosse aqui o formal e aqui o guia de boas práticas”.

6. Revisão no Guia da Notação BPMN

GF. “A gente já está sentindo a necessidade de utilizar os elementos de engrenagem, de envio de mensagens e ou- tros elementos que não estão descritos no nosso guia”. 7. Incluir anexo com detalhamento

das técnicas mais utilizadas na me- todologia.

GF. “Sentimos falta de ter um roteiro mais detalhado que explique como realizar técnica de análise de causa-raiz (diagrama de Ishikawa)”.

8. Incluir atividades relacionadas a Simulação de Processos na fase de Desenho do Processo Proposto (To

GF. “E se eu quiser modelar o processo apenas para pre- ver uma possível implantação? Eu preciso saber como o processo vai funcionar em um determinado cenário?”

5.4.2 Lições Aprendidas

Na execução dos projetos de Melhoria de Processos e aplicação da Metodologia EBPM, as seguintes lições aprendidas foram listadas pela equipe do Escritório de Processos.

Lição Aprendida Evidência no Estudo de Caso

1. Realizar levantamento mais completo na fase de mo- delagem

DM01. “Nas primeiras entrevistas, tinham coisas que a gente poderia ter perguntado e não perguntou, porque a gente não estava totalmente inteirado do processo. Não foi dada tão im- portância a fase de Planejamento. O As Is tem que ser pra você colher o máximo de informações pra depois não restar ne- nhuma dúvida”.

2. Não transcrever as entre- vistas na Fase de Modelagem do Processo Atual (As Is)

DM02. “Não é interessante transcrever as entrevistas”.

3. Necessidade de envolvi- mentos de todos os Stakehol- ders

DM02. “Sempre tentar envolver os stakeholders do processo. Tem que envolver a maior parte dos stakeholders que você pode. E além de envolver os stakeholders, tem que envolver os atores do processo. Porque aqui a gente encontrou uma difi- culdade que eu até falei, que as pessoas que participavam das entrevistas não necessariamente são os atores. Eram os geren- tes, os diretores”.

GE01. “Devemos aumentar o hall de entrevistados. Acho que quanto mais amplo, na medida do possível, melhor. Eu senti que a gente não entrevistou todas as pessoas em notificação e tivemos problemas com o escopo do processo e tudo mais. Nos outros isso não aconteceu.

4. Garantir uma comunicação eficiente do projeto de BPM

DM02: “A comunicação é essencial pra todo o processo. De- finir bem as atividades é essencial”.

5. Garantir apoio de Especia- listas no Processo

AP01. “Sugerir uma pessoa que é especialista no domínio e que a gente tá vendo que está sendo fundamental pra o pro- cesso X, foi a primeira vez que a gente viu isso, que era a Ges- tora do EPROC”.

6. Flexibilizar o uso da meto- dologia de BPM

AP01. “Que eu também não posso ser tão rigoroso com rela- ção a metodologia, que as vezes precisamos customizar, a

gente tem essa prerrogativa. Não pensar que a gente tem que seguir à risca, do começo ao fim”.

7. Garantir responsabilização de todos envolvidos no pro- jeto de BPM

GE01. “Como lição aprendida, a forma como você convoca as pessoas, como você se coloca perante as pessoas. A questão de dizer que o trabalho é de todos. Logo no início. Que é res- ponsabilidade de vocês, mas é nossa também. Que estamos juntos nesse negócio”.

8. Quando o fluxo é execu- tado sem padronização em di- versas áreas, pode-se utilizar várias versões de fluxos para comparar e definir o padrão

GE01. “Se tiver que desenhar vários fluxos, pra representar o mesmo processo em várias áreas, desenhe. Porque pra você poder comparar, isso não é perda te tempo. Isso não vai te roubar tempo e vai facilitar bastante”.

9. Maior atenção na Fase de Planejamento

GE01. “Deveria ter feito um levantamento mais detalhado na fase de Planejamento. Terminamos negligenciando esta fase e observamos que ela é muito importante para o alinhamento e condução do projeto”.

DM04. “Aprendi um pouco a planejar, pois tinha dificuldade de planejamento e isso ajudou muito no planejamento das ati- vidades”.

10. Quebrar as fases do pro- cessos em fluxos diferentes no Bizagi, para permitir mo- delagem em paralelo por mais de um analista

DM03. “Tem três fluxos, mas se eu fosse mexer no bizagi pra alterar essa parte de instrução, outra pessoa não podia chegar e trabalhar na outra fase, que era a de publicação. Não tem como. O que foi que a gente fez: a gente quebrou todas as fases em um fluxo. Aí eu achei muito bom, porque permitiu eu estar trabalhando em encerramento e fulano estar trabalhando em publicação também. E outra pessoa na parte de formalização. Então a gente conseguia fazer atividades paralelas que antes teriam que ser sequenciais. Acho que isso foi uma coisa que ajudou muito”.

sentado o contexto da organização estudada, o resultado das entrevistas, o relato das prin- cipais experiências, os resultados do grupo focal, a análise crítica, recomendações e lições aprendidas. A seguir, são apresentadas as conclusões desta pesquisa e trabalhos futuros.

6 Conclusão

No estudo executado objetivou-se responder a seguinte questão de pesquisa: QP1: Quais são as características que uma metodologia de BPM deve ter para que seja utilizada por organizações com baixo nível de maturidade em BPM? Para que fosse possível responder esta questão, conduzimos um Estudo de Caso em uma organização pública, que estava iniciando a estruturação de seu Escritório de Processos e que possuía baixo nível de ma- turidade em BPM.

Como resposta a questão de pesquisa, identificamos que um subconjunto das ca- racterísticas apresentadas por von Brocke et al. (2014) foram confirmadas no Estudo de Caso e que são necessárias para que uma metodologia de BPM seja utilizada por uma organização de baixo nível de maturidade. São elas: Simplicidade, Finalidade, Entendi- mento Conjunto, Entendimento do Contexto, Visão Holística e Continuidade. A caracte- rística Simplicidade foi a que apareceu mais fortemente e em um maior número de vezes na coleta de informações do Estudo de Caso.

Identificamos que a característica Tecnologia de Aplicação não foi citada nas en- trevistas, porém foi mencionada no grupo focal e deve ser melhor investigada, uma vez que acreditamos que esta característica só deva ser requerida a partir do momento que a organização aumentar seu nível de maturidade em BPM.

Vale ressaltar que a Tecnologia de Aplicação não necessariamente deva ser utili- zada para automação de processos, podendo contribuir fortemente para organizações de baixa maturidade em BPM, favorecendo a gestão de toda documentação gerada no decor- rer dos projetos de melhoria de processos. Possibilitando o gerenciamento de versões, aprovações, colaboração e divulgação na organização. Porém como estas atividades tam- bém podem ser realizadas de forma manual, sem ajuda de softwares específicos, talvez não tenha sido considerada relevante neste momento pelos participantes do Estudo de Caso.

uma atividade que precisa ser realizada e que dependendo da sua complexidade, pode virar um novo projeto de TI, com definição de requisitos, especificação técnica e seleção de ferramenta, por exemplo.

Concluímos que a fase de Implementação do Processo precisa ser instanciada mais vezes, para que a organização possa fazer uma avaliação mais crítica e que a fase de Monitoramento & Controle do Processo precisa ser efetivamente executada, pois até o momento nenhum dos processos redesenhados chegou a executar esta fase no ciclo de vida de BPM. Seria necessário um período maior de execução do Estudo de Caso para que isso fosse possível, mas tínhamos a limitação da conclusão desta pesquisa.

Podem existir outras características necessárias para uma metodologia de BPM ser utilizada por organizações com baixa maturidade em BPM que porventura não foram identificadas, seja porque não surgiram na fase de coleta de dados ou simplesmente pelo fato do tempo de execução do estudo não ter sido suficiente.

Uma lista de recomendações foi gerada e precisa ser analisada de forma mais aprofundada para que sejam implementadas em futuras versões da metodologia EBPM.

6.1 Trabalhos Futuros

Recomendamos para a continuidade do estudo que a Metodologia EPBM seja atualizada, de modo a suprir as necessidades listadas nas recomendações e lições aprendidas identi- ficadas no Estudo de Caso. Além disso, como a organização estudada está em fase de estruturação de seu Escritório de Processos, entendemos que o nível de conhecimento pode requerer algumas mudanças para que atendam às suas novas necessidades. Porém, vale ressaltar que esta metodologia visa ser utilizada por organizações com baixo nível de maturidade em BPM e pode haver necessidade da organização estudada adotar outra metodologia à medida que seu nível de maturidade aumente.

Também consideramos relevante que seja realizado um novo Estudo de Caso que possa avaliar as Fases de Implementação do Processo e Monitoramento & Controle do Processo de forma a avaliar sua utilidade e simplicidade, uma vez que o tempo de execu- ção do Estudo de Caso não foi suficiente para termos dados que pudessem validar satis- fatoriamente estas fases.

Recomendamos também a realização de pesquisas semelhantes em outras organi- zações, tanto públicas como privadas. Desta forma será possível validar se as caracterís- ticas aqui apresentadas para metodologias de BPM se aplicam aos diferentes cenários das organizações.

Como parte deste estudo, a autora sugere que a Metodologia EBPM seja avaliada por estudantes e profissionais da área de Gestão de Processos de Negócio e que possam contribuir com a sua evolução e melhoria contínua. Para detalhes de como contribuir com sugestões e críticas à Metodologia EBPM, utilize o endereço eletrônico https://sites.goo- gle.com/site/metodologiaebpm/, através do menu Críticas e Sugestões.

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