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Parte II – Estudo da armaria dos bispos de Lamego

2. A Diocese de Lamego nos séculos XVI a XVII

2.12. D Frei Luís da Silva Teles

2.12.2. As armas do bispo numa tábua de Francisco Henriques

No Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, encontra-se exposta uma pintura representando Santo António250 datada de 1500 a 1550, com o escudo de armas de D. Frei Luís da Silva Teles. Presume-se que esta tábua de madeira de castanho pintada a óleo, tenha sido executada provavelmente por Francisco Henriques, quando este residiu em Évora251. O santo é representado com o hábito franciscano, com as mãos sustentando um livro vermelho, onde assenta o Menino, envergando uma cruz. No fundo é colocado um pano de honra que é propositadamente alterado de forma a enquadrar a figura do santo e uma coluna em mármore com base ornamentada e dourada.

O escudo de armas que se apresenta no canto inferior direito do quadro é datado do século XVII e pelo seu desenho parece assinalar o episcopado de D. Frei Luís da Silva Teles. Não se sabe porque terão sido pintadas as suas armas na tábua de Francisco Henriques, porém Reinaldo dos Santos admite a possibilidade deste painel ter sido levado de Évora para Castelo Branco, ainda no século XVII252. O escudo de armas presente apresenta algumas diferenças relativamente ao anteriormente examinado. No que refere ao bordo do escudo este apresenta-se com forma peninsular circundado por uma cartela barroca. No remate a mesma coroa referida nas armas da escrivaninha e a cruz prelatícia.

249 MANGUCCI, Celso – A Escrivaninha do Arcebispo. http://www.museudevora.imc-ip.pt/. 04-04-2014

11:21.

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Ver Figura 20, no Apêndice Iconográfico, p. 130.

251 SANTOS, Reinaldo dos – Uma nova tábua de Francisco Henriques. Lisboa: Boletim da Academia

Nacional de Belas-Artes, vol. VII, 1940, p. 14.

252

GOUVEIA, António Camões (coord.) – Francisco Henriques: um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I. Lisboa: CNCDP, 1997, p. 163.

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O chapéu eclesiástico ostenta a cor verde, cor símbolo de bispo e arcebispo. Contudo as borlas figuradas sugerem a dignidade episcopal, provavelmente por ser ainda desconhecido as normas usadas na heráldica eclesiástica, no que diz respeito às borlas.

Sabe-se que esta pintura terá estado no Paço Episcopal de Castelo Branco, depois de ter vindo de Évora. Desconhece-se, ainda, o motivo da transferência desta tábua para Castelo Branco, visto não haver ligações de D. Frei Luís da Silva Teles com esta diocese. No que respeita o escudo de armas do bispo, ignora-se a sua colocação numa pintura realizada noutra época. Poderá tratar-se de uma aquisição de natureza privada, sinal de posse, talvez, e não de representação pessoal da sua dignidade eclesiástica.

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Conclusão

Ao longo desta dissertação expusemos os principais momentos da investigação heráldica eclesiástica em Portugal, referindo os factos históricos e obras que influenciaram este processo. Dedicamos, assim, uma parte do nosso trabalho académico à história da heráldica eclesiástica e à sua evolução ao longo do tempo, o que nos auxiliou de modo a poder contextualizar casos particulares, que foram a análise sobre a heráldica episcopal de alguns bispos de Lamego, nos séculos XVI e XVII, em cuja temática e cronologias e inscreve o nosso trabalho.

Assim, foi elaborado um capítulo sobre as regras estabelecidas para o uso da heráldica pelo clero, onde abordamos as principais normas heráldicas interpostas pelos Santos Padres, desde as suas origens, até ao século XX. Para melhor compreensão de alguns dos elementos heráldicos usados pelos prelados, foi indispensável conhecer o significado e as origens das peças externas ao escudo, nomeadamente a cruz, o chapéu eclesiástico e a coroa.

Todo este processo inicial de compreensão do universo da heráldica dos prelados levou-nos ao capítulo seguinte, onde abordamos a função ou funções das armas dos bispos expostos em retratos, peças de ourivesaria, paramentaria ou na arquitetura. Tentamos, sempre que possível, enquadrar as armas dos bispos na arte referindo a história de cada peça ou edifício de modo a perceber a ligação de cada prelado com a obra de arte. Deste modo, foi-nos possível compreender a posição destas armas e a razão da sua colocação e exposição: manifestação de poder temporal, quando na arquitetura e urbanismo, marca de posse e assinatura patronal, no caso de objetos.

Ainda que nos tenham surgido algumas dificuldades, sobretudo devido à falta de informação e documentação, conseguimos um estudo bastante completo sobre a função das armas destes prelados, no que respeita a sua importância nestas peças e construções arquitetónicas, às questões relacionadas com a sua utilização e posição, ao seu desenvolvimento estético e ao seu propósito de engrandecimento da igreja. Algo que não podemos comprovar em todos os casos.

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Saliente-se, porém, que nos casos de D. João de Lencastre e de D. Martim Afonso de Melo não nos foi possível apresentar elementos de armaria. De facto são poucas as obras que referem os seus nomes, por falta de documentação. No caso de D. Martim Afonso de Melo, foi-nos possível obter uma leitura do seu escudo – presente em selo – visto ser o mesmo usado pela família de seu nome. Já em D. João de Lencastre não nos foi exequível apresentar uma imagem ou leitura do escudo de armas.

Persistem ainda muitas questões sobre a função da heráldica eclesiástica na arte pois, uma vez que não existem estudos de base e de conjunto sobre a dispersão heráldica nos episcopados portugueses. E tais representações, ou emblemas, constituem nos campos da História e da História da Arte, elementos pertinentes para o conhecimento da cultura de uma época e do papel das elites na sua

Com base nos resultados obtidos, reconhecemos que este é um assunto que merece ser mais explorado e investigado. Percebemos ao longo da nossa investigação que estudos como este seriam não só necessários como esclarecedores, no que respeita o uso da heráldica pelo clero e da sua implantação estratégica em edifícios ou peças de arte religiosa.

Finalmente, é do nosso entendimento que investigações futuras neste campo deveriam incluir, não só uma observação e análise atenta dos escudos de armas de bispos, como também outros membros do clero ou, até mesmo, das comunidades eclesiásticas, tendo como pano de fundo a sua implantação e localização nos espaços por onde se moviam as figuras que os envergavam.

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