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CLASSIFICA„‚O E PROGN•STICO

No documento [RESUMO]HEMATOLOGIA - COMPLETA (páginas 128-131)

TRATAMENTO DA LMA TIPO M3 (FAB)

CLASSIFICA„‚O E PROGN•STICO

Os principais fatores de prognóstico da LLC são: estadiamento clínico, mutação genética e achados na FISH (fluorescent in situ hybridization). O estadiamento clínico do LLC pode ser estabelecido através de dois parâmetros diferentes, que seguem:

TRATAMENTO

Embora geralmente considerada incurável, a LLC progride lentamente na maioria dos casos. Muitas pessoas com LLC levam uma vida normal e ativa por muitos anos e em alguns casos por décadas. Por causa da evolução lenta, no estágio prematuro geralmente a doença não é tratada desde que a intervenção nestes casos não tragam uma sobrevida maior e nem melhorem a qualidade de vida. Ao invés disto, o monitoramento da condição da doença é feita para detectar qualquer mudança no padrão da doença.

O tratamento da LLC é focado no controle da doença e seus sintomas ao invés da cura. LLC é tratada pela quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, ou transplante de medula óssea. Os sintomas são as vezes tratados cirurgicamente por exemplo no caso do aumento do baço (pode-se fazer a esplenectomia). O estagiamento da doença pela classificação RAI e Binet podem auxiliar na determinação de quando e como tratar o paciente.

De uma forma geral, temos:  Clorambucil

 Fludarabina: melhor resposta parcial de 50% e resposta completa em 30 a 40%  Cladribina (2CDA)

Compath (anti-CD52)

 R-FC (Rituximab, Fludarabina, Ciclofosfamida): é bastante eficaz, apresentado as melhores respostas em 71% (remissão parcial) e 95% (remissão completa).

MED RESUMOS 2011

NETTO, Arlindo Ugulino.

HEMATOLOGIA

LINFOMA

(Professora Flávia Cristina Fernandes Pimenta)

O linfoma compreende a um cap†tulo que deve ser inclu†do no estudo das doenças linfoproliferativas. Por defini•‚o etimol€gica, linfoma significa um tumor (-oma) do sistema linf„tico. Basicamente, o linfoma pode acometer um g‹nglio linf„tico ou o ba•o (quando passa a receber a designa•‚o de linfoma ganglionar) ou em outro €rg‚o que apresente fun•‚o linf„tica (quando o tumor passa a ser classificado como um linfoma extra-ganglionar).

Os linfomas s‚o, portanto, c‹nceres do sistema linf„tico. Como se sabe, o sistema linf„tico transporta um tipo especializado de leuc€citos (os linfócitos) atravƒs dos vasos linf„ticos para todas as partes do corpo, inclusive para a medula €ssea. Dispersos em toda essa rede linf„tica, encontram-se acˆmulos de linf€citos nos linfonodos. As cƒlulas linfomatosas podem estar confinadas num ˆnico linfonodo ou podem disseminar por todo o corpo, para quase todos os €rg‚os (da† a possibilidade da existŽncia de linfomas extra-ganglionares: f†gado, pele, est’mago, pulm‚o, sistema nervoso – este, uma vez presente, muito se associa a infec•‚o por HIV, sendo necess„ria esta investiga•‚o).

CONSIDERA„ŠES GERAIS

Normalmente, o linfoma aparece como uma progress‚o cl†nica iniciada por um g‹nglio que evolui para outros, cursando na forma de uma linfoadenopatia progressiva. Em pacientes com adenopatias, espera-se que 20% das les…es sejam malignas em menores de 30 anos; em pacientes com mais de 50 anos, a propor•‚o de adenopatias malignas ƒ de 60%.

Portanto, quando avaliamos linfoadenopatias na popula•‚o, de uma maneira geral, temos: em indiv†duos com atƒ 30 anos, muito provavelmente, esta adenomegalia se trata de um aumento linfonodal reativo, secund„rio a infec•…es ganglionares (toxoplasmose, mononucleose infecciosa, citomegalovirose) ou secund„rio a presen•a de um foco infeccioso ou inflamat€rio pr€ximo (inflama•‚o dent„ria, amigdalite, infec•…es da pele, etc.), em pelo menos 80% dos casos. J„ no que diz respeito a indiv†duos acima de 60 anos, a estat†stica se inverte: em quase 60% dos casos, a adenomegalia ser„ sin’nimo de neoplasia.

Independente da idade, ƒ sempre prudente conhecer, pelo menos, dois passos durante a avalia•‚o da linfoadenopatia:

 Determinar se a adenopatia ƒ localizada ou generalizada  Conhecer o processo cronol€gico de seu desenvolvimento.

A maioria dos linfomas acontece na regi‚o cervical e cef„lica. A doen•a ƒ o terceiro tipo de c‹ncer que mais cresce no mundo, depois do de pele e de pulm‚o. Apesar disso, n‚o existem estat†sticas confi„veis sobre a mesma no Brasil.

CLASSIFICA„‚O

Alƒm da classifica•‚o em ganglionar e n‚o-ganglionar, os linfomas ainda podem ser divididos em dois grandes grupos principais: os linfomas de Hodgkin (mais comumente conhecido como Doen•a de Hodgkin) e os linfomas não- Hodgkin. O linfoma n‚o-Hodgkin apresenta v„rios subtipos, dentre os quais o linfoma de Burkitt e a micose fung€ide.

Clinicamente, j„ no in†cio de sua apresenta•‚o, estes dois tipos se diferenciam. Chama aten•‚o a presen•a de linfoadenopatia assimƒtrica no linfoma do tipo Hodgkin (LH) na fase inicial do seu diagn€stico, cursando, geralmente, na forma de adenomegalias retroauriculares, submandibulares ou cervicais anteriores de forma unilateral. J„ os linfomas do tipo n‚o-Hodgkin (LNH) s‚o, j„ de in†cio, simƒtricos, acometendo, ao mesmo tempo, grupos linfonodais bilateralmente. Isso acontece porque as met„stases do LNH acontecem tanto por via linf„tica como por via hematogŽnica, enquanto que no LH, a met„stase se d„, principalmente, por via linf„tica (s€ acontece por via hematogŽnica quando a doen•a j„ ƒ avan•ada).

Entretanto, a principal caracter†stica que diferencia o LH do LNH ƒ a presen•a da célula de Reed-Sternberg, espec†fica para o linfoma Hodgkin. Alƒm disso, outros pontos podem diferenciar os dois tipos de linfoma, tais como:

Linfoma de Hodgkin Linfomas não-Hodgkin

Progressão da doença

In†cio mais frequente em linfonodos cervicais, progredindo topograficamente no organismo por contiguidade.

A progress‚o da doen•a n‚o se faz necessariamente por contiguidade, sendo mais frequentes os casos com acometimento sistŽmico ao diagn€stico, inclusive com leucemiza•‚o.

Localização do tumor primário

‡ praticamente sempre nos linfonodos de forma assimƒtrica. Acometimentos extra-nodais significam tumor secund„rio.

O acometimento linfonodal ƒ simƒtrico, mas n‚o ƒ raro o acometimento prim„rio de €rg‚os extra-nodais, o que ocorre em atƒ 40% dos casos. Os s†tios extra-nodais mais freq•entes s‚o o est’mago, o anel de Waldeyer e a pele.

Estádio ao

diagnóstico Mais frequentemente I e II.

Depende do tipo histol€gico: nos linfomas indolentes e altamente agressivos, geralmente est„dio IV. Nos agressivos, geralmente I, II ou III.

Biologia da célula neoplásica

O tipo predomin‹ncia linfocit„ria nodular ƒ de origem linf€ide B. Nos demais tipos as cƒlulas neopl„sicas (Hodgkin e Reed-Sternberg) s‚o, segundo novas evidŽncias, de origem linf€ide B (98%) ou raramente T (2%).

S‚o originados em cƒlulas B (maioria no mundo ocidental, cerca de 80-90%), T (cerca de 10 a 20%) ou NK (natural killer, raros). Poucos exemplos de fen€tipo null (n‚o B-n‚o T)

Histologia

As cƒlulas neopl„sicas s‚o a minoria (< 1%) em um fundo de cƒlulas reativas (linf€citos, plasm€citos, eosin€filos), na maioria dos casos.

As cƒlulas neopl„sicas distribuem-se por todo o tecido acometido, com poucas cƒlulas inflamat€rias reativas, na maioria dos casos.

Diagnóstico diferencial

Cƒlulas de Reed-Sternberg e anticorpos CD-15 e CD-30 presentes.

Cƒlulas de Reed-Sternberg e anticorpos CD-15 e CD-30 ausentes.

Distribuição etária

Bimodal, com pico de acometimento em crian•as e adultos jovens e um pico menor nas faixas et„rias mais avan•adas.

Distribuem-se por todas as faixas et„rias, com predom†nio de diferentes subtipos histol€gicos nas diversas idades.

Prognóstico ©timo progn€stico Progn€stico ruim

No documento [RESUMO]HEMATOLOGIA - COMPLETA (páginas 128-131)

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