• Nenhum resultado encontrado

O presente trabalho identificou, a partir da utilização de variáveis de consumo alimentar, atividade física, consumo abusivo de álcool, uso de tabaco e estado nutricional antropométrico, dois perfis multidimensionais de fatores de risco relacionados ao estilo de vida na população brasileira. Os perfis foram denominados de “perfil saudável” e “perfil de risco” de acordo com a análise global das características consideradas descritoras dos perfis extremos.

O perfil saudável foi mais prevalente na população, porém o percentual de indivíduos com pertencimento total a este perfil, ou seja, os indivíduos considerados tipo puro, foi baixo. Ademais, características sociodemográficas foram associadas aos perfis de fatores de risco.

A análise das prevalências do perfil saudável por sexo e faixa etária relevou menores percentuais nos homens e nos indivíduos mais jovens. A expectativa de vida livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida reforçou esse diferencial entre os sexos, ao demonstrar menor quantidade de anos a serem vividos livre de fatores de risco nos homens em todas as idades exatas do intervalo etário que compreende a mortalidade prematura. A menor expectativa de vida livre de fatores de risco nos homens pode estar contribuindo com a maior mortalidade prematura por DCNT e por causas externas, nesses indivíduos. Os principais achados dessa tese estão sintetizados no esquema apresentado na figura 6, ao final dessa seção.

A predominância das DCNT como principal causa de mortalidade, incluindo a mortalidade prematura, valida a relevância do estudo de fatores de risco relacionados ao estilo de vida no campo da Saúde Coletiva. O conhecimento dos anos a serem vividos livre de fatores de risco e, principalmente, o diferencial desses anos entre os diversos grupos da sociedade, pode embasar políticas de promoção à saúde que visem ampliar o acesso a estilos de vida saudáveis.

Como discutido no tópico de revisão de literatura, diversas ações, programas e políticas já foram implementadas no Sistema Único de Saúde com o intuito de fomentar a promoção de estilos de vida saudáveis na população brasileira. O exemplo mais bem sucedido diz respeito às políticas voltadas ao controle e prevenção do tabagismo que resultaram em importantes declínios nas prevalências do uso de tabaco e nas tendências de mortalidade das doenças relacionadas ao tabagismo.

Embora de menor impacto, outras iniciativas do Ministério da Saúde também vêm contribuindo com a promoção de estilos de vida saudáveis, principalmente no sentido de informar e educar a população sobre suas escolhas, tais como a publicação do Guia Alimentar para a População Brasileira. Documento que aborda os princípios e as recomendações de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira.

Contudo, políticas de promoção de estilos de vida saudáveis devem transpor a barreira da informação e da educação, que, embora importantes, não são suficientes para garantir o acesso a uma vida saudável. Faz-se necessário que as políticas públicas propiciem um ambiente adequado para as escolhas individuais, principalmente quanto ao controle da indústria. Sobre esse aspecto, principalmente as políticas de alimentos e bebidas alcoólicas precisam avançar na regulação e tributação, com o intuito de limitar a disponibilidade de alimentos ultraprocessados e bebidas alcoólicas, restringir a publicidade e aumentar os preços por meio da tributação.

Na prática, o indicador multidimensional de estilo de vida proposto neste estudo poderá servir na mensuração e no monitoramento dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida, podendo ser replicado, a partir das pesquisas populacionais de saúde de abrangência nacional, e utilizado nas avaliações de políticas de promoção à saúde citadas acima.

A adoção de hábitos saudáveis ao longo da vida contribuirá com ganhos na expectativa de vida livre de fatores de risco e, consequentemente, com reduções nas taxas de DCNT. Diante do cenário de aumento da longevidade no Brasil, faz-se mister que o setor saúde, em conjunto com outros setores, invistam em prolongar os anos saudáveis de vida, reduzindo as limitações, incapacidades e as DCNT, priorizando grupos sociais mais vulneráveis.

Os resultados do presente estudo evidenciaram a vulnerabilidade dos homens em relação aos fatores de risco relacionados ao estilo de vida. Fato que pode estar contribuindo com o padrão de morbimortalidade desse grupo, principalmente quanto aos tipos de doenças mais prevalentes e quanto à mortalidade precoce.

Considerando a integralidade da saúde do homem proposta na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem faz-se necessário atentar-se às políticas de promoção a saúde voltadas para esse público, considerando, principalmente, os contextos socioculturais específicos desse grupo populacional.

Sob este aspecto, um dos elementos necessários para a implantação desta política diz respeito à “elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou atividades que se fizerem necessárias”. O indicador proposto nesse estudo poderá subsidiar avaliações de políticas voltadas à promoção da saúde do homem, a partir do monitoramento de avanços e melhorias nos fatores de risco relacionados ao estilo de vida.

O presente estudo teve como objetivo principal propor uma nova metodologia para o estudo de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, com o intuito de mensurar a exposição ao longo da vida a estes fatores. Almeja-se que estudos futuros possam aplicar essa metodologia, expandindo as possibilidades de análise, principalmente no sentido de identificar diferenciais socioespaciais, assim como entre coortes.

REFERÊNCIAS

ABDALLA, R. R. et al. Association between drug use and urban violence: Data from the II Brazilian National Alcohol and Drugs Survey (BNADS). Addictive Behaviors

Reports, n. 7, p. 8–13, 2018.

ABDALLA, R. R. et al. Prevalence of Cocaine Use in Brazil: Data from the II Brazilian National Alcohol and Drugs Survey (BNADS). Addictive Behaviors, n. 39, p. 297– 301, 2014.

ABRAHAMS, Z.; MCHIZA, Z.; STEYN, N. P. Diet and mortality rates in Sub-Saharan Africa: Stages in the nutrition transition. BMC Public Health, v. 11:801, 2011.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Programa De Análise De Resíduos De Agrotóxicos Em Alimentos (Para). Relatório das Análises de

Amostras Monitoradas no Período de 2013 a 2015. Brasília, 2016. 246 p.

ALMEIDA, L. et al. Global Adult Tobacco Survey Data as a Tool to Monitor the WHO Framework Convention on Tobacco Control (WHO FCTC) Implementation: The Brazilian Case. Int. J. Environ. Res. Public Health, v. 9, p. 2520-2536, 2012. ALMEIDA, M. D. et al. A flexibilização da legislação brasileira de agrotóxicos e os riscos à saúde humana: análise do Projeto de Lei no 3.200/2015. Cad. Saúde Pública, v. 33, n. 7, 2017.

ALMEIDA, S. S.; NASCIMENTO, P. C. B. D.; QUAIOTI, T. C. B. Quantidade e qualidade de produtos alimentícios anunciados na televisão brasileira. Rev. Saúde

Pública, n. 36, v. 3, p. 353-5, 2002.

ALVES, J. E. D. A transição demográfica e a janela de oportunidade. São Paulo: Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, 2008.

ALVES, J. E. D. O fim do bônus demográfico e o processo de envelhecimento no Brasil. Revista Portal de Divulgação, n. 45, 2015.

ANDRADE, F.C.D et al. Life expectancy without depression increases among Brazilian older adults. Rev Saúde Pública, v.50, n.12, 2016.

ARAÚJO, J.D. Polarização epidemiológica no Brasil. Informe Epidemiológico do

SUS, v.1, n. 2, p. 6-15, 1992.

ARAÚJO, V. E. M. et al. Aumento da carga de dengue no Brasil e unidades federadas, 2000 e 2015: análise do Global Burden of Disease Study 2015. Rev. Bras. Epidemiol., v. 20, supl. 1, p. 205-216, 2017.

ASSUNÇÃO, A.A.; MACHADO, A.F.; ARAÚJO, T.M. Vulnerabilidades ocupacionais e percepção de saúde em trabalhadores do SUS. Rev Bras. Estud Popul, v.29, p.147- 67, 2012.

AUNE, D. et al. Physical activity and the risk of type 2 diabetes: a systematic review and dose–response meta-analysis. Eur. J. Epidemiol., v. 30, p. 529–542, 2015. AZEVEDO, E. Riscos e controvérsias na construção social do conceito de alimento saudável: o caso da soja. Rev. Saúde Pública, v. 45, n. 4, p. 781-8, 2011.

BABOR, T. et al. Alcohol: No Ordinary Commodity—Research and Public Policy. Oxford, UK: Oxford University Press, 2010.

BARRETO, M. L. et al. Sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil: o contexto social e ambiental, políticas, intervenções e necessidades de pesquisa.

The Lancet, v. 6736, n. 11, p. 47-60, 2011.

BARROS, A. P. et al. A cobertura vacinal da poliomielite no brasil nos últimos 11 anos.

Caderno de Publicações Univag, n.9, 2018.

BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública, v.19, supl. 1, p.181-191, 2003.

BAUMAN, A. E. et al. Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not? Lancet., v. 380, p. 258–71, 2012.

BERNAL. R. T. I. et al. Método de projeção de indicadores das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil segundo capitais dos estados e Distrito Federal. Epidemiol. Serv. Saude, v. 25, n. 3, p. 455-466, 2016.

BONADIMAN, C. S. C. et al. A carga dos transtornos mentais e decorrentes do uso de substâncias psicoativas no Brasil: Estudo de Carga Global de Doença, 1990 e 2015. Rev

Bras Epidemiol, n.20, Suppl. 1, p. 191-204, 2017.

BRACCO, M. M.; PAOLI, D. S.; SALVATTI, A. G. Promoção de Atividade Física e Prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. In: TADDEI, J. A. A. C. et al.

Nutrição em Saúde Pública. 2. Ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016. p. 489-495.

BRANT, L. C. C. et al. Variações e diferenciais da mortalidade por doença

cardiovascular no Brasil e em seus estados, em 1990 e 2015: estimativas do Estudo Carga Global de Doença. Rev Bras Epidemiol., v. 20, supl. 1, p. 116-128, 2017. BRASIL. Decreto nº 8.262, de 31 de maio de 2014. Altera o Decreto nº 2.018, de 1º de outubro de 1996, que regulamenta a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Brasília, 2014b. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-

2014/2014/decreto/d8262.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017.

BRASIL. Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra); dispõe sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) à indústria

empresas que menciona. Brasília, 2011b. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12546.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal. 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9294.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco

e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e

Distrito Federal, 2002 – 2003. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA; 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das

doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília:

Ministério da Saúde; 2011a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014a. 156 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e

doença aguda pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 50 de 2018, v. 50, n. 01,

Jan. 2019. Disponível em:

http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/janeiro/28/2018-068.pdfAcesso em: 06 de maio de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2013: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2014c.

BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2015 Saúde Suplementar: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017a. 170 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2017b. 160 p.

BRITO, F. et al. A transição demográfica e as políticas públicas no Brasil: Crescimento demográfico, transição da estrutura etária e migrações internacionais. Cadernos NAE

(Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), Belo Horizonte, n.7, 2007.

BRITO, F. Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil. R. bras. Est. Pop., v. 25, n. 1, p. 5-26, 2008.

BROYLES, S. T. et al. The epidemiological transition and the global childhood obesity epidemic. Int. J. Obes. Suppl., v. 5, supl. 2, p. 3-8, 2015.

BUENO, D. R. et al. Os custos da inatividade física no mundo: estudo de revisão.

Ciênc. Saúde Coletiva, v. 21, n. 4, p. 1001-1010, 2016.

CAMARGOS, M. C. S. Estimativas de expectativa de vida com doenças crônicas de coluna no Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva, v. 19, n. 6, p. 1803-11, 2014.

CAMARGOS, M. C. S.; GONZAGA, M. R. Viver mais e melhor? Estimativas de expectativa de vida saudável para a população brasileira. Cad. Saúde Pública, v. 31, n.7, p. 1460-1472, 2015.

CAMARGOS, M.C.S,; RODRIGUES, R.N.; MACHADO, C.J. Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003. Ciênc. Saúde Coletiva, v.14, n.5, p.1903-1909, 2009.

CAMARGOS, M.C.S.; PERPÉTUO, I.H.O.; MACHADO, C.J. Expectativa de vida com incapacidade funcional em idosos em São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud

Pública, v.17, p.379-86, 2005.

CAMPOLINA, A.G. et al. A transição de saúde e as mudanças na expectativa de vida saudável da população idosa: possíveis impactos da prevenção de doenças crônicas.

Cad. Saúde Pública, v. 29, n.6, p.1217-1229, 2013.

CARDOSO, L.O. et al. Uso do método Grade of Membership na identificação de perfis de consumo e comportamento alimentar de adolescentes do Rio de Janeiro, Brasil. Cad

Saúde Publica, v. 27, p.335-46, 2011.

CARMO, R. L.; DAGNINO, R. S.; JOHANSEN, I. C. Transição demográfica e transição do consumo urbano de água no Brasil. R. bras. Est. Pop., v. 31, n.1, p. 169- 190, 2014.

CARVALHO, J. A. M. de; WONG, L. L. R. A transição da estrutura etária da

população brasileira na primeira metade do século XXI. Cad. Saúde Pública, v. 24, n. 3, p. 597-605, 2008.

CARVALHO, J. A. M.; GARCIA, R. A. O envelhecimento da população brasileira: um enfoque demográfico. Cad. Saúde Pública, v. 19, n. 3, p. 725-733, 2003.

CARVALHO, J. N. et al. Prevalence of multimorbidity in the Brazilian adult population according to socioeconomic and demographic characteristics. PLoS One., v.12, n. 4, e0174322, 2017.

CARVALHO, J.N.; CANCELA, M. C.; SOUZA, D. L. B. Lifestyle factors and high body mass index are associated with different multimorbidity clusters in the Brazilian population. PLoS One., v. 13, n.11, e0207649, 2018.

CASPERSEN, C. J.; POWELL, K. E.; CHISTENSON, G. M. Physical Activity, Exercise, and Physical Fitness: Definitions and Distinctions for Health-Related Research. Public Health Reports, v. 100, n. 2, p. 126-131, 1985.

CERVATO, A. M.; VIEIRA, V. L. Índices dietéticos na avaliação da qualidade global da dieta. Rev. Nutr., v. 16, n. 3, p. 347-355, 2003.

CHAPARRO, M. P.; ESTRADA, L. Mapping the nutrition transition in Peru: evidence for decentralized nutrition policies. Rev. Panam. Salud Publica, v. 32, n.3, 2012. CLARO, R. M. et al. Consumo de alimentos não saudáveis relacionados a doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Epidemiol.

Serv. Saúde, v. 24, n. 2, p. 257-265, 2015.

COCKERHAM, W. C.; HAMBY, B. W.; OATES, G. R. The Social Determinants of Chronic Disease. Am J Prev Med., V. 52, supl. 1, p. 5-12, 2017.

COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (CNDSS). As Causas Sociais das Iniquidades em Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. 220 p.

CONDE, W. L.; MONTEIRO, C. A. Nutrition transition and double burden of

undernutrition and excess of weight in Brazil. Am. J. Clin. Nutr., v. 100, n. 6, p. 1617- 22, 2014.

COSTA, S. M. M.; HORTA, P. M.; SANTOS, L. C. Análise dos alimentos anunciados durante a programação infantil em emissoras de canal aberto no Brasil. Rev. Bras.

Epidemiol., v. 16, n. 4, p. 976-83, 2013.

COUTINHO, E. S. F. et al. Cost of diseases related to alcohol consumption in the Brazilian Unified Health System. Rev. Saúde Pública, v. 50, n. 28, 2016.

DATASUS. Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM). Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def>. Acesso em: 30 jun. 2017.

DAWSON, D. A. et al. Changes in Alcohol Consumption: United States, 2001-2 to 2012-13. Drug Alcohol Depend., v. 1, n. 0, p. 56–61, 2015.

DEMINICE, T.M.M. et al. Vitamin A intake of Brazilian mothers and retinol

concentrations in maternal blood, human milk, and the umbilical cord. J Int Med Res, n. 46, v. 4, p. 1555-1569, 2018.

DIAZ, K. M.; SHIMBO, D. Physical Activity and the Prevention of Hypertension.

Curr. Hypertens. Rep., v. 15, p. 659–668, 2013.

DONALISIOI, M. R.; FREITAS, A. R. R.; ZUBEN, A. P. B. V. Arboviroses

emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública. Rev

Saúde Pública, v.51, n.30, 2017.

DUARTE, E. C.; BARRETO, S. M. Transição demográfica e epidemiológica: a

Epidemiologia e Serviços de Saúde revisita e atualiza o tema. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 21, n. 4, p. 529-532, 2012.

DUNCAN, B. B. et al. Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação. Rev Saúde Pública, v.46, supl. 1, p. 126-34, 2012. FINELLI, C.; GIOIA, S.; LA SALA, N. Physical Activity: An Important Adaptative Mechanism for Body-Weight Control. ISRN Obes. v. 13, 2012.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO). Fats and fatty acids in human nutrition: report of an expert consultation. FAO Food and Nutrition Paper 91. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2010.

FREIRE NETO, J. B. A Transição do Modelo Assistencial. Revista Brasileira de

Geriatria e Gerontologia, v. 19, n. 4, p. 565-566, 2016.

FRENK, J. et al. La transición epidemiológica en américa latina. Bol Of Sanit Panam, v.111, n. 6, p. 485-96, 1991.

FRIES, J. The compression of morbidity: miscellaneous comments about a theme.

Gerontologist, v. 24, p. 354-9, 1984.

GARCIA, L. P.; FREITAS, L. R. S. Consumo abusivo de álcool no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 24, n. 2, p. 227-237, 2015.

GBD 2015 RISK FACTORS COLLABORATORS. Global, regional, and national comparative risk assessment of 79 behavioural, environmental and occupational, and metabolic risks or clusters of risks, 1990-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015. Lancet., v. 388, p. 1659-1724, 2016.

GBD 2017 DALYS AND HALE COLLABORATORS. Global, regional, and national disability-adjusted life-years (DALYs) for 359 diseases and injuries and healthy life expectancy (HALE) for 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet, v. 392, p. 1859–922, 2018.

GIOVINO, G. A. et al. Tobacco use in 3 billion individuals from 16 countries: an analysis of nationally representative cross-sectional household surveys. Lancet. v. 380 (9842), p.668-79, 2012.

GONZAGA, M. R. Uma proposta metodológica para estimar o padrão etário das

transições de incapacidade e tendências na expectativa de vida ativa de idosos: um

estudo para o Brasil entre 1998 e 2008. Tese (Doutorado em Demografia) - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, p. 158. 2012.

GRITTNER, U. et al. Social inequalities and gender differences in the experience of alcohol-related problems. Alcohol. Alcohol., v. 47, n. 5, p. 597-605, 2012.

GRUENBERG,E. M. The failures of success. Milbank Q, v. 83, p. 779-800, 2005. GUEDES, G.R. et al ES. Identificabilidade e estabilidadedos parâmetros no método Grade of Membership (GoM): considerações metodológicas e práticas. Rev Bras Estud

Popul, v. 27, p.21–33, 2010.

GUEDES, G.R. et al. Incorporando a variabilidade no processo de identificação do modelo de máximo global no Grade of Membership (GoM): considerações

metodológicas. Rev Bras Estud Popul, v. 28, p. 337-47, 2011

GUEDES, G.R.; SIVIERO, P.C.L.; MACHADO, C.J. Aspectos práticos na

identificação de um modelo Grade of Membership (GoM) de máximo global: o uso da moda das probabilidades estimadas. Rev Bras Estud Popul, v.28, p.473–78, 2011. GUILLOT, M; YU, Y. Estimating health expactancy from two cross-sectional surveys: The intercensal method. Demographic Research, v.21, n. 17, p.503-534, 2009.

GUIMARÃES, R. M. et al. Diferenças regionais na transição da mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil, 1980 a 2012. Rev. Panam. Salud Publica, v.37, n. 2, p. 83-89, 2015.

HALLAL, P. C. et al. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. Lancet., v. 380, p. 247–57, 2012.

HALLAL, P. C. et al. Tendências temporais de atividade física no Brasil (2006-2009).

Rev. Bras. Epidemiol., v. 14, supl. 1, p. 53-60, 2011.

HOSSEINPOOR. A. R. et al. Socioeconomic inequalities in risk factors for non communicable diseases in low-income and middle-income countries: results from the World Health Survey. BMC Public Health, v. 12:912, 2012.

HOWARD, V. J.; MCDONNELL, M. N. Physical Activity in Primary Stroke Prevention. Just Do It! Stroke., v. 46, p. 1735-1739, 2015.

HUAI, P. et al. Physical Activity and Risk of Hypertension: A Meta-Analysis of Prospective Cohort Studies. Hypertension., v. 62, n. 6, p. 1021-6, 2013.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Brasil em

números. Vol. 24. Rio de Janeiro: IBGE, 2016a.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo

Demográfico 2010: Nupcialidade, fecundidade e migração - Resultados da amostra.

Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional de Saúde 2013: Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças

crônicas. Rio de janeiro: IBGE, 2014.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional de Saúde do Escolar: 2015. Rio de janeiro: IBGE, 2016b. 132 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional de Amostra de Domicílios Tabagismo: 2008. Rio de janeiro: IBGE, 2009a.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional de Saúde do Escolar: 2009. Rio de janeiro: IBGE, 2009b.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios: panorama da saúde no Brasil: acesso e

utilização dos serviços, condições de saúde e fatores de risco e proteção à saúde 2008. Rio de Janeiro: IBGE; 2010c.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisas

de orçamentos familiares 2002-2003: Análise da disponibilidade domiciliar de

alimentos e do Estado Nutricional no Brasil. Rio de janeiro: IBGE, 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisas

de orçamentos familiares 2008-2009: Avaliação nutricional da disponibilidade

domiciliar de alimentos no Brasil. Rio de janeiro: IBGE, 2010a.