• Nenhum resultado encontrado

ENVOLVIMENTO EM PROJETOS INTERDISCIPLINARES

6. CONCLUSÕES PRELIMINARES

Ressaltamos que as ações citadas promoveram a melhoria da qualidade de ensino nestas unidades, uma vez que geraram uma série de mudanças na organização dos conhecimentos escolares e nos estudos desses conhecimentos.

É possível verificar que o projeto tem contribuído para modificar a percepção do professor sobre a pedagogia de projetos, em especial, com relação ao trabalho em equipe, a contextualização do conhecimento, ao processo da avaliação e a correlação entre os temas trabalhados e o cumprimento do programa previsto. Deste modo perceberam que as atividades executadas - não da forma tradicional, confirmando conceitos trabalhados anteriormente - mas sim remetendo o aluno a levantar dados, a associar e concluir é o caminho para assimilação e para a sistematização do conhecimento de uma forma mais efetiva, enfatizando uma abordagem de aprendizagem significativa.

Com relação ao tema “Rio Paraíba do Sul: preservando o futuro”, o projeto possibilitou a reflexão sobre as questões ambientais, que contribuíram para a motivação dos alunos, promovendo ações de intervenção na comunidade.

BIBLIOGRAFIA

ANA – Agência Nacional de Águas. Disponível em http://www.ana.gov.br/ . Acesso em 07/03/2003. ALTET, M.; PAQUAY, L.; PERRENOUD, P. (eds.) A profissionalização dos formadores de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

AUGUSTO, T. G. S; CALDEIRA, A. M. A. Dificuldades para a implantação de práticas interdisciplinares em escolas estaduais, apontadas por professores da área de ciências da natureza. Investigação em Ensino de Ciências, vol 12, no 1. Porto Alegre, março de 2007. Disponível em <http://

www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol12/n1/v12_n1_a6.htm>. Acesso em 13/06/2007.

FAZENDA, I.C. A., 1979. Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo. Cortez, 1979.

FAZENDA, I.C. A., 2002. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 10a. ed. Campinas: Papirus,

2002.

HERNANDEZ, F E VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5a. ed. Porto

Alegre: Artes Médicas. 1998.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro, Imago, 1976.

MARKHAM, T.; LARMER, J.; RAVITZ, J. Project Based Learning Handbook. Novato – CA: Buck Institute for Education, 2003.

MACEDO, L. de. Ensaios construtivistas. Coleção Psicologia e Educação, 2ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre: ArtMed Sul, 2000.

MACEDO, L de. Ensaios Pedagógicos. Porto Alegre: Artmed Editora, 2005.

MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1996.

MACHADO, N. J. Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras Editora, 2000.

MOREIRA, M. N.; LEMOS, I. M.; SACARMOCIN, M. F. P. Um por todos e todos por um. O que é pedagogia de projetos? Revista Nova Escola, Fundação Victor Civita, edição de maio de 1998. NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos Projetos. Érica, 2002.

PCNEM – Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Disponível em <http:// www.mec.gov.br/semtec/ensmed/pcn.shtm> Acesso em 19/02/2003.

PCNEM/CN – Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio – Ciências da Natureza. Disponível em <http://www.mec.gov.br/semtec/ftp/Ciências da Natureza.doc> Acesso em 19/02/2003. PENUEL, W.R.; MEANS, B. Observing Classroom Process in Project-Based Learning Using Mul- timedia: A Tool for Evaluators. Disponível em <www.ed.gov/technology/techconf/1999/whitepapers/ papers3.html>. Acesso em 1999.

PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

Portal Web Quest. Disponível em www.webquest.com.br. Acesso em 07/03/2003. ProInfo. Projetos e Ambientes Inovadores. Ministério da Educação, Brasília, 2000.

RAMOS, M. N. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2001.

Revista “Nova Escola”, edição especial sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais, Fundação Victor Civita, 2002, paginas 23-24.

RUBEGA, C. C. e TOYOHARA, D. Q. K. Formação Continuada de professores de Química: o uso da problematização como metodologia para o ensino de química. II ENPEC, Valinhos, SP, 1999. SCHNETZLER, R. P; ARAGÃO, R. M. R. Importância, sentido e contribuições de Pesquisas para o Ensino de Química. Química Nova na Escola, n1, p. 27-31, 1995.

SENA, G. J.; AKAMATSU, J. I.; MORGADO, E. M.; FISCARELLI, S. H.; TOYOHARA, D. Q. K.; SARTORI, F. P.; RIOS, W.; FALGUERA, J. R. WebProInter: a Web Environment for Supporting the Development of Interdisciplinary Projects. Lima: Proceedings of the International Conference PBL 2006 ABP, 2006.

The George Lucas Educational Foundation. Instructional Module. Project-Based Learning. Disponível em <http://glef.org/pbl/index.html>. Acesso em12/03/2003.

THOMAS, J.W.. A review of research on Project-Based Learning. Disponível em <www.k12reform.org/foundation/pbl/research>, 2000. Acesso em 12/03/2003.

TOYOHARA, D. Q. K.; AKAMATSU, J. I.; SENA, G. J. Experiências dos Professores e Alunos Participantes do Projeto “Rio Paraíba do Sul: Preservando o Futuro”. PBLTech 2005 – International Workshop on Project Based Learning and New Technologies, 2005 (in CD-ROM).

INTRODUÇÃO

No presente trabalho, apresentamos um relato de experiência vivenciado ao longo do Estágio Profissional Curricular Supervisionado em Séries Iniciais do Ensino Fundamental no Curso de Pedagogia da União das Escolas do Grupo FAIMI de Educação - UniFAIMI.

O Estágio Profissional Curricular Supervisionado tem por objetivo a complementação educacional e a prática profissional do estudante e faz-se mediante sua efetiva participação no desenvolvimento de programas e planos de trabalho, em escolas públicas ou particulares da cidade de Mirassol (São Paulo) e região.

Tendo em vista o fato que a área de Matemática, muitas vezes, é colocada em segundo plano e ainda representa um “bicho-de-sete-cabeças” para muitas crianças e professores, optou-se por desenvolver um projeto de estágio nessa área de conhecimento. Indubitavelmente o processo de alfabetização é de suma importância, mas entendemos que a Matemática deva caminhar ao seu lado, uma vez que a mesma envolve também processos de raciocínio úteis para a interpretação de um texto.

Pautando-se na teoria construtivista de Jean Piaget, bem como nos trabalhos de seus seguidores na área da Matemática (Brenelli (1996), Guimarães (1998, 2004), Kamii (1990, 1992, 1993), Morgado (1993), Macedo (1997, 2000), dentre outros), que valorizam atividades concretas vivenciadas pelas crianças como fundamentais na construção do conhecimento lógico- matemático, o presente estudo discute o trabalho com jogos de regras e materiais concretos desenvolvido com crianças com dificuldades de aprendizagem que freqüentam o terceiro ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal de Mirassol.

O Estágio desenvolveu-se em dois momentos. O primeiro momento partiu da observação e pesquisa da instituição escolar como um todo e da prática pedagógica dos professores. Já o segundo momento contemplou a construção e o desenvolvimento do projeto de Matemática.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O referencial teórico está fundamentado na teoria construtivista de Piaget que enfatiza o caráter ativo da aprendizagem, privilegiando a relação entre sujeito e conhecimento.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E JOGOS DE REGRAS: