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II. ENQUADRAMENTO LEGAL NACIONAL E DA UNIÃO EUROPEIA

2.8. Redução da Poluição das Águas Superficiais por Substâncias Perigosas

2.8.1. Enquadramento le

ire tiva n.º 76/464/CEE, do Conselho, de 4 de Maio de 1976, relativa à poluição causada por adas substâncias perigosas lançadas no meio aquático da Comunidade. Nos termos desta , os Estados-membros tomarão as medidas adequadas

su stâncias perigosas incluídas nas famílias ou grupos de substâncias enunciados na Lista I em assim como para reduzir a poluição das águas pelas substâncias perigosas incluídas nas e grupos de substâncias enunciados na Lista II em anexo.

r descarga

ia oncebida pela autoridade competente, a qual fixará normas de emissão para as descargas substâncias nas águas e nos esgotos, sendo concedida por um período limitado. As normas de

fixadas pelas autorizações fixarão a concentração m

da substância admissível nas descargas durante um ou vários

rdo com a Directiva, serão fixados, para as diversas

ubstâncias constantes da Lista I, os valores-limite que as normas de emissão não de qualidade, fixados em função da toxicidade, s nos organismos vivos e nos sedimentos.

e reduzir a poluição das águas por substâncias da Lista II, serão estabelecidos programas cos. Qualquer descarga efectuada nas águas susceptível de conter uma das substâncias da

A L a substân

bioacum am

rapi

substân oro;

compostos orgânicos de estanho; substâncias em relação às quais se provou que possuem um poder can íg

compos

persiste 8.º, 9.º e 14.º da Directiva, matérias

Lista II inclui as substâncias que fazem parte das famílias e grupos de substâncias constantes da s valores-limite referidos no artigo 6.º da Directiva não foram fixados, determinadas substâncias individuais e determinadas categorias de substâncias que fazem parte das

mílias e grupos de substâncias a seguir enumerados, e que têm um efeito prejudicial no meio a zona e depende das características das águas de

erivados que não figuram na Lista I; substâncias que têm ial no gosto e/ou no cheiro dos produtos para o consumo do homem derivados do meio aquático, assim como os compostos susceptíveis de produzir tais substâncias nas águas;

s ou persistentes e substâncias que podem produzir tais

ultado ist I inclui determinadas substâncias individuais que fazem parte das famílias e grupos de

cias a seguir indicados, a escolher principalmente com base na toxicidade, persistência e ulação, com excepção das que são biologicamente inofensivas ou que se transform damente em substâncias biologicamente inofensivas: compostos orgânicos de halogéneo e

cias que podem produzir tais compostos no meio aquático; compostos orgânicos de fósf

cer eno no meio aquático ou por intermédio deste; mercúrio e compostos do mercúrio; cádmio e tos do cádmio; óleos minerais persistentes e hidrocarbonetos de origem petrolífera ntes; e, no que se refere à aplicação dos artigos 2.º,

sintéticas persistentes que podem flutuar, ficar em suspensão ou afundar-se e que podem prejudicar qualquer utilização das águas.

A

Lista I e para as quais o

fa

aquático que pode todavia ser limitado a uma cert

recepção e da respectiva localização. Assim, as famílias e grupos de substâncias incluídas são metalóides e metais bem como os respectivos compostos (zinco, cobre, níquel, crómio, chumbo, selénio, arsénico, antimónio, molibdénio, titânio, estanho, bário, berílio, boro, urânio, vanádio, cobalto, tálio, telúrio e prata); biócidos e respectivos d

um efeito prejudic

compostos orgânicos de silício tóxico

compostos nas águas, com exclusão dos que são biologicamente inofensivos ou que se transformam rapidamente na água em substâncias inofensivas; compostos inorgânicos de fósforo e fósforo elementar; óleos minerais não persistentes e hidrocarbonetos de origem petrolífera não persistentes; cianetos; fluoretos e substâncias que exercem uma influência desfavorável no balanço de oxigénio, designadamente amoníaco e nitritos.

Como se vê pelo leque de substâncias previstas nas Listas I e II, muitas destas com carácter de poluentes conservativos, poderão surgir nas estações de tratamento de águas residuais, em res de descargas de natureza industrial nas redes de colectores, podendo interferir com o seu nível de desempenho ao condicionarem a eficácia do tratamento biológico e interferir com o estado do meio receptor.

Na sequência da Directiva n.º 76/464/CEE, do Conselho, de 4 de Maio de 1976, foi publicada uma série de Directivas que estabelecem valores-limite e objectivos de qualidade para as descargas de substâncias específicas das Listas I e II, designadamente:

• a Directiva n.º 82/176/CEE do Conselho, de 22 de Março de 1982, estabelece valores-limite, prazos fixados para a entrada em vigor desses valores e o procedimento de vigilância e de controlo a aplicar às descargas (Anexo I) e objectivos de qualidade para as descargas (Anexo II) de mercúrio do sector da electrólise dos cloretos alcalinos;

• a Directiva n.º 84/491/CEE, do Conselho de 9 de Outubro de 1984, estabelece valores- limite, prazos fixados para a entrada em vigor desses valores e o procedimento de vigilância e de controlo a aplicar às descargas (Anexo I) e objectivos de qualidade para as descargas (Anexo II) de hexaclorociclo-hexano;

de 1983, estabelece valores- limite, prazos fixados para a entrada em vigor desses valores e o procedimento de vigilância e

e 1988, e pela Directiva do Conselho nº 90/415/CEE, de

sos de vigilância e de controlo a aplicar às descargas, objectivos de qualidade, prazos ontrolo dos objectivos de qualidade de certas substâncias perigosas incluídas na lista I do Anexo da Directiva n.º , endrina e

lores e o procedimento de vigilância e de

Por fim, 006/11/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Fevereiro de

200 das no meio

aquático da Comunidade, revê e revoga a Directiva n.º 76/464/CEE. • a Directiva n.º 83/513/CEE, do Conselho de 26 de Setembro

de controlo a aplicar às descargas (Anexo I) e objectivos de qualidade para as descargas (Anexo II) de cádmio;

• a Directiva n.º 86/280/CEE, do Conselho, de 12 de Junho de 1986, alterada pela Directiva n.º 88/347/CEE, de 16 de Junho d

27 de Julho de 1990, estabelece valores-limite e prazos para o respeito desses valores, proces

fixados para o seu cumprimento e processo de vigilância e de c

76/464/CEE (tetracloreto de carbono, DDT, pentaclorofenol, aldrina, dialdrina

isodrina, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno, clorofórmio, 1,2-dicloroetano, tricloroetileno, percloroetileno e triclorobenzeno);

• a Directiva n.º 84/156/CEE, do Conselho, de 8 de Março de 1984, estabelece valores-limite, prazos fixados para a entrada em vigor desses va

controlo a aplicar às descargas (Anexo I) e objectivos de qualidade para as descargas (Anexo II) do mercúrio de sectores que não o da electrólise dos cloretos alcalinos.

a Directiva n.º 2

2.8.2. Enquadramento legal nacional sposição pa

A tran ra o direito interno das directivas relativas à redução da poluição das águas uperficiais por substâncias perigosas foi operada por um conjunto de diplomas nos quais são fixados

bjectivos de

rga de certas s

valores-limite e objectivos de qualidade para a descarga de águas residuais das instalações industriais, de que aqui se dá conta:

• Art.º 66.º e Anexos XIX (Lista I e Lista II), XX (disposições específicas relativas a pesticidas e a compostos organoclorados) e XXI (objectivos ambientais de qualidade mínima para as águas superficiais) do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto.

• Decreto-Lei n.º 52/99, de 20 de Fevereiro, que transpõe para o direito interno a Directiva n.º 84/156/CEE, do Conselho, de 8 de Março, relativa aos valores limite e aos o

qualidade para a descarga do mercúrio de sectores que não o da electrólise dos cloretos alcalinos.

• Decreto-Lei n.º 53/99, de 20 de Fevereiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 83/513/CEE, do Conselho de 26 de Setembro, relativa aos valores limite e aos objectivos de qualidade para as descargas de cádmio.

• Decreto-Lei n.º 54/99, de 20 de Fevereiro, que transpõe para o direito interno a Directiva n.º 84/491/CEE, do Conselho de 9 de Outubro, relativa aos valores limite e aos objectivos de qualidade para as descargas de hexaclorociclo-hexano.

• Decreto-Lei n.º 56/99, de 26 de Fevereiro, que transpõe para o direito interno a Directiva n.º 86/280/CE, do Conselho, de 12 de Junho, relativa aos valores limite e aos objectivos de qualidade para a descarga de certas substâncias perigosas (tetracloreto de carbono, DDT, pentaclorofenol, aldrina, dialdrina, endrina e isodrina, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno e clorofórmio), e a Directiva n.º 88/347/CEE, de 16 de Junho, que altera o anexo II da Directiva n.º 86/280/CEE.

• Decreto-Lei n.º 390/99, de 30 de Setembro, que altera o Decreto-Lei nº 56/99, de 26 de Fevereiro, relativo aos valores limite e aos objectivos de qualidade para a desca

substâncias perigosas (1,2-dicloroetano, tricloroetileno, percloroetileno e triclorobenzeno). • Decreto-Lei n.º 431/99, de 22 de Outubro, relativo aos valores limite e aos objectivos de

• Decreto-Lei n.º 506/99, de 20 de Novembro, que fixa os objectivos de qualidade para determinadas substâncias perigosas incluídas nas famílias ou grupos de substâncias da lista II

E, do Parlamento Europeu e do

embro, entende-se por “resíduos” quaisquer do anexo XIX ao Decreto-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto.

Por fim, importa ainda referir a Portaria n.º 50/2005, de 20 de Janeiro, que aprova os programas de redução e controlo de determinadas substâncias perigosas presentes no meio aquático.