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Embora a apicultura seja uma atividade que possui vários produtos comercializáveis, como a apitoxina, a geleia real, o própolis e o pólen, quase a plenitude dos apicultores trabalha somente com a produção de mel.

No que concerne às características dos apicultores pertencentes aos municípios estudados, percebeu-se que 38% de sua composição é dada por produtores de pequeno porte (possuem até 50 colmeias), que utilizam 34,8% da mão de obra presente na atividade e que na maioria foram fundadas entre os anos de 2004 e 2006.

As dificuldades apresentadas pelas mini e pequenas empresas foram muito similares, elas indicaram como principais obstáculos para o seu avanço a falta de maior conhecimento técnico da atividade, a necessidade de maquinários adequados e a carência de capital de giro. Já as médias e grandes empresas se fundamentaram na dificuldade de escoação da produção, que está relacionada à falta de posse de selo de inspeção, mas também apontaram a necessidade de capital de giro.

Analisando o grau de escolaridade do quadro de trabalhadores vinculados à apicultura, verificou-se que, independentemente do porte do apicultor, seus funcionários possuem baixo grau de escolaridade, apresentando até o ensino fundamental completo.

Considerando as inovações praticadas entre 2010 e 2012 apenas as médias e grandes empresas mostraram maiores estatísticas.

Dentre o total de entrevistados, todos os portes de apicultores mostraram desenvolver, em grande maioria, atividades cooperativas e de parceria com outros produtores e/ou órgãos municipais e agentes locais do respectivo arranjo.

Quanto ao conhecimento e/ou participação em programas voltados para a atividade, todos os portes de apicultores mostraram em maioria o conhecimento de tais, porém o percentual de participação não é elevado. Neste quesito houve destaque para a entrada de vários produtores ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o que em muitos casos fixou a produção, que anteriormente era vendida para fora, no município.

Foi possível ainda através desta pesquisa, revelar pela análise fatorial as dimensões determinantes da inovação e tecnologia dos apicultores paraenses. Através da análise obtiveram-se dois fatores, nomeados como aspectos tecnológicos (F1) e aspectos inovativos e de informação (F2).

Obteve-se ainda através deste trabalho, um índice geral de inovações e tecnologia que mensurou o grau de inovação e tecnologia de cada apicultor e que possibilitou agrupá-los de forma a evidenciar suas características.

Ao analisar os agrupamentos formados, constatou-se que o grupo de baixo índice foi composto pelo maior número de apicultores, configurando assim uma baixa propensão ao uso de inovações e tecnologias por grande parte dos produtores de mel. O grupo de médio índice apresentou membros bastante heterogêneos, possuindo, portanto, o maior valor de coeficiente de variação. O último grupo, maior índice, agregou os produtores que indicaram maior uso de inovações e tecnologias, exibindo apenas cerca de 16% do total de entrevistados.

A pesquisa permitiu aceitar a hipótese de que o arranjo produtivo local de apicultura do nordeste paraense apresenta grande parcela de produtores integrados e desenvolvendo relações locais, onde também foi constatado, que em sua grande maioria, os apicultores possuem níveis baixo e intermediário de tecnologia e inovação, que afetam negativamente o desenvolvimento da atividade.

Sugerem-se programas efetivos voltados para a realidade da apicultura paraense que possam corroborar com o crescimento da atividade (como o retorno do projeto Apis- SEBRAE), de maneira que estes sejam adaptados de forma mais consistente às realidades locais; maior apoio de instituições certificadoras para a implantação do selo de inspeção exigido para a comercialização dos produtos da atividade e suporte de instituições financiadoras e fomentadoras que possibilitem a aquisição de inovações e tecnologias pelos trabalhadores existentes nesta atividade. Para estudos posteriores, propõe-se analisar os determinantes dos indicadores de inovação e tecnologia no APL de apicultura explorado, como também se sugere a averiguação do impacto do Programa de Aquisição de Alimentos na produção de mel do arranjo paraense.

Conclui-se que a apicultura no arranjo produtivo estudado mostrou-se como um importante instrumento de geração de emprego e renda na zona rural, porém carece de maior atenção pública para o seu real avanço.

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APÊNDICE A – ESCORES FATORIAIS E ÍNDICE DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA DOS APICULTORES.

Observações F1 F2 Índice Inovação

1 0,24738 -0,46439 0,47557933 2 1,10395 0,9578 0,685490981 3 -1,11168 1,37959 0,399736595 4 -0,07954 -0,52367 0,425793478 5 0,07599 -1,94209 0,358736749 6 0,12342 0,64708 0,527830694 7 -0,91048 1,46593 0,433504203 8 0,32362 0,73421 0,561506943 9 -0,59053 -0,55315 0,351938958 10 -0,00024 1,01895 0,53373157 11 0,87716 -2,1547 0,458295979 12 0,71696 0,05878 0,574566235 13 -0,4935 0,33526 0,421338925 14 0,04668 0,31361 0,496099485 15 -0,5223 -0,89873 0,339876341 16 -0,18369 -0,09377 0,438083612 17 -0,66606 1,58811 0,475610218 18 2,33843 0,27345 0,816518638 19 0,73091 1,05093 0,638766399 20 -0,46114 -0,93172 0,346425246 21 0,44039 0,66891 0,573865338 22 -0,29896 -0,85131 0,374322444 23 1,57608 -0,69427 0,648391308 24 0,55129 0,09036 0,553202026 25 0,47178 0,62436 0,575494129 26 1,25905 1,14151 0,718870193 27 0,6904 -0,46558 0,537932135 28 -1,14273 -0,53762 0,275100731 29 -0,95823 -0,05015 0,331676699 30 -0,57689 0,98843 0,45055944 31 0,1985 -0,68659 0,454753582 32 -0,64381 0,08007 0,384150974 33 -0,57702 0,3876 0,412852961 34 -1,8097 -0,57797 0,178584699 35 0,94984 0,28671 0,621679471 36 -1,24778 -0,27848 0,27655281 37 0,95323 0,04467 0,606974766 38 -2,15301 0,53234 0,199853948 39 0,05645 -0,16222 0,467628902 40 2,45621 0,37432 0,839442672 41 0,87403 0,09853 0,599192892

42 -1,22919 0,47908 0,326691726 43 -1,39376 0,26185 0,28987546 44 -1,37221 0,05737 0,280085762 45 1,66753 0,17209 0,715621853 46 1,52358 0,25412 0,700482852 47 -0,58269 0,53863 0,421527615 48 1,05046 0,13665 0,626445388 49 -1,11009 -0,15393 0,303767801 50 2,15759 1,39108 0,861141246 51 0,53943 0,85175 0,599290374 52 -0,49822 0,26249 0,416109183 53 1,42529 0,99226 0,732933656 54 0,08186 0,88047 0,536614148 55 2,6469 -0,10943 0,835969344 56 -1,32586 1,82929 0,397764019 57 0,10865 -1,00294 0,422248882 58 -0,58049 2,50557 0,545217533 59 0,21413 0,09057 0,50570484 60 0,23352 -1,62494 0,400828649 61 -0,77355 -1,17537 0,287119102 62 -1,30984 0,65124 0,326126112 63 0,30527 0,64618 0,55339934 64 -0,89661 -1,12859 0,272712661 65 -0,35347 0,25553 0,436069817 66 0,65799 -2,57841 0,400834007 67 0,01014 -1,30293 0,389550082 68 -0,70581 -0,1128 0,363316221 69 0,2049 0,61655 0,537397267 70 -0,66773 -1,24352 0,297755723 71 0,34476 -0,65265 0,477492523 72 -0,94338 1,3335 0,420561239 73 -0,7759 -1,51016 0,26578764 74 -0,44255 -0,30881 0,388117994 75 -0,10307 0,85124 0,508721529 76 0,61748 -2,65376 0,390399139 77 -0,1976 -1,74008 0,332855702 78 -1,16195 -1,0343 0,241237214

ANEXO A – DELIMITAÇÃO TERRITORIAL DO ARRANJO PRODUTIVO DE APICULTURA NO NORDESTE PARAENSE.

Fonte: Plano de Desenvolvimento da Apicultura do Nordeste Paraense, 2007.

Municípios presentes no APL: Capitão Poço; Capanema; Nova Timboteua; Santarém Novo; Ourém; Viseu; São João de Pirabas; Primavera; Tracuateua; Bragança; Augusto Correia; Salinópolis; Igarapé-Açu; Aurora do Para; São Domingos do Capim; Ipixuna; Mãe do Rio; Concórdia do Para; Garrafão do Norte; Nova Esperança do Piriá; Castanhal.