• Nenhum resultado encontrado

424 beneditinos e depois em todos os mosteiros ocidentais em geral

J S Bento de Aniane

424 beneditinos e depois em todos os mosteiros ocidentais em geral

A Regra de S. Bento prevê que sempre que no mosteiro se tenha de

tratar de assuntos importantes, o abade convoque toda a comunidade e exponha pessoalmente do que se trata. E todos devem ser convocados para a reunião, quia saepe iuniori Dominus revelat quod melius est. Uma vez ouvido o conselho dos irmãos deve reflectir sobre ele e depois decidir como julgar mais conveniente. Trata-se, pois, de uma assembleia puramente

consultiva, sem qualquer tipo de restrição ao poder abacial425 No caso do

abade não poder presidir ao Capítulo poderá substituí-lo o prior ou mesmo um monge, apenas numa situação especial e excepcional. O Costumeiro de

Pombeiro prevê também que o prior substitua o abade nas reuniões do

Capítulo (f.11r).

Com Cluny, o Capítulo passou a reunir-se todos os dias, e nomeadamente depois da hora de Prima, segundo o antigo costume monástico ocidental. Porém, na Quaresma, e segundo o Costumeiro, o Capítulo reunia-se, geralmente, depois da hora de Tércia (ff.33r, 44v). Tudo o que se diz e faz no Capítulo é secreto. Estas assembleias compreendiam três partes diferentes: a primeira, litúrgica e de edificação, era constituída pela recitação de algumas orações, a leitura de um capítulo da Regra e seu comentário pelo presidente do Capítulo, ou de uma alocução sobre o Evangelho do dia; a segunda diz respeito à administração do temporal do mosteiro, em que todos os oficiais têm de dar conta dos assuntos pendentes e que interessam a comunidade em geral; a terceira parte do Capítulo é de ordem disciplinar426.

4:4 VALOUS, Guy - Le monachisme clunisien, p.213.

425 RB. III, 1-3: La Regia de San Benito, dir. de Colombas e Aranguren, pp.80, 254.

426 VALOUS, Guy - Le monachisme clunisien, p.215. Ainda sobre as atribuições do capítulo ver

LAPORTE, J. (dir) - Millénaire monastique du Mont-Saint-Michel, pp.598-599 «En Chapitre, on donne les préceptes, et Ton amende les fautes [...]. Il est nécessaire aussi pour recevoir un moine étranger, ou le faire partir [...]. Le Chapitre doit être consulté pour la nomination aux bénéfices

No Costumeiro as referências ao Capítulo são muito frequentes. O Capítulo reúne-se geralmente depois da hora de Prima - «Post capitulum

autem primo pulsatis signis ad Teriam»*27] «Postea Primam [...] sonet prior

scilla et veniant omnes ad capitulum»42*; «pos capitulum dieta Tercia»429 - e

todos devem estar presentes, mesmo as crianças e os doentes que puderem - «Post Primam tandiu sonet prior scilla m donee omnes veniant ad cor um

quia omnes debent esse ad inicium capituli sed et infirmi post pueros intrent»430] «sint omnes in capitulum»43'. Na vigília de Natal o Capítulo reúne-

se depois da hora de Tércia - «Post Temam dicant missa pro defunctis

deinde veniant in capitulo»432 -, assim como na Quaresma - «Post Tercia eant

ad capitulum»433. Normalmente, era depois do Capítulo que os monges se

reuniam no claustro {«post capitulum in craustrum debent sedere fratres et

légère»434); era também no Capítulo que se colocavam os livros a distribuir

pelos monges na Quaresma {«pos Terciam [...] debent omnes libros

composite in capitulo super tapete ponere»435) e que se trocava o vestuário

novo pelo velho {«camararii et armarius maior ponant diurnales super tapete

in capitulo»436). No Capítulo também se lia a Regra {«in ecclesia et in

refectorio et in capitulo Regulam et ad collationem»437) e fazia-se um sermão

{«In capitulo sermo fieri debet»436).

Não podemos deixar de mencionar um pormenor de certo interesse, e referido várias vezes pelo Costumeiro, no que diz respeito ao Capítulo. Também os mais novos se reuniam em Capítulo com os seus mestres

{«infantes teneant tunc suum capitulum cum suis magistris»439), mas por

dépendant de l'abbaye, pour recevoir les religieux (à la profession), et pour instituer ou destituer les prieurs. On ne scellera aucune pièce sans l'autorisation du Chapitre; aucune pièce scellée ne doit être envoyée à Rome sans son accord [...]».

427 Costumeiro, f.l3r. 428 Costumeiro, f.22v. 429 Costumeiro, ff.42r. 77r. AX Costumeiro, f.lOv/llT. 431 Costumeiro, f.52r. A32 Costumeiro, f.llv. 433 Costumeiro, f.44v. 434 Costumeiro. ff.35r,44v. 77r. 435 Costumeiro, f.37v. 436 Costumeiro. f.44v. 437 Costumeiro, f.43v. 438 Costumeiro, f.96v. 439 Costumeiro, ff.22v, 55r, lr.

vezes eram dispensados dessa obrigação: «Isto die infantes non teneant

capitulum sed vadant in dormitorium»440 As crianças, depois do Capítulo, 441

tomavam o mixtum. «Infantes post capitulum accipiant mixtum» .

O Costumeiro é em muitas disposições semelhante ao Ordo

Cluniacensis: «Vigília Natalis Domini, cum pronunciatur eius Nativitas in Capitulo, cuncti tam priores quam novitii, tarn sani quam infirmi, qui ire possunt, adesse debent» (pars I, cap. LXXIV, p.279); «Prima est pulsanda [...] Missa matutinalis, postea pulsato signum eum omnes in Capitulo, quia omnes interesse debent, ubi ex more breviter exposita lectione Regulae»

(pars I, cap. LXXV, p.280); «Post Capitulum locutio est in claustro» (pars II, cap.IV, p.287); «ipsa die (Coena Domini) post distributionem calceorum in

Capitulo» (pars II, cap.XVI, p.314), etc. Quanto aos Decreta Lanfranci têm

uma parte dedicada mesmo ao Capítulo (cap. 106), assim como as

Constituições de Fleury442.

3.4.4. A alimentação

O sistema monástico da alimentação deriva directamente da Regra, que por sua vez representava a prática da Antiguidade clássica, modificada pela tradição eclesiástica e monástica. Segundo a Regra, o ano está dividido em quatro partes desiguais: o regime de Inverno, de 13 de Setembro até ao início da Quaresma, em que se tomava apenas uma refeição à hora de Noa (entre as duas e as três da tarde); na Quaresma esta refeição era tomada mais tarde, à hora de Vésperas, cerca das cinco da tarde; da Páscoa até ao Pentecostes os monges faziam duas refeições, a primeira, e mais importante

{prandium), à hora de Sexta, cerca do meio-dia, a segunda à hora de

Vésperas (entre as cinco e as seis); do Pentecostes até 13 de Setembro «se os monges não têm os trabalhos dos campos ou não os perturba o excesso do Verão, jejuem quarta e sexta-feira até à hora de Noa, nos demais dias

440 Costumeiro, ff.30v, 96v, 98r. 441 Costumeiro. f.38v.

442 Consuetudines Floriacensis antiquiores, libellus alter: De consuetudine diumali et nocturnali, cap. 32 in Corpus consuetudinum monasticarum, t. VII, vol. Ill, p.48.

jantem à hora de Sexta». Os criados e os cozinheiros recebiam uma porção adicional de pão e vinho uma hora antes da refeição, assim como o leitor que comia imediatamente antes de começar a 1er - era o chamado mixtum.

Duas modificações foram sendo introduzidas com o evoluir dos tempos. A primeira foi uma bebida no Inverno à noite, e no Verão a meio da tarde. A segunda foi a introdução de uma segunda refeição no Inverno em certos dias, que incluíam todos os domingos, festas de doze lições e

443 oitavas .

Também a Regra de S. Bento se manifesta acerca da alimentação propriamente dita dos monges. Assim, em cada refeição eram servidos dois pratos cozidos {coda pulmenta444) aos irmãos, acrescentados de um terceiro

de frutos e legumes frescos, quando os havia. Por dia era ainda dado a cada um dos monges uma libra de pão445 e uma hemina de vinho446. As crianças

tinham uma ração mais pequena que a dos adultos. O consumo de carne de quadrúpedes era rigorosamente proibida aos monges de S. Bento, excepto aos doentes a quem era permitido

Conforme prescreve o Costumeiro de Pombeiro os monges tinham uma alimentação que se pode considerar bem completa, em que nada faltava. À mesa dos monges não faltava nunca pão448 e vinho449, e nos dias

de duas refeições a mesma medida tinha que dar para as duas vezes. Os legumes450 eram a base da alimentação, e geralmente são referidos como

443 RB, XLI, XXXV, XXXVIII; KNOWLES, David - The monastic order in England, pp.456-457. 444 Costumeiro, f.97v.

445 Costumeiro, f.55v. É praticamente impossível saber qual o peso desta libra. Sabe-se que há poucos

anos se conservava no Monte Cassino um pondus librae panis Sancti Benedict!, com o peso de 1052gr., o que à primeira vista, pode parecer exagerado. Todavia, é conveniente não esquecer que o pão era o alimento principal dos monges (A Regra de S. Bento. 2a ed. Singeverga, 1992. p. 152). 446 Emina ou hemina - «Na religião de S. Bento pelo antiquíssimo nome de emina ou ema, se entende

a medida de vinho, que se dava a cada um dos monges, assim ao jantar como à ceia, e cada uma destas eminas, dizem, consta de 38 onças de vinho [...]. Depois de muitas, largas e eruditas dissertações da hemina do vinho e da libra de pão, que S. Bento prescreve na Santa Regra, cap. XL, para sustento diurno de cada monge, ainda ficamos na dúvida sobre a quantidade desta mádida. O dizer que a emina variava segundo os países em que os mosteiros se achavam, é o meio de conciliar as opiniões todas a este respeito» in VITERBO, Joaquim de Santa Rosa de, Fr. - Elucidário das palavras, termos e frases, T vol., ed. crítica de Mário Fiúza, Livraria Civilização, 1966. pp.211-212. «A hemina romana equivalia a pouco mais de um quarto de litro (0,2736), mas a hemina comercial tinha quase 0,5 litro», A Regra de S. Bento, 2* ed., Singeverga, 1992, p.152.

447 RB, XXXIX, XL.

448 Costumeiro, ff.35r, 44v, 55v, etc.

449 Costumeiro, ff.8v, 35r, 46r, etc. Ou mistura de vinho, como era a collatio (ff.6v, 38v, 42v, etc.) 450 Costumeiro, f.35v.

general (ver mais abaixo). A acompanhá-los estava sempre ou quase sempre

o peixe451 e a fruta452. Da alimentação quotidiana dos monges, excepto se

453

fosse Advento, Quaresma, ou dias de jejum, faziam ainda parte os ovos , o queijo454, a manteiga455, toucinho - sagina456 e adeps457 -, pastéis de carne458

e algumas variedades de doces, como crespelii459 nebule460, caseate461 e

brachiales462, preparados com o melhor fermento {«farina tenuissíma»463). Na

confecção dos alimentos eram também usadas especiarias como a pimenta464 e a canela465. Por vezes, os alimentos dados aos monges

alternam entre crus e cozidos conforme o dia da semana {«pulmentum de

pomis prima feria et tercia et quinta et sabbato coctis. Secunda feria et quarta 466 \

et sexta crudis» ).

Tal como a Regra, o Costumeiro prevê que, desde a Páscoa até Outubro, se façam duas refeições («Pascha usque kalendis octobris quando

bis comederint fratres»467; «in tempore hestatie quando bis comederunt

fratres»466), e em outros dias mais solenes («a kalendis octubris usque in

festivitate sancti Martini in omnibus dominicis et in festivitatibus in quibus bis comederint'»**). O Costumeiro distingue as diferentes refeições: refectio, em

geral470, prandium471 e cena472. O Costumeiro faz ainda referências

451 Costumeiro, ff.6v, 33r, 37r, 38r, 42v, etc. 452 Costumeiro, ff.34r, 35v, 97v.

453 Costumeiro, ff.6v, lOr, 33r, 34r, 95r, etc. 454 Costumeiro, ff.6v, lOr, 34r.

455 Costumeiro, ff.6v, lOr, 34r, 95r, etc. 456 Costumeiro, ff.6v, 8v, 33r, 95r. 457 Costumeiro, ff.35r, 95r, etc. 458 Costumeiro, ff.55v, 97v, 98r. 459 Costumeiro, f.33r. 460 Costumeiro, f.34r. 461 Costumeiro, f.97v. 462 Costumeiro, f.97v. 463 Costumeiro, f.34r. 464 Costumeiro, f.34r. 465 Costumeiro, f.97v. 466 Costumeiro, f.35v.

467 Costumeiro, f.41v. Mas neste caso o Costumeiro dita que seja apenas até às calendas e não até aos idos de Outubro. 468 Costumeiro, f.77r. 469 Costumeiro, f.2r. 470 Costumeiro, ff.Sv, 35v, etc. 411 Costumeiro, f.55v. 472 Costumeiro, ff.33r, 34r, etc.

constantes tanto ao general473 («tabule sint cooperte générale»474) como à

pietancia475 («Ad cenam de ovis cum pipere fit fratribus pietancia»476;

«generate piscium et pitancia»477) e ao mixtum478. Também o Costumeiro

determina que às crianças seja dada uma porção mais pequena («Infantibus

vero unum pulmentum coctum cotidie tribuatur»479). O Costumeiro refere-se

ainda à bebida suplementar que foi introduzida com o tempo e que era tomada no Verão a meio da tarde {«Qua (Nona) finita non eant bibere ut in

estate»460).

No Costumeiro há ainda referência a certos utensílios da cozinha e do refeitório, como cultelli481, ferro caticterato482, manutergia483, mapuli484,

pelvis485, vasus, scyphus, etc.

Numa descrição de conjunto, vejamos como eram as refeições dos monges de Pombeiro num dia de grande solenidade: «eant ebdomadarii

accipere mixtum et ambo celerarii cum eis denturque eis due porciones quantum duobus fratribus de piscibus et de omnibus pitanciis quas abuerint fratres. Ipso die bis comedant nisi sit dies ieiunii qui non possit violari. Vinum pimentum, générale, piscium, artrocleas, pietancium, mortelorum, caseat et brachial habeant. Ad cenam unum pulmentum coctum et pietancia de piscibus habeant et etiam de pomis si tempus fuerit» .

Na Benedictina Lusitana, na parte respeitante ao mosteiro de Pombeiro, o autor cita várias vezes excertos dum Cerimonial desse mosteiro.

473 General - Porção individual de legumes que constituia a base da alimentação (in LAPORTE, J. (dir) - Millénaire monastique du Mont-Saint-Michel, p.601, n.23 bis).

474 Costumeiro, ff.6v, 33r, 37r, 38v, 41v, etc.

475 Pietancia - Pequena quantidade de alimento ou de bebida mais substancial que o general e que se dava excepcionalmente aos monges (in LAPORTE, J. (dir) - Millénaire monastique du Mont-Saint-

Michel, p.603, n.25 bis)

476 Costumeiro, f.34r.

477 Costumeiro, ff.37r, 41v, 46v, 55v, 97v, etc.

4"8 Costumeiro, ff 6v, 9v, 35r, 55v, etc. Mixtum - Refeição leve.

A19 Costumeiro, f.lv. 480 Costumeiro, f.77r. 481 Costumeiro, f. Ir. 48:1 Costumeiro, f.34r. AS3 Costumeiro, f.l2v. 484 Costumeiro, ff 38v, 45v. 485 Costumeiro, f.45v. 486 Costumeiro, f.97v.

E o que nos diz da alimentação dos monges é em tudo muito semelhante ao

487 Costumeiro .

O Ordo Cluniacensis menciona as duas refeições principais dos monges, o prandium e a cena, quando comiam duas vezes por dia; faz também referência ao general (pars I, cap. XXLIV, p.273) e à pietancia (pars I, cap. XXLIV, p.273). Um dos alimentos mais consumidos era as favas e condimentadas com pimenta (pars I, cap. XLVII, p.240); dn refectorío pitancia

et pigmentum datur, legumen vero pro sepiis» (pars II, cap.V, p.290); «générale in refectorium non datur, sed herbae crudae pro general!, quamvis omni die praeter sextam feriam Parasceve; dua coda pulmentaria secundum praeceptum sancti Benedict» (pars II, cap. XIII, pp.302-303). Este costumeiro

tem um capítulo dedicado aos utensílios da cozinha, em que muitos são comuns aos referidos no Costumeiro de Pombeiro. Os Costumes de Farfa têm dois capítulos especificamente dedicados ao pão e ao vinho488. Os

Decreta Lanfranci, por sua vez, dedicam uma parte dos seus estatutos à

refeição dos monges na Sexta-feira Santa (cap.43), outra parte ao mixtum (cap.31) e à collatio (caps.36, 45). As Constituições de Fleury também mencionam a collatio, o mixtum, e as refeições em geral489. As Constituições

de Hirsau citam uma grande diversidade de alimentos, mas através do

487 S THOMAZ Frei Leão de - Benedictina Lusitana, t. II, cap. X, § III, p.61: «comião sempre peixe ainda nas maiores, e mais solenes festas do anno, como Natal, Paschoa, etc. No Advento não comião ovos queijo nem manteiga. Os jejuns assim da Igreja como da santa Regra jejummavao tao perfeitamente, que na colação não comião cousa alguma, e só bebiam huma vez de vinho. E ate no beber de agoa tinhão tal Regra, que só conventualmente a bebião a certa hora depois de Véspera. E se algum tinha necessidade de a beber, pedia licença particular pêra isso, e com ella a hia beber ao Refeitório como mostrão as palavras do dito livro que são estas. Consuetudo est ut monacnus non

comeàat nec bibatin monasterio, nisi in refectorio, nec bibat unquam sine licentia, sed peu ta liçentia eat in refectorium, et data benedictione sedeat in loco suo, et bibat, deinde exeat cum summo silentio.

E era tão grande a abstinência que neste particular se guardava, que ainda os religiosos sangrados, e convalescentes no tempo do Advento, e outros jejuns regulares não tomavão pella menha mixto, ou almoço e até os enfermos, que actualmente estavão de cama sem se poder levantar delia fasião sua abstinência nos dias da Quaresma, nas quatro Têmporas, véspera de Natal, e véspera de todos os Santos, e na sesta fevra. como mostrão as palavras seguintes. In Adventu usque in Natale Domini

sagimen, et caseum, et butirum et ova non comedant etfratres sanguine minuti mixtum non acapiant; si vero infirmi fuerint ut a lectulis surgere non possint, non eis imponimus legem, nisi in diebus Quadragesimae, et in Quatuor Temporibus anni, et vigília Natalis Domini et vigília Sanctorum, et s"xta feria». Esta última transcrição é igual ao Costumeiro (f.6v).

488 Consuetudines Fructuariensis, Ordo de oboedientiis II, caps. XVI, XVII in Corpus consuetudinum

monasticarum, t. XII, vol. II, pp.238-240.

489 Consuetudines Floriacensis antiquiores, libellus alter: De consuetuchne diurnali et nocturnali, caps. 26. 36, 37 in Corpus consuetudinum monasticarum, t. VII, vol. Ill, pp.38, 55-57.

código de sinais, ou seja, quais os sinais para pedir legumes, peixe, outros alimentos, fruta, especiarias, vinho e outras bebidas, etc. Tem ainda um capítulo reservado aos utensílios da cozinha, que repete quase ipsis verbis o que vem no Ordo Cluniacensis490.

Para melhor se compreender a alimentação monástica, apresentamos de seguida três quadros que esquematizam o regime alimentar dos monges beneditinos.

QUADRO 3