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Cannabis sativa L História

No documento Psycodelia Tem Objetivos _ Chaves Do Universo (páginas 175-190)

Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel datam de 8000 anos a.C, na China. Depois os chineses descobriram e desenvolveram outras formas de uso da planta, principalmente para produção de artigos têxteis e medicinal.

Mais tarde, outras sociedades, como os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo. Entre os anos de 1000 a.C. até meados do século XIX, a maconha e o cânhamo produziam a maior parte dos papéis, combustíveis, artigos têxteis e sendo, dependendo da cultura que a utilizava, a primeira, segunda ou terceira

medicina mais usada. Sua grande importância histórica se deve ao fato da maconha ter a fibra natural mais resistente e forte do que todas as outras, podendo ser cultivada em praticamente qualquer tipo de solo.

Da China, ela se espalhou para a Índia, o Oriente Médio, o Norte da África. De lá desceu rumo à África Subsaariana e subiu até a Europa, via Turquia. O frio europeu parece ser uma das razões pelas quais a erva não era fumada no continente. Os princípios ativos da planta, THC e canabidiol, se desenvolvem em quantidade maior em ambientes quentes e ensolarados durante a maior parte do ano.

Fumar maconha não fazia sentido para os europeus de antanho, porque não fazia efeito algum.

Em tempos passados a maconha somente poderia ser "colhida" na Europa e em regiões circunvizinhas no período entre setembro e dezembro.

Na década de 90 iniciou-se o cultivo artificial da maconha, quando foi introduzida uma nova técnica, utilizando luzes artificiais como as de vapores de sódio e as multivapores (mercúrio e outros gases componentes).

Durante este período (década de 90), os estudos e investimentos na cannabis cresceram tanto que hoje existem milhares de empresas no mundo que se dedicam dia a dia no melhoramento genético desta planta. Ação esta que proporcionou a existência de uma infinidade de tipos de cannabis, centenas de Híbridos, Sativas, Índicas. (mais informações anexo 2)

Química

Fazem parte desta planta o THC e o CBD. Segue suas descrições a seguir: Cannabidiol (CBD):

È uma das substâncias químicas encontradas na cannabis, sendo que constitui a maior parte da planta, chegando a representar mais de 40% de extratos.

Estudos com pesquisadores de Israel e Espanha já apontaram para a provável eficácia na recuperação de memória provocada pelo Alzheimer, desde que tratada no início da doença.

Atualmente estuda-se a possibilidade de seu uso no tratamento antipsicótico, pela Universidade de Colônia, na Alemanha.

Essa substância teria a vantagem de provocar menos efeitos colaterais que os medicamentos já existentes no mercado.

A grande esperança é de que, mesmo que a cannabis possa produzir sintomas psicóticos, há uma probabilidade de que esse efeito provenha unicamente do delta- 9-tetraidrocanabinol (THC).

Tetraidrocanabinol (THC)

Também conhecido como dronabinol, é a principal substância psicoativa encontrada nas plantas do género Cannabis, pode ser obtido por extração a partir dessa planta ou por síntese em laboratório.

O THC foi isolado na forma pura pela primeira vez em 1964 por Raphael Mechoulam, Yechiel Gaoni e Habib Edery no Instituto Weizmann em Rehovot, Israel, através da extração a partir do haxixe com éter de petróleo, seguido de repetidas cromatografias(técnica laboratorial).

É discutido até que ponto este composto é responsável pelos efeitos verificados com o consumo da planta. Um estudo não encontrou diferenças nos efeitos subjetivos entre a maconha e o THC puro, mas críticas a esse estudo apontam para que tenha sido usada maconha de fraca qualidade e parcialmente deteriorada, que não mantinha os componentes normais de terpenóides e flavonóides tais como canabinol (CBN) e cannabidiol (CBD), defendendo que os efeitos do consumo da planta não se devem só ao THC.

Na utilização clínica de Cannabis, os extratos são compostos geralmente pelos topos a florescer e com abundantes tricomas glandulares (sem sementes), com uma potência de até 20% de THC.

Dados quanto à composição dos extratos usados para consumo recreacional são escassos devido ao fato do seu consumo ser ilegal em muitos países. Um estudo da quantidade de THC em amostras de maconha e haxixe apreendidas pela polícia italiana entre 1997 e 2004 revela valores que variam entre 0,5 e 20%, com a média a subir nos últimos anos para cerca de 13%.

Medicina

O papel da cannabis na dor.

Evidências de pesquisas em animais e em homens indicam que a maconha pode produzir um efeito analgésico importante. Porém, mais estudos devem ser feitos para estabelecer a magnitude e a duração deste efeito, nas diversas condições clínicas.

Os pacientes que poderiam ser beneficiados com o uso dessa droga seriam aqueles em uso de quimioterapia, em pós operatório, com trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula), com neuropatia periférica, em fase pós infarto cerebral, com AIDS, ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

Quimioterapia induzindo náuseas e vômitos.

Muitos oncologistas e pacientes defendem o uso da maconha, ou do THC (seu principal componente já estudado) como agente antiemético. Mas quando comparada com outros agentes, a maconha tem um efeito menor do que as drogas já existentes. Contudo, seus efeitos podem ser aumentados quando associados com

outros antieméticos. Dessa maneira, o uso da cannabis na quimioterapia pode ser eficiente em pacientes com náuseas e vômitos não controlados com outros medicamentos.

Desnutrição e estimulação do apetite.

Os estudos sobre os efeitos da maconha sugerem que esta droga pode ser importante no tratamento da desnutrição e da perda do apetite em pacientes com AIDS ou câncer. Mas outros medicamentos são mais efetivos do que a maconha, portanto, os autores recomendam pesquisas mais aprofundadas para avaliar a ação da maconha nesses pacientes.

Espasmo Muscular.

Como já foi dito anteriormente, a maconha afeta o movimento, e estudos tem demonstrado que ela pode ajudar no controle do espasmo muscular (encontrado na esclerose múltipla ou no traumatismo raquimedular).

Mas as pesquisas que avaliaram essa capacidade da maconha devem ser analisadas com cuidado, uma vez que, outros sintomas associados a estas doenças, como a ansiedade, podem aumentar os espasmos, e nesse caso, a maconha poderia ter sua ação diminuindo a ansiedade e não controlando o espasmo propriamente dito. Por isso, os autores acreditam que mais estudos devem ser realizados para se confirmar esse efeito da maconha.

Movimentos desordenados.

Estudos em animais demonstram que o uso da maconha pode estimular os movimentos em doses baixas e pode inibí-los em doses altas. Esta característica pode ser importante para o desenvolvimento de tratamentos para as desordens motoras na doença de Parkinson. Os autores acreditam que novos estudos devem ser feitos para avaliar a quantidade exata da droga que pode ser eficiente no tratamento dessa condição.

Epilepsia.

O principal objetivo do tratamento da epilepsia é impedir completamente as crises. Os estudos a esse respeito ainda estão se iniciando, e muitas vezes as crises não foram inibidas com o uso da maconha, portanto, os autores acreditam que pesquisas com pessoas ainda não devem ser indicadas.

Glaucoma

Apesar do glaucoma ser uma das indicações mais citadas para o uso da maconha, os dados existentes não suportam esta indicação. A pressão alta intraocular é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma e a maconha poderia agir diminuindo esta pressão. Mas esse efeito é de curta duração e só é conseguido com altas doses da droga. Como as altas doses provocam muitos efeitos indesejáveis e as medicações já existentes são bastante efetivas e com efeitos colaterais mínimos, os autores acreditam que o uso da cannabis nessa condição ainda não está indicado.

Efeitos adversos.

Os efeitos adversos da cannabis podem ser divididos em duas categorias: os efeitos do hábito de fumar crônico e os efeitos do THC. O fumo crônico da maconha provoca alterações das células do trato respiratório, e aumentam a incidência de câncer de pulmão entre os usuários. Os efeitos associados ao longo tempo de exposição ao THC são a dependência dos efeitos psicoativos e a síndrome de abstinência com a cessação do uso. Os sintomas da síndrome de abstinência incluem agitação, insônia, irritabilidade, náusea e cãibras.

Alguns autores sugerem que a maconha é uma porta de entrada para outras drogas ilícitas. Mas ainda não existem estudos científicos que comprovem essa hipótese. E outras drogas como o tabaco e o álcool, na verdade, são as primeiras drogas a serem usadas antes da maconha.

Conclusão

Resumindo, os dados indicam um efeito terapêutico modesto, particularmente, no controle da dor, alívio de náuseas e vômitos, e estimulação do apetite. Seus efeitos foram melhores estabelecidos para o THC. Mas a maconha possui vários outros componentes que não tem seus efeitos estudados, e que podem trazer muitos riscos/ benefícios.

Os dados atuais não afastam e nem dão suporte para a hipótese de que o uso medicinal da maconha poderia aumentar o uso ilícito dessa droga. Ao final do estudo os autores concluíram que o futuro do uso terapêutico da maconha está associado com o desenvolvimento de substâncias puras, e não com o fumo da mesma.

Vale lembrar que se consumida via oral a absorção é de 20 a 30% menor dos constituintes quando fumados, sendo que os males do hábito de fumar são todos anulados, ficando só os efeitos das substâncias, é metabolizado no fígado e creio eu estas substâncias não fazem nenhum mal ao organismo desta maneira (salvo os efeitos já comentados). Fonte: Arch Gen Psychiatry 2000;57:547-552 – Vol.57 No. 6, june 2000; itálico modificado pelo autor.

Dosagem / Uso

Confesso sinceramente que estou me achando idiota falando da maconha! Ainda mais agora neste subtópico hehe, mas trago duas formas cedidas por colegas, as quais se tem muita especulação e ninguém realmente sabe se funciona ou não, lhes apresento o Bolo de Maconha e o Chococonha, de formas comprovadas.

Meo! Como usar a maconha? Você pode Fumá-la

Já fumou fumo de palha? Pois é faça o mesmo, com a diferença que ele é pilado (algum instrumento que sirva para “socar” o fumo no interior da palha, carga de caneta, por exemplo. Facilita a combustão, não soque muito).

Fumar qualquer é altamente prejudicial. Fumar corretamente é traguear, é você puxar a fumaça do cigarro. Tire o cigarro (após puxar a fumaça) e puxe ar. Até se acostumar demora e muitas tossidas virão, hehe...

Feito isso 3 vezes não necessita de mais, salvo a qualidade do fumo, você já vai estar muito chapado. (Por Zica)

Choco conha

Ou nesconha, é uma forma de se evitar os males do ato de fumar. Pegue o back que você iria fumar e coloque ele em 1 copo de leite integral, não exagere hein?! Se tiver alguns camarões ponha junto (com folhas não funciona); coloque tudo picado ou dichavado (moído), e leve junto ao leite em temperatura baixa até a fervura, depois desligue e espere esfriar.

As trips são mais intensas e os efeitos mais douradouros. (Cedido por um colega e redigido por Clr).

BoLo De Ma CoNhA

Bem, amigos, lhes trago a famosa receita do bolo, esta vai mandar cinco pessoas para o espaço, caso queira fazer doses únicas, faça uma regra de três. Funcional e aprovada, esta receita é Punk!

Fórmula Mágica por Vitor Fotográfoooooo Ingredientes:

-30gr de maconha, se for fumo prensado sem amônia (de boa qualidade, pode ser lavado ou fervido antes e coado, maconha não é hidrossolúvel, então o fumo fica sem amônia). Melhor de se usar é fumo natural.

-2 colheres bem cheias de Manteiga.

- Massa de bolo, pudim, doce, algo comestível que necessite de óleo! Modo de fazer:

Deixe a manteiga derreter numa frigideira/ panela pequena.

Quando a manteiga estiver bem quente coloque 30 gramas de maconha de alta qualidade dentro.

Mexa por uns 5 minutos em fogo baixo, 3 minutos em fogo alto e mais 5 em baixo, sempre mexendo.

Final:

Coe este óleo. Pode comer o bagaço que sobrar.

O óeleo é acrescentado em até no máximo 250 g de comida. Prepare-se para ter uma das melhores vibes de sua vida.

NUNCA EXCEDA A DOSAGEM RECOMENDADA, 50 gr!!! Caso contrário, aguente o tranco (possíveis bads/Peias); como dito, faça uma regra de três para doses individuais, receita para cinco cabeças, lembre-se, a maconha não é brincadeira.

O Ha xi xe

O haxixe, assim como a maconha e todas as plantas aqui apresentadas, constitui rituais religiosos e culturais em algum ponto do mundo, logo ao descriminarmos estamos tendo uma atitude preconceituosa e se fechando a conceitos que outros julgam corretos.

O haxixe provém do árabe Hashish. Podemos dizer que é um estrato de cannabis. Pelo que me consta existem dois tipos de haxixe, o extraído de forma química com álcool, ou éter, das inflorescências e folhas, e me parece que apenas juntando o pólen e compactando, se obtém o haxixe bem natural, este não confere.

Já ouvi relatos de pessoas que tivera grandes bads com haxixe!

A concentração dos constituintes da maconha no haxixe se encontram em quantidade muito mais elevadas, por se tratar de um extrato, solicitando de quem vai usar muita experiência e dominação dos itens preparatórios citados no começo deste artigo.

“Na religião hindu o haxixe é considerado um presente dos deuses. De fato, diz-se que a planta teve origem quando Shiva chegando a um banquete preparado por sua esposa Parvati, baba ao ver tantas delícias e de sua saliva surge a planta abençoada.

Os Shaivas, devotos de Shiva, fumam continuamente a ganja (a planta feminina) com o charas para meditarem e se elevarem espiritualmente. Eles consideram que o chilum (o cachimbo onde a planta é fumada) é o corpo de Shiva, o charas é a mente de Shiva, a fumaça resultante da combustão da planta é a divina influência do deus e o efeito desta, sua misericórdia.

O haxixe encontra-se difundido principalmente no oriente e norte da África, onde o consumo por parte dos arábes remonta a tempos antigos.

Efeitos

Os efeitos do haxixe podem durar de 1 a 3 horas (se fumado), e podem incluir:

-Aumento da sensibilidade, maior percepção de cores, sons, texturas e paladar.

-Euforia.

-Aumento do apetite.

-Pensamento criativo, filosófico ou profundo: as ideias surgem mais facilmente. -Percepção afetada do tempo.

-Aumento da capacidade de introspecção e extrospecção. -Aumento do prazer sexual.

-Sensação de relaxamento. -Vontade de rir.

-Olhos avermelhados (seus efeitos de vasodilatação avermelham os olhos dos fumantes.)e dilatação das pupilas.

-Boca seca.

-Alívio do Stress.”

Loja de haxixe em Katmandu, 1973

Maconhas e a s Difer enças

A maconha é usada em forma de haxixe e plantas por aqueles que sabem desfrutar do poder que ela pode proporcionar, por exemplo, uma meditação profunda. Potencializador de qualquer substância, se fala que ela dá o Start em outras substâncias e quando as mesmas não surtem os efeitos esperados. O back faz surtir os efeitos, fora outros usos dela.

Talvez com o haxixe se possa ter efeitos mais psicodélicos, ou com um chococonha turbinado! Não Sei! Enfim, os efeitos psicodélicos da maconha são bem particulares, realmente lhe fazem pensar, e muito, no ocorrido. É muito comum ter visões de seres como o curupira na mata ou coisas que não se sabe o que é, sons, sentir a energia etc. Muitas pessoas não levam a sério estes fatos, isto não deixa de ser uma trip. Creio eu que não temos a concepção de que a maconha é coisa séria. Eu sempre me antentei ao que ela me mostrou e só após ter bads (onda de sentimentos ruins) é que estou utilizando ela de forma mais mística.

A maconha é uma planta séria, só por isto estou abordando ela.

Bads ao usar maconha, entre pessoas que desfrutam de enteógenos, são comuns. Creio que isto ocorra justamente por termos esta concepção errada, se a tivermos como uma planta de poder e respeitá-la tudo irá fluir sossegadamente. Eu tive duas trips com maconha que fizeram entender o uso de hoasca. Em outra realizei uma meditação muito profunda, sem igual. Nada de bad.

A diferença que venho abordar é quanto ao que realmente se deve fumar. Sabia que há grande diferença entre fumar as inflorescências (camarão, conjunto de flores da planta) e fumar o fumo do que é o conhecido prensado ( ramos, folhas, sementes, camarões e nós de má qualidade, além de capim e aditivos químicos conservantes).

O fumo do prensado, no geral, é mais lezante, ou seja, deixa você muito sossegado. Já os camarões, além da pureza maior que possuem, lhe dão um efeito altamente energético.

Os camarões são mais usados no Norte e Nordeste, sendo raridade no Sul do Brasil, a não ser que se cultive o seu (atitude contra lei e que será abordada adiante). Logo lhe digo que sempre que possível escolha camarões não só pelos efeitos mas sim também pelo fato de serem mais saudáveis, muitos dos fumos prensados trazem amônia como conservantes, saber identificar é uma boa, o cheiro não tenho como lhe explicar.

Os camarões, quando pequenos se destacam e formam muitos, um em cada axila da base das folhas, caso sejam híbridos. Camarões estão nas fotos, exemplificados.

Camarão ainda no pé

Cultivo

Seleção de Sementes

As plantas de cannabis ou são machos, fêmeas ou hermafroditas.

As plantas macho produzem pólen, que pode polinizar as flores da planta fêmeas, que uma vez polinizadas produzem sementes (o que é indesejável).

Se a planta fêmea não for polinizada (se não houver plantas macho na vizinhança a produzir pólen), as flores continuam a desenvolver-se produzindo THC. As plantas fêmeas que não forem polinizadas são referidas como sensemilla (sem sementes). Normalmente 40-50% das plantas são machos.

Uma planta fêmea pode ainda gerar um topo com flores sem sementes, topo com muitas flores e poucas sementes e uma grande flor que está quase totalmente coberta de sementes.

O primeiro caso é obtido se remover todas as plantas macho antes delas abrirem as suas flores. O segundo caso acontece quando você não removeu alguns machos. O terceiro caso ocorre quando você não remove nenhum dos machos e deixa estes florescerem.

Isto pode ser devastador se você tiver

grandes plantas fêmeas, pois pode perder 90% da colheita de erva que se pode fumar, para a produção de sementes.

Avistar e remover os machos é uma das tarefas mais difíceis de explicar a uma pessoa que nunca plantou, pois isto requere muita atenção ao topo das plantas e a verificar como estes se comportam. Mesmo cultivadores experientes vão estar inseguros em certos momentos e vão ter que esperar até a próxima visita para terem a certeza. Quando um macho entra no estado de florescimento, vai começar a crescer uma coisa que se parece como pequenas bolas e não terá pelos brancos a saírem de lá. As fêmeas não têm bolas, mas sim, pequenos pelos brancos (pistilos).

Escol he n do a es pécie do seu gosto.

É muito importante começar com uma boa genética.

O que é boa genética? Só você pode dizer.

Você prefere uma onda forte, sedativa, que te coloca pra dormir? Ou você quer voar alto numa euforia cerebral que te deixe confuso e nas nuvens?? Ou talvêz um pouco de cada???

Existem três espécies distintas de variações da planta de marijuana. Essas três variações incluem Cannabis Sativa, Cannabis Indica e Cannabis Ruderalis:

Cannabis Sativa é uma planta difícil de criar em lugar fechado devido a grande necessidade de luz, alta estatura e florescimento tardio.

Sativas são originárias das regiões equatoriais, daí sua maior necessidade de luz e um clima tropical quente.

É possível identificar a Sativa por suas folhas longas e finas como dedos. A Sativa tipicamente produz uma onda euforicamente energética e cerebral. Apesar das limitações climáticas das Sativas, elas são realmente uma grande recompensa para quem as obtém, planta e fuma. Uma Sativa pura leva de 2 a 4 meses para florescer.

Cannabis Indica é uma planta ideal para plantio tanto em lugares fechados como a céu aberto, devido a sua menor necessidade de luz e baixa estatura, também oferecendo resistência a fungos e pestes, tendência a maturação precoce e densa produção de flores. Indicas

são originárias de climas mais frios, exibindo características descritas acima, pela sua aclimatação ao ambiente nas quais foram criadas. Sua baixa estatura e folhas extremamente largas as fazem de fácil identificação. Uma indica geralmente produz uma onda forte e exaustiva, sedativa; podendo levar entre 45 e 60 dias para o término do florescimento.

Cannabis Ruderalis não é uma boa escolha tanto pra plantio interno quanto externo. Apesar da baixa estatura (chegando no máximo a 1,5 m) e maturação rápida, as Ruderalis não produzem nem a quantidade nem a qualidade que se procura no florescimento.

Uma pequena redução no ciclo luminoso, pode desencadear florescimento em uma planta precoce com 2 a 3 grupamento de folhas. Apesar disso a produção das Ruderalis não pode ser comparada com as subespécies tanto das Sativas, como das

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