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A pesquisa foi estruturada de forma a aproximar teoria e prática relacionadas à realidade das organizações públicas estaduais de extensão rural. Para tanto foi feita a opção pela abordagem metodológica qualitativa, com uso de instrumentos como a análise de conteúdo, que privilegia o conhecimento das experiências vividas pelos atores participantes. O método de grupo focal foi aplicado aos extensionistas rurais pertencentes aos quadros das organizações estaduais de extensão rural participantes da pesquisa, ambos, importantes atores na concepção das diretrizes provisórias. O Método Delphi foi aplicado aos especialistas para validar as diretrizes propostas provisoriamente.

Tornar o conhecimento individual um ativo competitivo organizacional consiste em complexa atividade, pois não depende apenas da aplicação de determinada técnica ou uso de ferramental tecnológico, além desses, de fatores subjetivos, como a confiança, a motivação, os valores individuais e outros aspectos que podem ou não estar presentes nas organizações. Nesse sentido, com relação à ação da extensão rural é importante destacar que na abordagem do modelo definido na nova PNATER os indivíduos constroem mentalmente sua realidade, permitindo afirmar que o espaço rural encontra-se em permanente construção, não havendo verdade absoluta. Nas relações de campo a extensão rural se depara com essa realidade, onde o conhecimento tácito é aplicado contextualmente, portanto dotado de valor real e legitimado pelos atores desse ambiente.

O estabelecimento das diretrizes para os processos de criação, estratégias e uso e retenção do conhecimento possibilita as organizações novas abordagens sobre a relação entre o conhecimento individual e organizacional, oportunizando novas formas de tornar o conhecimento da prática de campo do extensionista rural em ativo estratégico organizacional.

A aplicação dos instrumentos metodológicos delineou o desenvolvimento da pesquisa, permitindo atender os objetivos da seguinte forma:

principalmente no quadro 15, que apresenta as diretrizes propostas para as organizações públicas estaduais de extensão rural, validadas pelos especialistas. Das 27 diretrizes inicialmente propostas, após três rodadas de aplicação do Método Delphi 18 delas foram validadas pelos especialistas. As diretrizes validadas fortalecem a conclusão de que as organizações de extensão rural necessitam fazer a adequada gestão do seu conhecimento visando o redirecionamento de seus objetivos e a definição de novas estratégias para ampliar seu espectro de atuação.

No tocante à implantação da gestão do conhecimento implicar em mudanças organizacionais, foi possível concluir que as organizações de extensão rural não se encontram preparadas para mudanças devido aos seguintes motivos levantados no corpo da pesquisa: não possuírem a leitura adequada do ambiente em que atuam; o conhecimento na organização está individualizado, quando muito dominado por grupos de interesses; a gestão e as ações organizacionais possuem relação com interesses político-partidários; perda de líderes institucionais; ausência de definição dos processos organizacionais; limitações à ação participativa interna e externa; centralização nos processos decisórios, enfim, elementos que permitem afirmar que a implantação da gestão do conhecimento nessas organizações deve ocorrer de forma lenta e gradativa.

O primeiro objetivo específico foi atendido por meio da identificação dos processos de criação, estratégias de uso e retenção do conhecimento nas organizações de extensão rural a partir da análise de documentos institucionais e da aplicação do método de grupo focal. Nesse último com a participação dos técnicos extensionistas explicitando a prática dos processos institucionais, apontando suas limitações, potencialidades e nuances em relação às definições das organizações.

O segundo objetivo específico está contemplado preponderantemente na apresentação das sessões de grupo focal e na análise do seu conteúdo, que trata do objeto do debate mantido nesses eventos, quando os técnicos extensionistas descreveram a aplicação dos processos organizacionais, discorrendo sobre suas práticas, relacionamentos, entre outros aspectos. Nesse momento a pesquisa aproximou teoria e prática, destacando as contribuições dos técnicos extensionistas em suas falas, o modus operandi da extensão rural em relação aos processos de criação, uso e retenção do conhecimento, suas relações com a organização, a

rurais e nas organizações.

A elaboração das diretrizes provisórias, materializa o terceiro objetivo especifico desta tese.

O quarto objetivo específico foi alcançado com a aplicação do Método Delphi, conforme descrição apresentada no capítulo V. A aplicação do método Delphi alcançou sua saturação na terceira rodada, quando os especialistas manifestaram o consenso sobre os resultados apresentados.

Convém lembrar que as funções estatísticas aplicadas nessa etapa da pesquisa objetivaram parametrizar o consenso e não meramente atender os objetivos da tese ou de atribuir qualquer limitação à análise dos especialistas. Nesse sentido, importa ressaltar que a cada rodada de aplicação do Método Delphi os especialistas mantinham contato com todos os resultados da rodada anterior, podendo se reposicionar em relação a qualquer diretriz, incluindo àquelas em que não se encontravam em discrepância. As justificativas acerca do posicionamento foi um dos pontos relevantes, permitindo novas reflexões acerca do contexto atual e do cenário vislumbrado pelos especialistas para o futuro da extensão rural e para as organizações públicas de extensão rural no Brasil.

A pesquisa relevou que há distanciamento das organizações de extensão rural em relação à realidade em que atuam. Também ficou evidente que as organizações participantes da pesquisa não potencializam seus conhecimentos em virtude da adoção de modelos de gestão que não priorizam o conhecimento como elemento fundamental à sua competitividade e pelo desconhecimento da gestão do conhecimento, suas técnicas e métodos, afastando-as da concepção de organizações que atuam baseadas em conhecimentos.

Nessa direção a pesquisa revelou aspectos que necessitam ser refletidos no corpo das organizações pesquisadas, como elementos agregadores de valor e com potencial para oferecer novas possibilidades à gestão institucional. Os aspectos que seguem não devem ser vistos como recomendações às organizações, mas de fatores presentes na bibliografia estudada e citados pelos técnicos extensionistas nas sessões de grupo focal, como limitadores da capacidade de criação, uso e retenção do conhecimento nessas organizações. Dessa forma, a tese contribuiu com

oferecer diretrizes para os processos de criação, estratégias de uso e retenção do conhecimento; (ii) por aproximar o contexto das organizações de extensão rural com a abordagem teórica sobre gestão do conhecimento e organizações intensivas em conhecimentos; (iii) por demonstrar que as organizações de extensão rural possuem posicionamento estratégico no fluxo de conhecimento, mantendo relações com centros de pesquisa e com a produção, portanto fazendo interface com conhecimentos científicos e tradicionais; (iv) por mostrar que as organizações de extensão rural não potencializam suficientemente seus conhecimentos, adotando postura de atividade mediana no fluxo de conhecimento, de um lado, como ouvinte dos agricultores e de outro, como repassadora de informações para pesquisadores e outros atores; (v) por revelar algumas das fontes de influência externa, como o caso da atuação político-partidária no âmbito dessas organizações, que conforme depoimentos coletados nas sessões de grupo focal passam dos limites aceitáveis, ao ponto de haver no interior das organizações indicação político-partidária para ocupação de cargo de encarregado/responsável por setores, comprometendo qualquer possibilidade de ação motivadora e de reconhecimento pelo trabalho executado pelos colaboradores de carreira; (vi) por considerar que as organizações de extensão rural não percebem com clareza as necessidades e desafios do seu ambiente, reduzindo seu escopo de atuação em função da miopia em relação à realidade do meio rural brasileiro; (vii) por manifestar que equívocos históricos ainda compõem a imagem dessas instituições, portanto, limitam sua capacidade de ação e sua credibilidade para com alguns segmentos da sociedade, incluindo o ambiente interno; (viii) por constatar que são organizações hierarquicamente verticalizadas, onde a criatividade e a inovação são tolhidas e justificadas pelo aparato burocrático que define sua importância a partir da sua existência; (ix) por explicitar necessidade de reformas profundas no interior dessas organizações, sobretudo do ponto de vista de suas estratégias quanto ao uso intensivo do conhecimento, no sentido de adotar mecanismos que mensurem sua capacidade de agregar valor internamente e de promover a agregação de valor para seu público alvo; (x) por demonstrar a necessidade de uma nova abordagem sobre a política de gestão de pessoas, focada na criatividade, na liberdade, na capacidade inovadora dos colaboradores e na atitude organizacional proativa; (xi) por enaltecer a importância do uso das novas

dinamizadores do conhecimento, fortalecendo a tomada de decisão; (xii) por identificar nas parcerias institucionais, potencialidades ao conhecimento organizacional, e não apenas o uso desses atores como elementos detentores de capacidades de realização daquilo para o qual as organizações de extensão rural não estão preparadas ou não sabem fazer; (xiii) por apresentar a necessidade das organizações prospectarem aspectos do perfil dos profissionais do conhecimento para compor os requisitos mínimos dos candidatos à futuros colaboradores; (xiv) por indicar que a tomada de decisão descentralizada ou colegiada tende a ter maior assertividade nas decisões em âmbito organizacional; (xv) por demonstrar a necessidade de adoção de processos de comunicação eficientes, eficazes e dinâmicos, que possibilitem a interação entre os diversos atores do meio rural.

Deve-se destacar que conforme abordado no corpo da tese, as sessões de grupo focal foram realizadas durante eventos nas organizações participantes. O perfil dos eventos oferece indicativos da preocupação das instituições com os processos trabalhados na presente pesquisa, criação, uso e retenção do conhecimento. Por perceber o distanciamento das organizações de extensão rural da gestão do conhecimento, optou-se em apresentar os elementos anteriores, como forma de contribuição direta às organizações participantes da pesquisa.

A pesquisa demonstrou que no âmbito do sistema público nacional de extensão rural, o tema gestão do conhecimento é incipiente nas organizações, não compondo explicitamente suas estratégias. Sobre esse aspecto o maior desafio não reside na descoberta tardia da gestão do conhecimento por parte das organizações, mas na sua adoção de forma acelerada, como aconteceu em outras experiências de gestão implementadas com base em critérios mínimos ou subjetivos, por profissionais sem o devido preparo e sem o dimensionamento da infraestrutura necessária. Além desses, a implantação da gestão do conhecimento requer o preparo das pessoas para a gestão do conhecimento organizacional e pessoal.

A leitura de documentos institucionais possibilitou perceber que os processos de criação, uso e retenção do conhecimento estão comumente relacionados à aplicação de tecnologias da informação e comunicação como forma de resolvê-los. De fato, isoladamente há experiências no sentido de registrar conhecimentos, como o uso de memórias de reuniões e registros de atendimento ou ocorrência de campo

técnicas e métodos de gestão do conhecimento limita o ciclo virtuoso do uso do conhecimento em organizações, motivo suficiente para que tais iniciativas percam fôlego ao longo do tempo, passando ao descrédito e à inevitável descontinuidade. Esses aspectos foram tratados durante as sessões de grupo focal, quando os técnicos extensionistas ofereceram boas percepções acerca de tais ações institucionais. Os extencionistas rurais percebem a importância de iniciativas voltadas ao registro dos conhecimentos das atividades de campo, contudo, manifestam que o desconhecimento de seus desdobramentos, implica em desgastes da ação em si. Em um cenário pessimista, é possível afirmar que os descréditos e incertezas do presente limitam a credibilidade de iniciativas futuras que se propõem ao mesmo fim.

A pesquisa permitiu perceber que as organizações não possuem mecanismos internos que visem seu fortalecimento, pelo contrario, fazem uso de instrumentos que acirram a competição entre os colaboradores, desgastando o ambiente interno, comprometendo o espirito de equipe. Os chamados cargos de confiança ou as funções gratificadas fragmentam a coesão de e entre equipes, elevando os níveis de desconfiança entre as pessoas, deteriorando o clima organizacional. Outra constatação feita, reforçada a partir das sessões de grupo focal, trata da movimentação de pessoas nas organizações, baseada com muita ênfase sobre a articulação político-partidária dos indivíduos. Tais elementos contribuem para desgastar as relações internas, afetando diretamente o fluxo do conhecimento organizacional.

A pesquisa constatou que as organizações de extensão rural possuem dificuldades de atuar em redes. Apesar de apresentar em seus canais de comunicação, principalmente em seus sites e documentos institucionais o relacionamento com parceiros, as relações entre as organizações de extensão rural e seus pares não assumem a configuração de redes, possuindo características de composição de grupos de trabalho, em que cada ator assume formalmente sua participação limitando-se à execução das respectivas ações. Nessa direção ficou constatada a necessidade de as organizações de extensão rural em se abrirem para o meio externo como forma de se aproximarem da realidade do ambiente organizacional.

condição de autonomia entre os atores e pelas relações de interdependência que estabelecem entre si. A rede se constitui em um espaço no qual se produz uma visão compartilhada da realidade, se articulam diferentes tipos de recursos e se conduzem ações de forma cooperada.

Outro aspecto ressaltado pelos técnicos extensionistas durante a aplicação do método de grupo focal e posteriormente retratado pelos especialistas, diz respeito à ação interdisciplinar e a abertura para aferição externa do conhecimento organizacional, por isso a dificuldade dessas organizações atuarem em redes. A interdisciplinaridade limita-se ao discurso politicamente correto, na prática, ter profissionais de diferentes áreas do conhecimento na organização, não significa que a interdisciplinaridade seja plenamente exercitada. Por outro lado, abrir-se para avaliações externas, pode significar um passo importante para a aprendizagem organizacional.

A pesquisa constatou também que as organizações necessitam da aproximação mais intensa com a realidade onde atuam para afastar a imagem de que nas relações mantidas com outros atores do meio rural, pretensamente exercem a propriedade do conhecimento. Esse aspecto ficou evidente durante as sessões de grupo focal, quando os técnicos extensionistas manifestaram que em vários momentos interagem com agricultores com amplos conhecimentos sobre seus negócios, incluindo os conhecimentos técnicos, demonstrando a equivocada visão organizacional sobre a propriedade do conhecimento Nas falas dos técnicos extensionistas, ficou destacada a necessidade de reflexões internas sobre a importância do seu conhecimento para seus parceiros e público alvo.

A pesquisa revelou a importância do conhecimento para o desenvolvimento e desempenho das organizações de extensão rural, apresentando dispositivos legais, conceitos, definições e opiniões, que apontam o conhecimento como elemento determinante na configuração do diferencial competitivo organizacional.

As poucas menções sobre gestão do conhecimento nas organizações de extensão rural, constatadas a partir da revisão bibliográfica, aparecem mais como algo próximo do discurso politicamente correto, do que propriamente materializado em ação institucional. Foi possível constatar que não há gestão do conhecimento

constatação é reforçada pelas pesquisas do IPEA (Brasil, 2004; 2005) sobre a gestão do conhecimento nas organizações públicas brasileiras e por trabalhos como de Brito et al. (2012).

Outra conclusão da pesquisa, diz respeito à perda da identidade organizacional. A definição de visão, missão, valores, são elementos importantes no direcionamento organizacional, contudo, as sucessivas e constantes reformas administrativas periodicamente modificam o papel das organizações, que atreladas à influência político-partidária, constituem elementos que limitam determinantemente a construção de uma identidade institucional. Cabe destacar que as organizações de extensão rural tinham manifestada sua identidade definida no âmbito da extinta EMBRATER.

Outro fator que contribui para a perda de identidade das organizações consiste na constante implantação de mecanismos de incentivo ao desligamento de colaboradores das empresas. Na forma como são aplicados, além de perder parte da história da organização, perdem também líderes institucionais, mantendo uma postura distante principalmente em relação aos processos relativos ao conhecimento organizacional. Mais recentemente, na tentativa das organizações reterem parte dos conhecimentos dos colaboradores que aderem a esses mecanismos de desligamentos, criam em seu bojo, meios para retenção de conhecimentos, como formulários para registro de conhecimentos. Sob o ponto de vista da presente tese, essa consiste em uma estratégia equivocada, pois, por mais inspirador que esteja o colaborador e por maior que seja a sua vontade de contribuir com a organização, deixando seus conhecimentos registrados, torna-se tarefa complexa explicitar conhecimentos de trajetórias que em alguns casos passam dos quarenta anos de experiência. Além disso, deve-se destacar que o conhecimento é contextual, portanto, sua explicitação tardia limita a compreensão do seu sentido.

Nessa direção foi possível concluir que o conhecimento organizacional se perde pela falta de visão acerca da sua importância e do seu caráter atemporal, que sua materialidade está presente nas ações organizacionais e que possui maior relevância do que a mera aquisição de bens patrimoniais palpáveis. Durante a pesquisa foi possível observar também que as organizações de extensão rural, sobretudo nos últimos anos, passaram a investir fortemente em infraestrutura, como

ferramental tecnológico, relacionando-os em discursos oficiais como elementos determinantes no desenvolvimento e desempenho organizacional.

Implantar as diretrizes consolidadas nessa tese, pode significar para as organizações de extensão rural um novo momento na sua trajetória, ampliando seu espectro de atuação, seu autoconhecimento, enfim, contribuindo para que sejam consideradas centros de conhecimento no meio rural, deixando de ocupar posição intermediaria no fluxo do conhecimento do meio rural, entre a pesquisa e a produção.

A constatação final dessa tese, reside na certeza de que as organizações de extensão rural necessitam de mudanças urgentes e profundas, principalmente na direção de estabelecer novas possibilidades de atuação, fazendo uso intensivo do conhecimento para agregar valor e gerar diferencial competitivo. Essa decisão posicionará as organizações de extensão rural no grupo daquelas que existem porque são importantes.

6.2 RECOMENAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

Aproveitar esse espaço para tecer algumas recomendações para futuros trabalhos, torna-se pertinente. Convém destacar que o conhecimento é contextual, portanto, as recomendações traçadas são vislumbradas no exato momento da conclusão da presente tese e sob o contexto pesquisado, que poderá não se repetir.

Reaplicar a presente pesquisa nas entidades de extensão rural de todas as unidades federativas. Partindo do princípio de que há diferenças na aplicação da extensão rural entre as diferentes regiões do país, recomenda-se que se faça um estratificação para evitar generalizações que não correspondem às diferentes realidades.

Estudar fatores presentes nas relações em redes interinstitucionais, como o fluxo do conhecimento, a agregação de valor organizacional, o compartilhamento do conhecimento, além do papel de cada ator e a contribuição efetiva da rede para com seus membros no âmbito do desenvolvimento organizacional consiste em outra recomendação para investigação no sistema nacional de ATER.

Pesquisar os impactos das ações da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) sobre o desenvolvimento organizacional,

conhecimento tradicional como fator contributivo à competitividade das organizações de extensão rural, como definido da PNATER.

Diagnosticar as condições facilitadoras à adoção de gestão do conhecimento nas organizações públicas estaduais de extensão rural, também figura como recomendação para futuros trabalhos.

Analisar o grau de implementação das medidas previstas na PNATER, consiste em um importante estudo, pois permite definir, entre outros, a disposição das organizações estaduais em adotar e se inserir em um novo modelo de extensão rural e de uma nova ruralidade. Além disso, permite observar a disposição para a mudança organizacional.

Recomenda-se também pesquisas sobre o clima organizacional e os fatores influenciadores do comportamento das organizações de extensão rural. Essa recomendação, surgiu a partir das manifestações dos técnicos extensionistas quando da aplicação do método de grupo focal.

Por fim, investigar a percepção da variação da identidade das organizações de extensão rural na visão de atores internos e externos às organizações.