II. ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL E DA UNIÃO EUROPEIA
2.6. Concepção, Projecto, Construção e Exploração dos Sistemas Públicos e Prediais
As actividades de concepção, projecto, construção
disciplinadas pelo Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto. Este diploma aplica-se a todos os sistemas de distribuição pública e predial de água e de drenagem pública e predial de águas residuais, sem prejuízo das normas específicas
garantir o seu objectivo genérico, designadamente que seja assegurado o seu bom funcionamento global, preservando-se a segurança, a saúde pública e o conforto dos utentes.
Estabelece que a responsabilidade pela concepção, construção e exploração dos sistemas públicos cabe a uma entidade gestora, podendo esta ser o Estado, os municípios, as associações de municípios
íficas da instalação deve ficar a cargo
Esta le abastec aprovaç
água potável e de recolha de águas residuais. A prestação de serviços de fornecimento de água e de reco
Quando as águas residuais industriais a recolher possuam características agressivas ou perturbadoras dos t
sua liga
O Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto, veio regulamentar o Decreto-Lei n.º 207/94, de
No art.º 13.º do RGSPPDADAR, inserido no capítulo II, relativo aos elementos de base para dimensionamento, considera-se que as capita s aos consumos exclusivamente domésticos
não devem, qualquer q /dia, em aglomerações
a
habitantes, não devem ser inferiore es de 10.000 a 20.000 habitantes, não devem ser inferiores a 150 l/hab./dia, em aglomerações de 20.000 a 50.000 habitantes, e não devem ser inferiores a 175 l/hab./d aglomerações acima 00 habitantes. Parte significativa destes consumos converte-se em caudais afluentes às ETAR, havendo ainda que acrescentar valores de utilização industrial, comercia sumo público, entre Assim, consideraremos para o presente estudo como valores de referência capitações entre 200 e 300 l/hab./dia, incluindo já o valor ou uma concessionária. Estabelece as competências da entidade gestora e identifica os direitos e deveres dos utentes. Preceitua que o cumprimento das regras de operação, manutenção e conservação, controlo de eficiência, higiene e segurança espec
de um técnico responsável pela instalação.
be ce o princípio da obrigatoriedade de instalação em todos os prédios de sistemas prediais de imento de água e de drenagem de águas residuais com consulta à entidade gestora antes da ão do pedido de licenciamento, bem como o princípio da obrigatoriedade de fornecimento de
lha de águas residuais é objecto de contrato celebrado entre a entidade gestora e os utilizadores.
sis emas públicos, os contratos devem incluir a exigência de pré-tratamento dos efluentes antes da ção ao sistema público.
6 de Agosto, aprovando o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (RGSPPDADAR), estabelecendo, entre outras matérias, as condições relativas aos sistemas de distribuição pública de água e aos sistemas de drenagem pública de águas residuais e as condições de ligação dos sistemas prediais aos sistemas públicos, bem como elementos técnicos relativos à sua concepção e dimensionamento.
ções relativa
ue seja o horizonte de projecto, ser inferiores a 80 l/hab.
té 1.000 habitantes, não devem ser inferiores a 100 l/hab./dia, em aglomerações de 1.000 a 10.000 s a 125 l/hab./dia, em aglomeraçõ
ia, em de 50.0
depreciativo de afluência à rede. Como factores de afluência à rede estabelecem-se valores entre 0,70 e 0,90 (art.º 123.º).
Os artigos 114.º a 197.º do RGSPPDADAR debruçam-se sobre os sistemas de drenagem pública de águas residuais, contendo regras gerais, regras relativas à concepção dos sistemas, elementos de base para dimensionamento, rede de colector s e ramais de ligação), elementos acessórios
da rede dores e
forquilhas), instalações complementares , bacias de retenção, sifões invertidos, desarenadores e câmaras de g didores regis ino final das águas residuais (domésticas, pluviais e industriais
Relativamente ao tipo de sistema nagem pública de duais reconhecem-se sistemas separativos, unitários, mistos e separativos parciais ou pseudo-separativos (art.º 116.º). No art.º 117.º estabelecem-se os lançamentos na rede drenagem ública de águas residuais interditos.
No art.º 188.º são estabelecidas
residuais domésticas. Aí se estabel is adequada para a descarga final
deve resultar da a disponíveis e dos
condicionamentos inerentes aos dispos os de in rcepção e tratamento. O lançamento de efluentes nos meios receptores deve ser precedido de uma análise de impacte, de modo a serem conhecidas as implicações na saúde pública, ecológicas, estéticas e económica
de tratamento artificiais a introdu rcurso entre a rede de as residuais e o meio receptor têm por finalidade acelerar os processos naturais de depuração de forma controlada, dependendo o grau de
atamento artificial da capacidade de autodepuração do meio receptor.
dispositivos de tratamento e à geração de resíduos nestes, es (colectore
(câmaras de visita, câmaras de corrente de varrer, sarjetas e sumidouros, descarrega (instalações elevatórias
rades e me e tadores), dest ).
s de dre águas resi
p
condições vas à concepção do destino final de águas ece que a escolha da solução ma
gerais relati
nálise conjunta das características dos meios receptores
itiv te
s. Refere-se ainda que os processos
zir no pe águ
tr
No art.º 189.º é feita referência aos
apresentando o Anexo XI uma classificação dos sistemas de tratamento em função da produção e valorização de resíduos.
No Título VI do RGSPPDADAR estipulam-se princípios relativos ao estabelecimento e exploração de sistemas públicos, estabelecendo no seu capítulo III normas relativas à exploração de sistemas públicos. No art.º 288.º são estabelecidas responsabilidades da entidade gestora, das quais resultam vantagens em termos de desempenho ambiental dos sistemas, tal como sejam a existência de registos e programas de operação, manutenção de equipamentos, conservação das instalações programa de controlo de eficiência e formação e reciclagem de operadores e técnicos.
No art.º 290.º são identificados os principais factores de risco ligados às actividades de operação e manutenção dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais,
designadamente a carência de oxigénio (o teor deste gás deverá ser superior a 14%), a existência de gases ou vapores tóxicos, inflamáveis ou explosivos (em particular gás sulfídrico, cloro, metano e monóxido de carbono), o contacto com as águas residuais ou as lamas, o aumento brusco de caudais drenados e a ocorrência de inundações súbitas, o mau funcionamento de máquinas, aparelhos e dispositivos e a ausência de protecção contra quedas em reservatórios, tanques e lagoas de águas
passem 0,04% de CO, 0,03% de gás sulfídrico e 0,0004% de cloro, e, durante 8 horas,
nos sistemas públicos
de n inspecção, os colectores visitáveis, as
saídas de emissários de águas residuais, as câmaras enterradas das estações elevatórias, de asp ã
eventua
de areja proceda à digestão
ana b de arma tratame