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A amostra da pesquisa é composta por dez empresas nacionais que oferecem serviços de TI, atuando no desenvolvimento de soluções sob medida, integração de sistemas e desenvolvimento de aplicativos e serviços para dispositivos móveis. Todas as empresas estudadas atuam no mercado de negócios corporativos (B2B – Business to Business). A empresa ‘C MOV’ foi a única a também oferecer serviços para o consumidor final (B2C – Business to Consumer). Por questões de confidencialidade, os nomes das empresas foram substituídos por nomes fictícios que representam sua atividade principal. O Quadro 3-1 apresenta informações sobre as entrevistas realizadas e o Quadro 3-2 apresenta as principais características das empresas.

Quadro 3-1 Entrevistas realizadas

Empresa Entrevistados Entrevistas Meio

A DEV Diretor de Inovação Corporativa 03/09/15 Teleconferência B INT

Diretor de Inovação, Coordenador de Inovação, Consultores de Inovação

27/08/2015 e 10/09/15 Presencial

C MOV CEO, Equipe Gente (RH) 28/08/15 Presencial

D DEV Superintendente, Gerente de Inovação

14/08/2015, 03/09/15,

11/09/15 e 15/09/15 Presencial E INT Diretor de Marketing e Alianças 27/08/15 Presencial

F DEV CEO 18/08/15 Teleconferência

G DEV Gerente Executivo 24/08/15 Presencial

H DEV Diretor Executivo 20/08/15 Presencial

I INT Diretor de Inovação 03/08/2015 e 10/08/15 Presencial J INT Diretor de Novos Negócios,

Quadro 3-2 Empresas da Amostra

Empresa Local Atividade Principal

Número de Funcion.

Porte Mercado

A DEV Campinas Desenvolvimento

sob medida 2.000 GRD B2B Global

Grande porte. Segmentos: seguros, financeiro, varejo e

serviços

B INT São

Paulo Integração 10.000 GRD B2B Global

Grande porte. Segmentos: financeiro, seguros, indústria, óleo e gás, meios

de pagamento, setor público, telecomunicações e

varejo

C MOV Campinas Serviços móveis 900 GRD B2B e B2C Global

Grande porte e consumidores finais.

Segmentos: telecomunicações, logística,

meios de pagamento, mensagem, conteúdo digital

D DEV Campinas Desenvolvimento

sob medida 800 MGRD B2B Nacional

Grande e médio porte. Lei da Informática. Segmentos:

industrial, educação, energia, saúde, testes de equipamentos, conteúdo

digital

E INT São

Paulo Integração 500 MGRD B2B Nacional

Grande porte. Segmentos: financeiro, seguros, setor

público, educação

F DEV Recife Desenvolvimento

sob medida 350 MED B2B Nacional

Grande e médio porte. Segmentos: financeiro, energia, setor público, indústria, serviços e varejo

G DEV Campinas Desenvolvimento

sob medida 300 MED B2B Nacional

Grande e médio porte. Lei da Informática. Segmentos: telecomunicações, indústria,

aplicativos móveis e conteúdo digital

H DEV Campinas Desenvolvimento

sob medida 120 MED

B2B Nacional, buscando internacionalização

Grande e médio porte. Segmentos: financeiro, seguros, saúde, varejo,

aplicativos móveis

I INT Paulínia Integração 70 MED B2B Nacional Grande porte.

Telecomunicações

J INT Campinas Integração 130 MED

B2B Nacional, buscando internacionalização

Grande porte. Empresas com operações de grande porte: telecomunicações, varejo, financeiro, energia Fonte: Elaboração própria a partir de informações coletadas em campo entre Agosto/15 e Setembro/15 e

As atividades de desenvolvimento sob medida consistem no desenvolvimento de soluções únicas de acordo com as necessidades de cada cliente, que não podem ser atendidas pela utilização de pacotes de software customizáveis existentes no mercado. As atividades de integração, por outro lado, se utilizam de pacotes de software existentes, geralmente de grandes corporações internacionais como IBM, Oracle ou Microsoft, para compor uma solução para cada cliente. Clientes que atuam no mesmo segmento de mercado podem ter necessidades semelhantes, permitindo o reuso de pacotes de software ou módulos desenvolvidos e de competências adquiridas durante os projetos nas novas soluções, porém essas soluções sempre possuem um caráter único, decorrente da sua integração a sistemas e tecnologias já existentes ou à configuração dos sistemas de acordo com os processos e práticas de cada cliente.

É importante apontar que as práticas de desenvolvimento de software se modificaram significativamente a partir da difusão de práticas de Engenharia Ágil, iniciada com o Manifesto Ágil (BEEDLE, et al., 2001). Até aquele momento, o desenvolvimento de software era guiado por um modelo baseado em planejamento, como o modelo em cascada (waterfall model), com etapas sequenciais de levantamento de requisitos, análise, design, desenvolvimento, testes e operação. O modelo waterfall foi muito influente, inclusive se tornando a base para padrões de aquisição de software no governo e na indústria (BOEHM, 1998).

Modelos do tipo waterfall enfrentavam várias dificuldades durante a execução dos projetos. O processo demandava um estudo profundo do problema nas suas fases iniciais, gerando especificações detalhadas sobre questões ainda incertas e levando ao desenvolvimento de soluções que não atendiam completamente as necessidades dos clientes (BOEHM, 1998). Os contratos entre empresas definiam o escopo do projeto, custo e tempo de execução, porém à medida que o projeto evoluía, necessidades de mudança se tornavam evidentes e consequentemente a necessidade de renegociação dos contratos, gerando conflitos entre as partes. O conceito de “fábrica de software” foi cunhado nesse contexto, buscando uma perspectiva mais eficiente no desenvolvimento de software a partir da introdução de ferramentas e processos padronizados, controles e métricas para garantir a qualidade e produtividade (CUSUMANO, 1989), promovendo também a possibilidade de reuso de componentes para o desenvolvimento de novos sistemas (MCILROY, 1968).

As práticas ágeis vieram como uma outra resposta à necessidade de lidar com as mudanças presentes no desenvolvimento de software, mudanças não apenas relacionadas às limitações ou problemas de especificação, mas também a alterações no ambiente de negócios dos clientes (HIGHSMITH & COCKBURN, 2001), enfatizando a necessidade de software no lugar de documentação e de relacionamentos e pessoas no lugar de processos (BEEDLE, et al., 2001). Essa mudança na metodologia de desenvolvimento impactou também a forma de contratação das empresas, onde os contratos passaram a estabelecer um relacionamento entre as empresas com duração e capacidade de entrega da empresa contratada, mas onde o escopo do trabalho é detalhado em iterações (sprints), durante a execução do projeto com participação ativa do cliente (cocriação). Outra consequência da mudança foi o reconhecimento de que as empresas de desenvolvimento de software podem assumir um papel mais relevante no processo, se diferenciando de acordo com sua capacidade em contribuir na concepção e direcionamento dos projetos, sua capacidade de inovar para o cliente.

Apesar de Gallouj e Weinstein (1997) apontarem a dificuldade em distinguir características técnicas e de processos em serviços, em serviços de TI essa distinção é possível, como apontado por Gallouj e Toivonen (2011), e auxilia a compreensão e estruturação interna da empresa para a prestação dos serviços. Os componentes de software, pacotes customizáveis e plataformas tecnológicas utilizadas podem ser considerados características técnicas das soluções desenvolvidas. Sistemas e ferramentas utilizados no desenvolvimento e teste das soluções, como sistemas de controle de versões, ambientes para desenvolvimento de software, sistemas para execução de testes automatizados, sistemas para teste de interfaces gráficas, entre outros são características técnicas back-office. Metodologias de desenvolvimento servem para guiar as empresas na organização do processo de desenvolvimento de soluções, influenciando as etapas do processo, o perfil dos profissionais envolvidos em cada etapa, composição das equipes e o modo como se dá a participação dos clientes. Esses elementos correspondem às características de processo dos serviços de TI, ou seja, características que se relacionam aos métodos utilizados na prestação dos serviços. Note que a organização e composição das etapas do processo de desenvolvimento constituem características de processo back-office, pois são utilizados apenas pelas equipes de projeto, sem interação com os clientes, enquanto os métodos utilizados para a cocriação com o cliente são características de processo front-office.

Na amostra da pesquisa, nem todas as empresas entrevistadas migraram completamente do modelo baseado em planejamento para o modelo ágil, afirmando que existe resistência não apenas nas empresas de desenvolvimento de software, mas também nos clientes em certos segmentos tradicionais de mercado, que resistem à incerteza quanto ao escopo do projeto, presente nas práticas ágeis.

As empresas ‘A DEV’, ‘D DEV’, ‘F DEV’, ‘G DEV’ e ‘H DEV’ possuem como oferta principal o desenvolvimento de software sob medida.

A empresa ‘A DEV’ é uma multinacional brasileira, fundada em 1995, especializada em desenvolvimento e manutenção de sistemas, atendendo exclusivamente grandes corporações. Em 2004 iniciou um processo de expansão internacional, com suporte de investimentos do BNDES, tendo sido reconhecida em 2014 como uma das empresas multinacionais brasileiras mais internacionalizadas10 (FUNDAÇÃO DOM CABRAL, 2014). A empresa ‘H DEV’ é uma empresa de médio porte especializada em desenvolvimento de sistemas únicos para clientes de médio e grande porte, com clientes apenas no mercado doméstico. Em 2015, a empresa iniciou uma estratégia de internacionalização buscando a inserção no mercado norte-americano, tendo como objetivo o crescimento da empresa e a melhora da imagem para promover expansão também no mercado doméstico.

Ambas possuem atuação horizontal, tanto em relação a segmentos de mercado quanto à oferta de soluções dentro da cadeia de valor interna das empresas. As empresas se posicionam oferecendo serviços de maior valor agregado, com um modelo de negócios em que se estabelecem contratos de relacionamento e os projetos são concebidos e desenvolvidos em conjunto com o cliente (práticas ágeis). A empresa ‘H DEV’ introduziu as práticas ágeis de maneira gradativa a partir de 2007, de modo que em 2008 todos os projetos já se encontravam sob o novo modelo de contratação. A empresa ‘A DEV’ introduziu as práticas ágeis em seus contratos a partir de 2010, migrando todos os contratos existentes em um processo que durou cerca de 5 meses. Para essas empresas, a mudança representou uma inovação de processo, que possibilitou a criação de uma percepção de valor maior e consequente diferenciação no mercado. Segundo as empresas, no conceito de “fábrica de software”, onde as empresas de serviços recebem uma especificação e entregam um sistema, a

10

Dentre as empresas multinacionais com faturamento de até R$ 1 bilhão e com base no critério de internacionalização da pesquisa que considera ativos, receitas e número de funcionários no exterior e totais. (FUNDAÇÃO DOM CABRAL, 2014)

percepção de valor adicionado para o cliente é pequena, sendo difícil a diferenciação e levando à competição baseada em preços.

A empresa ‘F DEV’ é uma empresa de médio porte, que se apresenta como “fábrica de software”, atuando de maneira horizontal, com diferentes modelos de contratação, que incluem o modelo tradicional com escopo fechado, modelo de células ágeis, modelos atrelados a indicadores e modelo de contratação por hora.

As empresas ‘D DEV’ e ‘G DEV’ são na verdade institutos de pesquisa, associações civis sem fins econômicos que possuem como finalidade desenvolver serviços de P&D. As duas instituições possuem um histórico semelhante por terem sido criadas por empresas multinacionais, em 1999 e 1995 respectivamente, com o intuito de desenvolver projetos no âmbito da Lei da Informática11. Ambas eram inicialmente dependentes da empresa-mãe, que restringia a instituição na busca de outros parceiros de negócios. A empresa ‘D DEV’ conseguiu se posicionar e desenvolver negócios mais dispersos a partir de uma crise da empresa-mãe, em um momento em que esta perdeu a liderança de mercado e reduziu em cerca de 2/3 os investimentos em projetos de P&D na instituição. A empresa ‘G DEV’ ainda possui uma situação de dependência, com cerca de 16 clientes, sendo a maior parte dos projetos ainda relacionados à empresa-mãe. As duas instituições possuem como desafios a dispersão de parceiros, reduzindo a dependência em relação ao parceiro original, e a dependência em relação à Lei da Informática, que representa parcela majoritária de seu faturamento.

Para essas instituições, os projetos desenvolvidos no âmbito da Lei da Informática são geralmente oriundos de empresas industriais de grande porte que possuem atividades de P&D e delegam parte dessas atividades a fim de se beneficiarem de redução ou isenção de IPI. Esses projetos representam pequenas partes de uma solução maior, chegam com escopo definido, potencialmente especificados, e são relacionados principalmente a atividades de

11 A Lei da Informática (Lei No. 8.248/1991) dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de

informática e automação. Esta lei vigorou até 2001, quando foi modificada pela Lei 10.176/2001 e posteriormente substituída pela Lei 11.077/2004 regulamentada pelo decreto 5.906/2006 (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1991; PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2001; PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2004). A lei confere isenção ou redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com percentuais que vão sendo progressivamente reduzidos até 2019, para bens e serviços de informática e automação a empresas que invistam em atividades de P&D em tecnologia da informação. Parte dos investimentos deve, obrigatoriamente, ser feito mediante depósitos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ou convênio com centros ou institutos de pesquisa ou entidades brasileiras de ensino, credenciadas pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

desenvolvimento. Um outro ponto levantado durante as entrevistas é que essas instituições trabalham a partir de convênios, que possuem cláusulas rígidas de confidencialidade. A empresa ‘G DEV’, por exemplo, possui áreas da empresa separadas fisicamente por clientes e projetos, e os empregados são proibidos de discutir questões de projeto com pessoas alocadas a projetos de outros clientes. Essa situação aumenta a proteção sobre a inovação, porém reduz a capacidade de difusão de informação, troca de conhecimentos e reuso de componentes de software pela empresa.

As empresas ‘B INT’, ‘E INT’, ‘I INT’ e ‘J INT’ são empresas integradoras de sistemas.

A empresa ‘B INT’ é uma empresa de grande porte, com atuação em mais de 30 países, e portfólio diversificado de serviços. Foi criada em 1987 como uma empresa de treinamentos, passando posteriormente para serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas, desenvolvimento de software sob medida, consultoria e integração, entre outros. Iniciou sua expansão internacional em 1996, seguindo uma trajetória de crescimento orgânico no país e no exterior com a criação de escritórios em diversos países. A partir de 2009 iniciou uma estratégia de aquisições, adquirindo 10 empresas em 5 anos. Em 2015, formou uma joint- venture e adquiriu mais 3 empresas. De acordo com ranking publicado pela Fundação Dom Cabral, a empresa está dentre as mais internacionalizadas considerando o número de países em que atua, os ativos e o número de funcionários que atuam no exterior (FUNDAÇÃO DOM CABRAL, 2014).

As empresas ‘E INT’ e ‘J INT’ oferecem serviços de integração e revenda de software atrelado às soluções. Essas empresas desenvolvem parcerias com grandes fornecedores de software do mercado global e desenvolvem soluções combinando componentes de software e serviços. A empresa ‘E INT’ é uma empresa familiar fundada em 1996 que oferece serviços de infraestrutura, desenvolvimento e consultoria. Em 2002 recebeu investimento do BNDES no âmbito do programa BNDES-Prosoft expandindo suas parcerias e investindo em melhorias de processos e certificações. A empresa ‘J INT’ foi fundada em 1997 e atua no segmento de integração de sistemas com foco em soluções para operações inteligentes. Além dos serviços de integração utilizando componentes de software próprios e de parceiros, oferece serviços de consultoria, suporte técnico e manutenção das soluções. Em 2015 iniciou uma estratégia de crescimento incluindo atuação no segmento de energia e buscando a internacionalização de suas atividades.

A empresa ‘I INT’ faz parte de um grupo nacional que atua no mercado de equipamentos de transmissão óptica, tendo sido fundada em 2001 com foco em soluções de gerência de rede. A empresa desenvolveu uma plataforma própria de bilhetagem12, para o segmento de telecomunicações, baseada em sinalização de rede, solução inédita mundialmente, que respondia a uma necessidade local das operadoras de telefonia em um momento de mudança da regulamentação. Nesse cenário, a empresa conseguiu um contrato inicial que permitiu a expansão rápida de suas operações. Entretanto, o mercado de telecomunicações no Brasil possui um número limitado de participantes, e as possibilidades de expansão da base de clientes para outras operadoras, mesmo que de menor porte, eram reduzidas. Tendo em vista essa limitação, a empresa passou de um modelo de venda de licenças dos módulos de software para um modelo de prestação de serviços, envolvendo suporte, evolução, manutenção e operação da plataforma. A empresa deixou gradativamente de ser uma empresa de desenvolvimento de sistemas para se tornar uma empresa de operação, com processos e controles rígidos, perdendo sua capacidade de inovação. Para gerar crescimento de longo prazo, a empresa entende que essa capacidade deve ser restaurada, tendo criado em 2015 uma unidade separada voltada apenas para o desenvolvimento de projetos de inovação, baseada no modelo de pequenas empresas de base tecnológica e incubada em uma instituição de pesquisa.

A empresa ‘C MOV’, fundada em 1998, atua no desenvolvimento e oferta de serviços móveis e possui duas atividades de destaque. A primeira delas se refere a serviços de envio de mensagens SMS13 para aparelhos celulares, baseada em uma plataforma própria. Essa atividade compõe a principal parte do faturamento da empresa, com serviços oferecidos a operadoras de telefonia, corporações e consumidores. A segunda atividade consiste no desenvolvimento de aplicativos e na oferta de serviços que possibilitem a solução de problemas ou necessidades dos consumidores a partir de solicitações realizadas via dispositivos móveis14, por exemplo, solicitação de entrega de produtos, entrega de refeições, compra de ingressos, busca de informações comerciais, entre outros. A empresa desenvolve também um aplicativo voltado para o segmento infantil, que oferece conteúdo e atividades educativas, disponibilizado gratuitamente com conteúdo limitado e vendido na forma de

12 Sistemas de bilhetagem são responsáveis pelo controle e cobrança de chamadas telefônicas.

13 SMS – Short Message Service: serviço que permite o envio de mensagens curtas, geralmente até 160

caracteres, entre aparelhos celulares e dispositivos móveis.

assinatura com conteúdo completo. A empresa apresentou ao longo dos anos um crescimento acelerado15, tendo recebido investimentos de fundos de investimento nacionais e internacionais, bem como recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em 2014. Em sua trajetória realizou fusões e aquisições, consolidando o mercado nacional e expandindo sua atuação internacional, possuindo em 2015 doze escritórios em seis países.