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4. PESQUISA PROPRIAMENTE DITA

4.3. ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

Primeiramente, as entrevistas foram transcritas (elas tinham sido gravadas) e foi montado um quadro com as respostas de cada gestor às questões do roteiro de entrevista (APÊNDICE B). No entanto, “a preparação prévia das questões não limita a plena liberdade quanto à retirada eventual de algumas perguntas, à ordem em que estas perguntas estão colocadas e ao acréscimo de perguntas improvisadas”. (LAVILLE; DIONNE, 1999, p.188)

O passo seguinte consistiu em extrair das falas dos gestores as ideias principais relativas aos pontos que interessavam investigar, identificando aspectos explícitos e implícitos dessas falas, ou seja, promovendo a análise do discurso propriamente dito. Para tanto, foi necessário ler várias vezes o relatório de cada uma das entrevistas a fim de extrair as ideias principais relativas às 11 questões que nortearam as entrevistas.

No decorrer do processo de análise, se fez necessário agrupar suas respostas em 5 categorias (APÊNDICE C), as quais aglutinam conceitos que expressaram aspectos do mesmo fenômeno, que por sua vez se articulam e se referenciam nas categorias apresentadas quando da descrição do Movimento Metodológico, as quais nortearam essa pesquisa.

O pesquisador foi o responsável por compreender os significados das falas dos entrevistados, comparando-as, no processo de identificação, análise e interpretação dos dados a partir desta concepção, com as contribuições da teoria pesquisada, de modo a propor caminhos e encaminhamentos que contribuam para uma ressignificação dos paradigmas do ambiente de EAD bem como propicie uma reflexão sobre as atuais práticas de EAD adotadas pelo Banco do Brasil.

A seguir são apresentadas as perguntas associadas às categorias já mencionadas e suas respectivas análises:

• Qualidade e Efetividade da Educação a Distância

As perguntas articuladas a esta categoria foram: Qual a sua concepção de EAD e como ela se encaixa no atual processo de Educadoria do BB? A partir dessa visão, você vê a concretização da EAD no processo de Educadoria do Banco do Brasil? Você acredita que esse processo seja definitivo e irreversível?

A análise das entrevistas demonstrou que os gestores possuem uma visão muito singular dessas questões, sob a ótica do que está proposto na literatura corrente e suas concepções de EAD, bem como no que concerne a sua concretização, como é possível ilustrar com os depoimentos a seguir:

Eu percebo que é uma metodologia que tem tudo para se firmar e ganhar mais espaço no Banco, como eu acredito que fora do Banco também, no meio acadêmico, nas Instituições 6(Gestor 01)

Pra nós a Educação a Distância deve ser aquela educação que favorecera formação, o desenvolvimento, a qualificação (Gestor 02)

O ensino a distância é, sem dúvida nenhuma, um rumo importante que o Banco precisa investir. (Gestor 03).

Observa-se, então, que os entrevistados tem uma boa compreensão das premissas que envolvem a Educação a Distância, bem como, acreditam que a EAD seja o caminho a ser trilhado pela organização.

Todavia, percebe-se claramente uma distinção nessas percepções quando o tema Qualidade da EAD é analisado a partir da realidade do ambiente de Educação Corporativa no Banco do Brasil, conforme ilustramos a seguir:

6 Com vistas à manutenção da carga de oralidade presente nas citações dos entrevistados, não foi empreendido

esforço no sentido de se utilizar uma pontuação concernente à norma culta da nossa língua. Motivo pelo qual, utilizou-se amplamente, entre frases, a vírgula como separadora de sentido.

[...] que a Educadoria do Banco, que eu acho que está no momento de “xeque”, então tem que resolver isso e, eu não vejo, eu não acho que esse modelo que está colocada ai é um modelo sustentável, não acredito nisso. (Gestor 01).

[...] a EAD, ela deve ser aquela educação que vai favorecer a formação, o desenvolvimento, a qualificação [...] então se ela conseguir cumprir esse papel está ótimo trabalhar com EAD. (Gestor 02).

Que o Banco vai, vai. A questão toda é qualidade. Que o Banco vai precisar investir mais no ensino a distância, vai. [...] A questão é qualidade, mas que vai, vai. Eu não tenho dúvidas disso. (Gestor 03).

Ainda com relação à Qualidade e Efetividade da EAD no ambiente de Educação Corporativa no Banco do Brasil, constatou-se que existe uma preocupação preponderante quanto à gestão do processo educacional, gestão esta envolvendo questões que vão desde controle efetivo do que está sendo disponibilizado, de como está sendo disponibilizado, de como está sendo realizado e, principalmente, quais os resultados dessas práticas, como podemos observar nos pronunciamentos a seguir:

Então pra mim a EAD tá muito a um processo de gestão para que de fato você avalie qualidade e avalie também o resultado disso. Então eu vejo que na forma como o Banco tem entendido o Ensino a Distância e aquilo que ele tem feito em relação ao Ensino a Distância, eu não vejo, do ponto de vista prático de aplicação de resultado (Gestor 01).

É uma coisa que está assim....num buraco negro, as vezes a gente fala tá lá no LIC (Livro de Instruções Codificadas), as coisas acontecem, os números aparecem, mas na verdade não está sendo realizado.” (Gestor 02).

Dependendo da população que se pretende atingir e dependendo da velocidade que se pretende que a Educação atinja, tem que se partir para a Educação a Distância (Gestor 03).

Neste sentido, pode-se afirmar que, apesar da modalidade de EAD não ser algo novo no Banco do Brasil, em termos conceituais, o sucesso de uma nova maneira de ensinar e aprender no ambiente de Educação Corporativa e toda a mudança e inovação que ela possa trazer no seu bojo, passa obrigatoriamente pela sua compreensão por parte dos funcionários da organização.

Quanto à adoção da EAD na Educação Corporativa no Banco do Brasil e, consequentemente, sua irreversibilidade, a análise das entrevistas demonstrou que os gestores possuem uma visão muito singular dessa questão, considerando o cenário atual e as tendências que se desenham para o futuro, no que tange ao mercado das instituições financeiras, onde cada vez mais a maximização dos resultados tem sido a tônica corrente, como podemos constatar nos pronunciamentos a seguir:

Ela é mais ágil e nossa organização precisa de agilidade, por sinal, o mundo globalizado demanda por agilidade nas organizações. Ela tem um custo menor, claramente tem. (Gestor 01).

Porque pra mim tem ficado muito claro que o momento do encontro, o momento do presente [...] eu acho que tende a ficar cada vez mais raro e mais caro em todos os sentidos para a organização. (Gestor 02).

Todavia, fica muito claro que a efetividade da Educação a Distância, sob a ótica dos entrevistados, pode ser mensurada tão somente a partir do uso das diversas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e dos Ambientes Virtuais de aprendizagem (AVA), ou seja, a efetividade se concretiza em razão dos resultados econômicos proporcionados por sua adoção, como fica explicitado no discurso a seguir:

As organizações precisam melhorar sua eficiência [...] (Gestor 01).

Essa questão da redução orçamentária crescente [...]. Então, eu me atrevo a dizer que a EAD é a alternativa que se apresenta como uma grande alternativa para manter a Universidade Corporativa no Banco. (Gestor 02).

Apesar da fala abaixo, nenhum dos entrevistados demonstrou preocupação, na mesma intensidade, com as demais perspectivas envolvidas nesse processo, como por exemplo: culturais, sociopolíticas e, principalmente, a perspectiva pedagógica, as quais, quando conjugadas, contribuem significativamente para a consolidação desse paradigma educacional,

sustentado por novas concepções de ensino-aprendizagem e novas relações interpessoais, no desenvolvimento profissional e humano

“É lógico que tem coisa que você vai poder mensurar e outras não.” (Gestor 03).

• Reconhecimento de valor

A pergunta articulada a esta categoria foi: Quais são os ganhos tangíveis para o BB com a adoção da EAD na sua Educação Corporativa? E os ganhos intangíveis? Se a organização ganha, os funcionários também ganham? Como o funcionalismo identifica esses ganhos? Sejam eles no campo do autodesenvolvimento pessoal e/ou profissional?

A análise das entrevistas demonstrou que os gestores possuem percepções unânimes no que concerne aos ganhos tangíveis que a EAD, no ambiente de Educação Corporativa do Banco do Brasil, pode proporcionar tanto para organização quanto para seus funcionários, como podemos constatar nos discursos abaixo:

[...] para a Empresa tem outras, inúmeras que é garantir a formação em variedade, de tema, de público, de qualidade pro seu funcionário [...] (Gestor 02).

Ela é muito eficaz, porque ela consegue atingir um número maior de pessoas, num custo baixo, numa velocidade muito mais rápida, então você tem o profissional capacitado muito mais rapidamente e dá maior liberdade pro profissional se capacitar também. (Gestor 03).

Mas assim, dentro de uma empresa que busca uma homogeneidade maior e tudo, fica difícil, fica um custo grande, então eu acho que isso pode trazer um ganho de eficiência para a área de gestão de pessoas. (Gestor 02).

Também se percebe uma convergência na opinião dos entrevistados, quanto aos ganhos auferidos pelos funcionários. Todavia, esses ganhos estão situados no campo do intangível, conforme depoimentos abaixo:

Agora, no ensino a distância, eu acho que trabalha mais o desejo do sujeito, trabalha amais a liberdade e a liberdade abre espaço, de fato, para que o conhecimento flua de uma forma muito melhor. (Gestor 03).

Eu imagino que para o funcionário, ele vai ter mais ofertas, mais possibilidades de fazer cursos do que ele tem hoje, porque você vai poder disponibilizar isso em maior quantidade para mais pessoas. (Gestor 01).

Ela ajuda na democratização. Porque o sujeito faz de onde ele está, ele faz na hora que ele quer, quando ele quer [...] (Gestor 02).

• Comunicação interna e Prazer em estudar

A pergunta articulada a esta categoria foi: Qual o papel da comunicação interna no processo de compartilhamento dos objetivos da adoção da EAD na Educadoria do BB? Essa comunicação, seja horizontal, seja vertical, tem promovido a compreensão do funcionalismo quanto aos benefícios na adoção da EAD na Educadoria do BB, seja no campo da aprendizagem, reconhecimento e/ou prazer em estudar?

A análise das entrevistas demonstrou que a questão da comunicação interna se mostra deficiente e ineficaz entre o entendimento dos gestores, considerando a contundência do viés altamente crítico nas suas falas como poderemos constatar e seguir:

Qual foi a última mensagem que você viu na Agência de notícias, na Intranet sobre Educação Corporativa, sobre UniBB? Não tem (pausa) não tem! Como as pessoas vão assimilar essa evolução, essa transformação ou esse ‘status quo’ da UniBB, se ela não fala sobre ela, a não ser na sala de aula. (Gestor 02).

Eu acho que a nossa comunicação acompanha a nossa educação, ela é de cima para baixo, não é uma comunicação ascendente [...] não lembro de nenhuma matéria sobre ensino a distância, mas se não está na comunicação interna, pode ser um sinal de como o assunto está sendo tratado, e eu acho que a comunicação precisa está atrelada a esse processo. (Gestor 03).

A área de Gestão de Pessoas é pouco ‘marqueteira’, pois tem muita coisa boa lá e muita gente não vê. Se preocupam muito com a formatação de um bom produto e na hora de vender pecam. Eu acho que está melhorando, mas também acho que precisa melhorar muito. (Gestor 01).

Tais percepções ratificam os resultados encontrados nos questionários, o que pressupõem que a comunicação interna não vem contribuindo para a plena disseminação das ações de Educadoria, principalmente, no que diz respeito à Educação a Distância.

• Obstáculos,

A pergunta articulada a esta categoria foi: O BB reconhece que existam obstáculos, como por exemplo: tecnologias; infraestrutura; sociais; motivação; disponibilidade; tempo etc, que dificultam o processo de adoção da EAD por parte do funcionalismo? O BB poderia contribuir para que esses obstáculos fossem amenizados ou eliminados?

Dentre as categorias adotadas para referenciar essas análises, os Obstáculos se mostraram os mais tensos e instigantes durante a realização das entrevistas, tanto em função da abrangência que os exemplos citados nas perguntas possibilitaram, como do reflexo da realidade vivida pelos entrevistados, permitindo, inclusive, um vasto repertório de exemplos, como podemos constatar nos discursos seguintes:

A gente ouve situações hoje que você no trabalho já é muito demandado, principalmente no segmento Bancário, muita meta, de resultado e tal. E ai chega no final do dia você vai fazer uma MBA, fazer um Curso a Distância, alguma coisa assim, um Idioma também, que o Banco está investindo no Idioma a Distância e tudo. Essa rotina da atividade bancária, eu acho que pode ser...e eu tenho ouvido alguns relatos, mas não sei quantificar com olhar estatístico, mas a gente ouve relatos que chega assim: Ó, não aguento! (Gestor 03).

Como se manter competitivo?Entendeu? Então é uma discussão que deve ser ampliada, ela extrapola a área de Educação, ela invade a área de Negócio, na capacidade de realizar negócio, ela invade a área Jurídica, no que diz respeito a

jornada de trabalho, direito e deveres do Empregado e do Empregador. Então essa

discussão tem que ser feita. Até então o Banco tem essa postura de Qualificação pro Trabalho é feita durante a jornada. Então o que o Banco faz, investe em Educação a Distância para correr atrás do prejuízo pra se manter competitivo, pra se manter o funcionário tão bem qualificado quanto o da concorrência. (Gestor 03).

Essa sobrecarga já está instalada. Você quer ver coisa mais interessante que ter duas Provas de Certificação de conhecimento no mesmo ano, com aquele mundo de certificação, que quando você acha que fez bem, aparece mais umas 5 novas lá e esse negócio vence a cada 5 anos e isso é estressante...e isso está posto, já está posto! (Gestor 02).

Essa questão do ambiente social, esse reflexo na vida do sujeito e algo que precisa ser discutido e já está sendo discutido no mundo da sociologia, da psicologia, a área que cuida da psicologia social do trabalho tem discutido muito isso, porque essa meninada está super, hiper plugada e com isso já tem consequências na vida em sociedade, o ser humano está se mostrando casa vez individualista, não é verdade? (Gestor 3).

Ele vai acabar levando esse material pra casa, vai acabar realizando essas atividades em casa, concorrendo com momentos em que ele deveria estar fazendo outras atividades sociais, familiares Ele já faz isso né, Ricardo, ele já faz isso! Só que ninguém assume e ele está fazendo isso com um material que não foi feito para isso. Não é a metodologia adequada, não favorece o aprendizado dele, porque foi feito pra ser estudado dentro do ambiente de trabalho, dentro do horário de trabalho com tantas horas/dia, em tantos dias. Nada do que a metodologia prevê, está sendo observado. Então ele leva tudo pra casa e estuda numa ou duas noites aquilo e pronto. (Gestor 2). Eu aço que existem dois fatores assim, na minha análise, que o primeiro tem um que é

tecnologia e o outro é a parceria. (Gestor 3).

A questão do ambiente organizacional é muito importante. Então tem agência que o ambiente, no auto-institucional, ele é mais favorável do que em outras agências. Então a gente percebe que mesmo no presencial, você tem que olhar o ambiente, por que tem horas que você vai investir, capacitar o que for, hora e horas de treinamento, inclusive presencial, mas o ambiente lá não ajuda a [estalar de dedos] aplicar esses conteúdos, porque a agência está desorganizada, por que o número de funcionários não dá para atender os clientes, não dá para ter melhoria de controle numa agência assim, então é preciso do ambiente (Gestor 2).

Como podemos perceber, os entrevistados colocam questões abrangendo os mais variados aspectos, como por exemplo: disponibilidade, estrutura, tecnologia, parceria, sobrecarga de trabalho, ambiente organizacional e social, sistemática de estudo equivocada

etc, ratificando os resultados encontrados nos questionário, desvelando que esses obstáculos existem de fato e que a organização deve considerá-los na discussão de ações educacionais.

• Sugestões, Recomendações e Comentários

A categoria Sugestões, Recomendações Comentários teve como objetivo deixar em aberto a possibilidade dos entrevistados contribuírem com sugestões, com recomendações, fazerem comentários ou mesmo incluírem outros dados que julgassem oportuno.

Dessa forma, trazemos as falas de um dos entrevistados, que fez menção ao processo de tutoria e, que apesar de não ter surgido nas falas dos demais entrevistados em nenhuma das categorias, a questão está totalmente aderente ao tema e foi objeto de investigação na categoria Obstáculos, onde o grau de insatisfação dos respondentes chamou a atenção.

A gente falou tanto de educação a distância e gente não tocou na questão da Tutoria. O que vamos fazer se vamos avançar em um modelo de Educação a Distância? O que tá pegando na Tutoria? Primeiro tem que definir o que é Tutor, pois tem de tudo no mercado. Tem tutor que é meramente um ativador, um estimulador. Existe tutor que é um “controller” do Administrativo para vê se você entrou ou não entrou. Existe o tutor de conteúdo, que tira suas dúvidas, que te orienta, que seria bem o orientador. Então a primeira ação é definir o modelo de tutoria. Segundo, vai ter sistema? Hoje nós estamos muito precários de sistemas. Terceiro, que hora que esse tutor vai atuar? Como remunerar e reconhecer esse tutor? (Gestor 3) .

Como podemos perceber, o entrevistado acima chama a atenção para as questões que envolvem o processo de tutoria, bem como dá a dimensão da complexidade que será encontrada caso o Banco do Brasil venha a adotar um “modelo próprio” de tutoria, e quais as implicações estruturais, tecnológicas, legais etc.

Por fim, dois temas chamaram a atenção do pesquisador. O primeiro foi objeto de comentário de dois entrevistados que, sob a ótica do pesquisador, merece um destaque, pois apesar de estar diretamente ligado ao tema central da pesquisa, na foi eleito como foco quando de seu delineamento. Dessa forma, deixaremos para tratá-lo no capítulo 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.

O segundo foi objeto de comentário de dois entrevistados, todavia, surgiu de forma aleatória, ou seja, em momentos distintos das entrevistas e, como revela a percepção desses gestores entrevistados quanto ao método de educação semipresencial como sendo o mais adequado à realidade do Banco do Brasil, a partir de experiências vividas na participação do

Programa Diálogo - Práticas para a Transformação, disponibilizado pelo Banco do Brasil

em Parceria com a Fundação Getúlio Vargas – FGV, como poderemos constatar nas falas que se seguem:

Eu penso que essa maneira como o Diálogo, por exemplo, está estruturado. Eu penso que ele é uma grande sacada, porque ele permeia dentro do Banco as oficinas presenciais. Então eu vejo que o caminho talvez seja permear mais encontros presenciais com momentos a distância, com cursos auto-instrucionais, de forma a valorizar cada vez mais os encontros presenciais [...] (Gestor 2)

Um bom exemplo disso: O Programa Diálogo tem ações presenciais, ações a distância, esse modelo ‘blend’. É semipresencial. Porque vai trabalhar com a experiência do sujeito, ele vai trazer para sala de aula a experiência dele, um fato real concreto, ele vai trabalhar e construir um projeto a partir daquilo ali. Então isso tem que ser presencial (Gestor 1).