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complementares em saúde (PICs) Terapia floral

Consiste na ingestão de essências de flores, que atuam no nível vibracional, ou seja, a energia da flor é transferida para a água. Criada pelo médico inglês Dr. Edward Bach, no século passado, é indicada para harmonizar as emoções humanas e, assim, promover a saúde. Serviu de inspiração para criação de vários outros sistemas florais, como o de Minas (Brasil), Califórnia (EUA), Austrália, Saint Germain e outros (Almeida, 2006; Bach, 2006; White, 2001).

O sistema floral abordado na proposta é o Bush Flower

Essence of Australia. A Austrália é conhecida como o berço das

flores mais antigas do planeta e também é impregnada de uma sabedoria ancestral e plena de santuários da Natureza. Austrália

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e Brasil são os países possuidores do maior número de plantas floridas do mundo (White, 2001; 2011).

As essências florais atuam como catalisadores podero- sos e seguros, que podem ser usados por qualquer pessoa. Elas desbloqueiam nossas qualidades positivas inerentes como amor, coragem e alegria. As Essências Florais Australianas trazem o poder, a força e vitalidade presentes nos diferentes ecossistemas da Austrália (White, 2001; 2011).

Segundo White (2011), as essências florais podem ser uti- lizadas por crianças em todas as fases de crescimento e desenvol- vimento, tendo excelentes resultados no tratamento de problemas comuns na infância como alergias, resfriados, náuseas e xixi na cama. Além de problemas relacionados à timidez, baixa-estima e agressão. O autor afirma que o olhar compreensivo para os problemas comuns da infância, é uma ferramenta para construir uma sociedade com crianças felizes e saudáveis. Assim sendo, a escolha pelo sistema australiano se deve pelas excelentes respostas terapêuticas quando usados por crianças e adultos.

Aromaterapia

É a terapia natural/complementar que envolve o sentido do olfato e que utiliza as propriedades curativas presentes nas moléculas químicas dos Óleos Essenciais (OE), responsáveis por produzirem o perfume das plantas aromáticas (Davis, 1996; Hoare, 2010; Tisserand, 1996).

Utilizada popularmente na Europa há mais de 80 anos, tem sido praticada por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde para o tratamento de disfunções orgânicas. As civilizações Hindu, Árabe, Chinesa e do Mediterrâneo são as que possuem destacada atuação no desenvolvimento da aromaterapia (Hoare, 2010).

Os OEs eram processados em destilarias rudimentares, que seriam amplamente utilizadas em vinhos aromáticos, como

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anestésicos e no processo de embalsamento. Os egípcios também reconheciam a importância da saúde, beleza e higiene, e eram conhecedores dos efeitos das substâncias aromáticas (perfumes e unguentos) no corpo e na mente. O termo “óleo essencial” foi dado pelos alquimistas do séc. XVI que buscavam a “pedra filosofal” ou o “segredo da vida”. Durante séculos, os óleos e as quintessências foram o único meio de combater as doenças epidêmicas, pela sua capacidade de neutralizar os microorganismos, fato comprovado cientificamente pelos pesquisadores franceses Cadéac e Meunier (Hoare, 2010; Tisserand, 1996).

A ciência moderna no séc. XIX marcou o declínio de todas as formas de terapia vegetal. O ressurgimento do interesse em óleos aromáticos recomeçou nos anos 1930 com o químico francês Rene Gatefossé, com a publicação da Aromatherapie, na qual descreve os resultados de suas pesquisas quanto á estru- tura e atividade dos compostos químicos aromáticos (Hoare, 2010). Outros estudos indicam que os óleos essenciais possuem propriedades terapêuticas definidas, o que tem comprovado a eficácia de um conhecimento ancestral, através dos óleos usados em massagens, banhos, escalda-pés, cremes, aromatizadores ambientais e outros. Através da Aromaterapia, podemos usar estas substâncias com precisão e eficiência dos OEs (Hoare, 2010). A ação dos OEs se dá pela absorção no corpo humano de duas formas:

a) Inalação: nosso subconsciente recebe um odor e responde a ele antes que nos tornemos conscientes dele. É essa interação direta com o Sistema Nervoso que confere aos óleos essenciais grande parte do seu poder terapêutico, especialmente na maneira como eles podem afetar a atividade mental e as emoções, que são controladas pelo Sistema Límbico;

b) Pele: maior órgão do corpo, sua capacidade de absorver óleos essenciais oferece ao aromaterapeuta a segunda principal via de introduzir no corpo suas qualidades

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terapêuticas. É formada pela epiderme (camada mais externa, formada por células vivas e mortas), derme (camada intermediária, mais grossa, com nervos, glândulas sudoríferas e sebáceas, folículos capilares, veias sanguíneas e vasos linfáticos) e pela hipoderme (camada gordurosa). As moléculas dos óleos essenciais são suficientemente pequenas para serem absorvidas pela pele através do folículo piloso, bem como pelas glândulas sudoríparas e sebáceas.

Reiki

É o processo de encontro entre a energia cósmica “Rei” e a energia individual “Ki” aplicado pelo terapeuta através da impo- sição das mãos (De’ Carli, 2013). O ato de impor as mãos sobre o corpo humano ou sobre um animal para transmitir bem-estar e aliviar a dor é tão antigo quanto o instinto. O corpo vivo de um homem ou de um animal irradia calor e energia. Essa energia é a fonte da vida em si, e tem tantas denominações quanto as civili- zações antigas. Tudo o que tem vida contém “Ki” e o irradia – é a energia biomagnética da aura.

Na energia da força vital do Reiki, a pessoa que está sin- tonizada como agente de cura teve os canais de energia do seu corpo abertos e livres de bloqueio pela iniciação em Reiki. Agora, ela não só recebe um aumento da energia vital, ou “Ki”, para sua própria cura, como também se liga à fonte de todo o “Ki” ou “Chi” do universo. Essa fonte pode ser descrita do modo que o agente de cura queira chamá-la. Outros termos podem ser usados como Deus, Eu Superior, Primeira Fonte, Universo, ou qualquer coisa que possa representar a criação primária ou energia da vida (De’ Carli, 2013).

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Sistematizando as PICS