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Ao analisarmos as configurações familiares dos municípios da Região Metropolitana de Natal, destacadas pelo IBGE e pelo próprio grupo de pesquisa “Observatório das Metrópoles”, de unidades domésticas, verifica-se claramente, uma tendência de modificação em seus arranjos familiares, decorrida apenas uma década, ano de 2010, comparado ao ano de 2000.

Verificou-se que a composição das unidades domésticas denominadas de família, em sua forma tradicional, definida na classificação a partir de laços de parentesco ou “com parentesco”, constituiu-se de forma maciça na composição dos arranjos familiares da região, porém com uma tendência de queda em todos os municípios que compõem a própria RMN; atingindo um percentual médio de 93, 31%, no ano 2000, e caindo para uma média percentual em torno de 90,52%, no ano de 2010. Todavia, como já destacado, manteve-se com uma média percentual ainda muito hegemônica.

No entanto, essa tendência de queda vem se refletindo no aumento da unidade doméstica denominada de unipessoal, também observada para todos os municípios da RMN, que de uma média participação percentual de 6,37% no ano de 2000, sobe para 9,04% no ano de 2010. Isso reflete também uma tendência nacional, como vimos nas afirmações, por exemplo, de Ribeiro e Salata (2014), quando dizem que a unidade doméstica “unipessoal” representa em torno de 12% do total das famílias do Censo de 2010, e que, por sua vez, constituem um tipo de arranjo que tende a crescer no Brasil. Nesse sentido, é bom frisar, como afirmam os autores acima, que esse é um tipo de unidade doméstica que apresenta renda domiciliar per capita mais alta do país.

Algumas especificidades chamaram a atenção na RMN, nessa nova configuração familiar, que parece de fato uma tendência a se estabelecer, que foi o crescimento dessa configuração familiar (unipessoal), sobretudo numa maior proporção para alguns municípios da RMN, com destaque para o município de Monte Alegre, que sobe de uma participação percentual de 5,30% no ano 2000, constituindo-se naquele momento como o menor percentual dentre todos os municípios da região, para um percentual de 12,19% no ano de 2010, passando, ao contrário, a ser o maior percentual em relação aos demais municípios que compõem a região metropolitana; superando, inclusive, de forma relativamente considerável, a média percentual de toda a RMN e igualando a média do

Brasil, como vimos na demonstração do dado trazido por Ribeiro e Salata (2014), para a realidade brasileira.

Alertamos, portanto, para a importância desse dado do município de Monte Alegre ser analisado posteriormente, a partir talvez de um estudo de caso, para que sejam determinadas as condicionantes dessa tendência, sobretudo, levando em consideração as especificidades econômicas, sociais e demográficas desse município.

Já no tocante à análise da tipologia das unidades domésticas, no que se refere a casais com filhos e casais sem filhos, percebeu-se um aumento percentual no número de casais sem filhos em todos os municípios da região metropolitana de Natal, com variações que ficaram em torno de 2,2% a 4,8% pontos percentuais. Destaca-se também outro município fora do núcleo da região metropolitana, no caso, o Município de Nísia Floresta, que saltou de uma participação percentual de 9,28% em 2000, para 14,13% em 2010, o maior crescimento percentual observado. Conjuntamente com o município de Parnamirim (14,17%), Nísia Floresta obteve as maiores participações percentuais no ano de 2010.

Algumas questões teóricas nos levaram a determinadas conclusões para essa tendência ou as causas relevantes para essa explicação da queda no número de casais com filhos, que é exatamente a adoção e execução de algumas Políticas Públicas no Brasil, por meio, sobretudo, do processo de descentralização, o que tem um alcance mais direto para os estados e municípios, através da própria municipalização de suas execuções; são os casos, por exemplo, da adoção da Política Nacional de Saúde (PNS) e da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), iniciadas ainda na década de 1990 e aprimoradas na sua forma gestão e execução a partir da década de 2000.

Deve-se destacar também o aprimoramento dos marcos legais relacionados não só à criança e ao adolescente, mas também no tocante a uniões estáveis e homoafetivas, que vem sendo realizado nas últimas décadas no Brasil, a partir dos estudos realizados, por exemplo, por Behring (2008) e Salvador (2010), dentre outros autores, citados ao longo do nosso referencial teórico. É bom lembrar também que aquelas políticas ainda vêm sendo acompanhadas pelo esforço por parte do governo federal de implantação de ações intersetoriais no âmbito da gestão que envolvem tais políticas públicas.

No caso da Política Nacional de Saúde, destaca-se, como foi abordado na nossa análise, a Política Nacional de Planejamento Familiar, bem como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Todas relacionadas à educação em saúde; abrangendo o acesso da população a contraceptivos, que são ofertados pelos próprios

municípios, complementados, por sua vez, ainda por políticas de média e alta complexidade, porém, essas últimas, oferecidas apenas no âmbito do núcleo da região metropolitana, a capital Natal.

No entanto, essa diminuição no percentual de mulheres com filhos, está também atrelada a outras questões, que consideramos não menos importantes, porém de cunho socioeconômico, como a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho no Brasil, que vem ocorrendo com maior intensidade nas últimas décadas, o que vem levando muitas vezes à postergação da própria maternidade. A redução das taxas de fecundidade e de mortalidade materno-infantil e o aumento também do nível de escolaridade, em todos os níveis de educação, por meio da adoção de algumas políticas sociais, também devem ser destacados, como afirma Montali (2009).

Outra questão observada também na nossa análise, e que reforça a anterior, foi termos constatado, em termos percentuais, uma queda no percentual de casais com filhos, significativamente maior do que o aumento observado no número de casais sem filhos.

Observou-se ainda uma redução nas configurações familiares da condição de “casal com filhos” como uma tendência em todo o Brasil, segundo o próprio IBGE (2014). E esse fato está relacionado aos variados processos de mudanças dessas duas últimas décadas na composição e nas características das próprias configurações familiares, as quais, segundo o IBGE (2014), inicialmente, vinham ocorrendo nas regiões com maior dinamismo socioeconômico, nas regiões Sul e Sudeste do país, mas que vem se alastrando para as demais regiões. Isso se deve ao fato de que as politicas públicas, ora mencionadas anteriormente, vêm contribuindo para incorporação de outros valores e hábitos ao processo de reprodução social das famílias brasileiras, muito embora, ainda de forma lenta, tendo em vista que o Estado não apresenta ainda dados tão significativos, em relação ao padrão hegemônico, ainda existente das unidades domésticas, condição de parentesco e casais com filhos, na forma tradicional.

Já em relação à análise do ciclo, no tocante à condição de mulheres com filhos e de homens com filhos, percebe-se que a figura materna aparece sendo a principal responsável diretamente pela criação ou a guarda dos filhos. E a figura materna aparece sendo a principal responsável ainda mais no caso específico do ciclo “mulheres com filhos maiores de 16 anos de idade”, em que a média percentual cresce do ano de 2000 para o ano de 2010, de maneira ligeiramente significativa; saindo de uma média em torno de 8,28% para 11,48%, em contraposição à condição do ciclo “mulheres com

filhos menores de 16 anos de idade”, que cresce de maneira mais branda, saindo de uma média percentual de 4,54% em 2000, para 5,24% em 2010.

Chamou também atenção nas nossas análises o crescimento observado no arranjo familiar “mulher sem cônjuge e com filhos”, que, teoricamente, também podemos denominar de família monoparental, chefiada por mulheres, em praticamente também todos os municípios da RMN, sendo a única exceção o Município de Monte Alegre, que decresceu de fato o número de “Mulheres sem cônjuge e com filhos”, saindo de 8,57% no ano 2000, para 7,24% em 2010. No mais, destacamos que essa tendência de a figura materna aparecer como a principal responsável pela criação dos filhos, é secular, porque a função social do “cuidado” para com a família sempre foi papel da mulher, em especial em países em cuja formação sócio-histórica prevalece a composição do modelo de família patriarcal ou nuclear, que é o caso do Brasil, já que sempre foi atribuída à mulher o cuidado para com o esposo e a prole, até como alternativa própria de proteção social.

Na mesma direção, enfatizamos que isso significa que ainda precisa avançar muito o papel da figura paterna ante as reconfigurações da família no Brasil. É preciso discutir as relações de gênero de forma interdisciplinar em todas as políticas sociais no país.

Outro aspecto relevante na nossa análise, quando da verificação dos tipos de composição das unidades domésticas, é a condição denominada “outros”, que não pode ser desprezada em hipótese alguma pelos institutos de pesquisa, tendo em vista que essa condição de unidade doméstica apareceu como a segunda mais significativa, o que de certa forma, por não está desagregada em classificações que não denotem nenhuma configuração familiar, acaba distorcendo das demais configurações, como apontamos, isto devido à expressiva participação percentual, tanto no ano 2000 quanto em 2010, mantendo-se praticamente com a mesma média percentual em torno de 24%.

Assim, reiteramos a nossa afirmação de que limitar a “outros” uma parcela tão significativa da população brasileira na classificação dos tipos de unidades domésticas, acaba por naturalizar as particularidades das demandas desse segmento populacional que fica à margem do acesso aos direitos sociais, tendo em vista que se constituem em dados bastantes expressivos que não recebendo a devida atenção.

Devemos questionar e aprofundar os estudos, devido à pluralidade, que ora apresentam as composições familiares, conforme discutido neste trabalho, que é necessário, ante as configurações em constantes mudanças, que se acham ou não ligadas

por laços consanguíneos, que o importante para ser considerada família não é apenas o grau de parentesco, mas o grau de afetividade entre seus membros. Assim, é preciso que os institutos oficiais de pesquisa redefinam, continuamente, suas metodologias de coleta de dados, para conseguir dar respostas às demandas das expressões da questão social da atualidade; a partir daí, o poder público, conjuntamente com a participação da sociedade civil organizada, poderá formular políticas públicas que representem a realidade, dando conta de fato do desenho ou das configurações sociais da população brasileira.

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