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(IM)POSSIBILIDADE DA AÇÃO

7. INFRAÇÃO – O ATO NA (IM)POSSIBILIDADE DA AÇÃO

9.2. As medidas socioeducativas em números

As medidas socioeducativas são irregularmente distribuídas. Em janeiro de 2004 (ver tabela 3) havia no Brasil 39.578 adolescentes no sistema socioeducativo. Quase a metade deles cumpria a medida socioeducativa de liberdade assistida (47%). A medida socioeducativa de semiliberdade era a menos aplicada (3%), seguida da prestação de serviços à comunidade (19%). Quase um quarto dos adolescentes estava privado de liberdade (24%) e se juntarmos a internação provisória, esse percentual subia para 31%.

O grande número de medidas de internação aplicadas aos adolescentes pode demonstrar como a sociedade, através de suas instâncias responsáveis por trabalhar com adolescentes que cometeram atos infracionais - a segurança pública e o judiciário – criminalizam em demasia os atos juvenis.

Tabela 3 – Número de adolescentes e jovens no Sistema Socioeducativo (SSE) segundo a modalidade de atendimento no sistema – Brasil¹

(Janeiro/2004).

MODALIDADES DE

ATENDIMENTO N.º DE ADOLESCENTES NO SSE % DO TOTAL

LIBERDADE ASSISTIDA* 18.618 47% INTERNAÇÃO 9.591 24% PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE** 7.471 19% INTERNAÇÃO PROVISÓRIA*** 2.807 7% SEMI-LIBERDADE**** 1.091 3% BRASIL 39.578 100%

Fonte: Levantamento da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/SEDH baseado em informações fornecidas pelos estados – Janeiro/2004.

1. Exceto Piauí para todos os tipos de MSE.

* Exceto Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe.

** Exceto Acre, Roraima, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. *** Exceto Alagoas.

Há estados que aplicam mais medidas de internação do que outros, há municípios que não aplicam a medida socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade. Esse fenômeno pode ser observado na tabela 4, abaixo: em 2004 a média nacional para adolescente cumprindo medida socioeducativa em meio fechado era de 34%.

Comparada com a média nacional, a região centro-oeste era a que mantinha menos adolescentes privados de liberdade (28%) e as regiões nordeste e sudeste eram as que mais privavam de liberdade os adolescentes em medidas socioeducativas, 37% e 36% respectivamente.

Tabela 4 – Número de adolescentes e jovens no Sistema Socioeducativo, por modalidade de medida, segundo região (Janeiro/2004).

UF MEIO FECHADO MEIO ABERTO

NORDESTE* (5.494) 37% (2.039) 63% (3.455) SUDESTE** (22.022) 36% (7.837) 64% (14.185) SUL*** (6.413) 31% (1.971) 69% (4.442) NORTE**** (2.048) 31% (637) 69% (1411) CENTRO-OESTE***** (3.601) 28% (1.005) 72% (2.596) TOTAL BRASIL (39.578) 34% (13.489) 66% (26.089)

Fonte: Levantamento da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/SEDH baseado em informações fornecidas pelos estados – Janeiro/2004.

* Exceto Piauí para todas as medidas. Sergipe não informou sobre Liberdade Assistida (MEIO ABERTO) e Alagoas sobre Internação Provisória (MEIO FECHADO).

** Minas Gerais não informou sobre Liberdade Assistida (MEIO ABERTO) e Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO); Espírito Santo não informou sobre Liberdade Assistida (MEIO ABERTO), Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO) e Semi-Liberdade (MEIO FECHADO); Rio de Janeiro não informou sobre Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO).

*** Rio Grande do Sul não informou sobre Liberdade Assistida (MEIO ABERTO) e Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO).

**** Acre e Roraima não informaram sobre Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO); Tocantins não informou sobre Semi-Liberdade (MEIO FECHADO).

***** Distrito Federal não informou sobre Prestação de Serviços à Comunidade (MEIO ABERTO); Mato Grosso não informou sobre Semi-Liberdade (MEIO FECHADO).

Em 2006, o número total de internos no sistema socioeducativo de meio fechado, no Brasil, era de 15.426 adolescentes, sendo a maioria (10.446) na internação, seguidos da internação provisória (3.746) e da semiliberdade (1.234).

Os cinco estados com maior população de internos eram São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná, sendo que em São Paulo se concentravam 39% dos adolescentes em cumprimento de regimes em meio fechado no Brasil, com um ligeiro decréscimo comparado a 2004 quando sua participação chegou a 46%. Contudo, proporcionalmente à população jovem de cada estado, as unidades federativas que mais internavam eram Acre, Distrito Federal, Amapá, São Paulo e Rondônia.

O maior crescimento de lotação entre 2002 e 2006 aconteceu na internação provisória (34%), enquanto o número de internos em semiliberdade cresceu apenas 9%. Tal contraste sugere que na modalidade de atendimento estivesse prevalecendo o critério de uma suposta periculosidade dos adolescentes, levando a adoção da internação provisória como ação emergencial. Chama a atenção o fato de que em Santa Catarina, Paraná, Bahia e Acre existiam mais adolescentes em internação provisória do que em internação.

A medida de semiliberdade foi a menos aplicada de todas as modalidades, sendo inclusive inexistente nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso e Tocantins.35

Devido às disparidades encontradas em cada estado da federação - diversidade na aplicação das medidas socioeducativas, diferença nos gestores responsáveis por cada medida socioeducativa, aproximação ou afastamento às determinações do ECA e do SINASE , essa pesquisa restringiu as análises ao Estado de São Paulo e, sempre que possível, as estatísticas apresentadas levaram em consideração a capital.

Segundo dados levantados pela Secretaria Especial de Direitos Humanos36, em janeiro de 2004, o estado de São Paulo tinha, 19.747 adolescentes no sistema socioeducativo. Esses números representavam metade

35 Dados e análise retirados do site da Secretaria Especial de Direitos Humanos. Disponível em:

<http:// www.mj.gov.br/sedh/ct/noticias-Anexo/apresentacaodolevantamentoconsolidado>. Acesso em 21 nov 2006.

36 Fonte: Levantamento da Subsecretaria da Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/

SEDH baseado em informações fornecidas pelos estados. Disponível em: <http:// www.mj.gov.br/SEDH/ct/spdca/Adolescente-em-mse.doc> Acesso em 21 nov 2006.

da população do sistema no Brasil como um todo e 0,4% da população de 12 a 18 anos. Desse total, 32% estavam em meio fechado (internação provisória, internação e semiliberdade) e 68% em meio aberto (Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade).

Em 2006 havia no estado de São Paulo 6.059 adolescentes em medidas restritivas de liberdade. (ver distribuição na tabela abaixo).

Tabela 5 – Número de Adolescentes em meio fechado - Estado de São Paulo em 2006.

Ano 2006

Masculino Feminino Total % na Pop de 12 a 18 anos Internação Provisória 875 71 926 Semiliberdade 310 17 327 Internação 4627 179 4806 Total Meio Fechado 5812 247 6059 0,12

Fonte: Secretaria Especial de Direitos Humanos

Não há dados sobre as medidas de meio aberto para o estado. Sabe-se que no município de São Paulo, havia em 2006, 4.517 adolescentes cumprindo liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, com 3.741 e 776 adolescentes, respectivamente em cada medida37.

Apenas 0,2% dos adolescentes estavam envolvidos com atos infracionais. Existe uma falsa idéia de que os adolescentes são responsáveis pelo aumento da crueldade e da criminalidade. A essa idéia “... correspondem propostas de soluções que retiram dele sua característica de adolescente e o vêem exclusivamente como criminoso ou potencialmente criminoso.” (TRASSI. 2006. p.15) E nesse sentido se instala o preconceito, o medo, a repugnância, o afastamento em prisões, cada vez mais cedo.

37 As estatísticas disponíveis na Secretaria Especial de Direitos Humanos não são completas em cada

ano de pesquisa, assim, alguns dados são encontrados só para um período e não para outro, ou só para regiões/estados e não municípios. O Ilanud em parceria com a SEDH está fazendo esse levantamento nacional sobre as medidas de meio aberto. Foi divulgado em maio de 2007 um relatório parcial, mas a coleta de dados ainda era incipiente, o que impossibilitou que os dados fossem considerados.

10. A MÍDIA

As violências sensacionalistas que viram manchete na mídia ocultam as pequenas violências comuns feitas permanentemente com todos os moradores desses bairros [periferias], inclusive com os jovens delinquentes que são também vítimas, nada mais sendo a violência que eles praticam que uma resposta às violências mais invisíveis que eles sofrem desde sua primeira infância, na escola, no mercado de trabalho, [...] (BOURDIEU. 1999. p.79)

A mídia (jornais, revistas, rádio, televisão, internet etc) produz e reproduz uma determinada visão dos acontecimentos. Uma mídia responsável deveria apresentar ao público notícias contextualizadas, com visões plurais e divergentes sobre o assunto tratado, questionando os diversos atores responsáveis, indicando políticas públicas presentes ou que deveriam existir sobre a questão em foco.

Deveria entrevistar representantes dos governos, sociedade civil e especialistas para fundamentar um ponto de vista. Para isso também seria interessante a citação de pesquisas acadêmicas e a discussão sobre a importância da presença do papel das universidades. Discutir propostas de soluções para os problemas apresentados e a análise das legislações que organizam o assunto ajudaria o leitor a compor o seu ponto de vista sobre a questão em pauta.

A mídia tem um papel importantíssimo. Quando um assunto é tratado pela mídia ele ganha visibilidade.

Num cenário ideal, a mídia deve agregar ao espaço ocupado pelos acontecimentos cotidianos três abordagens – enxergar de maneira integrada um problema, buscar verificar se diferenças são (ou como podem ser) respeitadas, e localizar sempre a efetividade e a presença de ações públicas. A imprensa é um veículo notório de agendamento das prioridades de uma sociedade e de mobilização de suas instituições – e um meio indispensável de comunicação entre governo, organizações e sociedade. Oferecer uma visão focada nos elementos mínimos que, combinados, são necessários para que pessoas de um determinado grupo se desenvolvam, é contribuir de- finitivamente para o bem da coletividade. (ANDI. 2005. p.19)

“[...] a mídia doravante faz parte integrante da realidade ou, se preferir, produz efeitos de realidade criando uma visão mediática da realidade que contribui para criar a realidade que pretende descrever.” (BOURDIEU. 1999. p.75)

A juventude está em toda e nenhuma parte. Em toda porque é quase onipresente na mídia, seja como protagonista dourada do mundo do consumo, seja como protagonista condenável nas páginas policiais. E em nenhuma, pois o que se mostra da juventude são discursos e imagens estereotipadas a seu respeito, em vez das suas vozes, contradições, diferenças e reais necessidades. (ABRAMO; FREITAS; SPOSITO. 2000. capa)

A Agência de Notícias dos Direitos da Infância - ANDI38 - analisa diariamente o comportamento da imprensa escrita brasileira quando o foco são as crianças e os adolescentes. Esse monitoramente teve início em 1996 no Brasil e a partir de 2004 na América Latina.

O relatório intitulado “Infância na Mídia: a criança e o adolescente no olhar da imprensa brasileira” (ANDI. 2005. p.5) mostra a evolução da cobertura dos jornais brasileiros sobre infância e adolescência: em 1996 foram 10.700 inserções contra 161.706 no ano de 2004 em 45 jornais brasileiros.

O número bruto de notícias indica uma maior cobertura da imprensa escrita no Brasil, mas a qualidade precisa melhorar. Com raras exceções, as redações se pautaram pelo factual, perdendo valiosas oportunidades de discutir questões centrais para a qualidade de vida de crianças e adolescentes. Tal postura fica evidente com o decréscimo do número de textos que extrapolaram abordagens meramente descritivas. (ANDI. 2005. p.29)

O relatório da ANDI intitulado “Balas Perdidas: um olhar sobre o comportamento da imprensa brasileira quando a criança e o adolescente estão na pauta da violência” foi publicado em 2001. Esse relatório analisou a qualidade das notícias sobre violência envolvendo crianças e adolescentes como vítimas, agressores e/ou testemunhas em 46 jornais de 24 estados do Brasil.

A primeira constatação foi que 80% das matérias utilizaram o Boletim de Ocorrência como elemento principal, ou seja, o assunto foi tratado como “caso de polícia”. Raramente foi cobrada a presença do poder público ou se denunciou a ausência de políticas públicas. O fato violento foi descontextualizado das circunstâncias que o engendrou. Houve uma clara falta de compromisso social e com a qualidade da informação gerada para o público.

O relatório (ANDI. 2001) destacou que a mídia fala de adolescentes e jovens em crimes violentos desproporcionalmente. A maioria das infrações cometidas por adolescentes é contra o patrimônio e não contra a pessoa, considerado pelo sistema de justiça como mais violento. Eles também são vistos mais como agressores do que como vítimas. Situação inversa do que ocorre na realidade como foi visto no capítulo “As violências”.

O relatório destaca que a mídia:

[...] procura fazer um retrato do imaginário social que recobre o tema, imaginário que a mídia, ao mesmo tempo, reflete e molda. Reflete na medida em que os jornalistas fazem parte da sociedade que retratam e são portadores, como todos nós, de uma certa visão de mundo com relações aos fatos relatados. Molda na medida em que apresenta para o público aspectos específicos e parciais da violência que envolve adolescentes. (ANDI. 2001. p.22)

O mesmo relatório levantou três mitos que aparecem na imprensa e que auxiliam na propagação de inverdades. (ANDI. 2001. p. 15) Esses mitos aparecem porque as notícias são descontextualizadas das estatísticas sobre criminalidade em geral, não há uma discussão sobre políticas públicas pertinentes, os especialistas são pouco ouvidos, a legislação específica (ECA) quase nunca é citada e não é utilizada para sustentar discussões coerentes, entre outros aspectos.

Mito do Hiperdimensionamento: os adolescentes foram apontados pela imprensa brasileira como se grande número deles cometesse delitos; Mito da Periculosidade: a imprensa brasileira enfatiza as ações dos

é como se os adolescentes fossem responsáveis por um número elevado de delitos graves. Há uma super-representação de crimes violentos e uma sub-representação de crimes não violentos;

Mito da impunidade: a impunidade é confundida com inimputabilidade. O desconhecimento sobre o ECA e as Medidas Socioeducativas auxiliam na compreensão distorcida sobre a realidade. As notícias fazem parecer que o adolescente que cumpre uma medida socioeducativa não está sendo responsabilizado por seu ato. A imprensa divulga o ponto de vista de que a “prisão” é a forma de “punir” o jovem e que dessa forma a família da vítima seria compensada.

O número de infrações adolescentes não chega a 10% dos delitos cometidos por adolescentes e adultos e o número de adolescentes que infracionam, em relação ao total de adolescentes brasileiros, gira em torno de 0,2%. Ver capítulo “As violências” para maiores dados sobre a prática infracional de adolescentes.

A Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostra que os menores de 18 anos participaram de apenas 1% dos homicídios dolosos no estado (dados referentes ao período de janeiro a outubro de 2003). Segundo a mesma pesquisa, crianças e adolescentes estavam envolvidos em apenas 1,5% dos roubos e 2,6% dos latrocínios, o que descaracteriza as ações dos adolescentes como extremamente violentas. (ANDI. 2005. p.41)

A imprensa “[...] Faz muito barulho [...] só que atira para o alto. São balas perdidas, que não atingem o alvo da boa cobertura e por isso ferem o direito do leitor a uma informação de qualidade, pluralista e propositiva.” (ANDI. 2001. p.16)

A mídia não cobra políticas públicas, não ajuda a pensar soluções, não contextualiza a violência em relação a economia, política, legislações etc., as

fontes pesquisadas não são plurais e quando se fala em causas, os apontamentos são unilaterais.

Em 2002, o índice de matérias que apresentam crianças e adolescen- tes como agentes de violência representava 15,38% do total das notícias publicadas sobre o tema. Em 2003, passou para 18,20%, mantendo-se em patamar semelhante – ligeiramente inferior – em 2004. A mídia deve estar atenta ao fato de que o número de adolescentes envolvidos em crimes é bastante inferior ao de meninos e meninas que são vítimas. (ANDI. 2005. p. 41)

As notícias sobre violência envolvendo crianças e adolescentes concentram o uso cotidiano de expressões pejorativas. O termo “menor” é o mais utilizado. Em 2003, a temática já concentrava parte significativa das matérias com menções depreciativas – 32,13% delas a tinham como foco principal. Mas, em 2004, a Violência passa a concentrar 56,95% das notícias com termos pejorativos. (ANDI. 2005. p.31)

Os relatórios apresentados pela ANDI39 e publicados em 2001, 2005 e 2007 mostraram que a grande maioria das inserções (80%) era de reportagens descritivas.

Elas não apresentam a informação de forma plural e divergente, contextualizada, portando denúncias e soluções para os problemas, apresentando políticas públicas pertinentes ou legislações que tratam sobre criança e adolescente.

As fontes ouvidas para a elaboração dos textos foram unilaterais, sem a presença de estudos e pesquisas que embasassem as informações contidas. As crianças e adolescentes envolvidos ou suas famílias foram ouvidos em poucos casos.

39 ANDI. Balas Perdidas: um olhar sobre o comportamento da imprensa brasileira quando a criança e o

adolescente estão na pauta da violência. ANDI/DCA-MJ/ AMENCAR. Novembro 2001. Disponível em: <http://www.andi.org.br>. Acesso em: 23 maio 2007.

ANDI. Relatório Infância na Mídia: a criança e o adolescente no olhar da imprensa brasileira. ANDI. Apoio UNICEF/ Inst, Telemig Celular/ Inst. Ayrton Senna . Ano 10. Número 14. Julho 2005. Disponível em: <http://www.andi.org.br>. Acesso em: 23 maio 2007.

ANDI. Direitos, Infância e Agenda Pública: uma análise comparativa da cobertura jornalística latino- americana. ANDI/ Rede ANDI América Latina. Brasília: ANDI 2007. 74p. il. color. Disponível em: <http://www.andi.org.br>. Acesso em: 15 set 2007.