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O paradigma conservador era baseado na transmissão do professor, na memorização dos alunos e numa aprendizagem competitiva e individualista. O grande encontro da era oral, escrita e digital (LÉVY, 1999), na Sociedade da Informação, enseja uma prática docente assentada na produção individual e coletiva do conhecimento.

A Sociedade do Conhecimento, na “Era das Relações” (MORAES, 1997), com a globalização, passa a exigir conexões, parcerias, trabalho conjunto e inter-relações, no sentido de ultrapassar a fragmentação e a divisão em todas as áreas do conhecimento. Neste contexto de mudança paradigmática, as universidades, seus gestores e seus professores precisam refletir sobre as reais necessidades que os alunos irão enfrentar em suas profissões e em suas vidas.

A EAD é uma conseqüência dessa Sociedade do Conhecimento, que vem trazendo novos enfrentamentos para população, pois as exigências na formação de cada área profissional tendem a mudar e o aluno precisa estar preparado para estas transformações.

Portanto, a formação deve contemplar um espaço aberto para o diálogo, para a busca incessante do novo, do desejo de pesquisar e tornar-se autônomo e produtivo.

Com esse desafio presente, o professor virtual precisa optar por metodologias que contemplem o paradigma emergente, a partir de contextualizações, que busquem levantar situações-problema, que levem a produções individuais e coletivas e a discussões críticas e reflexivas, e, especialmente, que visem à aprendizagem colaborativa.

Os indicadores de qualidade do sistema deveriam, de certa forma, tangenciar conceitos dessa aprendizagem colaborativa. Aprendizagem obtida a partir de um eco-sistema de ensino- aprendizagem, onde encontraríamos alunos, professores e plataforma com o perfil eco- sistêmico descrito na pesquisa.

O pesquisador procurou analisar o AVA constituído entre professores, alunos e plataforma, através das interações, interferências, interconectividade e das relações que fazem com que surjam mudanças e conseqüêntemente, aumento do conhecimento por parte dos envolvidos. Neste sistema existem propriedades que não o conduzem à compreensão de um ecossistema cooperativo de aprendizagem. Moraes (2004) reconhece um sistema educacional, como um conjunto de elementos diferentes que ocupam um local e um espaço e mantêm relações de interdependência a partir da complexidade das relações, onde o todo vai além da soma das partes que o compõem (MORIN apud MORAES, 2004).

Assim, como o pesquisador utilizou o termo ecossistema, durante a pesquisa, deveríamos reconhecer que o sistema pesquisado está aquém de proporcionar as relações, entre indivíduo, sociedade e meio ambiente, desejadas. O entendimento de que o sistema de ensino-aprendizagem analisado acarretaria qualidade, pressupõem um ambiente educacional onde predominaria “um pensamento ecológico-sistêmico”, sendo este, portanto, “[...] um pensamento relacional, dialógico, interligado, indicando que tudo que existe, co-existe e que nada existe fora de suas conexões e relações. É um pensamento que se estende além da ecologia natural, englobando a cultura, a sociedade, a mente e o indivíduo”. (MORAES, 2004, p.154).

O AVA pesquisado deveria, portanto, ter propriedades de ambiente sistêmico e cooperativo, em conformidade com a teoria da Autopoiesis para sistemas cooperativos,

descrita nesta pesquisa. As evidências da observação e da entrevista junto a professores e alunos favorecem o entendimento do AVA analisado, como sendo propício a ter estas características, atingindo, desta forma, a qualidade nos processos de ensino-aprendizagem; mas, por enquanto, ainda está aquém das características desejadas.

CONCLUSÃO

Os processos de ensino-aprendizagem virtuais, sejam eles parte de um curso ou de uma disciplina a distância, dependem de um conjunto de fatores previsíveis e não previsíveis, de processos auto-organizadores, como também de uma forma de articular organicamente os ingredientes que fazem a diferença na aprendizagem. No fundamental, a conclusão para se obter qualidade nos cursos, ou disciplinas, ministrados a distância, está relacionada a um conjunto de processos educacionais (aptidões, interações, comunicação) próprios de uma metodologia ressignificada, e que vão além dos processos relacionados aos cursos presenciais. Um bom curso virtual depende de educadores maduros intelectual e emocionalmente, de pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas às mudanças, que saibam motivar e dialogar. O grande educador atrai não só pelas suas idéias, mas pelo contato interpessoal. Há sempre algo surpreendente, diferente no que diz, nas relações que estabelece, seja sua forma de olhar, ou na forma de comunicar-se, de agir, de catalisar as atenções, de articular os diferentes saberes, opiniões e pontos de vista.

O curso virtual, para ser rico em qualidade, depende também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo, entusiasmam o docente e estimulam o professor no sentido de oferecer o melhor de si. São discentes que se tornam interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do educador.

A qualidade de um curso virtual depende também de administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico. Que apóiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, o tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação entre os sujeitos dos processos educacionais.

Um bom curso a distância depende de ambientes ricos em elementos que favoreçam o desenvolvimento da aprendizagem. É fundamental uma boa interação entre os seus

participantes, o estabelecimento de vínculos, ações de intercâmbio e processos interativos. Um ambiente adequado para gerenciar a interconectividade entre espaços e tempos diferentes, e voltado para uma aprendizagem colaborativa eficaz. Essa interação efetiva, entretanto, precisa partir de professores capacitados, com um número adequado de alunos.

Em Educação a Distância um dos grandes problemas é o Ambiente Virtual de Aprendizagem, ainda reduzido a um lugar onde se procuram textos, conteúdo. Um bom curso a distância é mais do que conteúdo, é também pesquisa, troca, produção conjunta. Para suprir a menor disponibilidade presencial do professor, é importante ter materiais mais elaborados, mais auto-explicativos, com mais desdobramentos (links, textos de apoio, glossário, atividades).

Na busca da qualidade em EAD, devemos estar atentos às diferenças individuais, aprender a respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, a integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Devemos aprender a adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado. Se conseguirmos transformar o curso em uma comunidade viva de investigação, com atividades de pesquisa, de comunicação e de interação, estaremos caminhando no rumo certo.

A qualidade pode ser obtida quando traçamos linhas de ação pedagógica gerais, mas que norteiam ações individuais, personalizando os processos de ensino-aprendizagem, sem descuidar do coletivo. Quando respeitamos as diferentes formas de aprendizagem e as diferenças de estilo de professores e de alunos. Quando cada professor, facilitador, educador, encontrar seu estilo pessoal de dar aula, se sentindo confortável e conseguindo realizar seus objetivos.

Qualidade não se improvisa, ela tem um alto custo, direto ou indireto, mas vale a pena. Um curso de qualidade é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados. Aquele que termina academicamente, mas continua na lista de discussão, com trocas e interações posteriores. Um curso de qualidade é aquele que os alunos guardam no coração e na memória e, para os professores, é motivo de orgulho, contribuindo para maior sua realização profissional e pessoal.

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