• Nenhum resultado encontrado

Este estudo, realizado no sentido de caracterizar as IS portuguesas em matéria de acreditação e certificação, permitiu extrair diversas conclusões.

De forma geral, verificou-se que a avaliação da qualidade de uma IS pode ser suportada por três dimensões (licenciamento, acreditação/certificação e benchmarking), que possuem diferentes valências e contributos para a IS. Focando a acreditação e certificação e os respetivos referenciais mais aplicados em Portugal, na contextualização teórica salientaram-se as diferentes características dos referenciais de acreditação CHKS, JCI e ACSA bem como da certificação ISO 9001, salientando-se que nenhum destes referenciais deve ser considerado, genericamente, melhor que os outros. Todos possuem diferentes vantagens, cabendo à IS uma escolha baseada nos seus objetivos e limitações.

Da investigação empírica propriamente dita, cujo objetivo era fazer um retrato da situação portuguesa em matéria de acreditação e certificação, pôde-se tirar diversas conclusões:

1. Como a percentagem de resposta ao inquérito foi de 90,4 %, foi possível caracterizar a acreditação e certificação de forma bastante próxima à realidade nacional, já que poucas foram as IS que não responderam ao inquérito que lhes foi remetido;

2. Os responsáveis pelo preenchimento do inquérito que ocupam cargos em DQ das IS mostraram possuir pouca formação na Área da Qualidade, embora a pergunta não fosse direcionada especificamente para esta temática;

3. A implementação de uma política de melhoria contínua é a principal alteração nas IS motivada pela implementação de um referencial de acreditação, estando os três referenciais abordados neste estudo equilibrados em termos de número de IS que os escolheram (o que poderá ter sido motivado pelo facto de os três já terem sido/serem recomendados em Portugal. Os referenciais CHKS e o JCI aplicam-se mais à IS como um todo, enquanto o ACSA permite focar apenas uma parte (serviço). Para uma implementação mais rápida e com menores custos associados, as IS devem optar pelo referencial ACSA. Contudo, é também o referencial espanhol aquele que apresenta uma menor satisfação global por parte

da IS, por oposição ao referencial JCI, que é aquele com o qual as IS estão mais satisfeitas. Os fatores preponderantes para a não renovação de uma acreditação implementada são os elevados custos envolvidos no processo, bem como a vontade da IS mudar de estratégia. Já a complexidade envolvida num processo de acreditação tem sido a principal entrave à implementação de um referencial deste tipo em IS que nunca o fizeram;

4. A certificação ISO 9001, que se encontra implementada em mais IS do que a acreditação, apesar de estar implementada em grande número tanto na globalidade na IS como em serviços específicos, é mais procurada a nível parcelar. Esta procura é motivada pelo reconhecimento nacional que a mesma oferece à IS, bem como pelos princípios da mesma serem úteis para IS, destacando-se o impacto sobre a sistematização nos processos. Apesar de as IS se mostrarem satisfeitas com este referencial, a satisfação global com a acreditação pelo referencial JCI é superior. O principal facto que leva as IS a abandonarem esta certificação, é a alteração na estratégia da organização, nomeadamente a implementação de um referencial de acreditação. A complexidade envolvida no processo de implementação da certificação ISO 9001, bem como os custos envolvidos na mesma, são os fatores que têm impedido a maioria das IS que não estão certificadas de o fazer;

5. Os referenciais de acreditação e certificação apresentam um elevado grau de compatibilidade, com as vantagens de cada um dos processos a contribuir para a implementação dos mesmos simultaneamente. Apesar de todos os referenciais possuírem vantagens, o referencial JCI é aquele que se apresenta como o mais completo para uma IS;

6. A satisfação dos utentes é uma preocupação presente na maioria das IS, não sendo a satisfação dos PS um fator que preocupe tanto as IS. Apesar disso, o facto de haver um grande número de IS a implementar referenciais de avaliação da qualidade não se reflete no número de IS que avalia o impacto desses processos nos utentes e PS;

7. A avaliação da qualidade continuará a ser focada pelas IS, nomeadamente através da implementação e/ou renovação dos diversos referenciais neste estudo focados;

8. CH, bem como Hospitais Universitários, são grupos de IS que implementam os referenciais em maior número do que os seus termos de comparação;

9. De forma geral, pode-se concluir que a implementação de referenciais de qualidade é uma preocupação das IS portuguesas, preocupação esta que deveria ser mais divulgada.

Apesar do estudo permitir retirar diversas conclusões relevantes que foram de encontro ao propósito do mesmo, há ainda vários aspetos acerca da acreditação e certificação em Portugal que seria interessante estudar. Em primeiro lugar, o real impacto destas ferramentas de qualidade nos resultados, isto é, na melhoria dos cuidados prestados nas IS. Apesar de se ter questionado o impacto em certos parâmetros, este foi apenas o percecionado pelos PS e não o impacto real em parâmetros dos processos, procedimentos e resultados que seria interessante estudar quer entre IS com diferentes referenciais implementados, quer dentro da mesma IS antes e depois da implementação dos referenciais de avaliação da qualidade. Outra questão seria o impacto nos utentes e PS: apesar de os inquiridos terem referido fazer a comparação entre os estudos realizados ao longo dos anos, não foram fornecidos os resultados de modo a que se pudesse verificar se a implementação dos referenciais de acreditação e/ou certificação tem-se traduzido num impacto real sobre os utentes e profissionais, impacto este que poderia ser percecionado se se comparassem os resultados dos inquéritos em anos específicos, como antes e depois da implementação de uma acreditação. Ainda há um longo percurso a percorrer na análise das ferramentas de qualidade em Portugal, podendo este estudo servir de ponto de partida ao estudo de outras variáveis e questões que possam suportar uma escolha por parte das deste tipo de ferramenta de forma mais ponderada e informada.

Bibliografia

[1] Entidade Reguladora da Saúde, “ERS.” [Online]. Available: https://www.ers.pt/pages/2. [Accessed: 10-Jul-2015].

[2] J. C. Mezomo, Gestão da Qualidade na Saúde - Princípios Básicos, 1st ed. São Paulo, Brasil: Manole, 2001.

[3] T. Fortune, “Quality in Healthcare - The contribution of accreditation.” 2013.

[4] P. Spath, Introduction To Healthcare Quality Management. Chicago: AUPHA - Health Administration Press, 2009.

[5] S. Warrier and B. McGillen, “The Evolution of Quality Improvement,” Qual. Care Patient Saf. Pract. Physician Improv. Physician Hand-offs, vol. 94, no. 7, pp. 211–212, 2011.

[6] M. Serapioni, “Avaliação da qualidade em saúde: Reflexões teórico-metodológicas para uma abordagem multidimensional,” Rev. Crit. Cienc. Sociais, vol. 85, pp. 65–82, 2009. [7] D. L. Kelly, Applying Quality Management in Healthcare. Chicago: AUPHA - Health

Administration Press, 2003.

[8] A. Alkhenizan and C. Shaw, “Impact of Accreditation on the Quality of Healthcare Services: A Systematic Review of the Literature,” Ann. Saudi Med., vol. 31, no. 4, pp. 407–416, 2011.

[9] a Rooney and P. Ostenberg, “Licensure , Accreditation , and Certification : Approaches to Health Services Quality,” Qual. Assur. Methodol. Refinement Ser., 1999.

[10] C. Shaw, O. Groene, N. Mora, and R. Sunol, “Accreditation and ISO certification: Do they explain differences in quality management in European hospitals?,” Int. J. Qual. Heal. Care, vol. 22, no. 6, pp. 445–451, 2010.

[11] Instituto Português de Acreditação (IPAC), “A ACREDITAÇÃO.” [Online]. Available: http://www.ipac.pt/ipac/funcao.asp. [Accessed: 21-Apr-2015].

[12] The International Society for Quality in Health Care (ISQua), “International Accreditation Standards for Healthcare External Evaluation,” no. December, pp. 1–37, 2007.

[13] Haute Autorité de Santé (HAS), “Manuel de certification des établissements de santé v2010,” pp. 1–112, 2011.

[14] The International Society for Quality in Health Care (ISQua), “International Accreditation

http://www.isqua.org/accreditation/accredited-organisations-standards. [Accessed: 21- May-2015].

[15] United Kingdom Accreditation Service (UKAS), “About Accreditation.” [Online]. Available: http://www.ukas.com/about-accreditation/default.asp. [Accessed: 21-May-2015].

[16] L. Bohigas, T. Brooks, T. Donahue, B. Donaldson, E. Heidemann, C. Shaw, and D. Smith, “A comparative analysis of surveyors from six hospital accreditation programmes and a consideration of the related management issues,” Int. J. Qual. Heal. Care, vol. 10, no. 1, pp. 7–13, 1998.

[17] K. Ng, “A Systematic Review of the Impact of Accreditation on Quality Improvement in Hospitals,” University of Hong Kong, 2010.

[18] C. D. Shaw, J. Braithwaite, M. Moldovan, W. Nicklin, I. Grgic, T. Fortune, and S. Whittaker, “Profiling health-care accreditation organizations: An international survey,” Int. J. Qual. Heal. Care, vol. 25, no. 3, pp. 222–231, 2013.

[19] E. Imperatori, Mais de 1001 Conceitos para Melhorar a Qualidade dos Serviços de Saúde. Lisboa: EDINOVA - Edições da Universidade Nova de Lisboa, 1999.

[20] W. Nicklin, “The Value and Impact of Health Care Accreditation : A Literature Review,” Accredit. Canada, no. March, pp. 1–16, 2013.

[21] G. K. B. Ng, G. K. K. Leung, J. M. Johnston, and B. J. Cowling, “Factors affecting implementation of accreditation programmes and the impact of the accreditation process on quality improvement in hospitals: A SWOT analysis,” Hong Kong Med. J., vol. 19, no. 5, pp. 434–446, 2013.

[22] J. Simões, Retrato Político da Saúde. Coimbra: Livraria Almedina, 2004.

[23] Direção-Geral da Saúde, “Programa Nacional de Acreditação em Saúde,” 2009. [24] Ministério da Saúde, “Plano Nacional De Saúde 2011-2016.” 2010.

[25] CHKS, “The CHKS Story.” [Online]. Available: http://www.chks.co.uk/The-CHKS-Story. [Accessed: 23-Apr-2015].

[26] CHKS, “Programa de Acreditação Internacional para Organizações de Saúde,” 2010. [27] American Hospital Management Company, “JCI Accreditation and Specialized Consulting,”

2006.

[28] Joint Commission International, Padrões de Acreditação da Joint Comission International para Hospitais. 2014.

[29] The Joint Commission International, “Preparação para acreditação.” [Online]. Available: http://pt.jointcommissioninternational.org/improve/prepare-for-accreditation/. [Accessed: 13-Jun-2015].

[30] A. Almuedo-Paz, D. Núñez-García, V. Reyes-Alcázar, and A. Torres-Olivera, “The ACSA Accreditation Model: Self-Assessment as a Quality Improvement Tool,” in Quality Assurance and Management, Prof. Mehmet Savsar, Ed. 2012, pp. 289–314.

[31] F. Boomsma, D. de Valeriola, W. van Harten, H. Hummel, R. Otter, and M. Saghatchian, Accreditation and Designation User Manual. Brussels: OECI - Organisation of European Cancer Institutes, 2011.

[32] IPAC, “Guia Interpretativo da ISO 15189.” 2006.

[33] APCER, Guia Interpretativo NP EN ISO 9001:2008. 2010.

[34] G. P. M. Dick, “ISO 9000 Certification Benefits, Reality or Myth?,” TQM Mag., vol. 12, no. 6, pp. 365–371, 2000.

[35] D. Lee, “Implementation of Quality Programs in Health Care Organizations,” Serv. Bus., vol. 6, no. 3, pp. 387–404, 2012.

[36] Oliver Boiral, “ISO 9000 and Organizational Effectiveness : A Systematic Review,” Qual. Manag. J., vol. 19, no. 13, pp. 16–37, 2012.

[37] SGS, “ISO 9001 - Sistemas de Gestão da Qualidade.” 2013.

[38] S. Guérin, M.-A. Le Pogam, B. Robillard, M. Le Vaillant, B. Lucet, C. Gardel, C. Grenier, and P. Loirat, “Can we simplify the hospital accreditation process? Predicting accreditation decisions from a reduced dataset of focus priority standards and quality indicators: results of predictive modelling.,” BMJ Open, vol. 3, no. 8, p. e003289, 2013.

[39] Haute Autorité de Santé (HAS), “Manuel de Certification des Établissements de Santé et Guia de Cotation,” pp. 1–180, 2007.

[40] Haute Autorité de Santé (HAS), “Manual de Certification des Établissements de Santé,” p. 112, 2011.

[41] D. Greenfield and J. Braithwaite, “Health sector accreditation research: a systematic review.,” Int. J. Qual. Health Care, vol. 20, no. 3, pp. 172–183, 2008.

[42] A. Llewellyn, M. Capdevilla, T. Lorenc, and M. Lugon, “Literature review on the impact of hospital accreditation,” no. November, 2010.

[43] M. Almasabi, H. Yang, and S. Thomas, “A Systematic Review of the Association Between Healthcare Accreditation and Patient Satisfaction,” World Appl. Sci. J., vol. 31, no. 9, pp. 1618–1623, 2014.

[44] R. Suñol, P. Vallejo, a Thompson, M. J. M. H. Lombarts, C. D. Shaw, and N. Klazinga, “Impact of quality strategies on hospital outputs.,” Qual. Saf. Health Care, vol. 18 Suppl 1, no. Suppl I, pp. i62–i68, 2009.

[45] C. D. Shaw, O. Groene, D. Botje, R. Sunol, B. Kutryba, N. Klazinga, C. Bruneau, A. Hammer, A. Wang, O. a Arah, and C. Wagner, “The effect of certification and accreditation on quality management in 4 clinical services in 73 European hospitals.,” Int. J. Qual. Heal. Care, pp. 1–8, 2014.

[46] S. Devkaran and P. N. O’Farrell, “The impact of hospital accreditation on clinical documentation compliance: a life cycle explanation using interrupted time series analysis.,” BMJ Open, vol. 4, no. 8, 2015.

[47] P. Boto, C. Costa, and S. Lopes, “Acreditação, benchmarking e mortalidade,” Rev. Port. Saúde Pública, pp. 103–116, 2008.

[48] M. P. Tardy AE, Levif Marie, “Benchmarking: A Method for Continuous Quality Improvement in Health.,” Helathcare Policy/ Polit. Santé, vol. 7(4), no. 4, pp. e101–e119., 2012. [49] J. F. L. Kay, “Health Care Benchmarking,” Hong Kong Med. Diary, vol. 12, no. 2, pp. 22–

27, 2007.

[50] O. Less, “Benchmarking In Hospitals : More Than a Scorecard,” Qual. Prog., pp. 58–60, 2007.

[51] P. G. Lovaglio, “Benchmarking Strategies for Measuring the Quality of Healthcare: Problems and Prospects,” Sci. World J., vol. 2012, no. iii, pp. 1–13, 2012.

[52] N. a B. M. Ketelaar, M. J. Faber, S. Flottorp, L. H. Rygh, K. H. O. Deane, and M. P. Eccles, “Public Release of Performance Data in Changing the Behaviour of Healthcare Consumers, Professionals or Organisations.,” Cochrane database Syst. Rev., no. 11, p. CD004538, 2011.

[53] J. H. Burack, P. Impellizzeri, P. Homel, and J. N. Cunningham, “Public reporting of surgical mortality: A survey of New York state cardiothoracic surgeons,” Ann. Thorac. Surg., vol. 68, no. 4, pp. 1195–1202, 1999.

[54] P. G. Shekelle, Y. Lim, S. Mattke, and C. Damberg, “Does Public Release of Performance Results Improve Quality of Care? A Systematic Review.” 2008.

[55] D. M. Shahian, F. H. Edwards, J. P. Jacobs, R. L. Prager, S.-L. T. Normand, C. M. Shewan, S. M. O’Brien, E. D. Peterson, and F. L. Grover, “Public Reporting of Cardiac Surgery Performance: Part 1 - History, Rationale, Consequences.,” Ann. Thorac. Surg., vol. 92, no. 3 Suppl, pp. S2–S11, 2011.

[56] P. S. . Hussey, S. . Mattke, L. . Morse, and M. S. . Ridgely, “Evaluation of the use of AHRQ and Other Quality Indicators,” 2007.

[57] J. H. Hibbard, J. Stockard, and M. Tusler, “Hospital Performance Reports: Impact on Quality, Market share, and Reputation,” Health Aff., vol. 24, no. 4, pp. 1150–1160, 2005. [58] K. a Nielsen, N. C. Jensen, C. M. Jensen, M. Thomsen, L. Pedersen, S. P. Johnsen, A. Ingeman, P. D. Bartels, and R. W. Thomsen, “Quality of care and 30 day mortality among patients with hip fractures: a nationwide cohort study,” BMC Health Serv. Res., vol. 9, p. 186, 2009.

[59] P. Hibbert, N. Hannaford, J. Long, J. Plumb, and J. Brathwaite, “Final Report: Performance Indicators Used Internationally to Report Publicly on Healthcare Organisations and Local Health Systems,” 2013.

[60] National Quality Board, “HOW TO: Quality Impact Assess Provider Cost,” 2013. [61] OECD, “OECD Reviews of Health Care Quality: Turkey 2013,” 2013.

[62] P. Bartels and J. Mainz, “Experiences from the Danish National Indicator Project – Success factors for implementation and improvement in quality of care,” 2013.

[63] Care Quality Commission, “Final Regulatory Impact Assessment,” 2014.

[64] Agency for Healthcare Research and Quality, “AHRQ Quality Indicators Toolkit Helps Methodist Hospital Health System Save Lives,” 2014. [Online]. Available: http://www.ahrq.gov/policymakers/case-studies/201409.html. [Accessed: 15-Apr-2015]. [65] HealthGrades, “Healthgrades 2015 Report to the Nation: Making Smart Choices Buyer

Beware,” 2015.

[66] R. Quivy and L. Van Campenhoudt, Manual de Investigação em Ciências Sociais, 1st ed. Lisboa: Gradiva, 1992.

[67] R. Ghiglione and B. Matalon, O Inquérito: Teoria e Prática, 2nd ed. Oeiras: Celta, 1993. [68] Direção-Geral da Saúde, “Reconhecimento da Qualidade no Serviço Nacional de Saúde.”

[Online]. Available: http://goo.gl/Rgf4D4. [Accessed: 05-Feb-2015].

[69] Direção-Geral da Saúde, “Departamento da Qualidade na Saúde - Lista de Unidades de Saúde Acreditadas.” 2013.

[70] Joint Commission Internacional, “Instituições acreditadas pela JCI.” [Online]. Available: http://goo.gl/8cq5dC. [Accessed: 05-Feb-2015].

[71] CHKS, “Accredited organisations,” 2014. [Online]. Available: http://goo.gl/ucFvZo. [Accessed: 05-Feb-2015].

[72] Nordeste - Semanário Regional de Informação, “Hospitais de Macedo e Mirandela certificados,” 2010.

[73] CHKS, “ISQua Organisational Accreditation and Accreditation of Standards,” Accreditation News, London, 2013.

[74] E. Unidade Local de Saúde do Alto Minho, “ACREDITAÇÃO HOSPITAL SANTA LUZIA E HOSPITAL CONDE DE BERTIANDOS.” Alto Minho, 2010.

[75] M. D. Gall, J. P. Gall, and W. R. Borg, Educational Research: An Introduction, 7th ed. Boston: Allyn and Bacon, 2003.

[76] C. P. Coutinho, Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Edições Almedina, 2011.

[77] American Hospital Management Company, “JCI Accreditation and Specialized Consulting.” Washington.

[78] Direção-Geral da Saúde, Manual de Acreditação de Unidades de Saúde. 2011. [79] Portaria n.o 165/2014 de 21 de Agosto do Ministério da Saúde. Portugal, 2014. [80] M. da Saúde, Despacho n.o 399/2009 de 7 de Janeiro. Portugal.