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Tabela 2 Principais estatísticas - Brasil

Discriminação Unidade 2009(r) 2010(r) 2011(p)

Produção(1) Areia para Construção Civil (t) 265.384.606 324.955.000 346.772.000

Importação Bens Primários (t) 156 1.141 2.063

(US$-FOB) 73.259 252.139 413.853

Exportação Bens Primários (t) 217 41 27

(US$-FOB) 112.537 17.803 16.537

Consumo Aparente(2) Areia para Construção Civil (t) 265.384.545 324.956.100 346.774.036 Preço médio(3)

Areia Fina (R$/t) 28,70 30,7 32,1

Areia Grossa Lavada para Concreto (R$/t) 28,60 30,6 32,4

Areia Média (R$/t) 28,60 30,5 32,2

Fonte: DNPM/DIPLAM (2012); MDIC (2012); IBGE (2012).

(1) produção estimada através do consumo de cimento e de cimento asfáltico de petróleo; (2) produção + importação – exportação; (3) preços médios anuais calculados a partir da tabela de preços medianos por metro cúbico das capitais por estado da federação do IBGE (http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=t&o=14&i=P&c=2062#nota), utilizando densidade média da areia 1,64 m3/t; (p) dado preliminar; (r) revisado.

3 IMPORTAÇÃO

O comércio exterior de areia para construção civil é inexpressivo, restringindo-se, provavelmente, a frete de retorno. As importações de 2011, no montante de 2.063 toneladas, totalizaram US$ 413.853 e tiveram origem principalmente na Turquia, com 84,5% das quantidades importadas, Austrália (7,6%) e França (4,1%).

4 EXPORTAÇÃO

As exportações de 2011, diminutas, de 27 toneladas, com um valor de US$ 16.537, tiveram como países de destino, principalmente, Argentina, com 32% da tonelagem exportada, Alemanha (17,1%), Angola (16,6%) e República Dominicana (14,5%).

5 CONSUMO

O consumo de areia se dá praticamente todo na indústria da construção civil. Seu uso acha-se dividido entre os subsetores de revenda (lojas de materiais de construção), concreto pré-misturado, fabricação de pré-moldados de concreto, concreto asfáltico e material para compor a base/sub-base de rodovias. Estes setores estão na base dos ramos de edificações e de construção pesada, que constituem a formação de moradias e infraestrutura do país.

Segundo o site da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (ANEPAC), o consumo de areia está dividido em 35% para argamassa, 20% concreteiras, 15% construtoras, 10% pré-fabricados, 10% revendedores/lojas, 5% pavimentadoras/usinas de asfalto, 3% órgãos públicos e 2% outros.

Em 2011, o cenário econômico da indústria de construção mostrou que, apesar de ter-se registrado uma desaceleração das vendas no mercado imobiliário, o crescimento da construção foi superior ao PIB, com o crédito para habitação em contínua expansão, manutenção do pleno emprego e elevação dos custos da mão-de-obra. Com relação ao PAC, houve uma relativa desaceleração no ritmo das obras por conta da transição para o PAC 2, porém o patamar de demanda para os materiais de construção continuou alto.

6 PROJETOS EM ANDAMENTO E/OU PREVISTOS

Encontra-se em andamento no estado de São Paulo projeto que prevê extração de areia na costa do município de Praia Grande. É um projeto inovador uma vez que pretende colocar areia retirada do mar em condições competitivas na faixa leste do estado, região extremamente urbanizada e com carência desse material.

7 OUTROS FATORES RELEVANTES

Em 2011, entre 08 a 10 de novembro, ocorreu o III Seminário Internacional sobre Agregados para a Construção Civil, na cidade de Atibaia, interior do estado de São Paulo. O tema principal abordado foi relações comunitárias e as palestras apresentadas estão disponíveis no site http://anepac.org.br/wp/publicacoes/anais-de-seminarios/seminario- 2011/.

Roberto Moscoso de Araújo – DNPM/RN, Tel.: (84) 4006-4714, E-mail: roberto.araujo@dnpm.gov.br 1 OFERTA MUNDIAL – 2011

A barita, sulfato de bário natural (BaSO4), é a fonte mais importante de obtenção de bário metálico e globalmente

um dos principais insumo na indústria mundial de petróleo e gás natural, onde é empregada como agente selador na lama de perfuração. Possui, ainda, aplicações relevantes nas indústrias siderúrgica, química, de papel, de borracha e de plásticos. A oferta mundial de barita é fortemente dominada pela China e pela Índia que juntas responderam em 2010 por 63% da produção total, além de serem as detentoras de quase 50% das reservas conhecidas. A produção mundial que em 2009, abalada pela crise financeira internacional, sofreu redução em valores corregidos de 17%, voltou em 2010 ao patamar pré-crise e continuou em expanssão em 2011, com crescimento de 10 % com relação à produção do ano anterior. O Brasil participou em 2011 com aproximadamente 2,7% da produção mundial e detém 1,0% das reservas mundiais, conforme tabela 1.

Tabela 1 - Reserva e produção mundial

Discriminação Reserva (103 t) Produção (103 t)(2)

Países 2011(p) 2010(r) 2011(p) (%)

Brasil (1) 26.000/2.900 198 216 2,7

China 100.000 4.000 4.000 49,6

Índia 32.000 1.100 1.100 13,6

Estados Unidos da América 15.000 662 640 7,9

Marrocos 10.000 650 650 8,1 Irã nd 200 200 2,5 Turquia 4.000 250 250 3,1 México 7.000 134 154 1,9 Casaquistão nd 200 200 2,5 Vietnã nd 95 85 1,1 Alemanha 1.000 50 50 0,6 Rússia 12.000 60 60 0,7 Argélia 29.000 60 60 0,7 Reino Unido 100 50 50 0,6 Paquistão 1.000 49 50 0,6 Outros países 24.000 300 300 3,7 TOTAL 258.100 7.113 8.065 100

Fonte: DNPM/DIPLAM; USGS: Mineral Commodity Summaries-2012.

(1) Reserva lavrável em minério/reserva lavrável em contido; (2) Produção bruta de BaSO4, em metal contido ( toneladas métricas); (r) revisado;

(p) dado preliminar, exceto Brasil; (nd) dado não disponível. 2 PRODUÇÃO INTERNA

Em 2011, a produção interna bruta de barita foi de 216.000 toneladas de BaSO4, valor 10 % acima ao registrado

em 2010. Essa produçãorepresentou 2,7% da produção mundial de barita, valores que mantém o país entre os 6 maiores produtores desse insumo mineral. A Utrafertil S.A., no Estado de Goiás continua sendo a maior prudutora brasileira de barita, responsável por 85% da produção do país, 184.663 toneladas. O Estado da Bahia, que até pouco tempo atrás liderava o ranking dos estados produtores, respondeu pelos 15% restantes, sendo a Química Geral do Nordeste e a Empresa De Mineração Bahiana Santa Terezinha Ltda as duas empresas produtoras, participando com 11% e 4% respectivamente, da produção nacional.

A produção brasileira de barita beneficiada em 2011 foi de 19.081 t, correspondendo a 7.039 t em metal contido de (BaSO4), redução de 80% em relação a 2010. A Química Geral do Nordeste, maior produtor brasileiro, produziu 6.768

toneladas, o que representa 96% do total de produtos beneficiados de barita, a Ultrafertil S.A. produziu 271 toneladas, contribuindo com 4% da produção total.

3 IMPORTAÇÃO

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC/SECEX), em 2011 as importações brasileiras de barita (bens primários e compostos químicos), totalizaram 55.763 toneladas, 30% inferior a do ano anterior, fato motivado pelo pela queda nas compras de bens primários, principalmente de baritina, que sofreu retração de 50 % em relação ao exercício anterior . Os valores financeiros envolvidos na importação de barita somaram US$ 18.687,00 32% a mais que 2010, e contrariando o observado nos anos anteriores, os valores envolvendo os compostos quimícos superaram os bens primários,com os primeiros respondendo por 66% do total das compras. Os principais países de origem dos bens primários foram: Índia (72%), Estados Unidos da América (10%) e China (5%). Enquanto que os mais importantes fornecedores de produtos químicos foram China (47%), Alemanha (24%) e Itália (22%).

BARITA